segunda-feira, 2 de novembro de 2020

“A única equipa africana do World Tour está a perder a luta para se manter à tona”


A equipa sul-africana vai ficar sem o principal patrocinador no final do ano

 

Foto: (Photo by ANDER GILLENEA / AFP)

A corrida para conseguir um novo patrocinador a tempo para a época de 2021 parece estar perdida para a equipa do World Tour NTT, da Africa do Sul, afirmou o diretor da equipa e antigo vencedor do Tour de France Bjarne Riis esta segunda-feira.

As contas do ciclismo de estrada dependem muito dos patrocínios uma vez que não existe assistência paga e os prémios monetários não são elevados.

A NTT é um grupo de serviços tecnológicos que estava envolvido sob o nome de Dimension data, mas anunciou em setembro que não iria renovar o patrocínio no final de 2020.

"É irrealista pensar que um novo patrocinador vai aparecer magicamente agora", disse Riis, que explicou que a pandemia está a afastar investidores.

"É pena porque o ciclismo oferece muito mais potencial para um patrocinador por muito menos investimento que a Fórmula 1 ou o futebol", disse o dinamarquês.

"Houve interesse de companhias dinamarquesas, especialmente agora que o Tour de France começa na Dinamarca em 2022, mas não deram o último passo".

O australiano da NTT, Ben O'Connor venceu uma etapa no último Giro d'Itália e recebeu uma proposta da equipa francesa AG2R, mas 18 dos colegas do australiano vão ficar sem contrato a 31 de dezembro de 2020.

Fonte: Record on-line

“Fabio Jakobsen já fala em voltar aos treinos após reconstrução do rosto”


Jovem ciclista, de 24 anos, perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face

 

Por: Lusa

O ciclista holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep), que sofreu uma queda grave na Volta à Polónia, revelou esta segunda-feira que a sua recuperação está a correr bem e anteviu um regresso aos treinos ainda este ano.

"Quatro semanas depois da reconstrução dos maxilares inferior e superior chegou o momento de tirar os pontos. O processo de cicatrização está a correr bem", escreveu como legenda de uma fotografia publicada na sua conta na rede social Instagram, na qual se podem ver instrumentos cirúrgicos e os pontos retirados do seu rosto.

Na sequência da grave queda na primeira etapa da Volta a Polónia, o jovem ciclista, de 24 anos, perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face. Posteriormente, foi operado para reconstrução do rosto, tendo-lhe sido retirado um osso da zona pélvica para ser colocado nos maxilares.

"O osso transplantado terá que ficar forte e firme nos próximos quatro meses. A próxima cirurgia está agendada para 2021. Nas próximas semanas, a minha pélvis deverá estar curada e forte como antes. A partir daí, posso regressar lentamente aos treinos na bicicleta", detalhou.

O 'sprinter' holandês esteve uma semana na unidade de cuidados intensivo do hospital de Santa Bárbara, em Sosnowiec (Polónia), tendo mesmo sido colocado em coma induzido enquanto o seu prognóstico era grave.

Fonte: Record on-line

“Lançado projeto de novo sindicato de ciclistas para defender interesses do pelotão”


O antigo diretor da T-Mobile Luuc Eisenga anunciou-se como CEO interino do projeto

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O The Riders Union ('O Sindicato dos Ciclistas', em tradução livre) foi esta segunda-feira lançado, com o objetivo de defender os interesses dos profissionais do pelotão internacional e garantir que cada membro tem direito a um voto.

"Bem-vindos ao The Riders Union, a iniciativa para criar um sindicato democrático e abrangente de ciclistas profissionais", pode ler-se na conta do Twitter da iniciativa, hoje tornada pública.

Segundo a mesma fonte, a União Ciclista Internacional (UCI) e a Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), esta última a agir como representante dos ciclistas, foram já informadas do lançamento e a Union espera "uma discussão construtiva e frutífera com ambas as partes".

"Os princípios básicos do sindicato serão centrados numa melhor sustentabilidade do desporto, estabilidade financeira para corredores, uma segurança social aumentada e colaboração proativa com outras entidades do setor", acrescentam.

Ao portal especializado Velonews, o antigo diretor da T-Mobile Luuc Eisenga anunciou-se como CEO interino do projeto, que nasce de meses de discussões em torno da medida.

O objetivo é trazer mais força aos ciclistas nas negociações com a UCI e outras partes interessadas, baseado na ideia de que um ciclista tem um voto, independentemente da sua antiguidade, e o Riders Union espera ter 200 ciclistas afiliados já em janeiro de 2021, aprovando depois o projeto de forma formal na primavera do próximo ano.

A UCI reconhece oficialmente a CPA, que ajudou a criar, como representante dos ciclistas, vendo surgir agora uma nova entidade após uma Volta a Itália na qual um protesto levou ao encurtamento de uma das etapas.

Já no último fim de semana, na Volta a Espanha, o pelotão forçou um adiamento da partida para protestar a aplicação de um protocolo relacionado com os cortes de tempo em cada etapa.

"Não viemos para lutar, mas para defender os interesses de ciclistas profissionais. É possível ter dois sindicatos diferentes a defender esses interesses, é muito comum fora do desporto", defendeu Eisenga.

Conversas para a criação de uma nova entidade têm decorrido entre o pelotão internacional desde abril, reportou o Velonews, e no verão vários ciclistas queixaram-se do sistema de votação no seio da CPA.

A criação de um novo sindicato, que terá a primeira assembleia-geral em março de 2021, vem alargar o espetro de opções à mesa para os ciclistas, e Eisenga já disse que vêm para "pegar o touro pelos cornos" na defesa destes interesses.

Fonte: Record on-line

“Tadej Pogacar analisa a edição da Volta a França de 2021: «Será um Tour mais clássico»”


Vencedor do Tour deste ano preferia mais chegadas no alto

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista esloveno Tadej Pogacar, vencedor da Volta a França em 2020, lamentou esta segunda-feira que o número de chegadas em alto na edição de 2021 tenha sido limitada a três.

No dia seguinte à apresentação da edição de 2021, Tadej Pogacar considerou o percurso "muito interessante", embora a sua experiência no Tour tenha até agora

"Será um Tour mais clássico. Pessoalmente, teria preferido mais finalizações no alto", disse o ciclista da UAE Emirates, de 22 anos, o mais jovem vencedor em cem anos da clássica velocipédica francesa.

Tadej Pogacar considerou que as "primeiras etapas na Bretanha poderão ser um pouco stressantes", mas ficou satisfeito com a presença de um contrarrelógio individual na primeira semana, que lhe poderá ser favorável.

O esloveno ficou também encantado com a grande parte do percurso atribuída aos Pirenéus e lembrou ainda que venceu a etapa da Vuelta 2019 com meta perto de Andorra-a-Velha, cidade que será o local de chegada da 15.ª etapa do próximo Tour.

O temível Mont Ventoux vai regressar à Volta a França em 2021, e em dose dupla, com os ciclistas a enfrentarem, segundo o percurso revelado no domingo, uma 108.ª edição menos montanhosa, com apenas três chegadas em alto.

Originalmente previsto para uma semana antes, e com largada na cidade dinamarquesa de Copenhaga, o Tour parte de Brest, em 26 de junho de 2021, permanecendo por quatro diras na Bretanha, e a chegada a Paris ocorrerá na tarde de 18 de julho.

Embora seja consideravelmente menos duro do que a edição de 2020, a mais montanhosa de sempre nas palavras da organização, o traçado de 2021 apresenta, para além do Mont Ventoux, dois contrarrelógios individuais, a tirada mais longa da prova em mais de 20 anos (248 quilómetros na sétima etapa) e o sempre duro Muro da Bretanha (2.ª).

Além das chegadas em alto em Tignes (9.ª), nos Alpes, e no Col du Portet (17.ª) e em Luz-Ardiden (18.º), nos Pirenéus, nos 3.383 quilómetros entre Brest e Paris, os corredores encontrarão outros 'velhos conhecidos', como o Col de la Colombière (8.ª), o Col de Peyresourde (17.ª) e o emblemático e incontornável Tourmalet (18.ª).

Fonte: Record on-line

“Mont Ventoux regressa ao Tour em 2021 e em dose dupla”


Percurso da 108.ª edição, que será menos montanhosa, foi divulgado este domingo

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O temível Mont Ventoux vai regressar à Volta a França em 2021, e em dose dupla, com os ciclistas a enfrentarem, segundo o percurso revelado este domingo, uma 108.ª edição menos montanhosa, com apenas três chegadas em alto.

Originalmente previsto para uma semana antes, e para a cidade dinamarquesa de Copenhaga, o 'Grand Départ' do Tour acontecerá, em 26 de junho, em Brest, que será o ponto de partida para quatro dias na Bretanha, que antecedem as grandes dificuldades que mediarão até à chegada a Paris, na tarde de 18 de julho.

A covid-19 'obrigou' a organização a improvisar quanto ao local de partida e aos dias seguintes, mas o percurso da próxima edição da 'Grande Boucle' foi minuciosamente pensado: conta com o (ansiado) regresso do Mont Ventoux, escalado pela última vez em 2016, e logo com uma dupla subida na 11.ª etapa (mas sem meta no alto), além de uma breve passagem nos Alpes, antes de cinco dias pirenaicos.

Embora seja consideravelmente menos duro do que o da edição anterior, a mais montanhosa de sempre nas palavras da organização, o traçado da 108.ª edição apresenta outros desafios, como os dois contrarrelógios individuais, que, no total, perfazem 58 quilómetros (a maior distância de 'crono' desde 2013), a tirada mais longa da prova em mais de 20 anos (248 quilómetros na sétima etapa) ou o sempre duro Muro da Bretanha (2.ª).

Além das chegadas em alto em Tignes (9.ª), nos Alpes, e no Col du Portet (17.ª) e em Luz-Ardiden (18.º), nos Pirenéus, nos 3.383 quilómetros entre Brest e Paris, os corredores encontrarão outros 'velhos conhecidos', como o Col de la Colombière (8.ª), o Col de Peyresourde (17.ª) e o emblemático e incontornável Tourmalet (18.ª).

"[Os trepadores] terão com que se entreter", defendeu o diretor do Tour, Christian Prudhomme, em declarações à AFP.

Devido à pandemia de covid-19, a organização do Tour 'abdicou' da tradicional apresentação grandiosa do percurso oficial da próxima 'Grande Boucle', trocando o Palais des Congrès, o habitual palco do evento que costuma reunir os melhores nomes do ciclismo mundial, por uma transmissão televisiva, na France Télévisions, e em 'stream' no sítio e redes sociais da prova.

 

Etapas da 108.ª Volta a França:

26 jun: 1.ª etapa, Brest -- Landerneau, 187 km.

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27 jun: 2.ª etapa, Perros-Guirec -- Muro da Bretanha, 182 km.

28 jun: 3.ª etapa, Lorient - Pontivy, 182 km.

29 jun: 4.ª etapa, Redon -- Fougères, 152 km.

30 jun: 5.ª etapa, Changé -- Laval, 27 km (CRI).

01 jul: 6.ª etapa, Tours -- Châteauroux, 144 km.

02 jul: 7.ª etapa, Vierzon -- Le Creusot, 248 km.

03 jul: 8.ª etapa, Oyonnax -- Le Grand-Bornand, 151 km.

04 jul: 9.ª etapa, Cluses -- Tignes, 145 km.

05 jul: Dia de descanso.

06 jul: 10.ª etapa, Albertville -- Valence, 186 km.

07 jul: 11.ª etapa, Sorgues -- Malaucène, 199 km.

08 jul: 12.ª etapa, Saint-Paul-Trois-Châteaux -- Nîmes, 161 km.

09 jul: 13.ª etapa, Nîmes -- Carcassonne, 220 km.

10 jul: 14.ª etapa, Carcassonne -- Quillan, 184 km.

11 jul: 15.ª etapa, Céret -- Andorra, 192 km.

12 jul: Dia de descanso.

13 jul: 16.ª etapa, Pas de la Case -- Saint-Gaudens, 169 km.

14 jul: 17.ª etapa, Muret -- Col du Portet, 178 km.

15 jul: 18.ª etapa, Pau -- Luz-Ardiden, 130 km.

16 jul: 19.ª etapa, Mourenx -- Libourne, 203 km.

17 jul: 20.ª etapa, Libourne -- Saint-Emilion, 31 km (CRI).

18 jul: 21.ª etapa, Chatou -- Paris, 112 km.

Total: 3.383 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Oscar Peligrí nos trabalhos da seleção de Espanha de pista”


O nosso corredor Oscar Pelegrí encontra-se desde o passado dia 28 de outubro a estagiar com a seleção de Espanha de Pista, no velódromo Lluis Puig em Valencia, tendo em vista a preparação para os Campeonatos de Europa de Pista a disputar de 11 a 15 de novembro em El Kolodrum de Plovdiv na Bulgaria.

Fonte: Clube Desportivo Ciclismo Feirense

“Luís Cabral Venceu o contrarrelógio de Ponta Delgada”


Ontem dia 1 de novembro na ilha de São Miguel, realizou-se um Contrarrelógio Individual em Ponta Delgada, sendo que o nosso jovem corredor açoriano, Luís Cabral, foi o mais rápido a completar os 14,4 kms do percurso completando a distância em 21m26s.

O nosso corredor irá participar ainda nas seguintes provas na ilha de São Miguel:

         15 novembro: crono escalada #1SãoMiguel

         29 novembro: crono escalada #2SãoMiguel

         6 dezembro: Campeonato Regional Rampa

Fonte: Clube Desportivo Ciclismo Feirense

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