segunda-feira, 15 de agosto de 2022

“Egan Bernal vai regressar à competição sete meses depois de grave acidente”


Ciclista colombiano vai correr na Volta à Dinamarca na terça-feira

 

Por: Lusa

Foto: Jennifer Lorenzini

O ciclista colombiano Egan Bernal vai regressar à competição na terça-feira, na Volta à Dinamarca, sete meses depois de ter sofrido um grave acidente, informou esta segunda-feira a equipa INEOS.

"Depois de uma avaliação final durante o fim de semana, a equipa médica da INEOS autorizou o colombiano a regressar à competição", referiu a equipa britânica, em comunicado.

Em 24 de janeiro, o colombiano de 25 anos colidiu, a alta velocidade, com um autocarro enquanto treinava com outros colegas da equipa INEOS no Norte de Cundinamarca, nos arredores de Bogotá, sofrendo múltiplas fraturas, além da perfuração dos pulmões, o que obrigou a várias intervenções cirúrgicas.

"Quase 20 ossos partidos... 11 costelas. Fémur. Rótula. T5-T6 [vértebras]. Odontoides. Metacarpo. Um polegar. Perdi um dente. Perfuração de ambos os pulmões", tinha enumerado o corredor de 25 anos, numa publicação na rede social Instagram.

Bernal venceu a Volta a França em 2019 e a Volta a Itália em 2021.

Fonte: Record on-line

“Primoz Roglic vai defender o título de campeão da Volta a Espanha”


Depois de ter sofrido uma queda no Tour, que o obrigou a abandonar à 14.ª etapa

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista esloveno Primoz Roglic, que venceu as três últimas edições, vai estar à partida para a 77.ª edição da Volta a Espanha, confirmou hoje a equipa Jumbo-Visma.

Depois de ter sofrido uma queda no Tour, que o obrigou a abandonar à 14.ª etapa, Roglic recuperou e poderá somar o quarto triunfo na Vuelta e igualar o recorde de Roberto Heras.

"Estamos muito contentes que Primoz Roglic pode estar na Vuelta depois da grave lesão que sofreu no Tour. Logicamente não teve a melhor preparação, mas temos o maior respeito pela forma como se conseguiu preparar. Temos uma equipa equilibrada, que pode apoiar Primoz em todas as áreas", disse o diretor da Jumbo, Merijn Zeeman.

Roglic terá a companhia do italiano Edoardo Affini, dos neerlandeses Sam Oomen, Robert Gesink e Mike Teunissen, do norte-americano Sepp Kuss e dos australianos Chris Harper e Rohan Dennis.

A tentar evitar terminar o ano sem qualquer vitória em grandes voltas, algo que não acontece desde 2014, a INEOS aposta no equatoriano Richard Carapaz, campeão olímpico, vencedor do Giro em 2019 e segundo esta temporada em Itália e segundo na Vuelta em 2020.

Além de Carapaz, a INEOS apresenta outro antigo campeão de grandes voltas, o britânico Tao Geoghegan Hart, vencedor do Giro em 2020.

A equipa fica completa com os britânicos Ethan Hayter e Ben Turner, o australiano Luke Plapp, o francês Pavel Sivakov, o espanhol Carlos Rodríguez e o neerlandês Dylan van Baarle.

A 77.ª edição da Vuelta começa na sexta-feira, com um contrarrelógio por equipas em Utrecht, nos Países Baixos, e termina em Madrid, em 11 de setembro.

Fonte: Record on-line

“Nelson Oliveira na equipa da Movistar para a Volta a Espanha”


Ciclista português vai participar pela 17.ª vez numa grande volta e pela oitava na prova espanhola

 

Por: Lusa

O ciclista português Nelson Oliveira integrou esta segunda-feira a lista da Movistar para a Volta a Espanha, na qual está também o espanhol Alejandro Valverde, que vai disputar pela última vez a Vuelta.

Vencedor de uma etapa na Vuelta em 2015, o português vai participar pela 17.ª vez numa grande volta e pela oitava na prova espanhola, na qual tem como melhor prestação o 21.º posto no mesmo ano.

Este ano, Nelson Oliveira já participou na Volta a França, que terminou na 52.ª posição.

Aos 42 anos, Valverde vai fazer a despedida da Vuelta, que ganhou em 2009 e na qual participou 15 vezes, vencendo 12 etapas.

Além de Oliveira e Valverde, a Movistar vai apresentar-se na Vuelta com os espanhóis Enric Mas, segundo em 2021, Carlos Verona, José Joaquín Rojas e Lluís Mas, o holandês Mathias Norsgaard e o austríaco Gregor Mühlberger.

A 77.ª edição da Vuelta começa na sexta-feira, com um contrarrelógio por equipas em Utrecht, na Holanda, e termina em Madrid, em 11 de setembro.

Fonte: Record on-line

“Volta à Dinamarca rola no Eurosport de 16 a 20 de Agosto”


Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

A ‘Vingegaardmania’ está ao rubro na Dinamarca. Após o feito impressionante do ciclista dinamarquês de 25 anos que conquistou Volta a França em julho passado. O país vive uma paixão renovada pelo ciclismo impulsionada pelo seu herói.

Os milhares de adeptos que encheram as ruas das cidades durante as primeiras etapas do Tour realizadas na Dinamarca e a receção incrível dada a Jonas Vingegaard, após a conquista da amarela em Paris, deixam antever uma Volta à Dinamarca muito concorrida. O Eurosport A Casa do Ciclismo na Europa transmite em direto as cinco etapas desta corrida de quase 770 quilómetros da Pro Series da UCI e que atravessa várias ilhas do país. O arranque acontece na pequena localidade de Lillerod, na ilha de Zealand e a meta final está situada em Vejle, na Península de Jutland.

A Volta à Dinamarca 2021 foi ganha pelo belga Remco Evenepoel, no regresso da prova à normalidade depois de no ano anterior ter sido cancelada devido à pandemia de Covid-19. Geraint Thomas, Olav Kooij, Jasper Stuyven ou Tom Dumoulin são alguns dos nomes fortes que devem apresentar-se nesta 32.ª edição da Volta à Dinamarca.

Acompanhe toda a ação da Volta à Dinamarca em direto no Eurosport de 16 a 20 de agosto com os comentários de Frederico Bártolo.

 

Horários da Volta à Dinamarca

 

Terça-feira, 16 DE Agosto – E1 – 14:30H 

Quarta-feira, 17 DE Agosto – E1 – 14:45H 

Quinta-feira, 18 DE Agosto – E1 – 14:45H 

Sexta-feira, 19 DE Agosto – E1 – 14:30H 

Sábado, 20 DE Agosto – E1 – 12:45H 

Fonte: Eurosport

“Europeus: Triatlo sem medalha, mas 'reforçado' por João Pereira e Maria Tomé”


O sexto lugar na Alemanha do quinto classificado no Rio'2016 foi o melhor resultado do conjunto liderado pelo diretor técnico nacional José Estrangeiro

 

Fonte: RBA // AJO

Foto: Federação Portuguesa de Triatlo

O triatlo português sai dos Europeus de Munique sem a desejada medalha, mas reforçado pela resiliência de João Pereira e pelo entusiasmo de Maria Tomé, a ter em conta no aumento da equipa olímpica para Paris2024.

Depois de perder a bolsa olímpica na sequência do 27.º lugar em Tóquio2020, João Pereira sofreu ainda uma grave lesão: o seu calvário passou pelo crivo das seletivas em Portugal para ir às Taças da Europa ganhar pontos para poder ir às Taças do Mundo, que o trouxeram até Munique.

O sexto lugar na Alemanha do quinto classificado no Rio2016 foi o melhor resultado do conjunto liderado pelo diretor técnico nacional José Estrangeiro, que viu a jovem Maria Tomé, de 153 centímetros e 46 quilos, afirmar-se com um 11.º, o seu melhor desempenho de sempre em Europeus.

Na Baviera, o triatlo luso bem se pode queixar do azar, pois, na sexta-feira, Melanie Santos e Helena Carvalho foram vítimas de um acidente no segmento do ciclismo: a primeira acabou em 24.º e a segunda, ainda mais maltratada, viu premiado o "amor à modalidade" ao conseguir, em visível sofrimento, terminar o desafio, em 41.ª.

No sábado, Ricardo Batista teve uma "queda aparatosa" a treinar bicicleta horas antes da prova e o olímpico João Silva ressentiu-se de uma lesão num tendão, pelo que nenhum dos dois alinhou à partida, nem esteve em condições de integrar a estafeta mista.

Vice-campeão do Mundo em 2020, depois de ter sido campeão da Europa júnior e youth, Vasco Vilaça era o grande trunfo na ambição de pódio, contudo arruinou as suas aspirações no segmento em que precisa melhorar a confiança, a natação, da qual saiu a 1.05 minutos da liderança, irremediavelmente afastado do pódio, face ao valor dos que iam à sua frente, sendo apenas 13.º no final.

Na estafeta mista, tudo bem diferente, pois Vasco passou o testemunho a Melanie em segundo, a três segundos da Suíça, e viu a sua colega liderar no fim da natação, no entanto as mazelas de sexta-feira condicionaram o seu desempenho na bicicleta e corrida, caindo progressivamente até ser nona.

O experiente João Pereira ainda recuperou três posições e foi em sexto que viu Maria Tomé mergulhar para a natação, porém a jovem teve de cumprir uma penalização de 10 segundos na corrida final algum dos elementos deixou equipamento fora do cesto das transições -, facto que custou a Portugal baixar a sétimo, ainda assim a amealhar pontos para o ranking olímpico.

Portugal sai de Munique com a certeza da competitividade interna na equipa masculina, pois Vasco Vilaça, João Pereira, João Silva, Ricardo Batista e Miguel Tiago Silva têm capacidade para disputar a quota de três vagas para Paris2024.

No setor feminino, é bem provável que Melanie cumpra o desejo de ter companhia feminina, seja por via da estafeta mista apuradas, diretamente, seis por ranking mundial -- ou até pelo ranking individual, ajudando Portugal a atingir o objetivo de ter cinco atletas.

A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até 21 de agosto e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

 

Resultados do triatlo nos Europeus de Munique:

 

Masculinos:

 

6.º João Pereira.

13.º Vasco Vilaça.

28.º Miguel Tiago Silva.

João Silva (lesionou-se e não competiu).

Ricardo Batista (lesionou-se e não competiu).

 

Femininos:

 

11.ª Maria Tomé.

24.ª Melanie Santos.

41.ª Helena Carvalho.

 

Estafetas mistas:

 

7.º Vasco Vilaça/Melanie Santos/João Pereira/Maria Tomé.

Por: Lusa

“Mauricio Moreira: «Só posso dizer que o Fred é um senhor»”


Uruguaio conquistou a Volta a Portugal e bateu o colega de equipa no contrarrelógio

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Mauricio Moreira venceu pela primeira vez a Volta a Portugal e era alguém que não tinha palavras para mostrar o contentamento pela conquista.


"Não tenho palavras para descrever o que estou a sentir neste momento. Ainda não caí na realidade. Quando acordar deste sonho, é que vou perceber. Sem dúvida que é o momento mais feliz. Faz-me lembrar muitas coisas... o ano difícil que tive, cada momento que sofri nesta Volta, que não foram poucos. Ter a minha família aqui, sendo de tão longe, é ainda melhor", garantiu o ciclista uruguaio da Glassdrive / Q8 / Anicolor.

"Claro que para mim era um sonho ganhar a Volta, claro que queria, mas dentro desse sonho não estava a disputar o triunfo e o contrarrelógio com um colega de equipa. Não é algo de que tenha gostado. Só posso dizer que o Fred [Frederico Figueiredo] é um senhor, com todas as palavras e maiúsculas, porque ontem [domingo], se ele quisesse, se calhar, podia ter assegurado a vitória na Volta e não fez isso. Respeitou-me. Sendo eu um estrangeiro numa equipa local, que um colega faça isso é muito. Não há nada a acrescentar ao que é a equipa, o companheirismo da equipa e o que é cada pessoa", vincou o corredor de 27 anos.

Fonte: Record on-line

“Clube de Natação de Torres Novas no campeonato da europa de triatlo e, Munique”


Maria Tomé brilhante no europeu de triatlo

 

Por: Paulo José Catarino Vieira

Maria Tomé, atleta do Clube de Natação de Torres Novas, alcançou um brilhante 11º lugar, na sexta-feira, 12 de agosto, em Munique (Alemanha), no Campeonato da Europa de Triatlo em Elites na distância olímpica (1500m/natação, 40km/ciclismo e 10km/corrida), com um tempo de 1h53m47s, apenas a 1m37s de Non Stanford, a britânica campeã da Europa.

Maria Tomé ficou radiante com este 11º lugar conquistado no europeu de triatlo em elites, um feito digno de registo para a jovem de apenas 21 anos. Depois de várias provas no circuito mundial que não lhe correram de feição, Maria Tomé admitiu que este brilharete lhe aumenta a confiança de poder participar em Paris 2024. “Bom indicador para a segunda metade da época, estou muito satisfeita, pois foi o meu melhor resultado de sempre em campeonatos da Europa”.


Com 1,53m de altura e somente 45 quilos, a atleta do Clube de Natação de Torres Novas assume não se sentir muito "confortável no contacto" na natação "falta essa confiança em mim", contudo revelou-se muito agradada com o seu rendimento no ciclismo e na corrida final. "Foi uma natação um bocado atribulada, com muito contacto entre as raparigas. A seguir à primeira transição tentámos apanhar o grupo mais à frente. Na bicicleta fomos muito rápidas e reduzimos o espaço para o grupo da frente. Depois a corrida foi controlada, pois eram 10 km", resumiu.

Numa prova com 58 participantes, estiveram mais 2 portuguesas presentes, que se viram envolvidas numa queda aparatosa no ciclismo, mas que não deixaram de terminar a sua prova: Melanie Santos foi 24ª e Helena Carvalho 41ª.

A prova do setor masculino do Campeonato da Europa de Triatlo em Elites, que se realizou no sábado, contou apenas com a presença de um atleta do Clube de Natação de Torres Novas.


Erwin Vanderplancke, representado a seleção belga, terminou na 38ª posição, longe do que ambicionava, enquanto Ricardo Batista não conseguiu alinhar à partida, devido a um acidente de bicicleta, antes de colocar o material de prova no parque de transição, fraturando o rádio do braço esquerdo.

Para o técnico Paulo Antunes, este campeonato europeu foi um misto de emoções. “Muito satisfeito com o resultado alcançado pela Maria que abre excelentes perspetivas para a 2ª metade da época, mas triste pelo infortúnio do Ricardo e pelo resultado menos conseguido do Erwin. Sempre do vosso lado e muito orgulhoso do vosso percurso”.

Entretanto, estiveram mais atletas portugueses presentes nesta prova do europeu de triatlo em elites, com o destaque para o 6ºlugar de João Pereira, Vasco Vilaça terminou no 13º lugar e Miguel Tiago Silva na 28ª posição.

No domingo, 14 de agosto, realizou-se a prova do europeu de triatlo em estafetas mistas, com Maria Tomé integrada na equipa nacional, juntamente com Vasco Vilaça, Melanie Santos e João Pereira, a alcançarem um excelente 7º lugar, mantendo desta forma o sonho vivo do apuramento de Portugal para Paris 2024.

Erwin Vanderplancke, foi outro atleta do clube torrejano, a participar nesta prova de estafetas mistas, mas pela seleção belga, contribuindo para um brilhante 4ºlugar da Bélgica.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Seleção Nacional/” Daniel Dias foi o representante de Portugal no omnium masculino”


Por: José Carlos Gomes

Daniel Dias foi o representante de Portugal no omnium masculino. Ao contrário do setor feminino, entre os homens foi necessário fazer uma corrida de qualificação, passo que Daniel Dias passou com distinção, apesar de ainda ter idade de sub-23, de estar pela primeira vez a competir num Europeu de elite e de lhe ter calhado a série mais difícil da qualificação.

Durante o concurso da disciplina olímpica de omnium, o português foi décimo no scratch, 12.º na corrida tempo e em eliminação, entrando na determinante corrida por pontos no 12.º lugar da geral, posto que manteria até ao término do omnium. Daniel Dias fechou a competição com 58 pontos. A luta pelo título europeu foi decidida no último sprint das quatro corridas pontuáveis, fase da competição a que quatro corredores chegaram empatados. Impôs-se o francês Donavan Grondin, com 150 pontos, mais dois do que o italiano Simone Consonni e mais quatro do que o espanhol Sebastián Mora.

“O Daniel tinha um desafio muito árduo, a passagem na série mais exigente da qualificação. Passou essa dificuldade com sucesso. No programa de omnium, tendo em conta a sua capacidade atual e o seu nível de experiência, fez um bom concurso. Saio satisfeito com o desempenho do corredor, que teve neste europeu um momento muito importante para o desenvolvimento de competências para o futuro”, considera o selecionador nacional.

O corredor terminou o primeiro europeu de elite muito satisfeito com toda a participação. “Cheguei a este europeu com o intuito de aprender e de melhorar. Tive uma prestação positiva na perseguição individual. Acho que poderia ter feito um pouco melhor na eliminação. Hoje, no omnium, superei-me. Estive na discussão do scratch, perdi um pouco na segunda corrida. Na eliminação estive bem. A corrida por pontos foi uma autêntica loucura, sem um segundo de descanso, foi duríssimo. O saldo é muito positivo. Tenho de ficar feliz com este 12.º lugar na estreia e aprender com os erros cometidos. Agora há que continuar a trabalhar para conseguir resultados ainda melhores”, afirmou Daniel Dias após a corrida. 

O Campeonato da Europa de Pista termina nesta terça-feira. Portugal estará representado na corrida de madison pela dupla formada por Diogo Narciso e Iúri Leitão. A corrida de 250 voltas (50 km) começa às 17h10.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Queda trava resultado de Maria Martins”


Por: José Carlos Gomes

Maria Martins foi hoje a 11.ª classificada no concurso de Omnium do Campeonato da Europa de Pista, em Munique, Alemanha. O resultado foi prejudicado por uma queda na primeira das quatro provas pontuáveis. No setor masculino, Daniel Dias estreou-se em Europeus de elite com o 12.º lugar no omnium.

A campeã nacional de omnium estava na discussão dos primeiros lugares na corrida de Scratch, primeira do programa de omnium, quando sofreu uma queda à entrada para a última volta. Quando um acidente acontece tão perto do final é impossível regressar à corrida. Como resultado, Maria Martins recebeu os pontos do último lugar na corrida, atrasando-se irremediavelmente na luta pelas posições cimeiras.

“A infelicidade da queda penalizou-nos. A partir daí passámos a ter como objetivo subir corrida a corrida o máximo possível. Acho que a Maria deu uma boa resposta. Foi progredindo na corrida tempo, fez uma boa eliminação e pontuámos na corrida final”, explica o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

De facto, Maria Martins fez um décimo lugar na corrida tempo, melhorou na eliminação, na qual foi a sétima e chegou à corrida por pontos na 11.ª posição, lugar que manteria após a corrida, marcada por uma queda grave, que obrigou a uma interrupção prolongada do programa, desta vez sem a representante nacional envolvida no acidente. Maria Martins somou 81 pontos. A italiana Rachele Barbieri venceu, com 174, seguida da francesa Clara Copponi, com 171, e da polaca Daria Pikulik, com 167.

“Estou satisfeito com o desempenho da Maria e agora há que continuar a preparar o Campeonato do Mundo”, resume Gabriel Mendes. A corredora também já tem o foco apontado para o Mundial. “Fiz uma corrida consistente depois da queda. Acho que estou num nível bom, mas num degrau ainda abaixo das melhores atletas, mas este é um processo e o principal objetivo é o Mundial, em outubro”, salienta a ciclista.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“ABTF Betão-FEIRENSE André Cardoso 7º na Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca

A ABTF Betão-FEIRENSE terminou a 83.ª Volta a Portugal com André Cardoso no 7.º lugar da classificação geral, a mesma posição ocupada na classificação por equipas, entre as 18 formações presentes. O uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor) conquistou a camisola amarela.

No decorrer das 11 jornadas, num total de 1559,7 quilómetros, a ABTF Betão-FEIRENSE mostrou a sua garra de betão e esteve sempre bastante activa nos momentos cruciais, entrando nas fugas do dia desde a primeira etapa em linha. Micael Isidoro, Fábio Oliveira, Márcio Barbosa, Ivo Pinheiro, Venceslau Fernandes e Viktor Manakov foram os homens que nunca baixaram os braços para manter a equipa na frente da corrida e também resguardar ao máximo o seu líder André Cardoso, para este poder estar entre os melhores no seu terreno predilecto, a montanha. Um extraordinário trabalho de equipa, que resultou em três Top 10 do trepador André Cardoso nas etapas de montanha: 4.º na Torre, 6.º na Sra. da Graça e 7.º no Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo.


 

Declarações no final da Volta a Portugal:

 

André Cardoso: “Depois de estarmos numa boa condição queremos sempre mais. Gostava de ter ganho na Serra da Estrela, mas não consegui. Gostava de ter ganho na Sra. da Graça, também não consegui. Fazer 6.º ou 7.º para mim não é o mais importante, mas sim o espetáculo que conseguimos proporcionar aos telespectadores e às pessoas lá em casa que nos apoiam. Acho que o dever foi cumprido, dei o meu melhor. Tenho de agradecer muito à ABTF Betão-FEIRENSE por todo o apoio e por ter acreditado nas minhas capacidades. Acredito que para o ano posso repetir ou quem sabe fazer melhor, quem sabe ganhar uma etapa”.

Director desportivo Joaquim Andrade: “Como sabíamos que o André na classificação geral ia ter poucas hipóteses, até por este último contra-relógio, acima de tudo procurámos estar na luta por etapas e não hesitar em dar espectáculo. Foi isso que ele fez. Talvez se tenha precipitado um pouco na etapa da Torre, não deveria ter sido o primeiro a dinamitar a corrida. Se aguardasse mais talvez pudesse ter chegado noutra posição lá acima. Ontem [na Sra. da Graça] voltou a estar a um grande nível. Corremos sempre com a ideia de espreitar as oportunidades, atacar e não estar à espera do último metro para depois fazer 4.º ou 5.º na mesma. Fizemos o melhor que pudemos e estamos satisfeitos com a prova em si”.

 

 

Classificação Geral - 83.ª Volta a Portugal:

 

1.º Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor) 38h38m31s

2.º Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) a 1m09s

3.º António Carvalho (Glassdrive-Q8-Anicolor) a 2m35s

7.º André Cardoso (ABTF Betão-FEIRENSE) a 7m31s

20.º Venceslau Fernandes (ABTF Betão-FEIRENSE) a 22m56s

30.º Márcio Barbosa (ABTF Betão-FEIRENSE) a 34m46s

50.º Ivo Pinheiro (ABTF Betão-FEIRENSE) a 55m47s

61.º Fábio Oliveira (ABTF Betão-FEIRENSE) a 1h13m37s

90.º Micael Isidoro (ABTF Betão-FEIRENSE) a 1h36m16s

 

Geral Equipas:

 

1.ª Glassdrive-Q8-Anicolor 115h58m36s

7.ª ABTF Betão-FEIRENSE a 57m03s

 

Geral Montanha:

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) 60

8.º André Cardoso (ABTF Betão-FEIRENSE) 27

26.º Venceslau Fernandes (ABTF Betão-FEIRENSE) 5

28.º Fábio Oliveira (ABTF Betão-FEIRENSE) 4

32.º Márcio Barbosa (ABTF Betão-FEIRENSE) 3

37.º Ivo Pinheiro (ABTF Betão-FEIRENSE) 2

40.º Micael Isidoro (ABTF Betão-FEIRENSE) 2

 

Geral Pontos:

 

1.º Scott McGill (Wildflife Generation) 190

29.º Márcio Barbosa (ABTF Betão-FEIRENSE) 10

33.º André Cardoso (ABTF Betão-FEIRENSE) 7

35.º Fábio Oliveira (ABTF Betão-FEIRENSE) 7

44.º Venceslau Fernandes (ABTF Betão-FEIRENSE) 3

55.º Micael Isidoro (ABTF Betão-FEIRENSE) 1

Fonte: Equipa Profissional Ciclismo ABTF Betão-FEIRENSE

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Mauricio Moreira vence a 83.ª Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

É um sonho que se concretiza. Mauricio Moreira vence a 83.ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, após ser o mais veloz no contrarrelógio individual de hoje e que fechou a prova rainha. O pódio acabaria por ser todo ocupado pelas cores da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, com Frederico Figueiredo a terminar no 2.ª lugar da Geral Individual e coroado Rei da Montanha e António Carvalho 3.º classificado.


A estrutura que tem sede em Águeda terminou hoje uma Volta a Portugal de sonho. Liderou a Geral Individual do primeiro ao último dia, tal como a Geral coletiva. No total são cinco vitórias que a Glassdrive / Q8 / Anicolor leva para casa: Prólogo, Serra da Estrela, Observatório de Vila Nova, Senhora da Graça e Contrarrelógio Individual.

A equipa entrou a ganhar, com a vitória de Rafael Reis no Prólogo, o 1.º líder da prova. O contrarrelogista passava a Camisola Amarela ao uruguaio no dia da 3.ª Etapa, quando ergueu pela 1.ª vez os braços nesta Volta, ao conquistar a Serra da Estrela. Mauricio Moreira viria a “passar testemunho” a Frederico Figueiredo quando o trepador venceu na chegada a Miranda do Corvo, aquela que foi a 5.ª Etapa e a grande novidade desta edição da Volta. Foi um dia importante para Frederico, que escrevia o seu nome nesta tirada e fazia história, por ser o 1.º Rei do Observatório de Vila Nova. Foi aqui que o trepador vestiu de Amarelo a primeira vez nesta edição da Volta.


Hoje, segunda-feira, o tempo de Mauricio Moreira na 10.ª Etapa, um crono individual que ligou o Porto a Vila Nova de Gaia, garantiu-lhe a vitória da Geral Individual da 83.ª Volta a Portugal. Depois de ter sido 2.º classificado há um ano, devido à queda no contrarrelógio final, que lhe roubou a vitória, desta vez não deu tréguas e foi de forma imponente que triunfou, voando ao longo dos 18,6 km de percurso que concluiu em 25m07s.

O 2.º mais rápido no contrarrelógio de hoje foi António Carvalho, com mais 21 segundos que Mauricio Moreira, seguindo-se Rafael Reis, em 6.º, a 01m15s e Frederico Figueiredo, 7.º classificado na 10.ª Etapa, a 01m16s do vencedor e colega de equipa.

 

Declarações:

Frederico Figueiredo:

 

“Mauricio é um justo vencedor. Ontem poderia não ter sido como foi, poderíamos ter ficado sozinhos e se calhar o resultado hoje não seria este. O Fábio Costa fez a diferença pelo trabalho que realizado, jogámos a nossa cartada com ele e foi isso que nos levou aos primeiros três lugares do pódio na etapa. Estamos de Parabéns pela Volta que conseguimos realizar e agora é continuar a trabalhar muito”.

 

Mauricio Moreira:

 

“O ano passado não aconteceu. Hoje, posso dizer que ainda não caí na realidade, ainda preciso que alguém me mostre o que acaba de acontecer. É um sonho, uma emoção muito forte. Não é como imaginava, neste momento não é como queria porque não gostava de disputar um contrarrelógio com um colega de equipa. Durante aqueles quilómetros só pensei na equipa e só queria olhar para frente para não acontecer o que aconteceu o ano passado, cair. Hoje sofri e segui a topo. Cada um fez o seu trabalho. Mas jamais esquecerei que ontem o Fred podia ter arrancado e se assim fosse, hoje se calhar não seria eu o vencedor. Ele ontem deixou de lado os seus próprios interesses para me ajudar e disso nunca vou esquecer”.

 

António Carvalho:

 

“Tinha como objetivo pessoal ficar nos três primeiros neste contrarrelógio, é um esforço individual e cada um dependia de si. Sabendo que temos o Campeão Nacional, Rafael Reis, mas também outro grande especialista como o Maurício Moreira, era um resultado ambicioso. Ganhei o contrarrelógio no GP Douro Internacional, mas gostava de ganhar na Volta a Portugal, porque já tinha realizado dois segundos lugares, em Lisboa e no Porto. Era um trajeto que me favorecia. Estou igualmente feliz pelo Maurício Moreira ter vencido hoje, feliz pela minha prestação e de toda a equipa. Ganhámos a Volta e estamos todos muito felizes”.

 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor:

 

 “O balanço desta Volta é muito positivo. É sempre difícil quando são dois colegas de equipa a disputar. Mas foi uma decisão do Frederico, o melhor ciclista português da atualidade. Foi uma decisão dele, vestiu a Camisola Amarela, tal como o Mauricio e ganhámos todos. O que conta é todo este ambiente e espírito da equipa. Hoje fomos os mais fortes, mas desde o ano passado acumulámos quase 20 vitórias, este ano são 23, o que significa que temos dominado desde a época passada”.

Classificações:

83ª Volta a Portugal em Bicicleta

10ª Etapa: Porto – Vila Nova de Gaia 18,6 km

Classificação individual na 10ª Etapa

 

1.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 25m07s

2.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 21s

3.º Alejandro Marque (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m05

6.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m15s

7.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m16s

17.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m46s

43.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m42s

62.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03m17s

 

Classificação geral individual – Amarela após a 10ª etapa

 

1.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 38h38m31s

2.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m09s

3.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m35s

45.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 51m12s

74.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h26m12s

97.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h46m50s

101.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01h52m59s

 

Classificação geral equipas

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 115h58m36s

 

Classificação geral pontos – Verde

 

1.º Scott McGill (Wildlife Generation Pro Cycling), 190 Pontos

2.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 168 Pontos

3.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 129 Pontos

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 106 Pontos

7.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 51 Pontos

12.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 38 Pontos

38.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos

 

Classificação geral montanha – Bolinhas Azuis

 

1.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 60 Pontos

2.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 53 Pontos

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 43 Pontos

9.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 26 Pontos

24.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos

48.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

Classificação geral juventude - Branca

 

1.º Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA), 38h47m55s

17.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 40h31m30s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Terminou a Volta a Portugal Continente Moreira, Vencedor Antecipado, Coroado junto à Ponte D. Luis”


Fotos: Agnelo Quelhas

O contrarrelógio final entre o Porto e Gaia confirmou o favoritismo que desde início foi atribuído ao uruguaio de 27 anos que corre com as cores da Glassdrive-Q8-Anicolor. Mauricio Moreira rematou a 83ª Volta a Portugal Continente com o melhor tempo nos 18,6 quilómetros da última etapa e nas contas finais da Volta facilmente alcançou a primeira posição com mais de um minuto de vantagem sobre o companheiro de equipa Frederico Figueiredo, anterior líder, que baixou ao segundo lugar da Classificação Geral. Figueiredo partiu para o último dia com apenas sete segundos de vantagem e a missão de manter a Amarela era complicada. Acabou por fazer mais 1:16 minutos do que o uruguaio no contrarrelógio, ou seja, na Geral ficou a 1:09.


"Não tenho palavras para descrever o que estou a sentir neste momento”, afirmou emocionado Mauricio Moreira. “Ainda não caí na realidade. Quando acordar deste sonho é que vou perceber. Acho que vou chorar de novo! Sem dúvida que é o momento mais feliz”. O vencedor aproveitou para lembrar o ano difícil que teve. "Era um sonho ganhar a Volta. Nesse sonho não contava disputá-la com um colega de equipa. O Fred (Frederico) é um senhor. Ontem (na etapa da Srª da Graça) poderia ter ganho a Volta, mas não fez isso, respeitou-me", acrescentou Moreira, realçando o companheirismo na Glassdrive-Q8- Anicolor muito satisfeito com o triunfo e por ter a minha família por perto.


A equipa comandada por Ruben Pereira, o diretor desportivo mais novo das 18 equipas que discutiram a prova, conseguiu um dia inesquecível na margem do Douro. Além de vencer a Volta, ocupou totalmente o pódio junto à Ponte D. Luís porque António Carvalho conseguiu na derradeira etapa o segundo melhor tempo, a 21 segundos de Moreira, e garantiu o terceiro lugar à Geral, ficando a equipa dos “amarelos” com as três posições finais da Volta. Luís Fernandes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), que ocupava a terceira posição, baixou ao quarto posto, após o contrarrelógio.


Ainda relativamente ao exercício individual que terminou no empedrado da marginal de Gaia com uma imensa multidão a assistir, salienta-se a despedida do veterano

 Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) aos 40 anos com o terceiro lugar a minuto e cinco segundos do vencedor.


Filho de Peixe…

 

Filho do ciclista Federico Moreira, Mauricio não esconde que era difícil não enveredar pela modalidade. Nasceu em Salto, no Uruguai, e viveu intensamente o ciclismo na juventude devido ao pai. Na adolescência começaram as primeiras aventuras no sonho de chegar a profissional.


Sabia que teria de viajar para a Europa para chegar mais alto. Em 2016 integrou a equipa amadora da espanhola Caja Rural, onde conseguiu algumas vitórias. Ainda subiu à formação principal, dois anos depois, mas em 2020 optou por regressar a uma estrutura amadora, a Vigo-Rias Baixas.

No ano passado, Portugal abriu-lhe as portas e assinou com a Efapel. Venceu a Volta ao Alentejo e viria a ser segundo na Volta a Portugal, perdendo por apenas dez segundos por causa de uma queda no último dia. Este ano chegou ao topo, confirmando o favoritismo que lhe era dado quando partiu de Lisboa. Em duas épocas em Portugal, Mauricio Moreira construiu um palmarés que inclui a conquista das duas mais míticas subidas da Volta a Portugal: Senhora da Graça (2021) e Alto da Torre (2022).


 

Quem Espera Sempre Alcança

 

Com o triunfo de Mauricio Moreira terminou uma década de espera da formação agora sedeada em Águeda para ver um ciclista ganhar a Volta. Foram 11 dias sempre de Camisola Amarela Continente. De Rafael Reis, o símbolo da liderança conquistado no Prólogo de Lisboa, passou para Mauricio Moreira, "saltou" para Frederico Figueiredo que a cedeu no contrarrelógio novamente ao uruguaio. A Glassdrive conquistou cinco etapas, todas as de montanha e os dois esforços individuais e, além de vencer ainda coletivamente, viu Frederico Figueiredo a sagrar-se Rei da Montanha, garantindo a Camisola das Bolinhas Europcar. Moreira também ficou com o Prémio Combinado Carclasse.

O norte americano Scott McGill (Wildlife Generation) e Jokin Murguialday (Caja Rural-Seguros RGA) foram os únicos que quebraram a hegemonia na consagração dos vencedores. O primeiro foi o melhor na Classificação dos Pontos, Camisola Verde Rubis Gás, e o espanhol foi o melhor jovem, ficando com a Camisola Branca Jogos Santa Casa.

De Lisboa a Gaia, com passagem por Badajoz, a Volta 2022 fez-se durante 11 dias e praticamente 1560 quilómetros. Em 2023, o encontro fica marcado para a cidade de Viseu, já anunciada como ponto de partida da 84ª Volta a Portugal Continente.

Fonte: Podium

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