quarta-feira, 2 de julho de 2025

“Remco Evenepoel vai tentar "sobreviver" às primeiras 10 etapas do Tour”


Belga da Soudal Quick-Step foi terceiro classificado da edição de 2024

 

Por: Lusa

Remco Evenepoel vai tentar "sobreviver" às 10 primeiras etapas da Volta a França, que começa verdadeiramente "na segunda semana com os Pirenéus", declarou esta quarta-feira o ciclista belga da Soudal Quick-Step, terceiro classificado da edição de 2024.

"Vou apenas tentar sobreviver durante os 10 primeiros dias. A primeira semana vai ser movimentada. É o que desejo? Não, mais é o que tenho de fazer", lamentou o duplo campeão olímpico.

A alta montanha ficou fora da primeira parte da 112.ª Volta a França, aparecendo no percurso apenas à 12.ª etapa, já depois de cumprido o primeiro dia de descanso, em 15 de julho.

"Penso que toda a gente sabe que o verdadeiro Tour, em termos de classificação geral, começará na segunda semana, com os Pirenéus", salientou.

Perante a expectativa de umas primeiras jornadas nervosas, com várias 'rampas' explosivas, estradas estreitas e previsões de vento, Evenepoel espera apenas ultrapassar as 10 etapas iniciais "sem problemas".

Em conferência de imprensa, a três dias do arranque da 'Grande Boucle', em Lille, o vencedor da classificação da juventude da passada edição, em que foi terceiro atrás do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) e do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), assumiu querer vencer o contrarrelógio da quinta etapa.

"Uma vez que [o 'crono'] esteja feito, podemos abordar as tiradas e as semanas seguintes com menos stress", previu.

Vencedor do contrarrelógio da sétima etapa do Tour2024, o campeão olímpico de fundo e 'crono' recordou o seu "inverno horrível", aludindo à colisão num treino, em dezembro, com um veículo dos correios, depois de uma carteira ter aberto abruptamente a porta.

"Não consegui ter uma verdadeira preparação de pré-época, o que é aborrecido", admitiu.

O acidente deixou-o com fraturas numa costela, omoplata e mão direitas, contusões nos pulmões e uma deslocação da clavícula direita, que rasgou os ligamentos envolventes, e obrigou-o a uma longa paragem -- só regressou à competição em meados de abril.

"É preciso ir dia a dia e aceitar como corre o Tour", declarou, dizendo não saber se 'encurtou' diferenças para Pogacar e Vingegaard, claramente superiores no ano passado e também recentemente no Critério do Dauphiné, no qual o belga de 25 anos foi quarto.

Fonte: Record on-line

“Dinamarquesa Amalie Dideriksen é a primeira líder da Volta a Portugal feminina”


Triunfa ao sprint na chegada a Esposende

 

Por: Lusa

Foto: FP Ciclismo

A ciclista dinamarquesa Amalie Dideriksen (Cofidis) é a primeira líder da quinta Volta a Portugal feminina, depois de ter vencido ao sprint a etapa inaugural, em Esposende.

No final dos 104,6 quilómetros desde o Porto, a campeã mundial de fundo de 2016 bateu a neozelandesa Michaela Drummond (Arkéa-B&B Hotels), primeira líder da passada edição da prova portuguesa.

A espanhola Eva Anguela (Cantábria Deporte -- Rio Miera) foi terceira, com a campeã nacional de fundo Daniela Campos (Eneicat-CMTeam) a ser a melhor portuguesa, na 16.ª posição, com as mesmas 2:48.21 horas da vencedora.

Amalie Dideriksen lidera a geral, com cinco segundos de vantagem sobre Eva Anguela, que é segunda após ter amealhado bonificações durante a tirada.

Michaela Drummond fecha o pódio, a seis segundos, enquanto a olímpica Daniela Campos é 17.ª da geral, a 12 segundos.

Na quinta-feira, a segunda etapa da Volta a Portugal feminina liga Canelas a Águeda, no total de 94,8 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“INEOS divulga nomes para o Tour: Geraint Thomas presente em equipa com muitas baixas”


Egan Bernal, Laurens de Plus ou Michal Kwiatkowski lideram os ausentes

 

Por: Lusa

Geraint Thomas, campeão em 2018, vai disputar pela última vez a Volta a França em bicicleta, confirmou esta quarta-feira a INEOS, que deixou de fora do seu 'oito' Egan Bernal, Laurens de Plus ou Michal Kwiatkowski.

Ao contrário do que é habitual, a equipa foi a última a revelar o seu alinhamento para a 112.ª 'Grande Boucle', com a expectativa sobre eventuais ausências de peso a crescer entre os fãs da modalidade nas últimas horas e a ser confirmada com o comunicado publicado no site dos britânicos.

Entre os ciclistas que estavam pré-selecionados e não vão estar na prova que arranca no sábado, em Lille, destaque para o belga Laurens de Plus, 15.º classificado da passada edição e terceiro da última Volta ao Algarve.

O experiente polaco Michal Kwiatkowski, campeão mundial de fundo em 2014 e que tem 10 participações no currículo, incluindo em 2023 e 2024, também ficou de fora, tal como o luxemburguês Bob Jungels, recém-coroado campeão nacional de contrarrelógio.

Também o colombiano Egan Bernal, campeão do Tour2019 e do Giro2021, não estará na prova francesa, depois de ter sido sétimo na geral da última Volta a Itália.

Assim, além de Thomas, o espanhol Carlos Rodríguez, quinto classificado em 2023 e sétimo no ano passado, contará com o apoio do italiano Filippo Ganna e do norueguês Tobias Foss, antigos campeões mundiais de contrarrelógio que, na semana passada, venceram o 'crono' nos Nacionais dos respetivos países.

Sam Watson, coroado campeão de fundo britânico no domingo, é a grande surpresa nos convocados, com o ciclista de 23 anos a estrear-se no Tour, tal como o neerlandês Thymen Arensman, quinto classificado da Vuelta2022 e sexto nas edições de 2023 e 2024 do Giro.

O francês Axel Laurance e o britânico Connor Swift completam o 'oito' da formação britânica, que irá lutar por vitórias em etapas e "uma classificação geral de destaque", com Rodríguez como líder e Thomas como principal escudeiro do espanhol.

"Estou ansioso pela minha última Volta a França. Será a minha 14.ª, o que é de loucos. Em 2007, quando me estreei, nunca pensei que continuaria aqui. Certamente tive os meus altos e baixos, mas é uma corrida maravilhosa: a maior e a melhor do mundo e a minha preferida", disse 'G', citado em comunicado da equipa.

O vice-campeão de 2019 e terceiro classificado de edição de 2022 já tinha confirmado durante a manhã a sua presença no Tour, adiantando-se à oficialização da equipa com a sua tradicional foto do corte de cabelo prévio às grandes Voltas.

"Este ano, a minha abordagem vai ser igual a sempre: dar tudo na estrada para que a equipa seja o mais bem-sucedida possível", prometeu o ciclista mais velho a alinhar na 112.ª Volta a França.

O galês de 39 anos, que foi segundo no Giro2023 e terceiro no ano seguinte, despede-se do ciclismo esta temporada e tinha a presença no Tour como um dos seus grandes objetivos.

Fonte: Record on-line

“Prudhomme espera que mais ciclistas se juntem ao duelo Pogacar-Vingegaard no Tour”


Diretor da Volta a França deseja que haja suspense na 112.ª edição

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O diretor da Volta a França espera que haja suspense na 112.ª edição, admitindo ter vontade que a disputa entre Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard continue e que a ela se juntem outros ciclistas como Florian Lipowitz.

Em entrevista à agência France-Presse, Christian Prudhomme reconheceu que para o Tour é importante que exista um duelo, sinónimo de que haverá luta pela geral da edição que arranca no sábado, em Lille, e termina em 27 de julho, em Paris.

"Não há nada melhor do que um duelo, é o sal de todas as competições desportivas. Nos últimos cinco anos, temos um 3-2 em favor de Pogacar contra Jonas Vingegaard [campeão em 2022 e 2023] e temos vontade de que o jogo continue com um [Remco] Evenepoel ou um terceiro homem, talvez [Florian] Lipowitz", declarou.

A inclusão no lote de favoritos do alemão da Red Bull-BORA-hansgrohe, que se irá estrear na 'Grande Boucle' após ter sido sétimo na Vuelta2024 e terceiro há duas semanas no Critério do Dauphiné, não deixa de surpreender, ao contrário do desejo manifestado por Prudhomme de que haja suspense até Paris.

"Todos esperamos luta e nós, organizadores, não somos exceção", pontuou, antes de abordar as críticas endereçadas por corredores como Vingegaard ou Wout van Aert à organização por ter decidido replicar o espetacular percurso da prova de fundo dos Jogos Olímpicos Paris 2024, que coroou Evenepoel, na derradeira etapa.

O diretor do Tour disse "compreender perfeitamente" as críticas pela inclusão de três subidas à colina de Montmartre no circuito final da última tirada, antes da tradicional chegada aos Campos Elísios, mas equiparou-as às recebidas no passado pela aposta em setores de 'pavé' ou caminhos de terra, ausentes nesta edição.

"Juntamente com o Thierry [Gouvenou, diretor de corrida], escolhemos procurar rampas por todo o lado onde existem. Em Bolonha, Rouen, Vire, o Mûr-de-Bretagne, que se tornou um clássico. [...] Optámos por rampas e não apenas rampas íngremes, mas outras em que os corredores vão sair à descoberta ou o vento pode fazer grandes estragos", salientou.

Christian Prudhomme acredita mesmo que é nessa primeira semana que os restantes favoritos poderão conseguir fazer diferença para Pogacar, o campeão em título que procura o quarto triunfo na 'Grande Boucle'.

Embora as primeiras jornadas possam ser cruciais, assim como a passagem nos Pirenéus, o diretor do Tour espera que a geral só seja decidida na mortífera última semana.

"Fizemos de tudo para que se decidisse no último momento", afirmou, aludindo à sucessão de chegadas alpinas previstas para os derradeiros dias.

Fonte: Record on-line

“Biografia de José Poeira juntou nomes do ciclismo para homenagear selecionador”


Apresentação de "Alguma Coisa Boa Há-de Acontecer-me - Biografia de José Poeira" aconteceu na sede do COP

 

Por: Lusa

Foto: COP

A biografia de José Poeira, o selecionador que tem a capacidade de motivar os seus ciclistas com o olhar, foi esta terça-feira apresentada, com o "extraordinário contador de histórias" a juntar rostos da modalidade no reconhecimento ao seu legado.

"Há um antes e um depois" de José Poeira no ciclismo nacional, cujo futuro o selecionador de estrada ajudou a construir, enalteceu o antigo ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues.

Intervindo na apresentação de "Alguma Coisa Boa Há-de Acontecer-me - Biografia de José Poeira", na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), em Lisboa, o atual presidente da Comissão de Ética do organismo olímpico recordou que a sua amizade com o odemirense de 66 anos nasceu há mais de uma década, quando foi adido da missão portuguesa a Londres'2012.

Brandão Rodrigues elogiou a "tranquilidade no meio do caos", o "olhar atento aos pormenores" e "a capacidade de motivar com o olhar" de Poeira, que assumiu o cargo de selecionador nacional de estrada em 2001.

"Naqueles Jogos Olímpicos, pude entender quem era José Poeira. Era uma personagem diferente daquilo a que estamos habituados a ver num selecionador. Era alguém que se notava que os atletas confiavam nele", anotou.

Também o jornalista Eduardo Dâmaso, que nasceu em Odemira, tal como Poeira, e acompanhou de perto os primeiros anos no pelotão do ex-ciclista, que se retirou em 1990, falou do amigo como um dos primeiros heróis que teve.

"[Foi uma] figura da nossa adolescência, porque o percurso dele tornou-se um orgulho odemirense. [...] Todos nós projetámos nele os primeiros sonhos que tivemos", destacou, agradecendo ao selecionador pela sua "ambição libertadora".

Já José Carlos Gomes, o autor de Alguma Coisa Boa Há-de Acontecer-me", falou de um "extraordinário contador de histórias".

"O José Poeira é isto: é muito simples e profundo naquilo que diz", sintetizou diante de uma plateia na qual estavam Nelson Oliveira, ciclista da Movistar que a partir de sábado vai alinhar pela nona vez na Volta a França, António Morgado, bicampeão nacional de contrarrelógio e o seu 'vice' Rafael Reis.

"[Quero deixar] uma palavra de agradecimento por estes anos que temos passado [juntos]. Ensinou-me muita coisa, a principal o valor do ciclismo", disse Oliveira, que fez questão de estar presente, apesar de viajar para Lille na quarta-feira, elogiando ainda a calma do selecionador e definindo-o como uma das pessoas mais importantes da modalidade em Portugal.

Na assistência estavam também elementos das missões olímpicas portuguesas, o campeão olímpico Carlos Lopes e Artur Lopes, antigo presidente do COP e da Federação Portuguesa de Ciclismo, ou Delmino Pereira, que presidiu à federação até novembro, quando atingiu o limite de mandatos e foi substituído por Cândido Barbosa, hoje ausente.

"Quando vim para a federação, em 2004, não tinha boa impressão do José Poeira, porque nunca me tinha selecionado", confidenciou Delmino Pereira, relatando como o selecionador o conquistou por ser "efetivamente bom" e por ter "uma sensibilidade fora do comum" e "uma leitura de corrida brutal".

Último a falar embora tenha contado algumas histórias entre as intervenções da audiência , o homenageado recordou o seu trajeto difícil para sair de "uma terra onde não havia nada de desporto".

A biografia conta com depoimentos de figuras incontornáveis nas últimas duas décadas do ciclismo nacional, como o campeão mundial de fundo de 2013, Rui Costa, ou o quarto classificado do Tour'2024, João Almeida.

Fonte: Record on-line

“Jonas Vingegaard: «Temos de ser como Pogacar para vencer o Tour»”


Bicampeão da Volta a França elege esloveno como um dos melhores da história

 

Por: Alexandre Reis

O dinamarquês Jonas Vingegaard, bicampeão do Tour (2022 e 2023), concedeu uma entrevista ao programa ‘TDPedales’, da RTVE, manifestando-se confiante para atacar a sua terceira coroa na Volta a França, que começa sábado. Mas para isso há um rival a abater, o esloveno Tadej Pogacar…

“Tanto eu quanto os outros que querem vencer o Tour, precisamos ser como Tadej. É provavelmente um dos melhores da história. Para lhe ganhar, é preciso um sacrifício diário. Quando saio para treinar, concentro-me em mim, em como posso ser o melhor, em atingir o nível mais alto. Para vencer o Tour, tenho de vencê-lo”, considerou o chefe de fila da Visma Lease a Bike.

Vingegaard não poupa elogios a Pogacar, tricampeão do Tour (2020, 2021 e 2024) e à beira da sua 100ª vitória na carreira: “Pogacar estará melhor no Tour do que nos anos anteriores e isso obviamente faz-me querer ser melhor do que nunca."

O dinamarquês está em forma e recuperado das quedas que o têm afetado: “Estou a sentir-me bem. Sofri um acidente no Paris-Nice que me deixou fora por cerca de duas semanas. Desde então, estou a treinar há cerca de um mês e meio e, depois desse período, sinto que dei mais um passo na minha recuperação."

O ciclista nórdico diz que tem evoluído qualitativamente: “Não tenho me concentrado em melhorar um aspecto em particular. Tenho tentado aumentar a minha potência sob stress e convertê-la em mais desempenho. Então, sinto que estou a melhorar em todos os aspectos."

O Tour terá seis chegadas em alto de montanha, dois contrarrelógios e várias etapas complicadas. Vingegaard analisou o percurso: “Há muitas etapas importantes, algumas extremamente difíceis, tanto nos Pireneus quanto nos Alpes, e depois outra etapa no Maciço Central, que também é muito exigente. Na primeira semana, pode haver ventos cruzados e chegadas em subida. Sinceramente, não acho que haja muitas etapas para poder relaxar. Não se pode escolher e dizer: 'OK, a etapa do Col de la Loze é a mais importante, ou a Plagne'", porque  “todas serão igualmente importantes."

Em relação aos dois contra-relógios, Vingegaard tem preferência pela cronoescalada ao Peyragudes (11 km), em detrimento do crono de 33 km para especialistas: “Para ser sincero, prefiro o segundo, o contra-relógio em subida, embora também possa ser muito ruim. Obviamente, o primeiro é muito importante, um contra-relógio longo de 33 km, que exige treino com bicicleta de contra-relógio. Depois, o contra-relógio em subida pode fazer uma grande diferença.”

O grande admirador do espanhol Alberto Contador planeia participar também na Vuleta’2025. Recordou o seu aparatoso acidente no Itzulia’2024 (Volta ao País Basco). “Não tenho lembranças agradáveis. Para ser sincero, não me lembro de tudo, desde a queda, a transferência de ambulância e depois o hospital. Fiquei lá por cerca de duas semanas. Nunca é agradável ir ao hospital, mas, felizmente, trataram-me muito bem e foram muito gentis comigo”, agradeceu.

O último dia do Tour tem subida a Montmartre, como nos Jogos Olímpicos de Paris’2024. Vingegaard destacou possíveis perigos: “Pode ser potencialmente muito perigoso. Temos falado muito sobre segurança no ciclismo nos últimos anos, e colocar o palco em Montmartre pode torná-lo ainda mais perigoso. Já vimos nos últimos Jogos Olímpicos que foi bastante épico, com muita gente dos dois lados da rua. Foram 15 os ciclistas que chegaram a Montmartre para a corrida olímpica, mas no Tour serão 115 ou talvez mais, e todos estarão extremamente cansados ??após 21 dias de corrida. Acredito sinceramente que será muito perigoso.”

Fonte: Record on-line

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