segunda-feira, 28 de junho de 2021

“Diretor-desportivo da Groupama-FDJ arrasa organização do Tour: «Ou isto muda ou haverá mortes»”


Duras críticas de Marc Madiot na sequência das várias quedas que marcaram a 3ª etapa da Volta a França

 

Por: Record

 As quedas que atrasaram Roglic e impediram Sagan e Ewan de discutir a vitória na 3ª etapa do Tour.


Marc Madiot, diretor-desportivo da equipa francesa Groupama-FDJ, lançou duras críticas à organização do Tour na sequência das várias quedas que marcaram os quilómetros finais da etapa desta segunda-feira, ganha pelo belga Tim Merlier.

"Famílias e crianças assistem ao Tour na televisão e entendo que as mães não querem que seus filhos andem de bicicleta. Sou pai de família e não quero ver o meu filho como ciclista profissional depois de ver o que vimos hoje. Isto já não é ciclismo. Temos que mudar e ou isto muda ou haverá mortes. Não é digno deste desporto. Não tenho vontade de dar notícias como esta às famílias", afirmou o responsável, em declarações à televisão francesa.


Recorde-se que a parte final da 3ª etapa ficou marcada por várias quedas e, de acordo com a imprensa francesa, antes do iníciod a tirada, o pelotão pediu à organização que não efetuasse cortes de tempo nos 8 quilómetros finais devido ao percurso acidentado na aproximação à meta, que poderia originar quedas. Infelizmente o cenário acabou por confirmar-se e vários ciclistas, entre eles o esloveno Primoz Roglic (Jumbo), 2º classificado no ano passado, perderam tempo.

Fonte: Record on-line

“Tour: Ciclistas falam de "caos" numa terceira etapa de "nervosismo"


Por: AMG // AJO

A palavra “caos” foi a mais repetida pelos ciclistas no final da terceira etapa da Volta a França, com Mathieu van der Poel a definir a chegada como perigosa e Julian Alaphilippe a dizer que nunca viu nada assim.

“Os últimos quilómetros foram perigosos e caóticos. Estava na frente do pelotão para evitar as quedas. Tinha de tentar dosear o esforço, porque o Alaphilippe também estava na frente. Há muita coisa em jogo, é a maior corrida, os candidatos à geral debatem-se com as equipas dos ‘sprinters’… Este desporto é perigoso”, assumiu o camisola amarela.

Mathieu van der Poel entrou nos últimos dois quilómetros na frente do pelotão, ajudando a lançar, “num final muito tático”, o seu companheiro belga Tim Merlier, que sobreviveu às quedas para impor-se em Pontivy, diante do seu colega e compatriota Jasper Philipsen e do francês Nacer Bouhanni (Arkéa–Samsic), respetivamente segundo e terceiro na meta.

“Stressou-me ter um corredor como Mathieu van der Poel a lançar o meu ‘sprint’”, assumiu o vencedor, que disse estar a viver um sonho depois de estrear-se a vencer na Volta a França.

O nervosismo da terceira tirada, marcada por quedas sucessivas na aproximação à meta, em Pontivy, foi também referido pelo francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), segundo da geral a oito segundos da amarela.

“Há sempre muito nervosismo nas primeiras etapas do Tour, mas nunca vi nada assim. Estou contente por ter chegado inteiro [ao final]. No final, tínhamos o Davide Ballerini bem colocado, mas vi o [Peter] Sagan cair com o [Caleb] Ewan quando íamos a 70km/h e tive de evitá-los. Foi uma jornada mentalmente desafiante, exigiu muita concentração. Estou contente que tenha terminado”, desabafou.

Também o vencedor do Tour2020, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que perdeu 26 segundos para o grupo de Merlier, Van der Poel e Alaphilippe, confessou que “não foi um bom dia na estrada”.

“Vimos demasiadas quedas e foi realmente caótico. Quando cortei a meta, não sabia quanto tempo tinha perdido ou se mantinha a camisola branca [da juventude]. Ouvi que alguns dos meus rivais caíram e perderam tempo, mas não é isso que esperamos ver. Estes primeiros dias têm sido muito stressantes e espero que isto acalme rápido”, declarou o agora sexto classificado da geral, a 39 segundos de ‘VDP’.

Entre as principais ‘vítimas’ das quedas na fase final da tirada, que ligou Lorient a Pontivy na distância de 189,2 quilómetros, contam-se Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que perdeu 01.21 minutos na meta, e desceu à 20.ª posição da geral, o australiano Jack Haig (Bahrain Victorious), o sexto da geral que abandonou, e ainda o eslovaco Peter Sagan (Bora-hansgrohe), que tem um hematoma na anca, e o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), que fraturou a clavícula.

Fonte: Lusa

“Tour: Roglic não tem fraturas e vai continuar”


Por: Por: AMG // AJO

Primoz Roglic está “inteiro” depois da queda sofrida hoje na terceira etapa da Volta a França em bicicleta, não tendo sofrido qualquer fratura, apesar de estar “rasgado por todos os lados”, e vai continuar na luta pela 108.ª edição.

“Felizmente, vimos que está tudo inteiro, não tenho nada partido, mas estou rasgado por todos os lados. Tenho feridas em todo o corpo”, detalhou o ciclista esloveno, segundo classificado da edição do ano passado, num áudio partilhado pela sua equipa, a Jumbo-Visma.

O bicampeão da Volta a Espanha foi transportado de ambulância até ao camião de radiografias da prova, onde confirmou a inexistência de fraturas.

“A jornada não foi boa para nós, o final foi super stressante. Vi corredores estendidos no chão, ninguém merece isso, treinamos muito para este momento”, lamentou o esloveno, que perdeu 01.21 minutos na meta, em Pontivy, e desceu à 20.ª posição da geral.

Apesar do duro revés, o sempre sintético ‘Rogla’ prometeu que irá continuar a lutar pelo triunfo final, que no ano passado lhe escapou no contrarrelógio do penúltimo dia.

“Enquanto estiver na corrida, posso lutar”, concluiu o corredor de 31 anos.

Num dia ‘trágico’ para a Jumbo-Visma, que perdeu o holandês Robert Gesink devido a uma queda aos 37 quilómetros dos 182,9 que ligaram Lorient a Pontivy, Roglic caiu com o companheiro Steven Kruijswijk a dez quilómetros da meta.

O terceiro classificado do Tour2019 também vai seguir em prova, depois de ter sido suturado no dedo médio direito.

Fonte: Lusa

“Tour: Merlier sobrevive às quedas para vencer a terceira etapa”


Por: AMG // AMG

O ciclista belga Tim Merlier (Alpecin-Fenix) impôs-se hoje na terceira etapa da Volta a França, emergindo vitorioso de um caótico final com várias quedas, às quais escapou o camisola amarela, Mathieu van der Poel.

‘Imune’ às quedas que marcaram os derradeiros quilómetros dos 189,2 da ligação entre Lorient e Pontivy, Merlier venceu com o tempo de 04:01.28 horas, diante do companheiro de equipa e compatriota Jasper Philipsen e do francês Nacer Bouhanni (Arkéa–Samsic), respetivamente segundo e terceiro na meta.

Num dia atribulado, em que o britânico Geraint Thomas (INEOS), vencedor do Tour2018, e o ‘vice’ do ano passado, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) caíram, e o campeão em título, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), perdeu tempo, o holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) segurou a amarela, com oito segundos de vantagem sobre o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quickstep), e 31 sobre o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), agora terceiro.

Na terça-feira, os ‘sprinters’ têm nova oportunidade nos 150,4 quilómetros totalmente planos entre Redon e Fougères.

Fonte: Lusa

“Tiago Ferreira e Naima Madlen vencem La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli”


O português e o alemão dominaram o teste do início ao fim com solvência

 

Tiago Ferreira (DMT Racing Team da Marconi), na categoria masculina, e Naima Madlen (Tuspo Weende EV - ISB Cycling), na categoria feminina, foram os vencedores da sétima edição da La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli. O português e o alemão têm sido os dominadores inequívocos da prova, após três dias de puro Mountain Bike nas pistas de La Rioja.

No último dia, Tiago Ferreira controlou a fase final em todos os momentos. No primeiro posto de controle, ao contrário dos dias anteriores, Ferreira passou com um grupo de três formado junto com seus companheiros Wout Alleman (DMT Racing Team de Marconi) e Andreas Miltiadis (DMT Racing Team de Marconi). Mas nada prejudicava a classificação geral dos portugueses. Na verdade, na hora de coroar a última subida do dia, apenas Alleman o acompanhou.

Na última descida, os dois colegas da DMT Racing Team de Marconi conseguiram a vantagem com perfeição e chegaram juntos à meta. Ferreria, que já estava com o general no bolso, deu a vitória da etapa a Wout Alleman em um belo gesto. Assim, Tiago Ferreira triunfa na geral da La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli. Ele foi acompanhado no pódio por seus companheiros de equipe Wout Alleman e Andreas Miltiadis, segundo e terceiro, respectivamente.

É a primeira vez que Ferreria é proclamada campeã do evento Riojano. Já com a camisola e o troféu do líder, afirmou que: “Foi a minha primeira participação em La Rioja e gostei muito da corrida porque todas as etapas são muito completas. Pessoalmente, estou muito feliz com o resultado. Já consegui vencer duas etapas, a geral ... e estou muito bem fisicamente”.

Na categoria feminina, Naima Madlen sofreu mais do que o necessário para vencer a classificação geral devido a problemas mecânicos que teve na última descida. A etapa começou com Agnieta Francke (Independent) puxando o grupo e com bons sentimentos, o que permitiu que ela se soltasse dos perseguidores e subisse sozinha. Francke foi terceiro na classificação geral após mais de oito minutos e, em princípio, não era um perigo para Madlen.


Mas as coisas ficaram difíceis na descida final, pois Naima Madlen sofreu dois furos: um na roda dianteira e outro na traseira, que o obrigou a reparar a falha e perder tempo. No final, ele conseguiu chegar à linha de chegada quase sete minutos atrás de Francke, que entrou primeiro, uma margem suficiente para manter a camisa do líder e vencer a La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli.

Desta forma, Naima Madlen subiu ao topo do pódio final, seguida por Sílvia Roura (BMC Tbellès por Kalas) e Agnieta Francke.

Naima Madlen ficou muito feliz com a vitória conquistada em Logroño: “Depois dos problemas técnicos, que fazem parte do jogo, consegui avançar. Estou feliz por ter ficado à margem e estava confiante de que poderia fazer isso. A vitória me deixa muito feliz. Significa muito para mim. Isso me mostra que estou indo bem. Agradeço muito toda essa experiência”.

As vitórias de Tiago Ferreira e Naima Madlen puseram fim à La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli em 2021, que já contou com 600 participantes e que deixou muitos momentos para recordar.

 

Classificações FINISHER STAGE - La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli - Elite Men

 

02:21:18 Wout Alleman DMT RACING TIME DE MARCONI

02:21:18 Tiago Ferreira DMT RACING TIME DE MARCONI

02:22:16 Andreas Miltiadis DMT RACING TIME DE MARCONI

 

Classificação GERAL - La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli - Elite Feminina

 

07:46:30 Tiago Ferreira DMT RACING TEAM DA MARCONI

07:49:15 Wout Alleman DMT RACING TEAM DE MARCONI

08:00:27 Andreas Miltiadis DMT RACING TIME DE MARCONI

 

Classificações FINISHER STAGE - La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli - Elite Feminina

 

03:04:00 Agnieta Francke INDEPENDENTE

03:10:57 Naima Madlen TUSPO WEENDE EV

03:11:15 Sílvia Roura BMC TBELLÈS BY KALAS

 

Classificação GERAL - La Rioja Bike Race apresentada pela Pirelli - Elite Feminina

 

10:29:19 Naima Madlen TUSPO WEENDE EV

10:30:40 Sílvia Roura BMC TBELLÈS BY KALAS

10:31:17 Agnieta Francke INDEPENDENTE

Fonte: La Rioja Bike Race

“Campeã nacional de Aquatlo 2021 no grupo de idades 20-40 anos”


Por: Jorge Miranda

Na cidade de Amora a triatleta Joana Miranda sagra-se Campeã nacional de Aquatlo, no grupo de idades 20-24 anos.

Foi no passado dia 19JUN2021 que decorreu o campeonato nacional de aquatlo, prova única, onde cada atleta teve que realizar um segmento de natação de 750 metros no Rio Tejo e de seguida um segmento de corrida de 5 km no Parque Ribeirinho de Amora - Seixal.


Na companhia de 53 atletas a Joana Miranda representado o Clube Natação de Torres Novas, partiu para os 750 metros de natação com uma boa trajetória para as boias que se encontravam no rio a delimitar o percurso, tendo concluído o segmento em 10:00. Com uma excelente transição inicia o segmento de corrida na liderança na companhia de duas atletas do grupo de idades 25/29 anos, representantes do Sporting Clube de Portugal e do Alhandra Sporting Clube, com a Joana a realizar os 5 km em 19:33, terminando a prova em 3º lugar na geral com o tempo total de 30:15, sendo a primeira do seu grupo de idade.

Fonte: Falcão Azul

“Olhando a 38ª da Volta aos Alentejo, como balanço”


O que não conseguimos ver

 

Por: José Morais

Foto: Podium/NP

Iniciou-se em 1983, é uma tradição competitiva, o maior evento desportivo da região alentejana, este ano na sua 38ª edição, teve cinco dias de competição com seis etapas, e um total de 819, iniciou-se em Reguengos de Monsaraz, e terminou em Évora, este ano realizada de 23 a 27 de junho, este ano mais tarde do habitual motivado pelo Covid 19.

Foi uma prova bem realizada, é certo de como em tudo nem sempre corre tudo ao gosto de todos, mas penso que a organização que esteve a cargo da Podium, tentou dar o seu melhor.

O ciclismo português está de parabéns, já que a vitória falou muito em português, apesar da amarela ter sido do Mauricio Moreira, pertenceu a uma equipa portuguesa, e no top dez da individual a camisola amarela, estiveram sete portugueses.

Na camisola verde a geral por pontos, tivemos 5 portugueses no top dez, com Iúri Leitão a ser o vencedor. E na montanha a camisola preta que foi ganha por José Fernandes, consegui também ter oito portugueses no top dez, e por fim nas camisolas, a da juventude, a branca, novo top dez com 8 portuguese, e Pedro Lopes a ser o vencedor, e também nas equipas ficamos bem no top dez, sete equipas ficaram no mesmo com a Efapel a ser a vencedora.

E que partes negativas temos de referir, não como comentários negativos, mas apenas como construtivos, para que no futuro se possa valorizar, e dignificar mais o ciclismo nacional.

Todos nós sabemos como é a nossa comunicação social em relação ao ciclismo, uma modalidade pobre para muitos que vai continuar a passar ao lado, as televisões são o que assistimos, o futebol em primeiro, todas as outras modalidades passam ao lado, e da parte da RTP, a televisão pública, aquelas que todos nós pagamos, fica muito a desejar, e no que diz respeito ao ciclismo, passa sempre ao lago, e apenas a Volta a Portugal é importante.

As outras televisões de canal aberto, também para esquecer, e este ano surgiu a CMTV, que na Volta ao Algarve foi o que foi, na Volta ao Alentejo, foi para esquecer, já que do acordo feito com a organização, estava previsto dar em direto as partidas e a as chegadas, e mais uma vez falhou, partidas dadas mais de uma hora de terem acontecido, chegadas, já os ciclistas estariam quase nos hotéis quando davam algo.

Sei que muitos vão criticar, mas tenho de referir de que o grupo Cofina com a CMTV, o Correio da Manhã e o Record, como parceiros media, ficaram muito aquém, se a tv foi o que foi, o correio da manhã tinha uma pagina diária no seu jornal, no record desconheço, mas numa altura em que muitos não compram jornais em papel, veem as noticias na internet, acedendo aos sites, foi estranho ver notícias no site do Record da LUSA, será que o grupo Cofina não tinha um jornalista para acompanhar a prova, e teria de recorrer à LUSA para dar as notícias, seria que as notícias no papel teriam a mesmo origem, apenas lamentável.

Porem, temos de dar os parabéns à Volta a Portugal, que na sua página do Facebook, deu transmissão em direto da parte final daa etapas da alentejana, não podemos dizer que eram imagens muito apelativas, mas, que satisfizeram, apenas o comentador, estava um pouco desenquadrado, também da parte da Podium, e na página da alentejana, havia os diretos da prova, com ligação direta ao Twitter onde era dada a descrição da etapa, o que foi sem dúvida uma mais-valia.

Terminou assim mais uma Volta ao Alentejo, sem dúvida positiva, mas, como já reparam só agora referencio (1º Grande Prémio CMTV), que este ano se juntou à alentejana, porem do meu ponto de vista não merece destaque, já que quem é parceiro, ficou muito aquém a sua divulgação, e onde tentou tirar a identidade à verdadeira prova, uma clássica com 38 anos de idade a Volta ao Alentejo.

Por fim, tenho de referir que a alentejana teve bastante destaque nos diversos sites portugueses que diariamente deram e fizeram referência à prova, são eles que mostram diariamente a modalidade, muitos sem fins lucrativos, alguns quase por carolice, mas que tentam mesmo assim resistir, divulgando o ciclismo, com respeito pelos ciclistas, equipas, patrocinadores, e tudo que anda em redor das bicicletas, merecem assim o nosso respeito.

Parabéns, Volta ao Alentejo.

“André Cardoso volta ao pelotão nacional com a EFAPEL”


Fotos: João Fonseca Photographer

André Cardoso é a mais recente aquisição da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL para a presente época de 2021. Um nome sobejamente conhecido, quer no pelotão luso como internacionalmente, ao ter corrido no World Tour nos últimos anos da sua carreira. Chega para reforçar o bloco de trepadores da formação de Águeda e trazer a experiência que adquiriu ao ter trabalhado com grandes líderes e participado em importantes competições mundiais.

André Fernando dos Santos Martins Cardoso, 36 anos (03/09/1984) é natural de Gondomar. É na montanha que se sente mais capaz porque identifica-se com o terreno acidentado. Após uma paragem de quatro anos regressa agora com ambição renovada ao pelotão nacional através da EFAPEL e tudo fará para continuar merecedor da confiança do diretor desportivo, Rúben Pereira, que o vê como uma aposta forte para os desafios que ainda estão por vir.

Quando o projeto da EFAPEL nasceu, em Gondomar, André Cardoso correu nas suas camadas jovens como Júnior e Sub-23, escalão onde venceu a Volta a Portugal do Futuro e a Volta à Madeira, em 2005, já no São João de Ver. Destes resultados subiu a profissional e em 2011 foi 2.º classificado na Volta a Portugal, ano em que venceu também a etapa da Torre. Estava no Tavira. Foi o ano de 2012 que o lançou além-fronteiras, ao assinar duas épocas pela Caja Rural e daqui deu o salto, em 2014, para o Word Tour.


Passou pela Garmin-Sharp e pela Cannondale-Garmin, que deram origem à atual Education First Pro Cycling, seguindo-se a Trek-Segafredo em 2017. Através da Seleção Nacional foi sempre convocado para os Mundiais, sendo 15.º na Austrália e ainda representou Portugal duas vezes nos Jogos Olímpicos, em 2008 na China e no Brasil em 2016.

“Estive ausente durante quatro anos e voltar a colocar um dorsal é das coisas que mais desejo. Sendo com a EFAPEL é ouro sobre azul, porque trata-se de uma equipa que está num excelente nível e que tem uma forma de correr com a qual me identifico, aguerrida, sempre na luta”, explicou André Cardoso. O trepador considera ser uma peça importante na estrutura, por poder contribuir para formar grandes líderes, transmitindo os valores que adquiriu. Para os colegas “mais jovens e que ambicionem chegar ao World Tour poderei ser também uma ajuda”, adiantou.


Por todo o percurso desportivo na modalidade e o reconhecimento que lhe é atribuído, André Cardoso admite que não seria a idade a impedi-lo de voltar: “Faz todo o sentido regressar. Ainda me sinto muito capaz e jovem dentro de uma equipa de ciclismo, sinto-me com capacidade de estar junto dos melhores e posso ser uma mais-valia em todos os sentidos pela minha experiência”, rematou.

Fonte: Efapel

“David Martins e Ana Leite foram os mais velozes no 3.º DHI Capital do Móvel”


David Martins e Ana Leite (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) venceram o 3.º DHI Capital do Móvel, segunda prova do Campeonato do Minho de BTT DHI - CISION, disputada no Monte do Pilar, em Penamaior (Paços de Ferreira).

Num dia excelente para a prática da modalidade, o Monte Pilar, em Penamaior, Paços de Ferreira, encheu-se de animação, própria das provas de Downhill, onde sobressai a luta pela classificação, mas também o convívio e o companheirismo. Seguindo todas as regras de segurança e higiene, o 3.º BTT DHI Capital do Móvel contou com a participação de cerca de uma centena de atletas desde os escalões de Escolas até aos Master 50.

David Martins, que compete como individual, foi o grande protagonista da prova de elites. O ciclista de Guimarães, que se sagrou Campeão do Mundo Universitário de Downhill em 2018, desceu a pista do Monte do Pilar em 1:50:062m, reduzindo dois segundos ao tempo da manga de qualificação. Na segunda posição ficou o barcelense Hugo Alves, enquanto o Campeão do Minho, Filipe Silva (Bike House DH Team/Guimarães DH Team/Guimarães), que regressou à competição depois de uma grave lesão, completou o pódio.


Ana Leite (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) dominou em elites femininas, vencendo as duas mangas. Ana Leite deixou Vivianne Sawczuk (BTT Pandilhas a Monte), segunda classificada em Penamaior, a mais de oito segundos de diferença.

Rui Freitas (individual) foi o vencedor entre os atletas de juniores. O ciclista de Guimarães venceu as duas mangas e na final desceu o Monte Pilar em 1:53:924, deixando na segunda posição Diogo Pereira (Bike House DH Team/Guimarães DH Team/Guimarães), enquanto Marco Pinheiro (Desportivo Jorge Antunes) foi terceiro.

Em master 30, triunfou Manuel Bessa (BTT Pandilhas a Monte), deixando o seu colega de equipa (e irmão) Pedro Bessa em segundo e Vítor Soto Maior (individual) em terceiro.

Ricardo Soares (Bike House DH Team/Guimarães DH Team/Guimarães) foi o melhor entre os masters 40, terminando João Pereira (BTT Pandilhas a Monte) em segundo e o Campeão do Minho em título, António Cunha (Desportivo Jorge Antunes), em terceiro.


Em Master 50, venceu António Sousa (BTT Enduro Terras de Bouro), seguindo-se na classificação José Queirós (BTT Pandilhas as Monte) e Augusto Pedrosa (Desportivo Jorge Antunes).

Nuno Bentes (BTT Pandilhas a Monte), em cadetes, subiu ao primeiro lugar do pódio, deixando Adriano Silva (Bike House DH Team/Guimarães) em segundo e Diogo Cunha (Desportivo Jorge Antunes) em terceiro.

Nos escalões de Escolas, o melhor juvenil foi Duarte Ribas (Bike House DH Team/Guimarães), terminando nas posições seguintes do pódio os seus colegas de equipas Diogo Rodrigues e Francisco Ribeiro. Margarida Vasconcelos (Maiatos) foi a mais rápida em juvenis femininas, terminando a sua irmã Helena Vasconcelos na segunda posição.

Em Infantis, destacou-se Benjamim Vasconcelos (Maiatos), enquanto Afonso Soares (Bike House DH Team/Guimarães) foi segundo.


Na vertente de open, o pódio foi preenchido por Fernando Silva, António Costa (BTT Pandilhas a Monte) e Filipe Ferreira (individual).

Coletivamente, a Bike House DH Team/Guimarães DH Team/Guimarães foi a melhor equipa, reforçando assim o comando do Campeonato do Minho de BTT DHI - CISION. O BTT Pandilhas a Monte terminou em segundo e o Desportivo Jorge Antunes em terceiro.

 

David Martins: Vitória difícil

 

David Martins mostrou-se bastante satisfeito com a vitória no 3.º DHI Capital do Móvel. O ciclista de Guimarães começou por referir que “Não foi uma vitória fácil, nunca é. Competi com atletas que também treinam muito e bem, são atletas muito bons” e adiantou que “apesar de ter cometido um erro na descida final, que me custou ainda tempo, acabou por correr bem”.

David Martins considerou que “foi um fim de semana muito divertido. A organização está de parabéns, montou aqui uma excelente corrida. Diverti-me muito com os meus amigos, que é o mais importante, ninguém se magoou e foi muito bom”.

Paulo Ferreira, Vice-Presidente da Câmara de Paços de Ferreira, congratulou-se pela realização do 3.º DHI Capital do Móvel e afirmando que “os eventos de Downhill já são uma tradição para o nosso concelho, muito devido a uma das nossas Associações, que tem feito um trabalho extraordinário nesta modalidade”. “Temos apoiado e ajudado em todas as iniciativas aqui realizadas e deste tipo de modalidade pois achamos muito importante a diversificação da prática desportiva”, disse o autarca salientando que “não queremos ter só uma ou duas modalidades, gostamos imenso e temos a felicidade de no nosso concelho os jovens poderem praticar um sem número de modalidades desportivas e esta é para nós muito importante, pela beleza, por ser uma atividade radical, por estar enquadrada com a natureza e valorizamos muito isto. Aquilo que a Câmara tem feito e vai continuar a fazer é apoiar a Associação, assim como a ACM e a FPC”.

Joaquim Martins, Presidente da Junta de Freguesia de Carvalhosa, saudou o regresso do tradicional DHI Capital do Móvel, que considera ser “uma excelente prova de divulgação da modalidade. Esta prova já tem uns alicerces muito bons, é organizado aqui na freguesia de Penamaior, que tem excelentes condições para a modalidade, por uma Associação de Carvalhosa, que tem feito um excelente trabalho ao longo dos anos”.

O autarca salientou ser “muito bom e importante a Associação levar o nome de Carvalhosa por esse país fora”. “Terra que não tenha associações desportivas ou culturais não tem identidade. Nesse aspeto esta associação desportiva, sediada em Carvalhosa, formada por pessoas de Carvalhosa, tem feito um trabalho extraordinário na divulgação da nossa freguesia e também chamando jovens para a prática desportiva, o que é extremamente importante”, concluiu Joaquim Martins.

 

António Carvalho, Presidente da Junta de Freguesia de Penamaior, também se mostrou bastante satisfeito com a forma como decorreu a terceira edição do DHI Capital do Móvel.

“Vi o regresso desta prova de dowhill com bastante agrado porque é uma prova que dá prestígio a esta magnífico Monte Pilar e que tem sido muito dinamizado nos últimos anos e esperemos que seja para continuar. Toda a gente está de parabéns pela forma dedicada e abnegada como tem tratado este tipo de desporto”.

António Carvalho salientou que “estes eventos servem também para dar a conhecer as magnificas condições que aqui temos e leva o nome de Penamaior bem longe. Ao mesmo tempo estes tipos de provas proporcionam momentos de lazer às pessoas da freguesia e dão a oportunidade aos praticantes daqui”.

José Queirós, Presidente da Associação de BTT - Pandilhas a Monte de Carvalhosa, faz um balanço muito positivo da terceira edição do DHI Capital do Móvel.

“O balanço é muito positivo. A pista é nova e não sabíamos como iria ser a reação, mas foi positiva e só lamento não podermos ter aqui os atletas espanhóis, que, normalmente, dão uma grande animação à prova”.

O dirigente desportivo, ao recordar as dificuldades do trabalho organizativo, disse orgulhar-se pelo facto do BTT Pandilhas a Monte ser “dos clubes mais números de Downhill, só tendo faltando nesta prova a vitória coletiva … era o que eu mais desejava, mas voltamos a ficar em segundo”.

O 3.º DHI Capital do Móvel teve o apoio da Câmara Municipal de Paços de Ferreira - Capital do Móvel, Junta de Freguesia de Carvalhosa, Junta de Freguesia de Penamaior, Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira, WD-40, Federação Portuguesa de Ciclismo, POPP Agency, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, Navega Rías Baixas, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT, Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia, Sportchip e do comércio e indústria local.

Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“ANTARTE-FEIRENSE/Rafael Silva: Camisola Amarela na Volta ao Alentejo”


Fotos: Helena Dias e Podium/João Calado

A equipa ANTARTE-FEIRENSE, disputou a 38ª Volta ao Alentejo de 23 a 27 de junho, cinco dias, com seis etapas disputadas com temperaturas muito elevadas, uma delas um contrarrelógio individual e com a presença de 18 equipas, entre as quais 4 espanholas, 1 Suíça e 1 da África do Sul.

No dia 23 junho, primeira etapa que terminou ao sprint com vitória de Juanjo Lobato (Euskatel-Euskadi), no final dos 193,7 km, que ligaram Reguengos de Monsaraz a Beja, Rafael Silva foi o 20º, apesar de ter sofrido um furo a 20 kms do final tendo a ajuda dos seus colegas de equipa sido fundamental para reentrar no pelotão.

Na segunda etapa, a ANTARTE-FEIRENSE colocou Rafael Silva no 11º lugar no sprint ganho por Iúri Leitão (Tavfer-Measindot) na chegada a Sines, neste segundo dia foram percorridos 195,5 km, com partida em Almodôvar.


O calor fustigou o pelotão na terceira etapa, na qual foram percorrido 173,1 km entre Alcácer do Sal e Mora, Rafael Silva foi 6º, com o mesmo tempo do vencedor Iúri Leitão (Tavfer-Measindot).

No sábado, dia de sector duplo, da parte da manhã, 4ª etapa, em que a ANTARTE-FEIRENSE, viu o seu trabalho recompensado com a conquista da camisola amarela por Rafael Silva, após terminar em 5º lugar o sprint em Castelo de Vide, no final de uma jornada iniciada em Monforte, com vitória de Daniel Mestre (W52-FC Porto). Ainda assim, nos metros finais do sprint, Rafael Silva sofreu um toque na roda traseira que o impossibilitou da disputa da vitória da etapa.

Da parte da tarde, lugar para a quinta etapa, um contrarrelógio individual, em Castelo de Vide. Não sendo a sua especialidade, Rafael Silva defendeu-se ao longo dos 8,4 km, terminando a etapa em 31º, a 1m04s do vencedor e novo camisola amarela, Mauricio Moreira (Efapel).


Na última etapa, de 162,9 km entre Portalegre e Évora, a ANTARTE-FEIRENSE, correu ao ataque, colocando António Ferreira em fuga na luta pela camisola da juventude. Em segundo na geral dessa classificação, o jovem corredor manteve-se na frente da corrida juntamente com mais quatro corredores, entre eles o líder da juventude, até cerca de 30 km para o final, momento em que os fugitivos foram alcançados pelo pelotão. A etapa acabou ao sprint com vitória de Enrique Sanz (Kern Pharma).

Na classificação geral, Rafael Silva terminou na 20ª posição e António Ferreira terminou em 2º na classificação da juventude.

 

Declarações de Rafael Silva:

 

“Estou extremamente orgulhoso de ver este grupo crescer como equipa de corrida em corrida e por confiarem em mim mais que nunca”.

Declarações do Diretor Desportivo, Joaquim Andrade: “Procuramos as nossas oportunidades e na 4ª etapa fomos premiados com a conquista da camisola amarela, apesar do percalço sofrido pelo Rafael no sprint final que o retirou da luta pela conquista da etapa. Nota final positiva para a equipa que partiu para esta corrida desfalcada do De Mateos a recuperar da queda sofrida no GP Douro, e do Gonçalo Amado a recuperar de lesão na zona lombar”.

 

CLASSIFICAÇÕES: 38.ª VOLTA AO ALENTEJO - 1.º GRANDE PRÉMIO CMTV

 

1º Mauricio Moreira (Efapel) 20:23:40

2º José Neves (W52-FC Porto) +3

3º Rafael Reis (Efapel) +10

...

20º Rafael Silva (Antarte-Feirense) +1:04

36º António Ferreira (Antarte-Feirense) +3:06

48º Afonso Eulálio (Antarte-Feirense) +9:31

55º Fábio Oliveira (Antarte-Feirense) +10:38

73º Venceslau Fernandes (Antarte-Feirense) +13:01

74º Bruno Silva (Antarte-Feirense) +13:55

 

Geral Equipas:

 

1ª Efapel

8ª ANTARTE-FEIRENSE

 

Geral Juventude:

 

1º Pedro M. Lopes (Kelly-Simoldes-UDO)

2º António Ferreira (Antarte-Feirense)

8º Afonso Eulálio (Antarte-Feirense)

 

Próximas competições:

 

         3 julho > Clássica de Viana

         4 julho > GP Anicolor

Fonte: ANTARTE-FEIRENSE

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
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