quarta-feira, 15 de abril de 2020

“Coronavírus: Reformulação calendário velocipédico é "bom sinal" para Ruben Guerreiro”

Ciclista português concorda com decisão apresentada, esta quarta-feira, pela UCI

Por: LUsa

Foto: Direitos Reservados

O português Ruben Guerreiro (Education First) qualificou de "boa notícia" a reformulação do calendário hoje anunciada pela União Ciclista Internacional (UCI), estimando que permitiria aos ciclistas e também aos patrocinadores "salvar a época".

"São boas notícias. Se [o calendário] se confirmar, é bom sinal para todos nós ciclistas e para a saúde de todos. Seria muito bom para o ciclismo, dava para toda a gente se preparar e conter os riscos do surto que temos entre nós agora. E era bom para os patrocinadores também, que poderiam 'salvar a época'", defendeu em declarações à agência Lusa.

A UCI anunciou hoje que a Volta a França, originalmente agendada entre 27 de junho e 19 de julho, vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, confirmando ainda que a Volta a Itália e a Volta a Espanha irão acontecer depois dos Mundiais, agendados entre 20 e 27 de setembro.

Ruben Guerreiro, um dos seis portugueses do WorldTour, o principal escalão da modalidade, considerou que a proximidade entre as três grandes voltas "não vai ser um problema, pois as equipas têm estrutura suficiente para se dividir em três".

"Para os fãs também vai ser interessante, pois podem acompanhar as três grandes voltas em pouco mais de dois meses", vincou.

O português, de 25 anos, que tinha previsto alinhar no Giro, disse ainda esperar que "este calendário se confirme" e que a Volta a Portugal também encontre "um sítio no calendário, para ser vista por muita gente e ter exposição".

Para já, a Volta a Portugal, cuja 82.ª edição está agendada entre 29 de julho e 11 de agosto, não é afetada pela suspensão do calendário decretada hoje pela UCI, que se estende até 01 de julho para todas as provas e até 01 de agosto para as da categoria WorldTour.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Romain Bardet poderá correr o Tour em agosto”

Alterações do calendário, face à pandemia de Covid-19, colocam o ciclista francês mais perto da prova

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista francês Romain Bardet, que esta época deveria ficar de fora da Volta a França, afinal deverá estar na linha de partida da prova, em finais de agosto, segundo o 'patrão' da equipa AG2R La Mondiale.

A ideia era que o ciclista francês fosse este ano à Volta a Itália, mas as profundas alterações ao calendário, ditadas pela pandemia de covid-19, levam Vincent Lavenu a rever posições e a admitir afinal estar em força no Tour, com aquele que tem sido o ciclista gaulês mais bem classificado nos últimos anos, por regra.

"Há forte possibilidade de Romain estar na partida. Será muito importante as equipas brilharem, devemos chegar lá com os nossos trunfos e ele é o líder da equipa", disse Lavenu, em conferência de imprensa.

Segundo em 2016 e terceiro em 2017, o francês, de 29 anos, não falha o Tour desde 2013, sempre com boas classificações.

"Tudo estava programado para a ida ao Giro, em maio. Mas o calendário foi totalmente alterado e por consequência há novas perspetivas que se abrem", acrescentou Lavenu, que prefere não falar de objetivos: "Ainda é cedo para isso, temos de confirmar que o Tour tem mesmo lugar e que o vamos abordar em boas condições".

A Volta a França vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, anunciou hoje a UCI, confirmando que a Volta a Itália e a Volta a Espanha irão acontecer depois dos Mundiais, agendados entre 20 e 27 de setembro, na Suíça.

"A Volta a França é adiada e acontecerá este ano entre 29 de agosto e 20 de setembro. Organizar esta prova nas melhores condições possíveis é considerado essencial, dado o seu caráter central na economia do ciclismo e a sua exposição, particularmente para as equipas que beneficiam nesta corrida de uma visibilidade sem paralelo", justificou a federação internacional.

A necessidade de adiar o Tour, que iria originalmente decorrer entre 27 de junho e 19 de julho, tornou-se quase uma certeza no início desta semana, quando o Governo francês proibiu a realização de eventos de massas até meados de julho, devido à pandemia de covid-19.

No mesmo comunicado, a UCI dá conta de um novo prolongamento da suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas o WorldTour até 01 de agosto, devido à pandemia de covid-19.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Nelson Oliveira concorda com reformulação do calendário do ciclismo”

Ciclista aprova decisão da União Ciclista Internacional em adiar a Volta a França, face à Covid-19

Por: Lusa

O português Nelson Oliveira considerou esta quarta-feira que a União Ciclista Internacional fez bem em adiar a Volta a França e em reformular o calendário, esperarando que no regresso do pelotão à estrada já não haja "perigo para ninguém".

"Penso que está bem feito. Para tentar salvar uma época, acho que fazem bem. Deduzimos nós que tudo esteja resolvido nessas datas e que corra tudo bem para nós, e não haja perigo para ninguém", declarou à agência Lusa.

O ciclista português da Movistar referia-se à decisão da União Ciclista Internacional (UCI) de adiar a Volta a França, inicialmente agendada entre 27 de junho e 19 de julho, para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, deslocando a Volta a Itália e a Volta a Espanha para depois dos Mundiais de Estrada, que vão ser disputados entre 20 e 27 de setembro na Suíça.

"Ainda falta muita coisa para decidir, mas tudo depende de como esta pandemia se irá desenvolver. Esperemos que se resolva o mais rapidamente possível e que comecemos a entrar na normalidade", afirmou Nelson Oliveira, que tinha previsto o regresso ao Giro nas suas datas iniciais de 09 a 31 de maio.

Hoje, a UCI prolongou ainda a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto e anunciou que "as mais emblemáticas clássicas (os 'monumentos), ou seja, a Milão-San Remo, a Volta a Flandres, a Paris-Roubaix, a Liège-Bastogne-Liège e a Lombardia irão todas decorrer esta temporada, em datas ainda a definir".

O novo calendário do ciclismo até ao final da temporada deve ser revelado até 15 de maio, acrescentou ainda a federação internacional.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 das 18.091 pessoas egistadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Record on-line

“Guerras, doping, tiros e bloqueios: A COVID-19 não é a primeira a estragar os planos do Tour de France”

Uma passagem pelos momentos menos bons do Tour de France que esta quarta-feira foi adiado para agosto.

A pandemia da COVID-19 desviou o Tour de France deste verão, mas os organizadores acreditam ter tido mãos para o desafio ao anunciarem um adiamento da prova em dois meses.

Não é a primeira vez que o grande evento do ciclismo mundial fica sob ameaça.

A organização espera que a data de partida de 29 de agosto, a partida mais tardia nos 116 anos de Tour, garanta a sobrevivência do Tour à tempestade.

A Agência France-Presse fez um levantamento das dificuldades pelas quais o 'Tour' já passou ao longo da sua centenária história.

Tiros e fraudes

Na região de Saint-Etienne, durante a segunda edição da corrida em 1904, os apoiantes do favorito local, Alfred Faure, agrediram fisicamente os seus rivais. Tiros foram disparados para restaurar a ordem no que era já um tumulto. Existiu tanta batota, que os quatro primeiros foram desclassificados. Henri Desgrange, fundador do Tour disse na altura: "O Tour foi morto pelas paixões que despertou".

 

O mundo em guerra

No dia em que o Tour de France de 1914 começou, o arquiduque Francisco Fernando da Áustria foi assassinado em Sarajevo. A corrida chegou a Paris a 26 de julho, apenas dois dias antes do Império Austro-Hungaro declarar guerra à Sérvia, criando o palco para o começo da I Guerra mundial.

O belga Philippe Thys venceu o Tour nesse ano, o último a realizar-se até 1919.

20 anos depois

O Tour de 1939 começou sem corredores alemães, italianos e espanhóis e evitou as regiões do norte e oeste de França. Acabou cinco semanas antes da França e do Reino Unido declararem guerra à Alemanha Nazi. O Tour só voltou a ser disputado em 1947.

 

Estradas cortadas

Em 1982, perto de 300 metalúrgicos, em greve devido aos despedimentos na cidade de Denain, no norte de França, bloquearam a estrada durante o contrarrelógio de equipa, levando ao cancelamento da etapa. O Tour já tinha sido alvo de vários grevistas, mas nunca tinha cancelado uma etapa nem até ai, nem desde então. Contudo, em 1978 a primeira parte de uma etapa de duas foi anulada quando os próprios ciclistas colocaram os pés no chão e recusaram-se a continuar, devido à falta de tempo de descanso, terminando já junto à linha de meta.

Doping

Enquanto a França celebrava o Mundial de 1998, o ciclismo levou um doloroso golpe devido ao Caso Festina quando os funcionários da alfândega pararam um veículo repleto de produtos de doping. Formou-se uma tempestade de média, com buscas policiais e detenções, que levaram a equipa da Festina a ser expulsa da corrida, enquanto o pelotão se encaminhava para Paris num Tour que terminou sob uma nuvem negra e que a determinada altura pareceu que não iria ser concluído.


O Pária

A paixão do mundo pelo Tour foi fortemente testado nos anos seguintes, quando o ciclismo ficou enfeitiçado por Lance Armstrong, o texano da equipa US Postal [os Correios dos Estados Unidos da América], que venceu a prova entre 1999 e 2005. Armstrong acabou por ficar sem os títulos do Tour de France depois de admitir o uso de doping. O americano passou a ser visto como um pária, não só por causa do doping, mas tambem pela forma como usou o seu poder e influência ao mais alto nível do desporto para intimidar outros enquanto escondia a sua fraude.

Fonte: Sapo on-line

“COVID-19: Delmino Pereira não vê razão para mudar datas da Volta a Portugal”

Prova continua marcada para decorrer entre 29 de julho e 11 de agosto.
Foto: João Relvas / Lusa

Não há de momento "nenhuma razão" para alterar as datas da Volta a Portugal, marcada entre 29 de julho e 11 de agosto, ainda que tal possa acontecer, disse hoje à Lusa o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Segundo Delmino Pereira, este "evento âncora do ciclismo nacional mantém-se na data prevista", mas o "ajustamento internacional", hoje ditado pela União Ciclista Internacional (UCI), e "o evoluir da pandemia" de COVID-19 podem levar a organização, a Podium, e a federação a acordar "as medidas adequadas".

"O mais importante, neste momento, é assegurar a sua realização. É fundamental para a sobrevivência do ciclismo profissional e toda a estrutura que temos em Portugal", ressalvou.

A Lusa tentou contactar o diretor da Volta a Portugal, Joaquim Gomes, sem sucesso.

A UCI decidiu hoje prolongar a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para provas WorldTour até 01 de agosto, o que adiou também a Volta a França (29 de agosto a 20 de setembro) e a Volta a Itália e Volta a Espanha, para depois dos Mundiais de estrada, de 20 a 27 de setembro na Suíça.

Este prolongamento da suspensão do calendário velocipédico pela União Ciclista Internacional (UCI), que inclui o adiamento da Volta a França, foi ainda assim considerado uma decisão prudente pelo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Segundo Delmino Pereira, a decisão é “um assumir definitivo do prolongamento da época, muito acima do que era expectável", o que vai ao encontro de "uma necessidade do ciclismo profissional".

Assim, 2020 assinala "uma época diferente", com o ciclismo "prolongado uns tempos". "Até novembro, vai ter de ser", refere Delmino Pereira.

Uma época diferente que contudo, pelo menos para já, não 'mexe' com as datas da Volta a Portugal, assegura o presidente da FPC

Fonte: Sapo on-line

“COVID-19: Volta a França reforça lista da centena de eventos desportivos afetados”

107.ª edição da prova mais emblemática do calendário velocipédico internacional estava prevista entre 27 de junho e 19 de julho e foi reagendada.

Foto: AFP

O inédito adiamento da Volta a França em bicicleta passou hoje a integrar uma lista com mais de 100 eventos desportivos que foram condicionados em diversas latitudes desde janeiro devido à pandemia da covid-19.

A 107.ª edição da prova mais emblemática do calendário velocipédico internacional estava prevista entre 27 de junho e 19 de julho e foi reagendada de 29 de agosto a 20 de setembro pela promotora Amaury Sport Organization, dois dias após o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter prolongado o período de isolamento social até 11 de maio.

Se alguns espaços públicos serão reabertos a partir dessa data, os eventos com grande concentração de pessoas estão proibidos até meados de julho, contexto que levou à prorrogação do ‘Tour’, imitando a conjuntura da Volta a Itália, a primeira das três ‘Grandes Voltas’ do ano, que deveria arrancar em 09 de maio e ainda espera por nova data – a União Ciclista Internacional avançou hoje que decorrerá depois dos Mundiais, agendados de 20 a 27 de setembro, e antes da Vuelta, que também viu as suas datas originais (de 14 agosto a 06 de setembro) alteradas.

Desfecho idêntico receberam os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados por um ano para 23 de julho a 08 de agosto de 2021, provocando uma situação inédita na história do evento multidesportivo, que se junta aos três cancelamentos anteriores causados pelas duas Grandes Guerras Mundiais, nas edições de 1916, 1940 e 1944.

Com cerca de 40% das vagas por definir, a pandemia afetou datas e localizações de várias qualificações e confinou grande parte dos atletas a treinos caseiros, levando algumas federações internacionais e comités nacionais a solicitarem ao Comité Olímpico Internacional que repetisse o adiamento de grandes competições, como no futebol.

A UEFA e a Conmebol transferiram para 2021 as fases finais do Euro2020 e da Copa América, originalmente marcadas entre 12 de junho e 12 de julho, e suspenderam as provas continentais de clubes, seguindo uma tendência iniciada por diversos campeonatos, que revelaram atletas, treinadores e presidentes infetados.

A paralisação global também foi decretada nas principais modalidades de pavilhão, com destaque para a suspensão por tempo indeterminado da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) em 11 de março, logo após o poste francês Rudy Gobert, dos Utah Jazz, ter acusado positivo nos testes de despistagem ao novo coronavírus.

Em virtude do adiamento de Tóquio2020, a Federação Internacional de Basquetebol arrastou o Europeu masculino de 17 de agosto a 01 de setembro de 2021 para o período entre 01 e 18 de setembro de 2022, tal como a World Athletics, que prorrogou os Mundiais ao ar livre de 06 a 15 de agosto de 2021 para 15 a 24 de julho de 2022.

No início do ano, o novo coronavírus já tinha empurrado até ao próximo ano os Mundiais de atletismo de pista coberta, previstos entre 13 e 15 de março, adiando mais tarde duas das seis principais maratonas planetárias, em Boston (de 20 de abril para 14 de setembro), nos Estados Unidos, e Londres (de 26 de abril para 04 de outubro).

A par das três principais provas por etapas do ciclismo, os ‘monumentos’ Milão-São Remo (21 de março), Volta a Flandres (05 de abril), Paris-Roubaix (12 de abril) e Liège-Bastogne-Liège (26 de abril) também devem ser remarcados.

Nos desportos motorizados, a Fórmula 1 cancelou os Grandes Prémios da Austrália e do Mónaco e vai recalendarizar sete corridas, ao passo que o MotoGP retirou a prova inaugural no Qatar e já adiou outros nove eventos, tendo o Mundial de ralis anulado a etapa no Chile e prorrogado mais três provas.

Aportando consequências sem precedentes na história do desporto, o surto viral detetado em dezembro na China também ditou impactos em metade dos ‘Grand Slam’ de ténis, desde logo impondo o prolongamento da 124.ª edição do torneio francês de Roland Garros de 24 de maio a 07 de julho para 20 de setembro a 04 de outubro.

Já o evento inglês de Wimbledon caminhava para a 134.ª edição e deveria ocorrer entre 29 de junho e 12 de julho, mas foi cancelado pela primeira vez desde a II Guerra Mundial, representando o epílogo da época de relva e da suspensão de todas as provas dos circuitos profissionais masculino (ATP) e feminino (WTA).

Em relação aos quatro ‘majors’ de golfe, o PGA Championship (de 06 a 09 de agosto), o Open dos Estados Unidos (de 17 a 20 de setembro) e o Masters (de 12 a 15 de novembro) estão adiados e o The Open Championship (de 16 a 18 de julho) cancelado, enquanto o European Tour adiou sete etapas e suspendeu outra prova.

O torneio das Seis Nações de râguebi e as Taças do Mundo de ginástica artística e rítmica permanecem suspensos, os Mundiais de equipas de ténis de mesa (de 27 de setembro a 04 de outubro) e os Europeus de judo (de 08 a 10 de novembro) voltaram a ser recalendarizados e quatro eventos da Taça do Mundo de tiro foram anulados.

Fonte: Sapo on-line

“Coronavírus: Uma dezena de modalidades com regresso definido entre o verão e o outono”

Apesar da centena de eventos desportivos condicionados devido à pandemia da covid-19

Por: Lusa

Quase uma dezena de modalidades, incluindo golfe, atletismo, ciclismo, basquetebol, ténis, motociclismo e automobilismo, já agendam uma retoma gradual na segunda metade de 2020, apesar da centena de eventos desportivos condicionados devido à pandemia da covid-19.

O golfe até aponta o regresso aos relvados antes do verão, através do Charles Schwab Challenge, um dos torneios por convite integrados no PGA Tour, que continua agendado entre 21 e 24 de maio, em Fort Worth, no estado norte-americano do Texas.

Quanto ao European Tour, o outro circuito mundial de relevo, a próxima prova prevista é o BMW International Open da Alemanha, entre 25 e 28 de junho, na antecâmara de outros eventos que antecedem a realização de três dos quatro 'majors' da modalidade.

O PGA Championship (de 06 a 09 de agosto), o Open dos Estados Unidos (de 17 a 20 de setembro) e o Masters (de 12 a 15 de novembro) ajustaram calendários e ficaram mais próximos da Ryder Cup, encontro bienal entre as seleções europeia e norte-americana, que já estava aprazado de 25 a 27 de setembro em Haven, no Wisconsin.

Com consequências sem precedentes na história do desporto, o novo coronavírus, detetado em dezembro na China, também teve impacto nas três principais provas por etapas velocipédicas, adiando a Volta a França (de 27 de junho a 19 de julho para de 29 de agosto a 20 de setembro), o Giro (inicialmente previsto entre 09 e 31 de maio) e a Vuelta (14 de agosto a 06 de setembro) para datas a definir.

Os Mundiais de estrada, repartidos entre Aigle e Martigny, na Suíça (de 20 a 27 de setembro), mantém os prazos originais, tal como as consagradas maratonas de Berlim (27 de setembro), Chicago (11 de outubro) e Nova Iorque (01 de novembro), ambas em solo norte-americano.

Dos restantes 'Six Majors', que arrancaram em Tóquio em 01 de março, com inscrições restritas à elite do atletismo mundial e restrições no acesso generalizado de público, as corridas em Boston, nos Estados Unidos (20 de abril), e em Londres (26 de abril) tiveram de mudar para 14 de setembro e 04 de outubro, respetivamente.

Já a meia maratona de Gdansk transitou de 29 de março para 17 de outubro, enquanto os Europeus de Berlim (de 26 a 30 de agosto) e os Europeus de corta-mato em Dublin (13 de dezembro) ainda se mantêm nos planos, na esperança de que a covid-19 reduza de intensidade nos próximos meses e favoreça um regresso progressivo do desporto.

Apesar da paralisação global nas principais modalidades de pavilhão, a Federação Internacional de Basquetebol vai procurar contornar o adiamento das partidas da Liga dos Campeões europeus que estavam agendadas entre março e maio com uma inédita final a oito a ser disputada entre 30 de setembro e 04 de outubro, em local a designar.

Quanto ao ténis, a suspensão de toda a temporada de relva desvia a data de retorno aos 'courts' para depois de 12 de julho, quando se deveria disputar a final do consagrado Wimbledon, surgindo logo três eventos masculinos e dois femininos, entre os quais sobressai o ATP 500 de Hamburgo, previsto de 11 a 19 daquele mês em solo alemão.

No escalonamento dos 'Grand Slams', a 124.ª edição do torneio francês de Roland Garros passou de 24 de maio a 07 de julho para de 20 de setembro a 04 de outubro, surgindo agora uma semana depois do US Open, por tradição o quarto e último 'major' da temporada, que permanece calendarizado entre 31 de agosto e 13 de setembro.

Em relação aos desportos motorizados, o MotoGP optou por prorrogar nove Grande Prémios e cinco deles já têm datas definidas entre 27 de setembro e 29 de novembro (Aragão, Tailândia, Américas, Comunidade Valenciana e Argentina), enquanto as corridas em Espanha, França, Itália e Catalunha esperam por definições em breve.

A categoria rainha do motociclismo tem retoma apontada para o circuito de Sachsenring em 21 de junho, no mesmo dia em que a época de Fórmula E também poderá regressar em solo alemão, a partir de Berlim, uma semana antes de um eventual retorno da Fórmula 1, estimado para o autódromo francês de Paul Ricard, em 28 de junho.

O Mundial de Ralis deve voltar de 16 a 19 de julho no Quénia e o Mundial de Resistência adiou as 6 Horas de Spa-Francorchamps (de 25 de abril para 15 de agosto) e as 24 Horas de Le Mans (de 13 e 14 de junho para 19 e 20 de setembro), trocando as anuladas 1.000 Milhas de Sebring (20 de março) pelas 8 Horas do Bahrain (21 de novembro).

Já os Europeus de triatlo (de 02 a 05 de julho), os Europeus de natação (de 17 a 30 de agosto), o Mundial de futsal (de 12 de setembro a 04 de outubro), os Mundiais de equipas de ténis de mesa (de 27 de setembro a 04 de outubro) e os Europeus de judo (de 08 a 10 de novembro) pretendem marcar o regresso à normalidade nas respetivas modalidades.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Belga Evenepoel feliz por previsão de regresso à estrada”

Vencedor da Volta ao Algarve está ansioso por voltar a competir

Por: Lusa

Foto: DR Record

O ciclista belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep), vencedor da Volta ao Algarve, mostrou-se esta quarta-feira feliz com a perspetiva de voltar a competir, após uma longa pausa devido à pandemia da covid-19.

"Alegra-me que tenhamos um calendário para voltar a competir. Terei que falar com a equipa para trabalharmos juntos num programa, mas as coisas estão melhores agora que temos um calendário que apresenta os Mundiais, os Europeus e todas as outras corridas histórias", disse.

O jovem belga, de 20 anos e que se deveria estrear em grandes voltas esta temporada, disse que "saber que [estas provas] vão realizar-se" o deixa feliz.

Com as provas suspensas desde meados de março, a União Ciclista Internacional (UCI) voltou hoje a adiar o regresso à competição para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto.

A UCI anunciou também que a Volta a França vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, confirmando que a Volta a Itália e a Volta a Espanha serão agendadas depois dos Mundiais, previstos para setembro, na Suíça.

O belga Greg van Avermaet (CCC) espera poder preparar as grandes clássicas com a participação no Tour, o que vai "ajudar a estar muito forte nas provas de um dia".

"A ideia será preparar-me com pequenas corridas antes do Tour. Depois vai haver um bloco de corridas importantes e, para mim, essas serão os 'Monumentos'", referiu, sobre as cinco principais clássicas - Milão-São Remo, Volta a Flandres, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège e Volta a Lombardia -, que se deverão disputar após a 'Grande Boucle'.

Para o campeão olímpico, que não poderá defender o título este ano, depois de Tóquio2020 ter sido adiado por um ano, "é importante para os corredores terem certas datas na cabeça", mesmo considerando que estas vão depender do desenvolvimento da pandemia.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Campeão José Mendes aprova Nacionais de ciclismo em agosto”

Considera que foi "a decisão acertada" para salvaguardar a integridade da corrida

Por: Lusa

Foto: DR Record

O campeão português de fundo, José Mendes (W52-FC Porto), disse esta quarta-feira à Lusa que o adiamento dos campeonatos nacionais de ciclismo para 22 e 23 de agosto é "a decisão acertada" para salvaguardar a integridade da corrida.

Mendes, de 34 anos, explica que a decisão, tomada a nível internacional pela União Ciclista Internacional (UCI), permite que no caso de Portugal, cujos campeonatos estavam marcados para 19 a 21 de junho, em Paredes, a prova seja competitiva.

"Foi a decisão acertada, para não retomarmos o calendário com o Nacional. Seria uma prova ainda mais imprevisível. Assim, no final de agosto, sobretudo se se mantiverem as datas da Volta a Portugal [de 29 de julho a 11 de agosto], estarão todos num bom momento de forma e a camisola de campeão será bem disputada", explicou.

Sobre a suspensão do calendário velocipédico, prolongada até 01 de julho para todas as provas, o campeão nacional em 2016 e 2019 salientou o trabalho da Federação Portuguesa de Ciclismo em "manter o maior número de provas possível", ressalvando que estas estão dependentes da evolução da pandemia de covid-19.

"Tudo depende de como tudo se resolver, e do tempo que os organizadores tiverem para conseguirem encaixar as provas canceladas", comentou.

José Mendes tem treinado maioritariamente em casa nas últimas quatro semanas, com a exceção de "uma ou duas saídas para a estrada", e acredita que, mesmo não sendo esta "a situação ideal, é a mais sensata de momento".

A W52-FC Porto pretende "ir recuperando a atividade física" de forma progressiva após semanas em que "por iniciativa e recomendações da equipa" os ciclistas estiveram "resguardados".

Num desporto que depende de "treinos com várias horas na bicicleta", o que em casa seria "prejudicial", o regresso à estrada trará para toda a gente "um bom nível, mas para picos de forma será preciso paciência".

"Na Volta, por exemplos, toda a gente estará em forma, isto desde que as coisas comecem a voltar à normalidade e se possa passar a treinar em pequenos grupos, fazer pequenos estágios de equipa", ressalvou, alertando para a necessidade de manter "a paciência e esperar que o problema se resolva", se não "a 100%, o que ninguém espera", pelo menos aliviando "muito as medidas de segurança".

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas. O país está em estado de emergência desde 19 de março, que deverá ser renovado esta semana por um novo período de 15 dias.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Diretor da Vuelta satisfeito pela rapidez na reorganização do calendário”

Javier Guillén elogiou em comunicado celeridade da UCI

Fonte: Lusa

Foto: DR Record

O diretor da Volta a Espanha, que foi esta quarta-feira adiada para o outono, congratulou a União Ciclista Internacional (UCI) pela celeridade na reorganização do calendário e disse esperar a definição das datas da prova antes de 15 de maio.

"Agradeço ao Tour e à UCI pela celeridade na hora de apresentar novas datas no calendário, desde que o Presidente [Emannuel] Macron anunciou que todos os eventos que implicassem uma grande concentração de pessoas ficariam suspensos até 15 de julho", realçou Javier Guillén, em comunicado.

A Volta a França vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, anunciou hoje a UCI, confirmando que a Volta a Itália e a Volta a Espanha serão agendadas depois dos Mundiais, previstos para setembro, na Suíça.

A necessidade de adiar o Tour, que iria originalmente decorrer entre 27 de junho e 19 de julho, tornou-se quase uma certeza no início desta semana, quando o Governo francês proibiu a realização de eventos de massas até meados de julho, devido à pandemia de covid-19.

No mesmo comunicado, a UCI dá conta de um novo prolongamento da suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas o WorldTour até 01 de agosto.

"Já podemos delinear o resto das datas para as corridas até ao final do ano. Devemos 'mover-nos' todos, não tem qualquer sentido manter a Vuelta nas mesmas datas do Tour. Após o Tour, será disputado o Giro e depois a Vuelta, já durante o outono", confirmou o diretor da prova espanhola, que irá realizar-se entre 14 de agosto e 06 de setembro.

Guillén ressalvou que, "embora ainda não existam datas exatas para o início e o final do Giro e da Vuelta", já se iniciaram conversas entre todos os atores do ciclismo para encontrar um novo lugar no calendário para as outras duas Grandes Voltas.

"Ainda não há datas, mas o panorama ficou claro. Espero que o calendário velocipédico fique resolvido antes de 15 de maio", data limite apontada pela UCI para anunciar a época reformulada, completou o diretor da prova espanhola.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus, detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (26.059) e mais casos de infeção confirmados (609.516).

Seguem-se Itália (21.067 mortos, em 162.488 casos), Espanha (18.579 mortos, 177.633 casos), França (15.729 mortos, 143.303 casos) e Reino Unido (12.107 mortos, 93.873 casos).

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Adiamento do Tour e novo calendário são luz ao fundo do túnel para Froome”

Britânico venceu a prova francesa em quatro ocasiões


Fonte: Lusa

 Foto: Reuters

O adiamento da Volta a França e a reformulação do calendário velocipédico representam "uma luz no fundo do túnel", defendeu esta quarta-feira o ciclista britânico Chris Froome (INEOS), vencedor da prova francesa em quatro ocasiões.

"São as notícias pelas quais muitos de nós esperávamos. Há alguma luz no fundo do túnel", legendou Froome ao partilhar a publicação da União Ciclista Internacional (UCI) onde consta o novo calendário hoje anunciado.

Na mesma publicação no Twitter, o britânico, vencedor do Tour em 2013, 2015, 2016 e 2017, fez uma menção especial à sua prova de eleição, indicando que a 'Grande Boucle' começará em 29 de agosto, "se tudo correr bem", um desejo que acompanhou de um 'emoji' em jeito de prece.

O mesmo símbolo foi escolhido pelo terceiro classificado da última edição da Volta a França, o holandês Steven Kruijswijk (Jumbo-Visma), que acompanhou, numa publicação na rede social Twitter, esse 'emoji' com um outro, de dedos cruzados -- também ele eleito pelo seu compatriota Bauke Mollema (Trek-Segafredo), um dos eternos candidatos ao 'top 10' do Tour, para comentar o adiamento.

Já o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), o grande animador da 'Grand Boucle' em 2019, expressou a sua "imensa alegria" em declarações ao canal televisivo francês France 2: "Para ser honesto, começava a perder a esperança tendo em conta a situação sanitária atual. Este é um impulso motivacional formidável para os corredores e deve trazer muita alegria aos franceses".

O quinto classificado do Tour'2019 considerou que, apesar das novas datas e da mais que provável redução de apoio do público nas estradas, a Volta a França continuará a ser "uma grande festa". "Pela minha parte, estarei preparado e extremamente motivado", pontuou.

Alexis Vuillermoz (AG2R La Mondiale), outra das 'estrelas' do pelotão francês, elogiou na rede social Twitter a organização da prova por ter "salvaguardado" o património desportivo, prevendo uma "festa ainda mais bonita depois deste período difícil".

A Volta a França vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, anunciou hoje a UCI, confirmando que a Volta a Itália e a Volta a Espanha irão acontecer depois dos Mundiais, agendados entre 20 e 27 de setembro, na Suíça.

"A Volta a França é adiada e acontecerá este ano entre 29 de agosto e 20 de setembro. Organizar esta prova nas melhores condições possíveis é considerado essencial, dado o seu caráter central na economia do ciclismo e a sua exposição, particularmente para as equipas que beneficiam nesta corrida de uma visibilidade sem paralelo", justificou a federação internacional.

A necessidade de adiar o Tour, que iria originalmente decorrer entre 27 de junho e 19 de julho, tornou-se quase uma certeza no início desta semana, quando o Governo francês proibiu a realização de eventos de massas até meados de julho, devido à pandemia de covid-19.

No mesmo comunicado, a UCI dá conta de um novo prolongamento da suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas o WorldTour até 1 de agosto.

Fonte: Record on-line

“Volta a França adiada "para estar o mais longe possível da pandemia"”

As explicações de Christian Prudhomme

Por: Lusa

 Foto: Reuters

O percurso das 21 etapas será largamente o mesmo, salvo "algumas pequenas alterações", mas "todas as comunidades contactadas" espalhadas pelo país, que receberão partidas ou chegadas, manifestaram vontade de continuar a receber a 'Grande Boucle'.

"O espírito do Tour será o mesmo, as grandes dificuldades as mesmas. Não será um Tour em 'saldos'. Tivemos provas nos últimos tempos de que o mundo do ciclismo tem apenas uma esperança, que a Volta a França exista. Toda a gente precisava de saber para ajustar datas. Os corredores precisavam de um objetivo, e agora estarão mais serenos e poderão treinar e participar em provas antes disto", explicou o diretor da corrida francesa.

Segundo Prudhomme, esta será a edição mais tardia de todas as 107 da corrida, mas isso "não impedirá a prova de ser um sucesso popular", mesmo que "a caravana vá ser afetada pelas previsíveis dificuldades económicas", que podem levar a uma contenção de custos.

Existirão "menos veículos" na caravana publicitária e "talvez uma área técnica menos significativa, em termos de quantidade de televisões", e o diretor não deixou quaisquer garantias sobre as restrições de entrada em França para ciclistas de outros países, ainda que o vencedor de 2019, Egan Bernal, seja colombiano e corra pela britânica INEOS.

O dirigente da ASO garante ainda que a alteração teve em mente também a União Ciclista Internacional (UCI), que hoje anunciou a decisão tomada, mas também "representantes das equipas e ciclistas".

A necessidade de adiar o Tour, que iria originalmente decorrer entre 27 de junho e 19 de julho, tornou-se quase uma certeza no início desta semana, quando o Governo francês proibiu a realização de eventos de massas até meados de julho, devido à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a UCI dá conta de um novo prolongamento da suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 01 de julho e para as provas do WorldTour até 01 de agosto.

Com o calendário ainda em aberto, serão reorganizados os cinco 'monumentos', ou seja, a Milão-Sanremo, a Volta a Flandres, o Paris-Roubaix, a Liège-Bastogne-Liège e a Volta a Lombardia, com os Mundiais de Aigle-Martigny, na Suíça, ainda marcados para de 20 a 27 de setembro, e a Volta a Itália e a Volta a Espanha a seguirem-se aos campeonatos do mundo.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia

Fonte: Record on-line

“Campeonatos nacionais de ciclismo adiados para 22 e 23 de agosto”

Medida enquadra-se na decisão da UCI de prolongar a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 1 de julho

Por: Lusa/Fim/ SIF // JP

Os campeonatos nacionais de ciclismo de estrada vão realizar-se no "fim de semana de 22 e 23 de agosto", devido à pandemia de covid-19, anunciou a União Ciclista Internacional (UCI).

Os Nacionais de Portugal vão ser adiados por mais de dois meses, uma vez que iriam ser disputados entre 19 e 21 de junho, em Paredes.

A nova posição afeta as corridas dos vários países membros da UCI, uma vez que as provas são organizadas pelas federações nacionais em datas diferentes.

Os Nacionais de estrada abrangem as provas de fundo e contrarrelógio de elite masculina e feminina, além de vários outros escalões etários.

A medida enquadra-se na decisão da UCI de prolongar a suspensão do calendário velocipédico para todas as provas até 1 de julho e para provas WorldTour até 01 de agosto, que adiou também a Volta a França (29 de agosto a 20 de setembro) e a Volta a Itália e Volta a Espanha, para depois dos Mundiais de estrada, a disputar entre 20 a 27 de setembro, na Suíça.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Record on-line

“Richard Carapaz nega ter sido desleal à Movistar”


Parte superior do formulário

Parte inferior do for
Vencedor do Giro de 2019 trocou as cores da equipa espanhola Movistar pela britânica INEOS

Por: Lusa/Fim/ APS // AMG

 Foto: EPA

O ciclista equatoriano Richard Carapaz (INEOS), vencedor da Volta a Itália em 2019, disse esta quarta-feira que a saída da Movistar não foi um ato de deslealdade e que deu sempre mais do que lhe pediram, mesmo não sendo valorizado.

"Não fui desleal em nenhum sentido. Dei sempre mais do que me foi pedido. Como ciclista, dei o meu melhor e, se não me dão valor, todos tirarão as suas conclusões", considerou Richard Carapaz, de 26 anos, em entrevista à ESPN Bike.

O vencedor do Giro de 2019, que trocou as cores da equipa espanhola Movistar pela britânica INEOS, apontou que as suas ambições passavam por perseguir a concretização dos seus objetivos profissionais e não permanecer na sombra de outros ciclistas.

"Eu não queria estar na sombra de ninguém e sempre pensei em traçar o meu próprio caminho. Nunca tive confiança suficiente para tal, mas talvez porque nunca me fosse transmitida", explicou o trepador, que já tinha sido quarto no Giro de 2018.

Richard Carapaz decidiu que, aos 25 anos (idade que tinha em finais do ano passado), "queria experimentar coisas novas" e, se estivesse errado ao tomar a decisão de mudar para a INEOS, "preferia estar errado agora e não depois".

O contrato com a INEOS de Chris Froome, Geraint Thomas e Egan Bernal -- os vencedores das últimas cinco edições da Volta a França - é até 2022 e Richard Carapaz, que se encontra no seu país em quarentena devido à covid-19, considera que a mudança foi das melhores decisões que tomou na sua vida.

"Não acho que foi um erro, mas uma das melhores decisões que pude tomar. Na equipa, estou feliz, contente, é como estar em casa. Não é como me tinham dito. É uma nova experiência e não me arrependo de ter tomado esta decisão", realçou o ciclista equatoriano.

O seu objetivo, a curto prazo, é rodar na Volta a França para daqui a alguns anos lutar pela amarela, mas para já a sua meta passa por renovar o título conquistado em 2019 no Giro, cujo início, agendado para 09 de maio, foi adiado indefinidamente devido à pandemia da covid-19.

Fonte: Record on-line

“Federação Triatlo Portugal recomenda/Distanciamento para quem caminha, corre ou pedala”

Por: Belgian Flemish Newspaper “Het Laatste Nieuws”

Deixamos aqui um modelo que pretende acautelar um distanciamento seguro nos desportistas.

Caminhar, correr ou andar de bicicleta são atividades que podem beneficiar corpo e mente em tempos de COVID 19. Mas não devemos fazê-lo perto de outras pessoas, de acordo com uma recente investigação da Universidade de Tecnologia em Eindhoven, na Holanda, e da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica. Apesar de não se tratar de uma verdade absoluta, pode ser um bom conselho para quem pratica desporto. Ora vejamos:

A distância de 1,5 metros divulgada por diversos países é eficiente se as pessoas estiverem paradas, ao ar livre e com bom tempo. Mas para quem está a caminhar, a correr ou a andar de bicicleta é necessário reforçar o cuidado, ou seja, aumentar distância recomendada. «A maioria das micropartículas provenientes da respiração, tosse e espirros de quem está a caminhar, a correr ou a andar de bicicleta, é arrastada pela deslocação do ar para trás do corredor ou ciclista. As outras pessoas que estão atrás do ciclista recebem a nuvem dessas gotículas», afirma Bert Blocken, professor de Engenharia Civil na Universidade de Tecnologia em Eindhoven e na Universidade Católica de Lovaina na Bélgica.

A nuvem do fluxo de ar desloca-se para trás da pessoa que está a respirar, tossir ou espirrar ao caminhar, correr ou andar de bicicleta, explica Blocken.  «Os ciclistas gostam de se posicionar na roda pelo que podem situar-se na zona atingida pelo ‘fluxo de ar’. Mas também as pessoas que caminham ou correm que deixam também ‘fluxo de ar’. Verificámos que não interessa o modo como se forma o fluxo de ar, as gotículas acabam por se situar naquela zona, sendo por isso melhor evitá-la», explica Blocken.

Os investigadores procuraram respostas através da simulação de libertação de partículas de saliva com pessoas em movimento (caminhar e correr) em diferentes cenários (duas pessoas lado a lado, atrás na diagonal e mesmo atrás).

Habitualmente estes modelos de simulação são utilizados pela equipa de investigadores para otimizar o nível de performance de atletas de elite, revelando-se muito efetiva para atletas que se colocam atrás de corredores e/ou de ciclistas. Tendo em conta o risco de infeção com COVID 19, é atualmente recomendado o oposto, que os atletas saiam do alcance do fluxo de ar.

Uma questão importante – um tema que atualmente tem sido alvo de intensivos debates entre os investigadores por todo o mundo – é perceber até que ponto os resíduos de micropartículas após a evaporação podem ainda representar o risco de infeção. Outras pesquisas de virologia poderão vir a responder a esta questão.

Simulação de fluxo de ar de micropartículas a correr a 14,4km/hora

A simulação mostra que a distância social é mais efetiva quando as pessoas correm lado a lado sem vento ou se se encontram na diagonal onde existe menos probabilidade de contágio se não houver vento cruzado. As partículas deslocam-se para trás, por isso o risco de contaminação é maior quando as pessoas andam ou correm próximas umas das outras e encontrando-se por isso abrangidas pelo alcance do fluxo de ar.

Baseado nestes resultados, Blocken alerta para manter uma distância de pelo menos quatro ou cinco metros atrás da pessoa que está à frente a caminhar, 10 metros no caso de corredores ou ciclistas que andem devagar e, pelo menos 20 metros, quando os ciclistas circularem rápido. «Se quiser ultrapassar alguém, o conselho é que a ultrapassagem seja iniciada com 20 metros de distância, por exemplo, para poder fazê-lo com os devidos cuidados e uma distância adequada de movimento em linha reta. Podemos comparar com a condução de um carro que também não deve ultrapassar muito em cima da outra viatura».

Notas finais: as simulações de Computational Fluid Dynamics (CFD) foram realizadas com o Ansys Fluent CFD, com base em estudos intensivos de validação anteriores para libertação de gás e partículas em diferentes velocidades à escala real com manequins que representam corpos humanos. A validação deste estudo será revista cientificamente para publicação posterior.

Veja o artigo original aqui:  Social Distancing v20_White_Paper.pdf

Fonte: FTP

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com