sexta-feira, 4 de setembro de 2020

“Tour: O vento e a INEOS 'tramaram' Tadej Pogacar”


Foi o segundo triunfo do belga Wout van Aert (Jumbo-Visma) em apenas três dias.

O vento ofereceu hoje, finalmente, emoção à Volta a França, com a Bora-hansgrohe a causar os primeiros estragos, numa missão falhada em nome de Peter Sagan, e a INEOS a ‘atrasar’ o ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).

O segundo triunfo (de classe) do belga Wout van Aert (Jumbo-Visma) em apenas três dias foi completamente ofuscado pelo ‘drama’ vivido nos últimos 25 quilómetros pelo ‘miúdo’ da UAE Emirates, que era terceiro na geral à partida para a etapa de hoje, e pelo espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren), outro dos candidatos ao pódio final, que ficaram ‘cortados’ numa altura em que o grupo da frente seguia a um ritmo frenético, comandado para INEOS.

O resultado foram 01.21 minutos perdidos na meta, e um ‘trambolhão’ na geral, ainda comandada pelo britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott), seguido pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), pelo francês Guillaume Martin (Cofidis), e pelo campeão em título, o colombiano Egan Bernal, que já espreita os lugares do pódio, na quarta posição, depois da lição de tática da sua equipa – ainda assim, a estratégia da formação britânica ‘afundou’ o seu ‘plano B’, Richard Caparaz, que furou quando a corrida seguia lançada e está agora a 02.02 minutos da amarela.

Na véspera da incursão nos Pirenéus, e depois da pálida imagem dada nos dias anteriores, esperava-se uma jornada tranquila nos 168 quilómetros que mediavam entre Millau e Lavaur, mas o vento omnipresente trocou as voltas aos ciclistas, e hoje houve, finalmente, emoção na 107.ª edição da Volta a França.

Longe da sua melhor forma neste Tour, e sem a capacidade de explosão de outrora, Peter Sagan recorreu a uma estratégia de eliminação para ficar mais próximo da desejada oitava camisola verde: aproveitando o forte vento lateral que se fez sentir desde o início da sétima etapa, a Bora-hansgrohe, comandada pelo inesgotável Daniel Oss, colocou-se na dianteira e, logo aos 15 quilómetros, ‘eliminou’ Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep), o líder da regularidade à partida, e a maioria dos homens mais rápidos do pelotão.

Com o pelotão partido ao meio, a tirada prosseguiu a alta velocidade, também com o contributo do belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal), que embarcou, pela 28.ª vez desde a sua estreia no Tour em 2011, numa fuga e por lá ficou até aos 35 quilómetros finais, quando a INEOS se aliou ao vento para ‘destroçar’ o grupo de favoritos.

Enquanto na meta, Wout van Aert (Jumbo-Visma) já ‘bisava’, depois de uma série de toques ter afastado Sagan da discussão da etapa mas não da camisola verde - o norueguês Edvald Boasson Hagen (NTT) foi segundo e o francês Bryan Coquard (B&B Hotels-Vital Concept) terceiro -, lá atrás Pogacar, Landa, Carapaz e Nelson Oliveira (Movistar), 52.º da geral a 26.46 minutos, trabalhavam para esbater a diferença.

“Quando se cortou o pelotão, tentei fechar o buraco, mas a velocidade era realmente alta. A equipa deu tudo para tentar reintegrar-me e fez tudo para minimizar a perda. É só um minuto, mais coisa, menos coisa. Não é o ideal, mas não estou preocupado”, afirmou o jovem da UAE Emirates, de 21 anos, esclarecendo que ficou cortado devido a uma queda que aconteceu à sua frente.

Pogacar será mesmo o principal prejudicado pelo trabalho da INEOS, por aparentemente ser um dos ciclistas em melhor forma nesta ‘Grande Boucle’, uma realidade que será comprovada já no sábado, na primeira etapa pirenaica, uma ligação de 141 quilómetros entre Cazères-sur-Garonne e Loudenvielle, que inclui subidas aos emblemáticos Port de Bàles (contagem de categoria especial) e Col de Peyresourde (primeira categoria), situado a 11,5 quilómetros da meta.

A oitava etapa deverá significar o fim do reinado de Yates, que tem Roglic a apenas três segundos e o ‘esquadrão’ de principais candidatos agrupado atrás de Bernal, a 13 segundos da sua liderança.

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida acaba Semana Internacional Coppi e Bartali em terceiro”


O equatoriano Jhonatan Narváez (INEOS) venceu a corrida

Por: Lusa

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-Quick Step) terminou esta sexta-feira a Semana Internacional Coppi e Bartali em terceiro lugar, após a quarta e última etapa, numa corrida ganha pelo equatoriano Jhonatan Narváez (INEOS).

Em Forlì, o equatoriano de 23 anos foi terceiro e conseguiu ultrapassar o italiano Andrea Bagioli (Deceuninck-Quick Step), que vestiu a amarela desde o segundo dia e caiu para a segunda posição.

O dia foi do holandês Pascal Eenkhoorn, da equipa de desenvolvimento da Jumbo-Visma, ao cumprir os últimos 166,2 quilómetros em 3:54.05 horas, à frente do italiano Diego Ulissi (UAE Emirates), segundo, e de Narváez.

João Almeida cortou a meta em 23.º, integrado no grupo de principais competidores que chegaram com o mesmo tempo do vencedor, e acabou por segurar o pódio final, a 17 segundos do primeiro lugar e a 16 do colega de equipa.

João Almeida soma novo 'top 10' em ano de estreia no WorldTour, depois de ter acabado a Volta ao Algarve em nono, a Volta a Burgos em terceiro, o Tour de l'Ain em sétimo e o Giro dell'Emilia em terceiro, somando novo bom resultado na 35.ª edição da corrida italiana.

Fonte: Record on-line

“Taça da Europa Júnior de Banyoles dia 6 de setembro 2020”


A Taça da Europa Júnior realiza-se em Banyoles e conta com a presença de nove triatletas nacionais.

No dia 6 de setembro realiza-se mais uma Taça da Europa Júnior em Banyoles, Espanha, que irá contar com nove triatletas portugueses: Beatriz Santos, Inês Rico, Joana Oliveira, Maria Tomé e Mariana Vargem representam as cores nacionais na prova feminina, enquanto Alexandre Montez, Gonçalo Oliveira, João Chagas e Rodrigo Rodrigues participam na prova masculina.

Existem bons indicadores competitivos, depois dos resultados na Taça da Europa da Polónia que se realizou há duas semanas, com alguns bons resultados na prova feminina e com a existência de dois pódios por parte de atletas masculinos, todos eles a obterem classificações no top 10.

Portugal está na luta pelo ranking europeu júnior, sendo um candidato à vitória deste ranking, uma situação só atualmente possível pelo número de participações em taças europeias.

 

Horários – Taça da Europa Banyoles

6 de setembro, domingo

Prova feminina – 9h hora espanhola / 8h hora portuguesa

Prova masculina – 10h30 hora espanhola / 9h30 hora portuguesa

Mais informações aqui: https://www.triathlon.org/events/event/2020_banyoles_etu_triathlon_junior_european_cup

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Diretor da AG2R dececionado com ausência de ataques entre os favoritos da Volta a França”


"Todos os favoritos estão a poupar-se", diz Julien Jurdie, o diretor da equipa do francês Romain Bardet.

Foto: AFP

O diretor desportivo da AGR2-La Mondiale confessou-se dececionado devido à ausência de ataques entre os favoritos da Volta a França, uma ideia corroborada pelo pelotão, que está apostado em poupar forças na primeira semana da 107.ª edição.

“Esperava mais na subida a La Lusette. Aí, estavam reunidos todos os ingredientes para ‘incendiar’ o pelotão. Todos os favoritos estão a poupar-se, ninguém se atreve a atacar. Todos têm medo da Jumbo-Visma”, lamentou Julien Jurdie, o diretor da equipa do francês Romain Bardet, também ele candidato ao pódio final do Tour.

Jurdie reconheceu esperar um ataque entre os favoritos durante a subida de primeira categoria, situada a 13,5 quilómetros da meta em Mont Aigoual, mas para sua surpresa o único a tentar foi o italiano Fabio Aru (UAE Emirates), companheiro do terceiro da geral, o esloveno Tadej Pogacar.

“Estávamos à espera de ver um ataque de alguém e vimos sair o Aru. Pensávamos que serviria de ponto de apoio a Pogacar, mas, na realidade, não foi mais do que ‘fogo de artifício’. É um bocado dececionante”, vincou.

Para o diretor da formação francesa, o medo de gastar energia faz com que “todos giram as suas armas ao milímetro à espera de ter forças nos Pirenéus”, onde a caravana chega este fim de semana.

“É possível que haja um certo receio de nos estarmos a precipitar e desgastarmo-nos, não só sem que consigamos ganhar tempo, mas com o risco de o perdermos. E, num final como o de hoje, era difícil fazer a diferença”, analisou o espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren), 13.º na geral, a 13 segundos do camisola amarela, o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott).

O próprio líder da geral individual confessou que hoje tentou poupar forças para o que aí vem.

“Havia um grupo na frente, com bons ciclistas, mas sem perigo para a geral. Controlámos a corrida, mas, como não havia hipótese de ganharmos a etapa, não atacámos. Havia uma subida dura no final, atacar teria significado um grande esforço para poucos resultados. Preferi poupar forças para os próximos dias”, revelou.

Também o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), 12.º da geral e um dos favoritos dos adeptos da ‘casa’, descreveu a sexta etapa como “uma jornada média, na qual não vimos grande coisa”.

“A subida a La Lusette era muito longe [a 13,5 quilómetros da meta] para tentar qualquer coisa. Os Pirenéus estão a chegar, veremos o que acontece lá. Há dois dias, a Jumbo-Visma estava no controlo, hoje deixaram a INEOS comandar, certamente para terem um dia de recuperação. Não assumiram a despesa da corrida, ficaram tranquilos nas rodas dos outros”, notou.

Já Emanuel Buchmann (Bora-hansgrohe), quarto classificado no Tour de 2019, assumiu que “o grupo de favoritos não foi tão rápido quanto podia”.

“Falta muito Tour e o final será exigente, pelo que as equipas estão a pensar que quanto menos gastarem, melhor”, declarou o experiente Alejandro Valverde, ironizando de seguida: “Porquê um Tour tão estranho, sem ataques? Bom… a vida é estranha. Olhem para nós, todos de máscara. Isso já é estranho”.

O ciclista cazaque Alexey Lutsenko (Astana) venceu hoje isolado a sexta etapa da Volta a França, depois de ter andado mais de 180 quilómetros em fuga, com Adam Yates a manter a amarela.

O grupo de favoritos chegou quase três minutos depois do vencedor, encabeçado por Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), que ganhou um segundo aos demais, ao adiantar-se nos metros finais.

O líder do Tour, o britânico da Mitchelton-Scott, cortou a meta a 2.53 minutos do cazaque da Astana, e manteve as diferenças para os seus mais diretos perseguidores na geral: os eslovenos Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, a três segundos, e Tadej Pogacar (UAE Emirates), terceiro, a sete.

Fonte: Sapo on-line

“Wout van Aert 'bisa' numa sétima etapa em que o vento atrasou Pogacar”


O ciclista belga da Jumbo-Visma conquistou esta quarta-feira a sua segunda vitória na 107.ª edição da Volta a França

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista belga Wout van Aert (Jumbo-Visma) conquistou esta sexta-feira a sua segunda vitória na 107.ª edição da Volta a França, ao impor-se ao 'sprint' na sétima etapa, marcada por abanicos que atrasaram alguns candidatos à geral.

Numa sétima etapa marcada pelo vento que causou cortes no pelotão, deixando para trás a maioria dos 'sprinters', o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), terceiro da geral à partida de Millau, ou o espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren), outro dos candidatos ao pódio final, Van Aert voltou a ser o melhor.

O norueguês Edvald Boasson Hagen (NTT) ficou na segunda posição e o francês Bryan Coquard (B&B Hotels-Vital Concept) na terceira.

O camisola amarela Adam Yates (Mitchelton-Scott) cumpriu os 168 quilómetros até Lavaur nas mesmas 3:32.03 horas do vencedor, mantendo a liderança da geral, na qual o francês Guillaume Martin (Cofidis) é agora terceiro, a nove segundos, atrás de Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo, a três segundos.

Fonte: Record on-line

“«A determinada altura, cheirei o hálito a cerveja da boca de alguém»”


Pelotão do Tour teme contágio devido a presença de público sem máscara

Por: Lusa

Foto: EPA

O belga Thomas De Gendt (Lotto Soudal) e o holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma) foram esta sexta-feira os porta-vozes da apreensão do pelotão, um dia após o público ter desrespeitado o protocolo sanitário para a covid-19 da Volta a França.

"Os espectadores não podem dar-nos impulsos este ano, embora eu considere que tenha estado demasiada gente sem máscara nas subidas. No final [da sexta etapa], estava tudo vedado, mas é apenas para o show. Apesar das pessoas terem mantido a distância, não é seguro. A determinada altura, cheirei o hálito a cerveja da boca de alguém, por isso, se estiverem infetados com o coronavírus, os ciclistas que passarem ao lado deles também podem ficar", descreveu Thomas De Gendt.

O belga da Lotto Soudal, uma das figuras mais acarinhadas do pelotão, relatou, na sua coluna no jornal flamengo Het Nieuwsblad, aquilo que foi visível, sobretudo em La Lusette, a última subida da sexta etapa, disputada na quinta-feira: o público compareceu em massa, ignorando os apelos da organização, mas também o protocolo sanitário quer do Tour, quer do próprio governo francês, que insta ao uso de máscara e a um distanciamento de dois metros.

Já Tom Dumoulin, um dos favoritos ao triunfo final na 107.ª edição da Grande Boucle, começou por dizer-se "feliz com todas as pessoas animadas ao longo da estrada", antes de alertar para o risco que tal representou para os ciclistas.

"Vi mais pessoas [na quinta-feira] do que nos últimos dias. Especialmente nos últimos quilómetros, não gostei do que vi: muitos espetadores entusiasmados sem máscara", disse ao diário holandês AD.

Também o italiano Matteo Trentin se juntou ao coro de vozes apreensivas, lançando um apelo ao público numa publicação nas redes sociais. "Caros fãs/espetadores, por favor usem máscara quando nos vierem ver na berma da estrada! Quanto mais segura tornarmos a corrida, melhor é para todos nós!", escreveu o italiano da CCC.

O protocolo sanitário do 'Tour' é particularmente severo para as equipas, já que dois casos de infeção por covid-19 no espaço de sete dias entre os seus elementos, incluindo corredores e 'staff', significam a exclusão imediata de uma formação da prova.

Esse mesmo protocolo prevê a ausência de público no início das etapas, a proibição de estacionamento para espectadores nas passagens de montanha e a utilização obrigatória de máscara para quem for para a estrada ver passar o pelotão.

Os corredores também têm de usar máscara nos locais de partida e chegada das etapas, onde não é permitido qualquer contacto entre público e ciclistas.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em França, morreram 30.706 pessoas das mais de 300 mil confirmadas como infetadas.

Fonte: Record on-line

“João Almeida seguiu ontem em terceiro na geral da Semana Internacional Coppi e Bartali”


O ciclista português João Almeida (Deceuninck-Quick Step) segurou esta quinta-feira o terceiro lugar da geral individual da Semana Internacional Coppi e Bartali, ao ser 15.º na terceira de quatro etapas da prova.

Almeida terminou integrado no grupo de favoritos, com o mesmo tempo do vencedor, o equatoriano Jhonatan Narváez (INEOS), que seguia em segundo na geral.

No pódio da geral, igual ao da classificação da juventude, o italiano Andrea Bagioli (Decueninck-Quick Step) liderava com três segundos de vantagem para Narváez, enquanto o colega de equipa João Almeida estáva a 16.

Fonte: Sapo on-line

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