quarta-feira, 13 de outubro de 2021

“Xandro Meurisse assume o Giro del Veneto”


O segundo ciclista belga a vencer o antigo evento nos últimos 47 anos

 

Obelga Xandro Meurisse, da equipa da Alpecin-Fenix, conquistou o seu quinto triunfo profissional, o primeiro de 2021 ao vencer a 84ª edição do Giro del Veneto, com 168,8 quilómetros entre as cidades italianas de Cittadella e Pádua.

Meurisse, de 29 anos, venceu um quinteto de italianos liderados por Matteo Trentin (Emirados Árabes Unidos), segundo, e Alberto Dainese (seleção italiana) no final da corrida.

Depois dele terminaram Simone Consonni (Cofidis) e Alessandro Covi (Emirados Árabes Unidos) inseridos entre os italianos, estava o colombiano Jhonatan Restrepo (Androni Giocattoli), que lutou sem sucesso pela vitória.

As quatro vitórias anteriores de Meurisse foram na quarta etapa do Dunkirk Days 2016, no Druivenkoers-Overijse de 2018 e na primeira etapa e última vitória da Vuelta a la Região de Múrcia de 2020.

Ele é o segundo ciclista belga, e o primeiro em 47 anos, a ter seu nome inscrito na história desta corrida depois de Roger de Vlaeminck, que venceu em 1974.

“Casal vai ligar o Porto a Santiago de Compostela em bicicleta para ajudar cegos”


Bárbara Pereira transformou o facto de ter ficado cega em 2017 e de estar desde 2018 à espera que lhe seja entregue um cão-guia num projeto chamado “Pedalar com sentido”

 

Fotos: José Coelho/Lusa

Bárbara Pereira é cega desde 2017 e, pela vontade de ajudar na formação de cães-guia em Portugal, vai pedalar “às escuras” numa bicicleta ‘tandem’ entre quarta-feira e sábado do Porto a Santiago de Compostela, na Galiza.

Acompanhada do marido Ricardo Ribeiro, que seguirá como guia na dianteira da bicicleta, Bárbara espera angariar 6.500 euros e a partida será às 07:00, na Sé Catedral do Porto.

Bárbara Pereira transformou o facto de ter ficado cega em 2017 e de estar desde 2018 à espera que lhe seja entregue um cão-guia no projeto “Pedalar com sentido”, uma ideia, explicou à Lusa, com duas vertentes: superação pessoal, a de cumprir 240 quilómetros numa bicicleta ‘tandem’ na companhia do marido Ricardo Ribeiro, e de angariação de fundos.

“O projeto visa angariar os 6.500 euros necessários à escola em Mortágua [única no país] para cobrir um ano de manutenção do programa de reprodução de cães-guia para cegos”, disse a promotora do projeto, enfatizando que “a formação de um cão-guia ronda os 18 mil euros e que este é entregue gratuitamente à pessoa cega”.

Explicando que o orçamento desta escola que “fornece para todo o país e ilhas” vem de “donativos e de campanhas”, Bárbara resolveu “como futura utilizadora de um cão-guia e em forma de agradecimento”, criar a sua “própria campanha e tentar, assim, ajudar”.

O projeto começou com uma ajuda vinda da Federação Portuguesa de Ciclismo, que cedeu uma bicicleta ‘tandem’ para ela “perceber se conseguia pedalar às escuras”, situação que confirmou ser capaz, assumindo então que se “devia desafiar e ao marido para tentar o objetivo”.

Ricardo Ribeiro testemunhou e acrescentou: “Vamos até Santiago de Compostela para angariar fundos na fé e na coragem”.

“A ideia que eu tenho é que me vou superar e vou pedir às pessoas que se juntem a nós porque a causa dos cães-guia não é só das pessoas cegas, acho que é uma causa social porque nunca sabemos o dia de amanhã e a nossa vida muda em segundos”, assinalou a esposa no retomar da palavra.

Ricardo Ribeiro descreveu o programa da viagem com início agendado para as 07:00, na Sé Catedral do Porto, e que no primeiro dia levará o casal até Viana do Castelo, no segundo até Valença, no terceiro até Pontevedra, já em Espanha, antes da chegada, sábado, a Santiago de Compostela, cumprindo médias diárias de 60 quilómetros.

Os treinos nos últimos dias têm sido “desafiantes” para Bárbara a todos os níveis, tendo, durante a entrevista à Lusa, repetido várias vezes o receio de assentar direito os pés nos pedais, depois de terem adquirido a bicicleta onde farão a peregrinação e que, relativamente à cedida pela federação para treinos, “é mais leve 19 quilogramas”, assinalou, outra vez a sorrir.

Outra parte importante é a coordenação de movimentos, tendo sido constantes as instruções de Ricardo no comando do velocípede, sempre num tom baixo e sempre a motivar a companheira de viagem.

“O que acho que vai ser mais desafiante é o cansaço de estarmos tantos dias a fazer muitos quilómetros, mas estamos minimamente preparados”, reforçou o marido.

Bárbara perdeu a visão de forma progressiva motivada pelo descolamento da retina em ambos os olhos, primeiro em 2004 e depois em 2017, mas hoje em dia o que a faz mover é poder ajudar quem está na sua situação a receber mais depressa um cão.

“Esta ajuda permitirá à escola ter mais verba e, com isso, formar mais cães-guia”, insistiu antes de voltar para a bicicleta e completar o último treino antes da aventura pelo caminho da costa da peregrinação até terras da Galiza.

Assista ao vídeo em: https://videos.sapo.pt/LyLz7tza6s8CpDY5yGk2

Fonte: Sapo on-line

“Jakob Fuglsang e Hugo Houle deixam Astana e rumam à Israel Start-Up Nation”


Dinamarquês e canadiano assinam por três temporadas

 

Por: Lusa

Fotos: Instagram Gustavo Veloso e Asdent

O dinamarquês Jakob Fuglsang e o canadiano Hugo Houle vão deixar a Astana e continuar no pelotão WorldTour ao serviço da Israel Start-Up Nation, que anunciou esta quarta-feira a contratação por três anos

"Estamos deliciados por poder contratar um vencedor comprovado, Fuglsang, e um grande profissional, Houle", explicou um dos donos, Sylvan Adams, citado em comunicado.

A chegada de Fuglsang, de 36 anos, que a equipa aponta a poder agir como chefe de fila em várias corridas, é a mais destacada, ao lado do campeão canadiano de contrarrelógio, de 31.

"Estou muito feliz e entusiasmado por assinar. É uma boa altura para eu tentar algo novo, e acredito que tanto a equipa como eu podemos beneficiar desta situação. Vou usar a minha experiência para ajudar a equipa a atingir os seus objetivos. Acredito que ainda tenho vitórias pela frente e, claro, a Volta a França que parte da Dinamarca em 2022 será um grande objetivo", afirmou o vencedor da Liège-Bastogne-Liège em 2019 e da Volta à Lombardia em 2020.

Já Houle destacou a "nova motivação" que conseguiu ao assinar pela nova formação, muito associada ao ciclismo canadiano, e espera poder "continuar a progredir e contribuir para o sucesso da Israel Start-Up Nation".

Fonte: Record on-line

“A aventura de Gustavo Veloso no deserto para sensibilizar para a doença de Dent: «O percurso aqui...»


Juntou-se a outros nomes consagrados do ciclismo espanhol para percorrer 450 quilómetros

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Gustavo Veloso e Asdent

Gustavo Veloso juntou-se a outros nomes consagrados do ciclismo espanhol e partiu para o deserto, para enfrentar os 450 quilómetros do 'Marrocos em bicicleta', com a missão de angariar fundos para apoiar a investigação da doença de Dent.


Por estes dias, o já ex-ciclista galego trocou o equipamento azul-claro do Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel pelo vermelho da espanhola Associação da Doença de Dent (Asdent), unindo-se, entre outros, a Pedro Delgado, vencedor do Tour1988, ou Roberto Heras, tetracampeão e recordista de triunfos na Vuelta, para sensibilizar para uma doença rara e pouco conhecida.

"Embarquei nesta aventura, porque a associação procura dar visibilidade à doença de Dent, para conseguir mais meios, ou seja, dinheiro, para poder investigar sobre esta doença que é muito rara", explicou à Lusa desde Alnif, onde hoje arranca a terceira de cinco etapas do 'Marrocos em bicicleta'.


A Asdent nasceu há 10 anos, por iniciativa de Eva Giménez, a mãe de Nacho, um menino que "foi o primeiro diagnosticado em Espanha com Dent", uma doença rara - tão rara que, no mundo, os casos se contam em poucas centenas e hereditária que afeta os rins.

"Esta associação tem quatro investigadores - dois em laboratório e dois num hospital - a trabalhar para tentar encontrar uma solução e, se não puderem encontrá-la, pelo menos a tentar que quem tem esta doença possa ter uma vida o mais normal possível. Este é um longo processo, mas entre todos vamos tentar dar visibilidade e angariar o máximo de dinheiro possível", notou.


'Reformado' há pouco mais de um mês, o galego de 41 anos não hesitou em aceitar o desafio que, entre segunda e sexta-feira, o vai fazer percorrer 450 quilómetros, a maioria dos quais em pleno deserto, depois de, no ano passado, ter conhecido a Asdent ao abraçar outra aventura, a de cumprir, de fora, a 15.ª etapa da Volta a Espanha fez os mesmos 230,8 quilómetros entre Mos e Puebla de Sanabria que o pelotão da prova espanhola.


"Quando me perguntaram se podia vir, falei com a minha equipa, perguntei se havia corridas, se podia usar os logos da associação, e eles não puseram qualquer impedimento, perceberam a importância desta iniciativa", contou o bicampeão da Volta a Portugal (2014 e 2015).

No 'Marrocos em bicicleta', que cruza o Atlas, encontrou uma dureza bem distinta daquela que enfrentou nas 20 épocas como ciclista profissional. "O percurso aqui... [ri-se]. No primeiro dia, não houve areia em demasia, embora fosse deserto. Não era areia, eram mais pedras, por onde ainda se conseguia pedalar mais ou menos bem, fizemos três subidas", descreveu, referindo-se à primeira etapa, que ganhou.


Mas a missão complicou-se na segunda tirada: "Foi totalmente diferente. Foi muita areia, está-se a levantar vento. Foram 114 quilómetros de areia, muito duros, com uma montanha".

Ainda assim, Veloso confessou à Lusa, numa conversa entrecortada pelo vento, que "a experiência está a ser muito boa, está a ser espetacular".

"O resto, vamos ver", disparou, ao ser questionado sobre se gostaria de vencer a prova, que hoje prossegue com a terceira etapa, uma ligação de 108,14 quilómetros entre Alnif e Rissani, em que a caravana entrará efetivamente no deserto.

Fonte: Record on-line



“Arcos de Valdevez decide Campeões do Minho de BTT Downhill”


A freguesia de Prozelo (Arcos de Valdevez) recebe no próximo dia 17 de outubro o 21.º BTT DHI ACRAP, quarta e última prova do Campeonato do Minho de BTT DHI - Cision.

Para a última etapa do Campeonato do Minho de BTT DHI - Cision, a expectativa é grande quanto ao desfecho da competição de Prozelo, estando em perspetiva um excelente espetáculo desportivo na decisiva prova de atribuição dos títulos minhotos.
Organizado conjuntamente pela Associação de Ciclismo do Minho e pela ACRAP - Associação Cultural e Recreativa Amadora Proselense, o BTT DHI ACRAP será promovido em condições de segurança e no cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde e das normas concertadas entre aquela entidade e a Federação Portuguesa de Ciclismo.
Com cronometragens a cargo da SportChip, além das categorias de competição, a prova será aberta à participação na categoria
"Open DHI ACMinho", devendo as inscrições ser formalizadas no website da Federação Portuguesa de Ciclismo (aqui).
A prova de encerramento do Campeonato do Minho de BTT DHI - Cision com um período para treinos que decorrerá entre as 9h00 e as 12h30. A manga de qualificação está marcada para as 14 horas e a manga de classificação realiza-se às 15h30.  A cerimónia protocolar está marcada para as 17h15.
Em Prozelo, Arcos de Valdevez, já está tudo pronto para receber, mais uma vez, a prova decisiva do Campeonato do Minho de BTT DHI – Cision.
“Está tudo pronto, faltam apenas os atletas para dar início à última prova da época de DHI no Minho”, assegurou Ricardo Brito, presidente da ACRAP - Associação Cultural e Recreativa Amadora Proselense, adiantando que “estamos prontos e preparados para a retoma do downhill. Depois da prova de XCO, que realizamos há uns meses, chegou agora a vez de organizarmos a tradicional prova de DHI, que é a vertente que mais gostamos. Como é a última e decisiva prova para a atribuição dos títulos, penso que vai ser uma grande prova”.
Este ano a ACRAP apresenta um trajeto muito parecido ao que em 2019 recebeu também a derradeira prova de DHI.
“Em 2019 fizemos melhoramentos na pista e penso que agradou a todos os ciclistas que participaram nessa prova. Este ano, a pista será, praticamente, a mesma. Agora só esperamos que esteja bom tempo para ajudar a festa e que os atletas de divirtam ao máximo”, afirmou.
Apesar da pista ter poucas alterações, a preparação, garante, não foi fácil.
“Estivemos parados muito tempo. O terreno não recebeu provas estes dois anos e, por isso, tivemos que refazer tudo, mas planeamos com tempo e já estamos preparados para receber a festa do DHI”.
O 21º BTT DHI - ACRAP tem o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, Junta de Freguesia de Prozelo, IPDJ, Federação Portuguesa de Ciclismo, POPP Agency, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Navega Rías Baixas, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT e Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia.

Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

Ficha Técnica

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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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