quarta-feira, 17 de setembro de 2025

"Respeito os manifestantes, mas as pessoas também devem respeitar a profissão dos ciclistas" Marc Madiot elogia "resposta refrescante" do pelotão aos protestos na Vuelta”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Marc Madiot, diretor da Groupama - FDJ, lançou um apelo a um maior respeito pelos ciclistas na sequência dos protestos pró-palestinianos que marcaram a Volta a Espanha 2025. Para o francês, de 64 anos, as manifestações podem e devem ter o seu espaço, mas não à custa da integridade da competição e da segurança do pelotão.

Em declarações ao Cyclism’Actu, Madiot reconheceu que a visibilidade do ciclismo torna-o particularmente vulnerável a ações deste tipo, pela natureza aberta da estrada. Ainda assim, sublinhou que os ciclistas não podem ser usados como instrumentos numa luta política.

"O ciclismo está muito exposto porque é praticado na via pública. Respeito os manifestantes, quaisquer que sejam os seus objetivos, mas as pessoas também devem respeitar a profissão dos ciclistas", afirmou. "É possível protestar sem bloquear uma corrida. Ver bandeiras palestinianas na berma da estrada não me incomoda, mas não deve tornar-se um meio de perturbação permanente. Os ciclistas não deviam ter de suportar isso. Respeitemo-nos uns aos outros".

 

Debate sobre segurança e liberdade de expressão

 

As palavras de Madiot surgem depois de uma edição da Vuelta marcada por neutralizações e cancelamentos, incluindo a 21ª etapa em Madrid, interrompida de forma abrupta. O episódio reabriu o debate sobre a forma como a UCI, os organizadores e as autoridades espanholas devem lidar com este tipo de situações

Vários ciclistas, entre eles Michal Kwiatkowski, criticaram abertamente a falta de medidas eficazes de segurança, deixando no ar a sensação de que o pelotão esteve demasiado exposto. Madiot preferiu adotar uma postura conciliadora, procurando equilibrar direitos fundamentais com a realidade da profissão: "Cada um tem a sua opinião, mas eu prefiro pensar em como conciliar a liberdade de expressão com o respeito pelo trabalho dos ciclistas", disse.

A resposta "refrescante" do pelotão

 

Apesar do caos, o francês destacou a forma como as equipas e os corredores reagiram, elogiando em particular a cerimónia improvisada que substituiu o pódio oficial em Madrid.

"Achei-o refrescante", comentou. "Os ciclistas e as equipas mostraram uma boa atitude perante a situação. Foi uma pequena mensagem: houve uma perturbação, mas somos capazes de continuar a corrida. Um protocolo improvisado, mas que fazia sentido".

Essa adaptação de última hora, feita em hotéis e parques de estacionamento, acabou por simbolizar a resiliência do pelotão face a uma edição da Vuelta constantemente interrompida.

 

O balanço da Groupama – FDJ

 

No plano desportivo, Madiot fez questão de realçar os aspetos positivos da campanha da sua equipa em Espanha, embora não tenha escondido algumas frustrações.

"Há razões para estarmos satisfeitos: uma vitória de etapa, uma camisola de líder, bons desempenhos dos nossos jovens ciclistas", afirmou. "Lamentamos a queda de Guillaume Martin-Guyonnet logo no primeiro dia, que nos prejudicou muito na classificação geral. O ponto negativo é David Gaudu, que não conseguiu fazer o seu trabalho na segunda metade da corrida. Mas, no geral, a equipa funcionou bem. O David mostrou que, com consistência, pode bater os melhores, por isso vamos continuar a trabalhar nesse sentido".

Madiot confirmou ainda que Guillaume Martin já retomou os treinos após a lesão sofrida na etapa inaugural, destacando a sua importância para as ambições da equipa na montanha. Quanto a David Gaudu, deixou um aviso claro:

"A sua época foi de paragem. É urgente para ele recomeçar com bases claras e saudáveis durante o inverno. A temporada de 2026 começa agora: ele deve recondicionar-se mental e fisicamente para atuar no próximo ano".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/respeito-os-manifestantes-mas-as-pessoas-tambem-devem-respeitar-a-profissao-dos-ciclistas-marc-madiot-elogia-resposta-refrescante-do-pelotao-aos-protestos-na-vuelta

“"O ciclocrosse torna-se cada vez mais difícil de conciliar" Treinador de Tom Pidcock admite que há que reformular o calendário depois do pódio na Vuelta”


Por: Miguel Marques

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A ascensão de Tom Pidcock como candidato sério a uma grande volta trouxe novas incertezas sobre o seu futuro imediato no ciclocrosse. O britânico de 26 anos viu o seu treinador belga, Kurt Bogaerts, admitir que as exigências do calendário de estrada deixam cada vez menos espaço para a disciplina que ajudou a lançar a sua carreira.

Pidcock, que terminou em 3º lugar na geral da Volta a Espanha 2025, mostrou em Espanha uma nova dimensão do seu talento. Conhecido sobretudo como corredor para clássicas de um dia e vitórias explosivas em etapas, revelou um nível de consistência em três semanas que poucos esperavam, sobrevivendo às grandes montanhas com os melhores trepadores e limitando perdas nos contrarrelógios. Apenas Jonas Vingegaard e João Almeida ficaram à sua frente, e o pódio despertou inevitáveis comparações com Geraint Thomas, outro britânico que se transformou de especialista em clássicas e gregário em líder de Grandes voltas.

Esse desempenho de peso alterou inevitavelmente o debate sobre o seu programa. Em vez de preparar mais um inverno na lama, Pidcock pondera agora reduzir o foco e dar a si próprio a melhor plataforma possível para evoluir como candidato credível à classificação geral. Para a Q36.5, que ainda procura wildcards para o World Tour de 2026, o seu valor como corredor de voltas por etapas tornou-se subitamente indispensável.

"O ciclocrosse torna-se cada vez mais difícil de conciliar", explicou Bogaerts ao Wielerflits. "O Tom começou a correr em janeiro, no AlUla Tour, e vai continuar até à Lombardia. Isso faz com que a época seja muito longa. Corredores como o Mathieu van der Poel e o Wout van Aert conseguem terminar as suas épocas mais cedo, e isso dá-lhes tempo para descansar. O Tom continua a competir mais tarde no ano e, nessa altura, o ciclocrosse torna-se cada vez mais complicado de encaixar".

 

Um equilíbrio de prioridades em mudança

 

Pidcock tem vindo a reduzir gradualmente os compromissos no ciclocrosse, correndo apenas de forma esporádica em 2023-24, antes de abdicar por completo na última época para se concentrar na Q36.5. Nessa altura, deixou no ar a ideia de regressar no inverno seguinte, mas a sua trajetória entretanto mudou.

Campeão olímpico de BTT, Pidcock sempre conseguiu conciliar várias disciplinas, mas Bogaerts sugere que o calendário de estrada e a pressão crescente das corridas por etapas começam a definir o programa do britânico. "A certo ponto tens de descansar", admitiu o técnico

Os Mundiais de Ciclocrosse de 2025, em Hulst, poderiam ser um objetivo, mas Bogaerts duvida até dessa possibilidade. "Podias talvez fazer duas ou três corridas em janeiro ou fevereiro, mas depois ficas sem pontos UCI, terias de partir lá atrás e estarias praticamente condenado a um mau arranque. Isso está longe de ser o ideal".

 

BTT continua a ter peso olímpico

 

Se o ciclocrosse parece cada vez mais em risco, o BTT mantém espaço no calendário de Pidcock. Apesar de ter falhado os Mundiais da modalidade no início de setembro devido à sua presença na Vuelta, Bogaerts acredita que o BTT continuará a ser parte do plano com vista a Los Angeles 2028. "O BTT significa mais para ele. Encaixa-se mais facilmente dentro da época de estrada, desde que as viagens sejam limitadas. A caminho dos próximos Jogos Olímpicos, isso poderá voltar a tornar-se um foco maior".

 

Entre a estrada e a lama

 

Conciliar disciplinas sempre foi uma das marcas de Pidcock, mas com o seu estatuto de candidato a pódio em Grandes Voltas cada vez mais evidente, os compromissos são hoje mais claros. O pódio em Espanha catapultou-o para um novo patamar de expectativas e, com as exigências do calendário de três semanas, é difícil imaginar um regresso em pleno ao ciclocrosse a curto prazo.

Por agora, a dúvida mantém-se: será que alinhará em Hulst ou em qualquer outra corrida desta temporada de cross? A resposta continua em aberto, mas cada vez mais improvável.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/o-ciclocrosse-torna-se-cada-vez-mais-dificil-de-conciliar-treinador-de-tom-pidcock-admite-que-ha-que-reformular-o-calendario-depois-do-podio-na-vuelta

“"Nunca senti tanto ódio. Já não havia qualquer tentativa de chamar a atenção para uma causa" Richard Plugge sobre os protestos na Volta a Espanha”


Por: Miguel Marques

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Richard Plugge fez uma avaliação dura das manifestações pró-palestinianos que marcaram a Volta a Espanha 2025, sublinhando que aquilo que começou como protesto político acabou por descambar em atos de violência que ultrapassaram largamente os limites aceitáveis no desporto.

Durante as celebrações de Jonas Vingegaard, campeão da geral, no início da semana, o diretor-geral da Team Visma | Lease a Bike admitiu ter ficado chocado com a intensidade e a escala dos acontecimentos, que levaram ao encurtamento ou cancelamento de quatro etapas, incluindo a 21ª e última jornada em Madrid.

"Nunca senti tanto ódio", disse Plugge em declarações ao Wielerflits. "Já não havia qualquer tentativa de chamar a atenção para uma causa. Tratava-se apenas de destruição. Os ciclistas foram mesmo atacados. A certa altura, alguém foi arrastado da sua bicicleta. Para mim, a UCI deveria ter intervindo muito mais cedo para dar mais apoio à corrida".

 

Uma Vuelta marcada pelo caos

 

A edição de 2025 já entrou para a história como uma das mais turbulentas de sempre. Os manifestantes bloquearam estradas, invadiram o pelotão e desfraldaram bandeiras palestinianas em várias etapas, obrigando os organizadores a alterar percursos e a reforçar a segurança. O desfecho, com a neutralização da etapa final na capital espanhola, deixou um vazio simbólico e uma conclusão sem precedentes para uma grande volta de três semanas.

Embora, no início, algumas vozes no desporto tenham mostrado simpatia pelo direito ao protesto, a escalada de agressividade - ciclistas empurrados, veículos vandalizados e quedas provocadas deliberadamente - endureceu o sentimento no seio do pelotão. As declarações de Plugge refletem um consenso crescente entre diretores desportivos e equipas: a fronteira entre protesto e violência foi claramente ultrapassada.

 

"Isto ultrapassou o desporto"

 

Ainda assim, o dirigente da Visma acredita que a imagem do ciclismo não ficará irremediavelmente comprometida. "Isto foi quase algo que ultrapassou o desporto. Aconteceu algo em Espanha. Normalmente, as manifestações são realizadas com respeito pelo ciclismo, e espero que seja esse o caso novamente nas últimas corridas da temporada", afirmou.

As palavras de Plugge surgem num contexto em que o debate já transcende as estradas: a defesa dos protestos pelo próprio Governo espanhol abriu uma discussão política de maior amplitude. Federações nacionais, equipas e a própria organização da Vuelta exigem agora da UCI protocolos mais claros e rígidos para lidar com situações semelhantes no futuro.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/nunca-senti-tanto-odio-ja-nao-havia-qualquer-tentativa-de-chamar-a-atencao-para-uma-causa-richard-plugge-sobre-os-protestos-na-volta-a-espanha

“Resultados do GP da Valónia 2025: Arnaud De Lie prolonga a sua série com uma vitória poderosa à frente de Jeanniere e Girmay”


Por: Miguel Marques

Arnaud De Lie prolongou a sua série vitoriosa esta quarta-feira no GP da Valónia 2025, impondo-se com autoridade no sprint final em Namur. O belga da Lotto confirmou o favoritismo, coroando um último mês de corridas com 4 vitórias e voltando a erguer os braços no topo da emblemática Citadelle.

 

Fuga inicial mantida sob controlo

 

Logo na Côte de Trasenster formou-se a fuga do dia, composta por Edoardo Zamperini, Kamil Gradek, Martin Urianstad Bugge, Bram Dissel e Kenny Molly. O quinteto construiu rapidamente uma vantagem na ordem dos dois a dois minutos e meio, mas o pelotão, consciente de que as rampas finais em Namur iriam decidir a corrida, nunca os deixou escapar demasiado.

A meio da etapa, a diferença já se situava abaixo dos dois minutos. Apesar de um momento de acalmia no grupo que permitiu aos fugitivos voltarem a esticar a margem, a Lotto manteve sempre a perseguição bem organizada, trabalhando de forma incansável para colocar De Lie na melhor posição.

A 80 quilómetros da meta, a vantagem tinha encolhido para cerca de 90 segundos, sinal claro de que a fuga estava condenada. Pouco depois, o ritmo imposto pela Lotto reduziu o fosso para apenas 45 segundos, com a margem a oscilar sempre abaixo do minuto nos 60 km finais. Mesmo quando os escapados encontraram novo fôlego e voltaram a abrir até um minuto na aproximação à Côte d’Ermeton, o controlo do pelotão era evidente.

 

O momento da decisão

 

Com a corrida já lançada para os últimos 15 quilómetros, a aventura da fuga terminou e o pelotão preparou-se para o desfecho explosivo. Na ascensão final à Citadelle de Namur, a Decathlon AG2R La Mondiale tentou surpreender através de Victor Lafay. O francês, antigo vencedor de etapa na Volta a França, lançou um ataque demolidor e chegou a abrir espaço, mas foi neutralizado já dentro da reta decisiva.

No sprint reduzido em plena subida, Arnaud De Lie demonstrou a sua potência e resistência, arrancando no momento certo para cortar a meta em primeiro lugar. O belga superou Emilien Jeanniere e Biniam Girmay, que completaram o pódio depois de uma corrida rápida, nervosa e sempre controlada pelos homens da Lotto.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-do-gp-da-valonia-2025-arnaud-de-lie-prolonga-a-sua-serie-com-uma-vitoria-poderosa-a-frente-de-jeanniere-e-girmay

“Agenda”


Pelotão nacional fecha época em fim de semana de Taças de Portugal

 

Foto: Rodrigo Rodrigues / Ciclismo +TV

O pelotão nacional vai terminar a época de estrada no final desta semana, no 9.º Grande Prémio Anicolor, entre sexta-feira e sábado. A prova é o destaque da agenda semanal de ciclismo, que ficará igualmente marcada pelas provas pontuáveis das Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM) e BMX.

O 9.º Grande Prémio Anicolor vai para a estrada já esta sexta-feira, no primeiro de três dias e de competição, entre Fermentelos e Águeda, num total de quase 500 quilómetros percorridos. Vão estar presentes oito das nove equipas continentais portuguesas, para além de cinco equipas de clube lusas e quatro equipas de clube espanholas.

Após uma primeira tirada de 168,2 quilómetros sem dificuldades de maior, entre Fermentelos (14h30) e Ílhavo (18h30), a segunda etapa promete começar a animar a luta pela classificação geral. A jornada de 170 quilómetros entre Mortágua (13h) e Oliveira do Bairro (17h30) destaca-se pela subida de primeira categoria ainda nos primeiros 50 quilómetros, antes do pelotão enfrentar outras duas subidas, incluindo uma segunda categoria.


No entanto, a etapa rainha está reservada para o último dia, com início em Oliveira do Bairro (12h30) e chegada em Águeda (16h40). Serão 161,9 quilómetros marcados por quatros contagens de montanha, incluindo uma de primeira categoria e duas de segunda.

 

Lagos recebe quarta ronda da Taça de Portugal de XCM

 

A cidade de Lagos vai ser palco, no próximo domingo, da quarta ronda da Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM) 2025, numa organização conjunta da Associação de Ciclismo do Algarve, da Câmara Municipal de Lagos e do Grupo Popular das Portelas.

O evento contará com três percursos adaptados às diferentes categorias. A Maratona Elite, com cerca de 99 quilómetros, destina-se à elite masculina e aos masters 30 e 35. A Maratona Curta, de aproximadamente 75 quilómetros, será cumprida pelas categorias femininas e pelos masters 40 a 65. Já a Meia-Maratona, com cerca de 40 quilómetros, foi desenhada para os atletas de E-MTB (masculinos e femininos) e de paraciclismo C e feminino.


 

Programa de Provas (21 setembro)

 

09h00: E-MTB Masculinos e Femininos

09h02: Todas as categorias Femininas

09h03: Paraciclistas C e D

09h15: Elites Masculinos

09h18: Masters 30 e 35

09h19: Masters 40, 45, 50, 55, 60 e 65

09h20: Maratona e Meia-Maratona Não Federada (Open)

13h30: Cerimónias Protocolares

 

Taça de Portugal de BMX regressa com duas provas em Anadia

 

A Taça de Portugal de BMX tem regresso agendado para o próximo fim de semana, em dose dupla. A pista olímpica de BMX do Centro de Alto Rendimento de Anadia será o palco das quinta e sexta rondas da edição de 2025, organizadas pela Federação Portuguesa de Ciclismo, em colaboração com a Associação de Ciclismo da Beira Litoral e com o Município de Anadia.

No sábado, após os treinos habituais, a competição terá início às 15h, com as mangas qualificativas, seguindo-se as eliminatórias e as finais das várias categorias em prova. O cenário repete-se no domingo, desta vez com a competição a ter início logo às 10h30, seguindo-se a cerimónia de entrega de prémios.

Paralelamente às corridas, o fim de semana em Anadia será também uma oportunidade para aproximar famílias e crianças do ciclismo. A Pista de BMX do Centro de Alto Rendimento vai disponibilizar uma zona especial de atividades, com gincanas, insufláveis e bicicletas para os mais pequenos, que poderão experimentar o ciclismo de forma segura e divertida. Estas iniciativas decorrem no sábado, entre as 14h00 e as 18h30, e no domingo, entre as 10h00 e as 13h00.

 

Mais eventos oficiais

 

20 de setembro: Rampa do Castelo de Aguiar 2025, Vila Pouca de Aguiar

20 de setembro: 8.º Downhill Urbano de Constância - TP DHU #5

20 de setembro: 3H Resistência Jamor - Taça Inter-Municipal Resistência, Jamor

21 de setembro: 7.ª Taça XCO ACPorto, Matosinhos

21 de setembro: 4.ª Taça da Madeira de DHI / Mini-DHI - A Confeitaria, Santa Cruz

21 de setembro: 6.º Encontro Escolas BTT AC Porto, Matosinhos

21 de setembro: Encontro Escolas Ciclismo - Raposa, Almeirim

21 de setembro: EE#6 ESCOLAS Terceira 2025, Açores

21 de setembro: Monção e Melgaço Granfondo 2025, Melgaço

21 de setembro: Trilhos Montanhosos do Ave - Ponte 2025, Guimarães

21 de setembro: Passeio BTT - UDAR Quinchães, Fafe

22 a 27 de setembro: Trans Madeira Autumn, Madeira

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Desportivo das Aves: Mais um clube histórico na família do triatlo”


O Clube Desportivo das Aves, um dos clubes históricos do desporto nacional, conhecido sobretudo pela sua tradição no futebol e pela aposta recente em modalidades como o ciclismo, acaba de dar um novo passo na sua história centenária: abriu oficialmente a secção de triatlo. O Aves junta-se assim aos outros 118 clubes filiados na Federação de Triatlo de Portugal. São 119, atualmente.

A responsável pela nova secção, Inês Vilas Boas, explica que a ideia partiu “da iniciativa de um atleta do clube que manifestou interesse em sermos federados em triatlo”. O desafio foi aceite porque, acredita, esta é uma modalidade capaz de trazer “um valor acrescentado ao Clube Desportivo das Aves, dando continuidade ao espírito de crescimento e diversidade desportiva que sempre esteve presente”.

O arranque está a ser feito com passos curtos e seguros. Neste momento, o clube conta apenas com um atleta licenciado, mas para Inês, este é apenas o ponto de partida de um caminho que se quer progressivo.

“Acreditamos que esta base pode crescer, abrindo portas a novos praticantes e, quem sabe, a futuras equipas em diferentes escalões.”

O maior desafio tem sido precisamente este arranque marcado pela necessidade de adaptação interna e logística. Ainda assim, Inês destaca que o processo “tem sido encarado como uma aprendizagem muito positiva”.

A aposta no triatlo assenta também na convicção de que se trata de um desporto com enorme potencial de impacto na região:

“O triatlo é uma modalidade muito completa, que junta três disciplinas fundamentais — natação, ciclismo e corrida — e, por isso, promove um estilo de vida equilibrado, ativo e saudável. Acreditamos que pode inspirar jovens e adultos, incentivando à prática desportiva e a hábitos de vida mais saudáveis.”

Quanto ao futuro, o objetivo passa por consolidar a secção e ganhar experiência competitiva. “A participação em provas é, naturalmente, um objetivo importante, mas não descartamos que no futuro possa surgir também a vertente da formação. Para já, queremos crescer passo a passo, sempre com foco na evolução dos atletas e no fortalecimento do triatlo dentro do Clube Desportivo das Aves”

Questionada sobre que mensagem deixaria a outras coletividades que ponderam seguir o mesmo caminho, Inês é clara:

“Vale a pena dar o passo. O triatlo é desafiante, mas muito gratificante. Quanto mais clubes abraçarem esta modalidade, maior será a sua projeção e crescimento a nível nacional. O importante é começar, mesmo que seja com poucos atletas, e acreditar que o trabalho vai trazer frutos a médio e longo prazo.”

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Afonso Eulálio comanda Portugal no Campeonato do Mundo, João Almeida nos Europeus”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Portugal vai alinhar com oito ciclistas no Campeonato do Mundo de Estrada, que este ano entra para a história ao ser disputado pela primeira vez em solo africano, entre 21 e 28 de setembro, em Kigali, Ruanda. A Seleção Nacional marcará presença na prova de fundo nas categorias de Elite e Sub-23, ficando de fora os escalões de juniores e femininos, decisão que resulta de uma estratégia de preparação para o Campeonato da Europa, agendado para 1 a 5 de outubro em Drôme-Ardèche, França.

A proximidade de datas, aliada à distância entre continentes, transformou a convocatória num quebra-cabeças logístico e físico, tal como aconteceu com várias outras seleções internacionais. A Federação Portuguesa de Ciclismo viu-se obrigada a definir prioridades, de forma a garantir a melhor condição física e uma gestão criteriosa da recuperação dos atletas perante um calendário de competições especialmente apertado.

Um dos exemplos mais evidentes dessa estratégia é a ausência de João Almeida. O ciclista da UAE Team Emirates - XRG, que completou recentemente a Volta a Espanha, decidiu concentrar toda a preparação no Campeonato da Europa. Em território francês, estará presente tanto no contrarrelógio individual, ao lado de Nelson Oliveira, como na prova de fundo, fazendo da meta europeia a sua grande aposta neste final de temporada.

Para a prova de fundo de Elite no Mundial, Portugal contará com um quarteto determinado: Afonso Eulálio, Ivo Oliveira, António Morgado – que se estreia na categoria máxima depois de ter sido segundo classificado nas provas de Sub-23 e juniores – e Tiago Antunes, o único representante proveniente do pelotão nacional.

José Poeira, Selecionador Nacional de Estrada, sublinha o grau de exigência que a convocatória representou: “Esta foi uma das convocatórias mais difíceis da minha carreira. O facto de termos dois campeonatos de grande dimensão em semanas consecutivas, em continentes diferentes, obrigou-nos a escolhas muito cuidadas. Tal como outras seleções, optámos por não levar juniores nem femininas ao Mundial, para que possam estar em plena condição no Europeu. O percurso no Ruanda terá uma dureza excecional, com altitude, humidade e um desnível acumulado de 5.000 metros. O desafio é enorme, mas a equipa está motivada e totalmente focada em representar Portugal da melhor forma”.

 

Portugal para o Campeonato do Mundo de 2025

 

Elites masculinos       

Afonso Eulálio    Bahrain-Victorious

António Morgado         UAE Team Emirates-XRG

Ivo Oliveira UAE Team Emirates-XRG

Tiago Antunes    Efapel Cycling

Sub-23 masculinos    

Daniel Lima        Israel Premier Tech Academy

Daniel Moreira    Hagens Berman Jayco

Gabriel Baptista Technosylva Maglia Bembibre

Lucas Lopes       Rádio Popular-Paredes-Boavista

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/afonso-eulalio-comanda-portugal-no-campeonato-do-mundo-joao-almeida-nos-europeus

“"Nos últimos dias sentia-me doente, estava engripado"


Por: Tiago Gama Alexandre/Observador

Foto: @Dario Belingheri/@Getty Images

Foi um dos destaques da Volta a Espanha. É um dos maiores nomes desta temporada no ciclismo de estrada. Chama-se João Almeida, tem 27 anos e é a principal figura do ciclismo português depois de Joaquim Agostinho. Foi precisamente este domingo que o ciclista de A-dos-Francos recolocou Portugal no pódio da Vuelta, 51 anos depois de Agostinho o ter feito pela última vez. O ano tem sido de sonho, com dez vitórias e a conquista de três provas por etapas de uma semana, culminando com o histórico triunfo no Angliru e o segundo lugar na corrida espanhola. Almeida foi o principal adversário do extraterrestre Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), por entre as dúvidas depois da queda sofrida na Volta a França e a falta de apoio do bloco da UAE Team Emirates-XRG.

Terminada a competição, de forma repentina, no último domingo, o português voltou a galgar posições no ranking individual da União Ciclista Internacional (UCI) e é agora o quinto melhor ciclista da atualidade, atrás dos incontornáveis Tadej Pogacar (Emirates) e Vingegaard, e ainda de Mads Pedersen (Lidl-Trek) e Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck). Se tivermos em conta apenas os voltistas, o Bota Lume é o terceiro melhor, apenas superado pelos extraterrestres. Nas últimas ficou ainda a saber-se que o grande objetivo de Almeida para a reta final da temporada são os Campeonatos da Europa, que começam em França no início de outubro. Nesse sentido, João Almeida será o líder da Seleção portuguesa, que conta ainda com Afonso Eulálio (Bahrain-Victorious), António Morgado (Emirates),

Nelson Oliveira (Movistar, vai estar apenas no contrarrelógio) e Rui Costa (EF Education-EasyPost), declinando a presença nos Mundiais do Ruanda.

Em entrevista ao programa E o Campeão é…, da Rádio Observador, Almeida recordou a vitória no Angliru como uma “vitória histórica e especial”. “Foi muito bom. A sensação que tenho é que não daria para vencer. Terminamos num belo segundo lugar e com aspirações para fazer melhor no futuro. Até ao último quilómetro da etapa 20 sempre acreditei. Aí atirei a toalha ao chão, porque o Vingegaard estava na frente. Nos últimos dias sentia-me doente, estava engripado. Não tinha nada a perder. Dei o meu máximo e tentei deixá-lo em dificuldades. Não deu. Colocação? Tem vindo a melhorar bastante. Já foi muito pior. Coloco-me na posição de poupar energia. O segredo é saber quando não gastar energia. A minha capacidade de ‘esticar’ é bastante boa, mas às vezes estou muito no limite e não consigo. Prefiro deixar para o fim o esticão. Tento sempre correr da forma mais inteligente que consigo e deixar para o fim as chamadas Almeidadas”, acrescentou o ciclista da Emirates.

Quanto às críticas que se abateram sobre a equipa do Médio Oriente no decorrer da Vuelta, o português considerou que, “talvez num diazinho”, sentiu a falta de apoio dos seus colegas. “No geral estivemos excelentes e a equipa apoiou-me bastante. Chega a um certo ponto em que é cada um por si e que ter um companheiro não faz diferença. Não estivemos perfeitos, mas demos o nosso melhor. Fugas? Não se pagou o preço.

Há etapas que não são para a geral, que são para a fuga. As etapas que eles venceram foram dias para a fuga. Contrarrelógio? Sendo um contrarrelógio plano, a vantagem estava do meu lado. Em 27 quilómetros ganharia mais [tempo], mas acredito que não faria diferença para ganhar a Vuelta. Em termos de segurança a organização fez bem. Ayuso? Já sabíamos que ele ia sair da equipa [antes do início da Vuelta]. Não sei porque é que a equipa quis anunciar nessa altura [durante a competição]. Penso que ele queria oportunidades. Numa equipa com Pogacar não é fácil fazer toda a gente feliz. É o melhor de sempre. O que ele faz quase ninguém fez”, sublinhou.

“De início, a liderança era termos dois líderes. Ia ser bom porque a Visma só tinha um. Sabíamos a realidade, que a preparação do Ayuso não tinha sido a melhor. Na etapa de Andorra houve uma desconexão mental [de Ayuso] e as coisas ficaram mais esclarecidas. Gestão? Ter a camisola vermelha implica ir à cerimónia do pódio, entrevistas, conferências de imprensa… perde-se uma hora e meia na recuperação.

Tudo conta no final de 21 etapas e temos de priorizar a recuperação. Correr a Volta a Portugal? Antigamente tinha mais interesse e valor. Hoje em dia não tem tanto. Tem vindo a perder a sua essência e o seu valor. A grande montra é lá fora. No início, a evolução deve ser feita cá, mas lá fora é onde há mais experiência e conhecimento. É mais duro, mas a recompensa é maior. A Seleção foi muito importante para o meu desenvolvimento. Pódio improvisado? Foi um belo pódio humilde, num parque de estacionamento, em que os lugares era geleiras. Foi organizado pela Visma e a Q36.5. Gostei porque foi simples, uma coisa de amigos. Foi um dos melhores momentos da minha carreira”, completou.

Quanto ao futuro, João Almeida assumiu o objetivo de “ganhar uma Grande Volta”, depois de já estar “satisfeito” com o seu “palmarés de corridas de uma semana”. “Se é o Giro, Tour ou Vuelta, não sei. Ainda não preparámos a próxima temporada e temos de conciliar com o Tadej. Gostava de voltar ao Giro, porque tenho uma história especial com o Giro. Gostava de voltar e discutir a corrida. A Volta a França é número um e isso sente-se claramente. Mundial? É opção minha. Não ia chegar bem e a preparação não ia ser boa. Preferi dar oportunidade a outro atleta. Fazer número não fazia sentido. Gosto muito da minha equipas, mas ter a bandeira de Portugal ao peito dá outra sensação. Só quem representa percebe o sentimento que é. Estamos a representar o nosso país, sem interesses de patrocinadores, e queremos dar o nosso melhor. Ficar nos dez primeiros [do Europeu] seria um bom objetivo”, finalizou o Bota Lume.

Fonte: MSN

“Seleção Nacional/Portugal anuncia convocatória para o Mundial e Europeu de Estrada 2025”


Portugal vai competir com oito ciclistas no Campeonato do Mundo de Estrada, que pela primeira vez terá lugar em solo africano, entre 21 e 28 de setembro, em Kigali, Ruanda. A Seleção Nacional estará representada na prova de fundo nas categorias de Elite e Sub-23, ficando de fora os escalões de juniores e femininos, por opção estratégica de preparação para o Campeonato da Europa, que decorrerá logo de seguida em Drôme-Ardèche, França (1 a 5 de outubro).

A proximidade das datas e a realização dos dois eventos em continentes diferentes tornou esta convocatória particularmente complexa, à semelhança do que sucedeu com várias seleções internacionais. Foi necessário tomar decisões estratégicas que privilegiassem a condição física, a gestão logística e a própria recuperação dos atletas de acordo com o apertado calendário de provas.

Exemplo disso é a não inclusão de João Almeida no Mundial. Após a sua participação na Volta a Espanha, o corredor da UAE Team Emirates-XRG preferiu concentrar-se totalmente no Campeonato da Europa, onde integrará a Seleção tanto no contrarrelógio individual, ao lado de Nelson Oliveira, como na prova de fundo.

O quarteto luso que irá defender aa cores nacionais na prova de elite dos Mundiais de Estrada será composto por Afonso Eulálio, Ivo Oliveira, António Morgado que irá disputar pela primeira vez a corrida de elite, depois de ter sido 2º classificado nas provas de sub-23 e juniores e Tiago Antunes, o único representante do pelotão nacional.

José Poeira, Selecionador Nacional de Estrada, sublinha a exigência do processo: “Esta foi uma das convocatórias mais difíceis da minha carreira. O facto de termos dois campeonatos de grande dimensão em semanas consecutivas, em continentes diferentes, obrigou-nos a escolhas muito cuidadas. Tal como outras seleções, optámos por não levar juniores nem femininas ao Mundial, para que possam estar em plena condição no Europeu. O percurso no Ruanda terá uma dureza excecional, com altitude, humidade e um desnível acumulado de 5.000 metros. O desafio é enorme, mas a equipa está motivada e totalmente focada em representar Portugal da melhor forma”.

 

Convocados para o Campeonato do Mundo

 

Elite

 

        Afonso Eulálio (Bahrain-Victorious)

        António Morgado (UAE Team Emirates-XRG)

        Ivo Oliveira (UAE Team Emirates-XRG)

        Tiago Antunes (Efapel Cycling)

 

Sub-23

 

        Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy)

        Daniel Moreira (Hagens Berman Jayco)

        Gabriel Baptista (Technosylva Maglia Bembibre)

        Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista)

       

 

Mundial histórico em Kigali

 

O Ruanda vai receber, pela primeira vez na história, o Campeonato do Mundo de Estrada da UCI, numa edição marcada pela exigência e pela altitude. A prova de estrada masculina terá 267,5 km e 5.475 metros de desnível acumulado, o percurso mais duro de sempre em Mundiais. Conhecida como a “terra das mil colinas”, Kigali promete ser palco de uma das edições mais desafiantes e espetaculares da competição.

 

A Seleção Nacional estará em prova apenas nas corridas de fundo. A estreia cabe aos Sub-23, na sexta-feira (26 de setembro), às 11h00, com um desafio de 11 voltas ao circuito local, num total de 164,6 quilómetros e 3.350 metros de desnível acumulado. Domingo (28 de setembro), a partir das 8h45, terá lugar a corrida da elite masculina. Ao fim de nove voltas iniciais ao percurso local, segue-se uma volta maior e mais seis voltas ao circuito, totalizando 267,5 quilómetros, marcados por um ganho de elevação superior aos 5.000 metros.

 

Representação alargada no Europeu de Estrada

 

No Campeonato da Europa de Estrada, Portugal apresentará uma seleção alargada, que inclui corredores de todos os escalões - elite, sub-23 e juniores, masculinos e femininos. O objetivo é garantir uma presença forte e equilibrada em todas as frentes de competição.

Daniela Pereira, recentemente nomeada Selecionadora Feminina, explica a convocatória e os objetivos: “Escolhemos as atletas que neste momento oferecem maior garantia de sucesso face às exigências de um Campeonato da Europa, privilegiando a capacidade técnica necessária para competir ao mais alto nível. Estamos ainda numa fase inicial de trabalho com este grupo e, tendo em conta o reduzido ritmo competitivo internacional, o principal objetivo passa por terminar a corrida no pelotão. Procuramos a melhor classificação possível, mas acima de tudo ganhar experiência, consolidar processos e evoluir, para elevar gradualmente o nível competitivo da Seleção.”

 

Convocados para o Campeonato da Europa

 

Elite masculina

 

        Afonso Eulálio (Bahrain-Victorious)

        António Morgado (UAE Team Emirates-XRG)

        João Almeida (UAE Team Emirates-XRG), CRI e Prova de Fundo

        Nelson Oliveira (Movistar Team), apenas CRI

        Rui Costa (EF Education-EasyPost)

 

Sub-23 masculinos

 

        Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy)

        Daniel Moreira (Hagens Berman Jayco)

        Duarte Domingues (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car)

        Gabriel Baptista (Technosylva Maglia Bembibre)

        Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista)

        Rafael Barbas (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

 

Juniores masculinos

 

        Gonçalo Costa (Willebrord Wil Vooruit), CRI e Prova de Fundo

        Gonçalo Rodrigues (Team Polti VisitMalta Junior), CRI e Prova de Fundo

        Guilherme Santos (Blackjack I Bairrada Júnior Cycling Team)

        João Anunciação (Blackjack I Bairrada Júnior Cycling Team)

        José Salgueiro (Picusa Academy)

        Rodrigo Jesus (Academia Efapel de Ciclismo)

 

Elite feminina

 

        Daniela Campos (Eneicat-CMTeam), apenas CRI

        Raquel Queirós (AtumGeneral-Tavira-SC Farense)

 

Sub-23 femininas

 

        Beatriz Roxo (Cantabria Deporte-Rio Miera), CRI e Prova de Fundo

        Daniela Simão (Academia Efapel de Ciclismo)

 

Juniores femininas

 

        Bruna Gonçalves (Korpo Activo/Penacova)

        Lara Ribeiro (Academia Efapel de Ciclismo)

        Maria Coimbra (Academia Efapel de Ciclismo)

 

Portugal inicia a participação no Europeu de Estrada na quarta-feira (1 de outubro), com os contrarrelógios das várias categorias, todos com 24 quilómetros. Os juniores masculinos abrem a competição às 9h45, seguidos das sub-23 femininas (11h00), elites femininas (13h20) e elites masculinos (14h45).

As provas de fundo começam na sexta-feira (3 de outubro): sub-23 femininas (85,7 km, 8h00), juniores femininas (62,9 km, 11h40) e juniores masculinos (103,4 km, 14h35). No sábado (4 de outubro) correm os sub-23 masculinos (121,1 km, 8h00) e, à tarde, a elite feminina (116,1 km, 13h00), num percurso com 1.570 metros de desnível acumulado.

O programa encerra no domingo (5 de outubro) com a prova da elite masculina, a partir das 10h45, num traçado de 202,5 quilómetros e 3.306 metros de desnível acumulado.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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