quarta-feira, 25 de outubro de 2023

“Museu do Caramulo inaugura exposição “Feito à Mão” cerâmica portuguesa de autor no século xx


Coleção de cerâmica de Pedro Moura Carvalho é apresentada publicamente pela primeira vez

 

O Museu do Caramulo prepara-se para acolher aquela que será certamente a mais abrangente selecção de cerâmica de autor (por norma, feitas à mão e únicas) do século XX alguma vez apresentada em Portugal. O objectivo é dar, pela primeira vez, uma visão geral da produção nacional, trazendo para a esfera pública o que ainda hoje permanece largamente desconhecido. A exposição Feito à Mão, conta com cerca de 150 peças tridimensionais da Colecção Pedro Moura Carvalho, a vasta maioria das quais nunca antes exposta. Inclui peças Arte Nova, Arte Déco, e outras inspiradas em movimentos artísticos como o surrealismo, brutalismo e o abstraccionismo, nomeadamente o geométrico e o figurativo. Apresenta-se cronologicamente e cobre o período entre o final do século XIX e o início do presente.

Para além de núcleos inevitáveis, como os dedicados à chamada louça das Caldas, com exemplares de Rafael Bordalo Pinheiro e Costa Mota Sobrinho, e ao artesanato com peças de Rosa Ramalho e Mistério, inclui outros menos usuais como o dedicado aos escultores, nomeadamente Diogo de Macedo e Teixeira Lopes, que também empregaram argilas para a realização de estudos e obras. Notos ceramistas como Jorge Barradas, Querubim Lapa, Manuela Madureira e Luís Ferreira da Silva estão presentes com peças representativas das mais importantes fases das respectivas carreiras.

Mais invulgar é o conjunto de obras realizadas por alguns dos mais notáveis artistas plásticos nacionais que em determinados períodos, principalmente nas décadas de 1950 e 1960, encontraram também na cerâmica o meio ideal para se exprimirem. Entre estes contam-se Alice Jorge, António Quadros, Canto da Maya, Victor Palla, António Pedro, Francisco Relógio, Júlio Resende, Rogério Ribeiro, e Jorge Vieira.


Esta exposição é também uma forma de o Museu e o colecionador juntarem-se às comemorações dos 50 anos da morte de Pablo Picasso (1881–1973), expondo um pequeno núcleo de peças que revelam a contínua influência do genial criador em obras de períodos posteriores, já que o catalão revolucionou a história de arte também ao nível da cerâmica.

Um catálogo com um ensaio original e amplamente ilustrado acompanha esta exposição.

 

Mais de 60 artistas representados

 

Incluindo: Jorge Barradas, Manuel Cargaleiro, Joaquim Correia, Martins Correia, Estrela Faria, José Franco, Donald Gilbert, Luís Jardim, Alice Jorge, Artur José, Júlio, Querubim Lapa, Bertina Lopes, Manuela Madureira, Canto da Maya, Jorge Mealha, Knud Michaelsen, Mistério, Jorge de Almeida Monteiro, Irene Natividade, Victor Palla, António Pedro, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Pomar, António Quadros, Pedro Cabrita Reis, Francisco Relógio, Júlio Resende, Rogério Ribeiro, Rosa Ramalho, José Santa-Bárbara, Júlio Santos, João Lopes Segurado, Hein Semke, Bela Silva, Luís Ferreira da Silva, Mário Ferreira da Silva, Mário Silva, Cecília de Sousa, Hansi Staël, Tom e Jorge Vieira.

 

O Museu do Caramulo e a cerâmica de autor internacional

 

Entre os vários núcleos dedicados às artes aplicadas presentes no Museu do Caramulo destaca-se tanto em contexto nacional como internacional o da cerâmica de autor. É único em Portugal e tem uma enorme relevância não somente pelos nomes dos seus autores – Marc Chagall, Raoul Dufy, Joan Miró, Pablo Picasso e Maurice de Vlaminck, para além de Júlio Pomar, Luísa Fragoso e Hein Semke – mas principalmente pela qualidade intrínseca das peças em cerâmica realizadas pelos mesmos, o que também justifica a realização desta exposição no museu.


 

Sobre o colecionador

 

Pedro Moura Carvalho é mestre e doutor pela School of Oriental and African Studies, Universidade de Londres, foi Aga Khan Fellow da Universidade de Harvard e ocupou os cargos de director-adjunto do Asian Art Museum, São Francisco, e do Asian Civilisations Museum, Singapura. Comissariou exposições em Lisboa, Londres, Seul, Boston, Singapura, São Francisco, etc. Entre os seus livros contam-se: Luxury for Export. Artistic Exchange Between India and Portugal around 1600 (Pittsburgh, 2008); Gems and Jewels of Mughal India (Londres, 2010); Mir’at al-quds (Mirror of Holiness): A Life of Christ for Emperor Akbar (Leiden/Boston, 2012) e A Ciência & o Maravilhoso na Goa Quinhentista (Parma, 2018). Foi editor de O Mundo da Laca; 2000 Anos de História (Lisboa, 2001) e Collected Letters: An Installation by Liu Jianhua (São Francisco, 2016). No campo das artes aplicadas portuguesas publicou Pop & Tutti Frutti, o Vidro em Portugal nos Anos 60 & 70 (Marinha Grande, 2019) e, mais recentemente, À Roda; Cerâmica de Autor em Portugal no Século XX. Coleção Pedro Moura Carvalho (Estugarda, 2021). Colecciona cerâmica e vidro português há mais de duas décadas e é autor do catálogo que acompanha a presente exposição, Feito à Mão: Cerâmica Portuguesa de Autor no Séc. XX; Colecção Pedro Moura Carvalho (Maia, 2022).

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal



“Bicampeão Jonas Vingegaard satisfeito com percurso do Tour2024”


O Tour2024 será repleto de novidades, com um contrarrelógio a ‘encerrar’ uma edição menos montanhosa que ‘abdicou’ de Paris para coroar os vencedores e apostou em estradas não asfaltadas pela primeira vez

 

Por: Lusa

Foto: Marco BERTORELLO / AFP

O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), bicampeão em título da Volta a França, definiu o percurso de 2024 como “muito duro”, considerando que lhe assenta bem.

“É um bom traçado, muito duro. Assenta-me bem. Há muitos quilómetros em altitude, onde normalmente me sinto à vontade. Estou muito satisfeito com o que vi, estou ansioso para que comece”, disse o também vice-campeão da Vuelta2023 após a apresentação da edição de 2024 da ‘Grande Boucle’.

O Tour2024 será repleto de novidades, com um contrarrelógio a ‘encerrar’ uma edição menos montanhosa que ‘abdicou’ de Paris para coroar os vencedores e apostou em estradas não asfaltadas pela primeira vez, foi hoje revelado durante a apresentação do percurso no Palais des Congrès, em Paris.

Já se sabia que o primeiro ‘Grand Départ’ italiano do Tour em 29 de junho, em Florença coincidiria com a primeira chegada fora de Paris nas 111 edições da mais mítica das provas velocipédicas em Nice, em 21 de julho, motivada pelos Jogos Olímpicos Paris2024, mas a organização ainda reservava outros ‘ases’ na manga, como a inclusão de caminhos em terra, um ‘trunfo’ já usado por outras organizações e bastante apreciado pelos adeptos do ciclismo.

“Não creio que vá haver uma etapa decisiva. Há a etapa de caminhos por asfaltar, dois contrarrelógios e algumas jornadas de montanha muito difíceis”, elencou o dinamarquês de 26 anos.

Campeão do Tour em 2022 e 2023 e ‘vice’ no ano anterior, Vingegaard assumiu não conhecer La Bonette, a grande novidade do traçado da 111.ª edição, uma subida com 2.802 metros de altitude que foi escalada apenas cinco vezes na história da prova.

“Não a conheço e nunca pedalei a essa altitude, mas estou desejoso de vê-la”, admitiu.

Menos fã do percurso é o sprinter britânico Mark Cavendish, que adiou a reforma para procurar desempatar com Eddy Merckx no recorde de vitórias em etapas na Volta a França (34).

“É tão duro que, para ser sincero, estou em choque”, comentou o ciclista de 38 anos, que tradicionalmente passa mal nas montanhas.

Fonte: Sapo on-line

“Autarcas confiantes que retorno das etapas portuguesas da Vuelta'2024 será superior ao esperado”


Custo das tiradas etapas em solo nacional ronda os 2 milhões de euros, diretor da Vuelta, Javier Guillen, e o presidente da FPC, Delmino Pereira

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O retorno das três etapas da Volta a Espanha de 2024 disputadas em Portugal vai ser superior ao esperado, defenderam esta quarta-feira as autarquias envolvidas no arranque da 79.ª edição da prova espanhola.

Numa apresentação da partida da Vuelta que nada acrescentou à conferência de imprensa realizada em Madrid, em 17 de setembro, que revelou que Portugal iria acolher as três primeiras tiradas da edição de 2024 da 'grande' espanhola, foi o retorno que a prova trará ao país a centrar as atenções.

Com uma 'caravana' esperada de 3.000 pessoas, entre equipas e comunicação social, a estimativa para retorno direto, em dormidas e consumo, ascende aos 500 mil euros diários, um número que permitiria duplicar o investimento feito nas três etapas lusas, orçamentado em dois milhões de euros.

"É uma aposta ganha. Este envolvimento destas três câmaras municipais na Vuelta significa que tem, de certeza absoluta, retorno. [...] Acho que é bom para o turismo, é bom para as pessoas. Há uma organização extraordinária por detrás disto tudo. Vai haver uma realização mediática importante. Dá visibilidade às cidades, dá visibilidade ao país e, por trás dessa visibilidade, vem o retorno financeiro", defendeu o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, durante a conferência de imprensa, que decorreu no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

Já o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, declarou que é com "enorme regozijo" que a sua autarquia se associa ao arranque da Volta a Espanha, considerando que os números apontados para o retorno "são, de facto, muito conservadores". "Acredito que o impacto vai ser ainda maior", completou.

"Ter a Vuelta a começar em Portugal é um orgulho enorme para todos [...]. Lisboa transformou-se e a nossa área metropolitana [transformou-se] numa área metropolitana que atrai estes eventos. [...] A Vuelta quer estar muito em Lisboa, e Lisboa também quer muito a Vuelta. Os grandes eventos hoje querem estar connosco, aqui com Oeiras e Cascais, e isso é absolutamente extraordinário para o turismo", defendeu o autarca de Lisboa, Carlos Moedas, argumentando que o impacto mediático que o evento terá é incalculável em termos financeiros.

Mas nem só do retorno financeiro se falou nesta apresentação portuguesa do arranque Vuelta2024, cuja primeira etapa, um contrarrelógio de 11 quilómetros, vai começar junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e terminar na Praia da Torre, em Oeiras, em 17 de agosto.

A segunda etapa vai, depois, ligar Cascais a Ourém no dia 18, antes de os ciclistas rumarem ao interior, para uma ligação entre a Lousã e Castelo Branco em que a Serra da Estrela não ficará de fora.

"Este evento reúne três 'C': o primeiro 'C' que tem que ver com a comunicação, porque, de facto, dá um contributo muito grande para o reforço da notoriedade de Portugal no estrangeiro, porque é transmitido em direto para 190 países e porque mobiliza 1.000 jornalistas", começou por enumerar o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.

Nuno Fazenda indicou que o segundo 'C' diz respeito à coesão, uma vez que a Vuelta "parte de três belíssimas localidades", mas depois vai percorrer e ficar no interior, tocando na Serra da Estrela. "Queremos turismo em todo o território e ao longo de todo o ano", acrescentou.

"E um terceiro 'C', de cooperação. Este evento assinala também simbolicamente a boa cooperação de várias entidades. Mobiliza seis municípios, [...] dois organismos regionais do Turismo, a que se junta também a parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo e também a cooperação bilateral entre dois países, Portugal e Espanha", concluiu o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.

Quanto à parte desportiva, coube ao presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) enaltecer a importância que as três etapas lusas da Vuelta terão para a modalidade.

"É com enorme satisfação que acolhemos a Volta a Espanha em Portugal. Já tivemos essa experiência em 1997 e foi um sucesso. [...] Para o ciclismo português, a vantagem maior que temos é a valorização da modalidade. É um evento desafiador, com a nossa modalidade a querer fazer mais e melhor", estimou Delmino Pereira.

Já o diretor da Vuelta destacou a magia da prova, "que é capaz de conectar territórios". "No ano 2024, vai ser capaz de conectar países. A Volta vai ligar-nos não com os nossos vizinhos, mas com os nossos amigos, os nossos irmãos portugueses. Desde o ponto de vista emocional, esta é uma das partidas mais importantes que vamos ter", afirmou.

Javier Guillén revelou que já houve visitas técnicas aos locais das primeiras tiradas da próxima edição da prova espanhola, mostrando-se confiante de que a organização, em parceria com as autarquias portuguesas, preparou "um extraordinário menu".

Fonte: Record on-line

“Volta a França feminina começa na Holanda e acaba no Alpe d'Huez”


Prova vai ter lugar logo a seguir aos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024

 

Por: Lusa

Foto: EPA

A Volta a França feminina vai testar as ciclistas de 12 a 18 de agosto de 2024, logo a seguir aos Jogos Olímpicos Paris'2024, arrancando na Holanda para terminar no 'mítico' Alpe d'Huez, segundo o percurso esta quarta-feira anunciado.

A terceira edição do Tour encontrará a sucessora da holandesa Demi Vollering (SD Worx), com um percurso que arranca um dia depois de acabarem os Jogos Olímpicos, e antes dos Paralímpicos, saindo de Roterdão.

Ao todo, são 946,3 quilómetros, com três tiradas planas, para sprinters, um 'crono', duas etapas mais onduladas e duas dedicadas à alta montanha.


A autorização para desfasar a corrida em relação aos masculinos (29 junho-21 julho), para não colidir com os Jogos, leva a uma saída de solo neerlandês e passagem pela Bélgica, ocupando quatro dos oito dias de ação.

Depois de uma tirada plana e de um contrarrelógio de 6.300 metros em Roterdão, a corrida vai de norte a sul passando por uma tirada em estilo 'clássica', terminando em Liège, para entrar depois em França.

Aí, o destaque vai para as duas últimas etapas, com o Grand-Bornand, já nos Alpes, a fechar uma 'maratona' e o domingo a apresentar a etapa rainha, com 3.900 metros de desnível positivo acumulado, passando pelo Col du Glandon e, depois, pelo mítico Alpe d'Huez, que sucede ao Vosges (2022) e ao Tourmalet (2023) como 'tira teimas' lendário.

"É a etapa mais difícil que já fizemos, até porque inclui o Glandon, para mim a subida mais difícil em França", destacou a diretora, Marion Rousse.

Para o diretor da corrida masculina, Christian Prudhomme, por parte dos organizadores, a Amaury Sport Organisation, se o objetivo era "atrair atenção em ano de Jogos Olímpicos, era preciso dureza". "Com o Alpe d'Huez, conseguimos isso", garantiu.

Fonte: Record on-line

“Arranque da Vuelta de 2024 em Portugal vai custar 2 milhões de euros aos cofres nacionais”


Custos serão suportados pelas autarquias e pelo Turismo de Portugal

 

Por: Ana Paula Marques

Os três primeiros dias da Volta a Espanha de 2024 vão custar dois milhões de euros aos cofres nacionais, divulgou esta manhã a organização da parte portuguesa numa cerimónia de apresentação do percurso em terras nacionais.

Metade do orçamento será suportado pelas autarquias de Lisboa, Oeiras e Cascais, o restante pelo Turismo de Portugal e restantes autarquias por onde passará o pelotão. A despesa vai diluir-se no retorno económico, garante a organização portuguesa, referindo as 3 mil pessoas da caravana, mais os turistas.

Recorde-se que a Vuelta de 2024 - que será transmitida em 190 países - começa em Lisboa com um contrarrelógio individual de 11 km entre os Jerónimos e a Praia da Torre, em Oeiras, a 17 agosto.

No dia 18 a prova segue entre Cascais e Ourém e dia 19 entre Lousã e Castelo Branco, com passagem pela Serra Estrela.

É a segunda vez que a Volta a Espanha começa em Portugal. Em 1997 a corrida também arrancou em Lisboa.

Fonte: Record on-line

“Volta a França de 2024 marcada por estradas sem asfalto numa edição plena de novidades”


A 9.ª etapa terá 32,2 quilómetros em caminhos vinícolas na região de Champanhe

 

Por: Lusa

Foto: EPA

A Volta a França de 2024 será repleta de novidades, com um contrarrelógio a 'encerrar' uma edição menos montanhosa que 'abdicou' de Paris para coroar os vencedores e apostou em estradas não asfaltadas pela primeira vez.

Já se sabia que o primeiro 'Grand Départ' italiano do Tour - em 29 de junho, em Florença - coincidiria com a primeira chegada fora de Paris nas 111 edições da mais míticas das provas velocipédicas em Nice, em 21 de julho, motivada pelos Jogos Olímpicos Paris'2024, mas a organização ainda reservava outros 'ases' na manga, como a inclusão de caminhos em terra, um 'trunfo' já usado por outras organizações e bastante apreciado pelos adeptos do ciclismo.

Inspirada pela clássica italiana Strade Bianche, esta novidade surgirá no percurso na nona etapa, véspera do primeiro dia de descanso, entre as vinhas de Champanhe, onde os ciclistas enfrentarão 14 'setores' sem asfaltar, num total de 32,2 quilómetros em estradas vinícolas.

"É uma forma de quebrar a monotonia, de evitar que se encadeiem etapas planas com finais ao sprint. Não podíamos ir a setores de 'pavé', por isso escolhemos estes caminhos sem asfaltar, que são a última grande novidade do ciclismo", explicou o diretor da prova, Christian Prudhomme.

Mas se há algo de que o Tour, que este ano 'visitará' Itália, San Marino e o Mónaco e terá dois contrarrelógios, o último dos quais na derradeira tirada, em Nice, não abdicou nos seus 3.492 quilómetros foi do seu cariz montanhoso, com um desnível acumulado de 52.230 metros e a travessia de quatro maciços (Apeninos, Alpes, Maciço Central e Pirenéus), com sete etapas de montanha e quatro chegadas em alto.


"É um Tour menos montanhoso do que o do ano passado, mas isso não significa que seja menos duro", estimou Prudhomme durante a apresentação, realizada hoje no Palais des Congrès, em Paris, comparando o número de contagens de montanha de categoria especial, primeira e segunda existentes na próxima edição (27) e na de 2023 (30), ganha pelo dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).

Após o início "mais duro da história", com 206 quilómetros entre Florença e Rimini que atravessam os Apeninos, numa ligação de perfil acidentado, a alta montanha chegará "mais cedo do que nunca", com os ciclistas a subirem logo na quarta etapa o lendário Galibier, habitualmente o 'teto' da prova, mas que em 2024 será superado pelos 2.802 metros de la Bonette, a estrada asfaltada mais alta de França (19.ª etapa).

Será a primeira de duas visitas ao Alpes franceses, antes da descida para Borgonha, onde a sétima etapa propõe um 'crono' de 25 quilómetros entre Nuits-Saint-Geroges e Gevrey-Chambertin, essencialmente planos.

A homenagem ao general De Gaulle, em Colombey-les-Deux-Églises, onde está sepultado, precede a tirada nos caminhos por asfaltar de Champanhe, com saída e final em Troyes. Após o dia de descanso, o vento pode ser protagonista da 10.ª etapa, na véspera da explosiva incursão no Maciço Central, com quatro subidas na parte final.

Seguem-se duas jornadas de transição antes da chegada aos Pirenéus, com dois finais em alto, em Saint-Lary-Soulan, depois de o pelotão escalar o Tourmalet e Hourquette d'Ancizan (14.ª), e ao Plateau de Beille, com os seus intermináveis 15,8 quilómetros com uma pendente média de inclinação de 7,9%.

Após o segundo dia de descanso, cumprido em 15 de julho, e de nova jornada plana, os ciclistas rumarão novamente aos Alpes, com dois 'aperitivos' de média montanha, em Superdévouly e Barcelonnette, antes de enfrentarem o Isola 2.000 a três dias do final.

Antes, subirão La Bonette, uma subida pouco conhecida à qual se chega por uma estrada construída exclusivamente para alcançar esses 2.802 metros de altitude. Os seus 22,9 quilómetros, com pendente média de 6,9%, são uma homenagem da organização a Federico Bahamontes, o primeiro ciclista a vencer neste local e que morreu em agosto de 2023.

As derradeiras pedaladas do Tour serão dadas na zona de Nice, com uma etapa de alta montanha disputada nas estradas habituais do Paris-Nice e final no Col de la Couillole (15,7 km a 7,1%), antes do contrarrelógio final, que inclui duas subidas.

 

Etapas da Volta a França de 2024

 

29 junho: 1.ª etapa, Florença (Itália) -- Rimini (Itália), 206 km

30 junho: 2.ª etapa, Cesenatico (Itália) -- Bolonha (Itália), 200 km

01 julho: 3.ª etapa, Piacenza (Itália) -- Turim (Itália), 229 km

02 julho: 4.ª etapa, Pinerolo (Itália) -- Valloire, 138 km

03 julho: 5.ª etapa, Saint-Jean-de-Maurienne - Saint-Vulbas, 177 km

04 julho: 6.ª etapa, Mâcon - Dijon, 163 km

05 julho: 7.ª etapa, Nuits-Saint-Georges - Gevrey-Chambertin, 25 km (CRI)

06 julho: 8.ª etapa, Semur-en-Auxois - Colombey-les-Deux-Eglises, 176 km

07 julho, 9.ª etapa, Troyes - Troyes, 199 km

 

08 julho: Dia de Descanso

 

09 julho: 10.ª etapa, Orléans - Saint-Armand-Montrond, 187 km

10 julho: 11.ª etapa, Evaux-les-Bains - Le Lioran, 211 km

11 julho: 12.ª etapa, Aurillac - Villeneuve-sur-Lot, 204 km

12 julho, 13.ª etapa, Agen - Pau, 171 km

13 julho, 14.ª etapa, Pau - Saint-Lary-Soulan (Pla d'Adet), 152 km

14 julho, 15.ª etapa: Loudenvielle - Plateau de Beille, 198 km

 

15 julho: Dia de Descanso

 

16 julho, 16.ª etapa, Gruissan - Nîmes, 187 km

17 julho, 17.ª etapa, Saint-Paul-Trois-Châteaux - Superdévoluy, 178 km

18 julho, 18.ª etapa, Gap - Barcelonnette, 179 km

19 julho: 19.ª etapa, Embrun - Isola 2000, 145 km

20 julho, 20.ª etapa, Nice - Col de la Couillole, 133 km

21 julho, 21.ª etapa, Mónaco -- Nice, 34 km (CRI)

Total: 3.492 quilómetros

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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