domingo, 3 de setembro de 2017

"Vuelta/Miguel López volta a vencer e Froome reforça liderança”

Segunda vitória do colombiano nesta edição

Por: Lusa

Foto: EPA

O colombiano Miguel Ángel López (Astana) venceu este domingo a 15.ª etapa da Vuelta, entre Alcalà La Real e a Sierra Nevada, de 129,4 quilómetros, na qual o britânico Chris Froome (Sky) reforçou a liderança.

López, de 23 anos, atacou a seis quilómetros do topo do Alto de Hoya de la Mora, e venceu em 3.34.51 horas, naquela que é a sua segunda vitória da edição 2017 da Vuelta, batendo por 36 segundos o russo Ilnur Zakarin (Katusha).

Na geral, Froome ganhou seis segundos ao segundo classificado, o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain), passando a vantagem para 1.01 minutos. Zakarin subiu ao terceiro posto, a 2.08.

Classificação da 15.ª etapa

1. Miguel Ángel López (Colômbia/Astana Pro Team), 3:34:51"

2. Ilnur Zakarin (Rússia/Katusha-Alpecin), +36"

3. Wilco Kelderman (Holanda/Team Sunweb), +45"

4. Esteban Chaves (Colômbia/Orica-Scott), +47"

5. Chris Froome (Grã-Bretanha/Team Sky), m.t.

6. Michael Woods (Canadá/Cannondale-Drapac), +50"

7. Vincenzo Nibali (Itália/Bahrain-Merida), +53"

8. Wout Poels (Holanda/Team Sky), m.t.

9. Louis Meintjes (África do Sul/UAE Team Emirates), m.t.

10. Pello Bilbao (Espanha/Astana Pro Team), +1:02"

Classificação geral

1. Chris Froome (Grã-Bretanha/Team Sky), 62:06:25"

2. Vincenzo Nibali (Itália/Bahrain-Merida), +1:01"

3. Ilnur Zakarin (Rússia/Katusha-Alpecin), +2:08"

4. Wilco Kelderman (Holanda/Team Sunweb), +2:11"

5. Esteban Chaves (Colômbia/Orica-Scott), +2:39"

6. Miguel Ángel López (Colômbia/Astana Pro Team), +2:51"

7. Fabio Aru (Itália/Astana Pro Team), +3:24"

8. Michael Woods (Canadá/Cannondale-Drapac), +3:26"

9. Alberto Contador (Espanha/Trek-Segafredo), +3:59"

10. Wout Poels (Holanda/Team Sky), +5:22"

Fonte: Record on-line

“Vanessa Fernandes: «Vitória no Ironman é o recomeço de uma nova” carreira»



Garante que experiência no atletismo foi decisiva para cortar a meta em primeiro

Por: Lusa

Foto: DR

A triatleta portuguesa Vanessa Fernandes admitiu este domingo que o triunfo na primeira edição do Ironman Portugal sabe a início de uma nova carreira e revelou que a experiência no atletismo foi decisiva para cortar a meta em primeiro.

"Acho que isto é o reinício de alguma coisa. Sinto isto como um início de uma nova temporada, um novo recomeço de uma nova carreira. Estou a guardar no coração", começou por confessar, visivelmente emocionada, a atleta do Benfica, instantes depois de percorrer os 113 quilómetros em 4:33.12 horas.

Medalha de prata olímpica nos Jogos de Pequim'2008, Vanessa Fernandes lembrou que esta foi "uma distância completamente diferente", em que precisou de "outra mentalidade e maturidade" para superar uma das outras favoritas, a espanhola Sarah Loehr, que ficou no segundo lugar.

Contudo, e apesar da vitória, a triatleta benfiquista reconheceu que os cerca de 90 quilómetros na vertente de ciclismo causaram problemas, mas a confiança que veio de dentro foi decisiva.

"À medida que as fui passando, não havia ninguém que corresse mais do que eu, mesmo não as conhecendo. Sei aquilo que sou e aquilo que corro. Felizmente, os anos que tive no atletismo e a experiência da maratona deram-me bastante confiança para fazer provas deste tipo", explicou.

Depois de uma manhã "fantástica" no circuito em torno de Cascais, a campeã do Ironman pretende deixar o seu testemunho e inspirar as pessoas com a sua capacidade de superação.

"A partir daqui, é começar tudo e explorar uma nova carreira. Tentar inspirar e transmitir o meu testemunho como pessoa e como atleta, a minha história. Quero deixar o meu legado e inspirar as pessoas com a minha superação", terminou.

Quanto a Bruno Pais, terceiro classificado na prova masculina, com um tempo total de 4:15.36 horas, mais 11 minutos do que o campeão, o francês Denis Chevrot, acabou por lamentar o lugar conseguido, por não se encontrar nas melhores condições físicas.

"Não me senti com a força suficiente que esperava, mesmo assim o terceiro é bom, mas fica sempre no pensamento que conseguia melhor se tivesse em melhores condições", contou.

Ao invés de Vanessa Fernandes, as "sensações na natação não foram muito boas" para Bruno Pais, que deu "tudo que tinha para dar".

Fonte: Record on-line

“Vuelta/Rui Costa sonhou”

O português esteve presente numa fuga que chegou a ter 7 minutos de avanço, mas foi ‘caçado’

A parte final da 14ª etapa assentava que nem uma ‘luva’ aos trepadores - isto porque acabava em alto, com a meta colocada na Sierra de la Pandera, a 1.830 metros de altitude - e fazia sonhar ciclistas, como Rui Costa, que ambicionam uma sempre saborosa vitória numa tirada... e o poveiro não esteve longe de um final feliz.

Houve uma fuga com dez corredores que se iniciou relativamente cedo, aos 20 quilómetros, e o português da equipa da UAE era um dos presentes. Também lá estava Ricardo Vilela (Manzana). Esta ‘escapada’ chegou a ter 7 minutos de avanço para o britânico Chris Froome (Sky) e o italiano Vicenzo Nibali (Bahrain), mas os ‘tubarões’ da geral nunca se alarmaram. Os elementos da fuga foram sendo apanhados e Rui Costa não conseguiu resistir ao ritmo imposto pelos perseguidores, bem como à dureza da parte final.

"Era importante conseguirmos meter alguém na fuga. Foi um grupo de vários ciclistas na frente e tirei algum partido disso", disse o português, estreante na maior prova espanhola de ciclismo, que voltou a reiterar o desejo de vencer uma etapa em detrimento de um bom lugar na classificação geral . "Mesmo não estando na minha melhor forma após o acidente, espero ter um bom dia durante a semana e ganhar uma etapa."

Rui Costa ultrapassou Nelson Oliveira (Movistar) e é neste momento o melhor luso da geral, na 34ª posição, a 54.26 minutos de Chris Froome. Já o ciclista da Movistar encontra-se um lugar abaixo, em 35º, estando a 55.10 minutos do líder. Ricardo Vilela (Manzana), em 50º, e Rafael Reis (Caja Rural), em 132º, completam o desempenho luso na prova.

Majka resistiu e venceu

O único resistente da fuga foi o polaco Rafal Majka (Bora), de 23 anos, que acabou mesmo por ser o primeiro a chegar à linha de meta e acabar o dia como um dos grandes vencedores, vendo o seu esforço recompensado. O trepador da Bora chegou com 26 segundos de vantagem para o colombiano Miguel Lopez (Astana), que foi segundo. Froome chegou na companhia de Nibali, a 31 segundos de Majka, e assim preservou a camisola vermelha, mantendo a distância para os rivais na véspera de uma das etapas rainha da Vuelta, a chegada à Serra Nevada.

Fonte: Record on-line

“Vanessa Fernandes vence Ironman de Cascais”

Bruno Pais foi terceiro em masculinos

Foto: DR

Vanessa Fernandes venceu o Ironman 70.3, de Cascais, em femininos. A triatleta do Benfica foi a primeira mulher a cortar a meta, batendo a espanhola Sarah Löehr Muñoz. A austríaca Sylvia Gehnboeck completou o pódio. No setor masculino, o vencedor foi o francês Denis Chevrot. O suíço Philipp Koutny ficou em 2.º lugar, enquanto o melhor português foi Bruno Pais, do Estoril, que acabou em terceiro lugar.

Na primeira edição do Ironman em Portugal, Vanessa Fernandes, de 31 anos, concluiu a prova de 113 quilómetros (1,9 km de natação; 90,1 km de ciclismo; e 21,1 km de atletismo) em 4:33.12 horas. A medalhada olímpica de Pequim'2008 bateu uma das favoritas à vitória, a espanhola Sarah Löehr, que terminou com o tempo de 4:34.02. Já a austríaca Sylvia Gehnboeck fez mais dois minutos e 40 segundos.

Quanto a Bruno Pais, o triatleta português de 36 anos surpreendeu ao ser 3.º classificado, terminando em 4:15.36 horas. À sua frente ficaram apenas o francês Denis Chevrot, vencedor em 3:55.02 horas, e o suíço Philipp Koutny, que gastou 3:57.45. O segundo melhor português foi Mário Machado, no 7.º posto da geral, enquanto Carlos Cruz ficou na 9.ª posição.

Fonte: Record on-line

“Campeonato do Mundo de Paraciclismo/ Telmo Pinão encerra Mundial”

Telmo Pinão encerra Mundial com 14.º lugar na prova de fundo

Participação da Equipa Portugal no Campeonato do Mundo de Paraciclismo teve o seu ponto culminar na medalha de bronze de contrarrelógio de Luís Costa.

A seleção nacional de Paraciclismo presente no Campeonato do Mundo de Pietermaritzburg, na África do Sul, concluíu a sua participação com o 14.º lugar de Telmo Pinão (Classe C2) na prova de fundo, cumprida em circuito de dez voltas que perfazia 60,7 quilómetros. O resultado de Telmo Pinão surgiu condicionado pela paragem numa queda coletiva após cumpridas três voltas. A situação da corrida entretanto gerada, com diversos grupos, manteve-se praticamente inalterada até ao final. O vencedor foi o canadiano Tristian Chernove, igualmente medalhado na prova de contrarrelógio individual.

"O Telmo esteve envolvido na queda que acabou por lhe limitar a classificação. Em condições normais teria feito um resultado entre os dez primeiros. Foi um resultado que, além da queda, reflete a paragem de dois meses que esteve sujeito, fruto de um vírus no coto da perna amputada", considerou José Marques, selecionador nacional de Paraciclismo. No balanço da presença nacional por terras africanas, José Marques destacou a conquista da medalha de bronze de Luís Costa [na prova de contrarrelógio H5]. "O resultado do Luís é o mais notório, mas não é tudo. A evolução do atleta de um nível no qual não conseguia acompanhar os primeiros para um nível que lhe permite discutir a classificação dos lugares cimeiros demonstra trabalho, evolução e condições para o futuro", disse.

"Fiquei surpreendido com os dados da corrida, pois tive um pulso acima ao da minha participação, no ano passado, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro mas não consegui o resultado pretendido", reconhece Telmo Pinão. "Adversários que anteriormente estaria ao meu nível foram, desta vez, superiores. Fiquei atrasado na queda na terceira volta e quando arranquei, com cerca de 15 a 20 segundos perdidos, tentei recolar mas não consegui. Acabei a gerir a corrida até ao fim. Fico satisfeito com a minha prestação. Na minha carreira nunca tinha trabalhado tanto como o fiz para estar aqui. Não vou parar mas sim aproveitar esta base de trabalho para o meu próximo objetivo, o Campeonato do Mundo de Paraciclismo de Pista, em março do próximo ano", admitiu Telmo Pinão, 15.º na prova de contrarrelógio.

Fonte: FPC

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