quarta-feira, 5 de maio de 2021

“Javier Moreno é o melhor corredor EFAPEL, na estreia da 47.ª Volta ao Algarve”


Fotos: João Fonseca Photographer

Começou hoje a 47.ª edição da Volta ao Algarve, onde a Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL conseguiu a melhor posição com o espanhol Javier Moreno, que concluiu a primeira etapa em 26.º lugar da Geral. Não foi a estreia desejada, tendo em conta que a 4 km da meta, antes do aguardado sprint, marcado por uma preparação muito nervosa, uma queda envolveu metade da equipa, sendo Frederico Figueiredo o mais atingido, o que veio comprometer o resultado final da formação de Águeda.

A tirada inaugural da Volta ao Algarve – primeira prova por etapas do calendário luso – ligou Lagos a Portimão, ao longo de 189,5 km. Teve cinco protagonistas, que estiveram em fuga desde os primeiros 11 km, mas só quatro deles resistiram até faltarem 19 km para a meta. Foi a Deceuninck-Quick-Step e a Bora-Hansgrohe que comandaram a perseguição que acabou com a aventura dos escapados.


A EFAPEL esteve sempre numa luta intensa pelo posicionamento no pelotão. Mas o ritmo frenético dos últimos 4 km levou às temidas quedas, que envolveram quase toda a equipa, nomeadamente Fábio Costa, Rafael Reis e Frederico Figueiredo, que foi o mais atingido. O final da etapa, conforme esperado, foi com um sprint intenso onde o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) confirmou o favoritismo ao ganhar a primeira etapa da Volta ao Algarve.


O diretor desportivo da EFAPEL, Rúben Pereira, mostrou-se satisfeito com o desempenho global da equipa que comanda, mas lamentou “as quedas nos últimos 4 km, que nos prejudicaram bastante. Tivemos quase toda a equipa envolvida nesta queda na parte final. Felizmente não houve grandes mazelas, sendo o Frederico o atleta que ficou mais debilitado. As coisas só não correram melhor por este motivo, mas amanhã prosseguimos e certamente tudo vai ser mais positivo”.

Esta quinta-feira disputa-se a segunda etapa, um dos momentos determinantes na definição da Geral. Avizinham-se 182,8 km numa viagem que liga Sagres (12H45), no concelho de Vila do Bispo ao alto da Fóia, em Monchique (17H43), ponto mais alto do Algarve. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria e promete espetáculo. Vai haver direto pelo canal Eurosport 1 e CM TV, das 16H30 às 18H.


 

 

CLASSIFICAÇÕES:

47.ª VOLTA AO ALGARVE

 

1.ª ETAPA: Lagos - Portimão » 189,5 km

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 1.ª Etapa)

 

1.º Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step), 04h37m41s

26.º Javier Moreno (EFAPEL), mt

122.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m01s

127.º Rafael Reis (EFAPEL), a 01m03s

133.º Karel Hník (EFAPEL), a 01m25s

138.º Fábio Fernandes (EFAPEL), a 02m23s

149.º Fábio Costa (EFAPEL), a 03m43s

171.º André Domingues (EFAPEL), a 08m56s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª UAE Team Emirates, 13h53m03s

24.ª EFAPEL, a 02m04s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Jarrad Drizners (Hagens Berman Axeon), 04h37m41s

23.º Fábio Fernandes (EFAPEL), 04h40m04s

26.º Fábio Costa (EFAPEL), 04h41m24s

28.º André Domingues (EFAPEL), 04h46m37s

Fonte: Efapel

“CM TV no seu pior, onde andam os 90 minutos do contrato de transmissão”


Onde andas estas imagens da foto na CM TV?

 

Por: José Morais

Estava curioso por ver o início da Volta ao Algarve e as transmissões na CM TV, o contrato feito pela Cofina anunciava a transmissão dos últimos 90 minutos, ou seja, uma hora e meia, com início às 16,30 e términos às 18 horas, mas com a transmissão ainda na Eurosport.

Eram 16,28 quando liguei na CM TV e na Eurosport, esta última iniciou à hora marcada, a CM TV eram quase 16,40 quando foi para o ar com a Volta, pelo meio apresentou um intervalo com mais de dez minutos, é certo de que a Eurosport também fez intervalos, mas não assim, existiram diversas quedas, que passaram ao lado da CM TV, só algum tempo depois do intervalo repetiram esses momentos, algo que na Eurosport estiveram quase em cima do acontecimento.

A promessa de a CM TV fazer entrevistas antes e depois da prova, ficou muito aquém, antes do início nada presentaram, apenas alguns entrevistas ao longo transmissão, no final foi nulo, fez uma entrada em direto da linha de chegada onde a preocupação era o vento que se fazia sentir, e após ter terminado a etapa, a emissão em direto fechou, iniciando com outras notícias.

A imagem acima mostra o pódio, aquilo de que os amantes gostam de ver, CM TV nada deu, os noventa minutos prometidos de transmissão ficou reduzido a cerca de pouco mais de 45 minutos, já que a promessa de estar no ar até às 18 horas, passavam pouco minutos das 17,30 e acabou-se, enquanto a Eurosport continuou.

O ciclismo a modalidade do povo, o qual está impedido de marcar presença nas partidas e das chegadas não pode assistir aqui de que gosta, também não pode ver na televisão aqui que gosta, para já, estando privados de verem na televisão pública, depois para aqueles que tem acesso à televisão por cabo, quem transmite também não faz um trabalho correto, depois de fazem um contrato a dizer que transmitem 90 minutos, depois fazem menos de um hora, como sempre, a CM TV no seu pior, algo que se estava à espera, desprezar a modalidade.

“Município da Guarda implementa Centro Cyclin´Portugal”


O centro será implementado em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo

 

O município da Guarda vai proceder à implementação de um Centro Cyclin´Portugal no concelho, em parceria com a Federação Portuguesa de Ciclismo.

Segundo a autarquia, o projeto “visa a criação de uma rede de percursos cicláveis que congregue o ciclismo, inicialmente com a implementação de percursos na vertente de BTTXC divididos pelos quatro níveis de dificuldade e percursos de estrada num total de 400 quilómetros, considerando os pontos de interesse turístico e o património natural do município da Guarda”.

O Centro Cyclin´Portugal da Guarda “é também um investimento que contribuirá decisivamente para a dinamização do chamado Turismo de Natureza, e que surge num contexto de incentivo à prática desportiva numa modalidade em grande ascensão, produzindo um impacto muito positivo ao nível da saúde e qualidade de vida dos cidadãos”, refere a fonte.

Fonte: Sapo on-line

“Convite para eventos: Celebrando cidades cicláveis”


A pandemia COVID-19 tem mostrado às cidades de todo o mundo a necessidade de sistemas de mobilidade mais resistentes e equitativos. Isto será crucial não só para combater a pandemia, mas também para combater as alterações climáticas e para combater o aprofundamento das desigualdades em muitas zonas urbanas em todo o mundo.

A Federação Europeia de Ciclistas (ECF) e a Embaixada holandesa de Ciclismo (DCE) têm o prazer de convidá-lo para celebrar as cidades cicláveis, um evento de duas horas durante o qual representantes de cidades europeias e instituições da UE irão debater e partilhar as melhores práticas para moldar sistemas de mobilidade urbana mais respeitadores do ciclo.

 

Os confirmados incluem:

Daniel Mes, Membro do Gabinete do Vice-Presidente Executivo da Comissão Europeia Frans Timmermans

Matthew Baldwin, Diretor-geral Adjunto da DG MOVE e Mission Manager de "100 Cidades Neutras em Clima até 2030"

Stientje van Veldhoven,Secretário de Estado holandês das Infraestruturas e gestão da Água

Geert Kloppenburg, Anfitrião do Podcast de Mobilidade Metropolitana

Representantes políticos das cidades de Amesterdão, Bolonha, Bordéus, Gdańsk, Helsínquia, Lisboa, Munique, Paris (TBC) e Valência.

O evento será moderado por Lucas Harms, Diretor-Geral da DCE, e Jill Warren, CEOda ECF, com apresentações e comentários finais de Henk Swarttouw, Presidente da ECF.

 

Quando: Terça-feira, 1 de junho de 2021, 15:00-17:00

Onde:Online (transmissão em direto de Pakhuis de Zwijger, Amesterdão)

Registo aqui: https://ecf.events.idloom.com/celebrating-cycling-cities  

Fonte: Federação Europeia de Ciclistas

“GIRO D’ITALIA 2021 NO EUROSPORT”


UM AMOR INFINITO ENTRE SUBIDAS ICÓNICAS, ESTRADAS DE TERRA BATIDA E O SONHO OLÍMPICO!

 Por: Vasco Simões

Maio é o mês do Giro! Entre os dias 8 e 30 realiza-se a 104.ª edição da Volta a Itália e o Eurosport vai acompanhar tudo o que acontece nesta 1.ª ‘Grande Volta’ da temporada com uma cobertura sem rival com mais de 100 horas de transmissão em direto. Durante três semanas, os fãs de ciclismo vão poder seguir o pelotão do Giro no Eurosport ao longo de 3.479,9 quilómetros repletos de emoção e belíssimas paisagens. Depois de brilhar na edição do ano passado, João Almeida está de regresso a Itália mais ambicioso que nunca e vai tentar vestir de novo a ‘Maglia Rosa’. Um ‘Amore Infinito’ para ver no Eurosport com os comentários de Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo.

O Giro 2021 arranca na cidade de Turim com um contrarrelógio individual de 8,6 quilómetros e termina no último domingo do mês em Milão, também com um contrarrelógio individual, mas de 30,3 quilómetros. Pelo meio, o pelotão percorre a ‘bota’ enfrentando muitas dificuldades como montanhas implacáveis como são os casos do Zoncolan ou do Passo Pordoi, setores de ‘Sterrato’, estradas de terra batida que alguns atletas já conhecem bem de passagens anteriores na famosa clássica ‘Strade Biache’, e até uma etapa com final na estância de esqui de Cortina d’Ampezzo, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno 2026. Quem será o melhor no final? Quem vestirá a camisola rosa? Quem irá erguer o troféu infinito em Milão e entrar para a história? A não perder!

 

O QUE ESPERAR?

 

Dez anos depois, o Giro d’Itália volta a sair de Turim e logo no 160.º aniversário do ‘Risorgimento’ – a Unificação Italiana. Um contrarrelógio nas ruas da cidade dá depois lugar a um ciclo de três etapas na região de Piemonte, no norte do país, mais favorável aos ‘sprinters’. Apesar de não apresentar grandes obstáculos, a primeira fase do Giro será muito dura, uma vez que os ciclistas terão o seu primeiro dia de descanso apenas 10 dias após o arranque da prova, a 18 de maio.

A 4.ª etapa, entre Piacenza e Sestola marca a primeira chegada em alto e também a 6.ª etapa, com um desnível de 3.400m entre Grotte di Frasassi e Ascoli Piceno, com duas categorias de montanha e chegada a 1.090 metros de altitude, o que se apresenta como uma oportunidade para os ‘trepadores’ brilharem.

Após o primeiro dia de descanso, o pelotão volta em força com uma etapa exigente e de alto nível, com partida em Perugia rumo a Montalcino, no centro de Itália. Pelo caminho, os ciclistas vão encontrar cerca de 35 quilómetros de ‘sterrato’, as famosas estradas de terra batida branca, símbolo da ‘Strade Bianche’.

A segunda semana do Giro ficará marcada por etapas que homenageiam figuras históricas do desporto e da cultura de Itália. A 12.ª etapa, entre Siena e Bagno di Romagna, será dedicada aos lendários ciclistas nacionais Gino Bartali e a Alfredo Martini. A seguinte, entre Ravena e Verona, será dedicada ao poeta Dante Alighieri, na edição em que se assinalam os 700 anos sobre a sua morte.


As subidas históricas do Giro reservam boas surpresas. O Giro apresenta sete etapas de montanha e seis chegadas em alto e um total de 47.000 metros a subir. A 22 de maio é dia de Zoncolon, com os seus 1.730 metros de altitude. Já no dia 24, o pelotão parte de Sacile rumo a Cortina d’Ampezzo, passando pelo Passo de Fedaia (2.057m), pelo pelo mítico Passo Pordoi, o ‘Cima Coppi’ ou o ponto mais alto desta edição, situado a 2.239 metros de altitude, e ainda pelo Passo Giau (2.233m). É uma meta com enorme peso simbólico já que acontece na cidade que dentro de cinco anos acolhe junto com Milão, mais uma edição dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A etapa ‘Rainha’ do Giro 2021, a 19.ª, acontece a 28 de maio e liga Abbiate Graso a Alpe di Mera, uma chegada em alto com um desnível de 3700 metros e subidas extremamente exigentes como Mottarone e Colma di Varallo.

Segue-se a 20.ª e penúltima tirada do Giro entre Verbania e Alpe Motta que inclui passagens pelo Passo San Bernardino e Passo del Spulga, com um desnível de 4.700 metros. É muito provável que o novo campeão do Giro seja decidido na montanha.

A 1.ª Grande Volta da temporada encerra a 30 de maio com um contrarrelógio individual com partida em Senago e meta situada na Praça do Duomo, em pleno centro de Milão. A ‘Maglia Rosa’ espera um novo conquistador. No ano passado, o triunfo coube ao britânico Tao Geoghengan Hart (Ineos), mas foi João Almeida que rolou durante 15 dias com a camisola rosa, mobilizando um país como nunca. Rúben Guerreiro foi o ‘Rei’ da Montanha e volta em 2021 para defender a camisola.

 

PRESENÇAS E AUSÊNCIAS

 

É uma excelente notícia! A dupla portuguesa que brilhou no Giro do ano passado está de regresso às estradas italianas. João Almeida (Deceuninck – Quick Step) e Rúben Guerreiro (EF Education – Nippo) competem nesta edição com uma responsabilidade diferente e com o apoio de 10 milhões de portugueses que vibraram com as suas prestações. A comitiva lusa conta ainda com Nélson Oliveira (Movistar) e Rui Oliveira (UAE Team Emirates) na lista de pré-inscritos.

Estrelas internacionais como Simon Yates, Peter Sagan, Egan Bernal, Vicenzo Nibali, Aleksandr Vlasov, Mikel Landa, Pello Bilbao, Diego Ulissi, Bauke Mollema, Caleb Ewan, Dan Martin, Remco Evenepoel, Elia Viviani, Ferando Gaviria, Andre Greiple, ou Giane Moscon têm o seu nome da lista de pré-inscritos para o Giro 2021.

O britânico Tao Geoghengan Hart é o grande ausente. O vencedor do Giro 2020 já confirmou que não vai participar na prova italiana, preferindo estrear-se na Volta a França que arranca em julho. O mesmo acontece aos eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic.

 

A OPINIÃO DE OLIVIER BONAMICI COMENTADOR DE CICLISMO DO EUROSPORT

 

“Quem viveu a emoção do ano passado, com o ciclismo português em grande, só pode estar ansioso para que o Giro 2021 comece!”

 

Fizeram nos sonhar o ano passado! João Almeida e Rúben Guerreiro estão de regresso este ano na Volta à Itália, uma prova que ficará para sempre no coração dos Portugueses. Afinal no ano passado, João Almeida vestiu de rosa durante 15 dias, acabando no 4.º lugar e Rúben Guerreiro conquistou a camisola da Montanha.

Poderão eles fazer-nos sonhar de novo? Podem! O Rúben Guerreiro mostrou a sua forma no recente Volta aos Alpes e o João Almeida fez um belo início de temporada (3.º no Volta aos Emirados Árabes Unidos; 6.º na Tirreno – Adriatico; 7.º na Volta à Catalunha).

Será que Almeida pode repetir a proeza do ano passado? É possível, mas a concorrência será fortíssima este ano, além de haver uma incógnita na sua equipa: a forma física de Remco Evenepoel. A nova pérola do ciclismo mundial está ausente das estradas desde o seu acidente em agosto passado. Um Evenepoel à 100% das suas capacidades tem tudo para ganhar a Volta à Itália. Mas não estará ele com falta de ritmo após 9 meses sem competição?

Entre os favoritos desta edição da Volta à Itália, encontra-se o britânico Simon Yates que arrasou a concorrência na última edição da Volta aos Alpes. Além disso, Simon sabe o que é ganhar uma grande Volta: triunfou na Vuelta 2018 e no mesmo ano esteve na luta para conquistar o Giro.

Um dos seus principais adversários poderá ser o colombiano Egan Bernal, que terá o apoio de uma fortíssima equipa da Ineos. Após a desilusão no Tour 2020, Bernal está de regresso para disputar uma Grande Volta, desta vez no Giro, onde fará a sua estreia.

Bernal tem apenas 24 anos e muito futuro. É ‘apenas’ um antigo vencedor do Tour e tem cada vez mais concorrência dentro da sua equipa pelo estatuto de líder dentro o que obriga a alcançar grandes resultados. Dentro da Ineos, espera-se também uma grande Volta à Itália por parte dos ciclistas nacionais. Quantas etapas irão ganhar Filippo Ganna e Gianni Moscon?  Ambos têm tudo para serem protagonistas desta Volta à Itália.

E que esperar do ‘veterano’ Vincenzo Nibali. O duas vezes vencedor do Giro poderá ainda ganhar uma grande Volta? Com o ‘Tubarão de Messina’ tudo é possível, mas os anos passam e Nibali conta com 36. No ano passado, apesar de uma concorrência menos forte que anos anteriores, Nibali não conseguiu garantir o Top 5 do Giro.

Mais do que nunca, o espetáculo promete! Quem viveu a emoção do ano passado, com o ciclismo português em grande, só pode estar ansioso para que o Giro 2021 comece. Será no sábado 8 de maio.

Fonte: Discovery Networks

“I Triatlo do Cercal recebeu a primeira etapa do ano daTaça de Portugal”


A primeira etapa da Taça de Portugal realizou-se no dia 2 de maio de 2021

 

A competição contou com um percurso duro e exigente que desafiou os atletas num regresso muito bem disputado na distância sprint.

Os triatletas encontravam-se motivados já que, além desta prova contar para a Taça de Portugal, era uma competição de apuramento para a Taça da Europa de Coimbra.

 

OutSystems Olímpico de Oeiras venceu primeira etapa da Taça de Portugal

 

O OutSystems Olímpico de Oeiras venceu a primeira etapa da Taça de Portugal, com as atletas Maria Tomé, Helena Carvalho e a cadete Matilde Santos. A segunda posição foi conquistada pelo Alhandra Sporting Club com Ana Ramos, Ana Filipa Ferreira e Luana Quaresma, ainda do escalão cadetes, enquanto o terceiro lugar foi alcançado pelo Sport Lisboa e Benfica com Vera Vilaça, Beatriz Pinto e Luísa Miranda.


Em masculinos, vitória também para o OutSystems Olímpico de Oeiras, com Miguel Tiago Silva, Alexandre Montez, Tiago Fonseca e Rodrigo Rodrigues, o segundo lugar pertenceu ao Clube de Natação de Torres Novas, com Ricardo Batista, José Vieira, Afonso do Canto e Gustavo do Canto e o Sporting Clube de Portugal conquistou o terceiro lugar com Erwin Vanderplancke, João Mansos, Hugo Figueiredo e Filipe Marques.

O percurso de natação foi realizado na Barragem de Campilhas, um trajeto rápido, com uma abordagem mais longa à boia, o que permitiu distribuir os atletas. No setor masculino, saíram da água, nas posições da frente, Ricardo Batista e Miguel Tiago Silva, aos quais se juntaram de imediato Pedro Gaspar e João Nuno Batista, seguidos de um grande número de atletas.


Acabaram por se destacar na frente do ciclismo quatro triatletas: Ricardo Batista, Miguel Tiago Silva, Alexandre Montez e Erwin Vanderplancke. Este grupo desenvolveu uma vantagem de cerca de 1’ para os atletas perseguidores, com destaque para o triatleta ainda júnior, Alexandre Montez, medalhado nos Jogos Olímpicos da Juventude. O pódio decidiu-se na corrida, com a primeira volta ainda com três triatletas, tendo Montez perdido alguma vantagem.

Ricardo Batista, do Clube de Natação de Torres Novas, foi o primeiro a terminar a prova. «Senti-me bem nos três segmentos, liderei o segmento da natação, os quatro atletas trabalharam bem na frente do ciclismo, mantivemos uma vantagem significativa, o que me permitiu gerir a corrida.» ‘Ricardo explica que a época está a ser melhor que no ano passado, com a realização de provas e deseja que tudo corra como esperado’.


No segundo lugar ficou Erwin Vanderplancke, do Sporting Clube de Portugal, que descreve uma prova difícil, com um percurso com subidas e descidas. «A tática da equipa era ficar na frente, acabámos por não conseguir, mas estou feliz pelo meu desempenho nesta competição».

Miguel Tiago Silva, do OutSystems Olímpico de Oeiras, alcançou a terceira posição: «Foi uma prova muito dura, com trabalho de um grupo reduzido de atletas, o que acabou por intensificar a competição. Senti-me bem até à segunda volta do segmento de corrida. O sobe e desce não é para mim!».

Em femininos, Helena Carvalho liderou a natação, tendo sido a primeira atleta a terminar este segmento, já com uma vantagem significativa para Vera Vilaça e Maria Tomé no seu encalço. Helena fez o percurso de ciclismo isolada, acabando por entrar também sozinha na segunda transição.

Maria Tomé conseguiu alcançar Helena Carvalho na corrida, tendo sido a cadete Matilde Santos, com um muito bom desempenho no último segmento, que conquistou a terceira posição à geral. Maria Tomé afirma que ‘fez uma natação controlada, no ciclismo esteve acompanhada pela Vera Vilaça e, ao alcançar a Helena Carvalho, foi dar o máximo até ao final’.

Helena Carvalho ficou contente pelo pódio ser constituído apenas por atletas da sua equipa, tendo considerado um percurso duro, mas bom e muito bonito’. Matilde Santos, também do OutSystems Olímpico de Oeiras afirmou que a ‘a prova correu muito bem, não estava a contar, já que foi apenas o terceiro sprint.’


Rodolfo Lourenço, treinador do Olímpico, afirmou que «a retoma das competições é fundamental para os atletas, para a motivação e para os treinos, tendo esta prova corrido muito bem!»

Apesar de no último ano ter havido poucas competições, com em época ‘normal’, o Triatlo é uma modalidade que exige competência nos três segmentos e consistência ao longo do ano, sendo muito importante que os atletas consigam manter o nível de condição física, planeando um trabalho diário para toda a época.

Muitos parabéns a todos os atletas que participaram nesta competição, respetivas equipas e a todos os envolvidos.

Marcamos encontro para a próxima etapa da Taça de Portugal no dia 5 de junho, no Triatlo de Peniche.

Menção Honrosa à Câmara Municipal de Santiago do Cacém

A Federação de Triatlo de Portugal homenageou a Câmara Municipal de Santiago do Cacém. O Presidente da Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo, António Albino, recebeu o troféu em nome do Município.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“47.ª Volta ao Algarve/1ª etapa”


Sam Bennett triunfa em Portimão

 

Por: José Carlos Gomes

O irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) confirmou o favoritismo e ganhou hoje a primeira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 189,5 quilómetros, entre Lagos e Portimão. Iuri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua), quinto classificado, foi o melhor português.

A tirada teve o epílogo esperado, proporcionando um animado e intenso sprint. Bem acolitado pelos companheiros da Deceuninck-Quick-Step, Sam Bennett conquistou o sexto triunfo da temporada, reforçando o estatuto de sprinter mais vitorioso do WorldTour em 2021.

O corredor irlandês teve de esforçar-se a fundo para triunfar, na ligeira subida dos metros finais, perante uma oposição, quase até ao risco, do holandês Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), que foi o segundo classificado. O espanhol Jon Aberasturi (Caja Rural-Seguros RGA) fechou o pódio de uma jornada que o pelotão principal completou em 4h37m41s, à média de 40,946 km/h.


Antes do sprint, marcado por uma preparação muito nervosa, a tirada teve como protagonistas os fugitivos, que abalaram do pelotão com 11 quilómetros percorridos. Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) e Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) foram os mais ousados. Mas o corredor da equipa de Loulé caiu pouco depois e não aqueceu o lugar entre os fugitivos.

A perseguição movida pela Deceuninck-Quick-Step e Bora-hansgrohe não permitiu o sucesso dos quatro escapados, que foram alcançados a19 quilómetros do final. Jon Irisarri aproveitou a iniciativa para subir ao pódio, vestindo a Camisola Azul Lusíadas, de melhor trepador.

Na ausência de bonificações, os três primeiros da geral são os três homens que cortaram a meta mais adiantados. Sam Bennett é o dono da Camisola Amarela Turismo do Algarve e também da Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. Jarrad Drizners (Hagens Berman Axeon) é o melhor jovem, envergando a Camisola Branca IPDJ.

“Não foi bem como tínhamos planeado, na verdade foi um sprint muito disputado e mais duro do que o esperado. A equipa levou-me ao limite na aproximação da meta. Os meus colegas trabalharam todo o dia e, no final, lideram muito bem com as várias quedas na aproximação da meta e protegeram-me. 


Gastei muita energia para recuperar posições no final, sobretudo porque estava algum vento frontal na reta da meta, mas acabei por ser o mais forte. Não sei qual o corredor que estava à minha esquerda no final (Danny Van Poppel) mas medi forças até ao risco. É uma vitória importante porque venho de uma paragem após um primeiro pico de forma na época. Não sabia como estaria aqui no Algarve, mas trabalhei bem para recuperar a condição e fui recompensado por isso”, contou Sam Bennett.

Algumas quedas e “cortes” no pelotão, todas fora da zona de proteção dos derradeiros 3 quilómetros, atrasaram homens importantes, que poderiam vêem dificultada a tarefa de lutar pela geral. Kasper Asgreen (Deceuninck-Quick-Step) cedeu 39 segundos, Frederico Figueiredo (Efapel) perdeu 1m01s e Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua) gastou mais 4m31s do que o vencedor.

A segunda etapa, a disputar nesta quinta-feira, prevê-se um dos momentos determinantes na definição da geral. Os corredores vão percorrer 182,8 quilómetros, entre Sagres, no concelho de Vila do Bispo, e o alto da Fóia, em Monchique. A chegada, coincidente com um prémio de montanha de primeira categoria, vai mostrar quem são os homens em melhores condições de lutar pela camisola amarela.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Rui Costa assume candidatura ao top 3 da Volta ao Algarve”


Ciclista português considera etapa desta quinta-feira importante para perceber como se encontra fisicamente

 

 Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista português Rui Costa (UAE Emirates) mostrou-se esta quarta-feira expectante sobre o desfecho da 47.ª Volta ao Algarve, assumindo que gostaria de subir ao pódio final, numa edição que pode ter menos estrelas, mas não será mais fácil.

Em Lagos, antes do arranque da primeira etapa da 47.ª edição da Algarvia, era o dorsal número um aquele por quem todos esperavam e o campeão nacional de fundo, acabado de chegar da Volta a Romandia, que no passado domingo terminou no 13.º lugar, não se esquivou às questões, embora sem declarar a sua candidatura à amarela final.

"Vamos dia a dia. Hoje, é o primeiro dia, venho de duas semanas de corridas importantes. Tive dois dias apenas de recuperação da Volta à Romandia, onde o desgaste foi enorme este ano, com a meteorologia muito complicada - muito frio, muita chuva. Isso provocou um desgaste maior. Vou ver como me encontro hoje. Amanhã, já é um dia decisivo da Volta ao Algarve, é importante passar o dia hoje com a maior tranquilidade possível, que não haja nenhum percalço", resumiu.

Quarto classificado no ano passado, Rui Costa assumiu querer melhorar a sua posição, reconhecendo que, já em 2020, o objetivo era "fechar no top 3".

"Não foi possível, estive muito perto. Vamos acreditar que este possa ser esse ano", completou o poveiro de 34 anos, que ocupou o último degrau do pódio da Algarvia em 2014 e, no seu historial na prova mais internacional do calendário nacional, acumulou vários lugares cimeiros.

Unanimemente apontado como grande candidato ao triunfo final - e grande esperança lusa para acabar com a seca nacional, que dura desde 2006, quando João Cabreira venceu - o líder da UAE Emirates respondeu com um sincero e pronto "não sei" quando desafiado a enumerar aqueles que serão os seus grandes adversários.

"Estou um bocado expectante para amanhã para ver quem é que está bem. E também é importante eu saber como me vou encontrar depois da Romandia. Tive dois dias [de descanso], senti-me muito cansado, espero ver como me vou encontrar hoje, sobretudo", pontuou.

O "amanhã" de que Rui Costa fala é a chegada à Fóia, ponto final da segunda etapa, que nesta quinta-feira vai ligar Vila do Bispo ao ponto mais alto do Algarve, e que será o primeiro grande teste às forças dos favoritos.

"Apesar de não termos um lote de corredores tão forte como tínhamos nos outros anos, na maré de fevereiro, isso não quer dizer que a Volta ao Algarve seja diferente ou mais fácil de disputar. Eu acho que também as equipas portuguesas têm uma palavra a dizer. É certo que são formações diferentes das do World Tour, mas nesta altura do campeonato acredito que elas se encontrem mais bem preparadas do que propriamente, às vezes, em fevereiro", salientou.

Por isso, "amanhã", o campeão mundial de 2013 acredita que já será possível "ter uma ideia" do que poderá ter pela frente e a que tipo de corredores terá de "ter atenção", para conseguir vestir-se de amarelo, neste domingo, no alto do Malhão, ponto final da 47.ª edição.

Fonte: Record on-line

“Sam Bennett da Deceuninck-Quick-Step, vence primeira etapa da Volta ao Algarve”


1ª Etapa da Volta ao Algarve, o filme da mesma

 

Por: José Morais/Com Volta ao Algarve

Fotos: Eurosport

12,50 Km 0 era dada a partida real, Km 10 o pelotão ainda compacto, ao Km 11 ataque de cinco homens, ao Km 13 os fugitivos têm 55 segundos de vantagem, o grupo de fugitivos era composto por Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), ao Km 15 a diferença cresce para 2m15s. Mas Cesar Nicolas Paredes perdeu o contacto com a frente na sequência de queda.

Entretanto a Deceuninck-Quick-Step assume o comando do grupo principal, na Cabeça de Corrida estavam Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) a 3m40s do pelotão e a 1m30s estava Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho).

Ao Km 41,5P o pelotão a 2m35s da frente de corrida, formada por Carlos Canal (Burgos-BH), Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista). Cesar Nicolas Paredes (Louletano-Loulé Concelho) alcançado pelo pelotão e ao Km 42,3 era cumprida a primeira hora de corrida.

Ao Km 53 o pelotão mantém a fuga controlada. Depois de baixar até aos 2m35s, a diferença é agora de 3m00s, ao Km 61,7 a ordem de Passagem na Meta Volante de Silves era a seguinte, 1º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), 2º Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) e em 3º Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel).


Ao Km 67 2m20s era a diferença entre o pelotão e o quarteto da frente, e ao Km 80 a Deceuninck-Quick-Step controlava o pelotão, que está a 2m35s do quarteto de fugitivos, com a chegada do Km 82,4 era atingida a segunda hora de corrida. Média 41,2 km/h, ao Km 106,5 o P. Montanha 3.ª Categoria com Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) a ser 1º, Carlos Canal (Burgos-BH) 2º e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) 3º.

Ao Km 118: 1m40s e passado o Prémio de Montanha e, portanto, a única definição classificativa do dia antes da meta, os fugitivos já não têm o mesmo interesse na escapada. A diferença cai para 1m40s, ao Km 118: 1m40s, ao Km 124,4 surge a Meta Volante/Sprint Ferreiras, com o 1º a ser Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), 2º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) e 3º Carlos Canal (Burgos-BH).

Ao Km 148 o pelotão estava a 1m06s da frente da corrida, a 35 km para a meta o pelotão, comandado pela Deceuninck-Quick-Step com alguma colaboração da Bora-hansgrohe, está a 1m00s da frente da corrida, ao Km 160,5 na Meta Volante/Sprint Porto de Lagos, 1º Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), 2º Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA) e 3º Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), o pelotão a 55 segundos da frente de corrida, entretanto surgia uma queda, quatro corredores envolvidos numa queda no meio do pelotão. Entre eles Davide Ballerini e Marcelo Salvador. O português é o mais queixoso.

Nos últimos 20 kms. É o fim da aventura para os quatro fugitivos que acabam ser engolidos pelo pelotão, a 16 km para a meta luta intensa pelo posicionamento no pelotão, a 10 km para a meta, Peio Goikotxea (Euskaltel-Euskadi) tenta sair do pelotão, mas a distância é curta, a 6 km para a meta o pelotão estava compacto, a 5 km para a meta pelotão passa a ritmo acelerado em Alvor, a 4 km para a meta nova queda sem consequências no pelotão, envolvendo Fabio Jakobsen e Shane Archibold.

A 1 km pelotão compacto, e Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step) vence a etapa num sprint emocionante com Danny van Poppel (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux).

Ficha Técnica

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