terça-feira, 26 de julho de 2022

“ABTF Betão-Feirense anuncia equipa para 83ª Volta a Portugal”


Ciclistas que irão estar na Volta a Portugal na empresa do patrocinador principal ABTF Betão

 

Decorreu hoje, no Castelo de Santa Maria da Feira, a cerimónia de apresentação da equipa ABTF Betão-Feirense que irá competir na 83.ª Volta a Portugal em Bicicleta, entre 4 e 15 de Agosto. O director desportivo Joaquim Andrade declarou-se confiante numa boa prestação dos sete ciclistas convocados para competir na prova rainha: André Cardoso, Fábio Oliveira, Ivo Pinheiro, Márcio Barbosa, Micael Isidoro, Venceslau Fernandes e Viktor Manakov. Confirmou também que os objectivos da equipa passam pela busca de uma vitória em etapa e serem protagonistas da corrida.

Na cerimónia esteve presente Rodrigo Nunes, presidente do Clube Desportivo Feirense, que anunciou a passagem da Volta a Portugal em Santa Maria da Feira, mais precisamente na sexta etapa a 11 de Agosto, com uma meta volante localizada em frente ao Estádio Marcolino de Castro. Agradeceu ainda todo o apoio por parte do administrador da Turistrela Artur Pais durante o mês em que a equipa esteve em estágio na Serra da Estrela, no âmbito da preparação para a Volta.


Danny Tavares e Fátima Tavares, administradores do Grupo Tavares (do patrocinador principal ABTF Betão), salientaram o facto de todas as etapas da Volta a Portugal passarem por localidades onde as empresas do Grupo Tavares têm uma forte presença.

Amadeu Albergaria, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, revelou o orgulho em ter a equipa a representar o concelho na prova mais importante do calendário nacional.

Também presente esteve Mário Jorge Reis, vereador do desporto, que se uniu aos demais nos votos de boa sorte à equipa ABTF Betão-Feirense para a 83.ª Volta a Portugal.

 

ABTF Betão-Feirense na apresentação da equipa para a Volta a Portugal, no Castelo de Santa Maria da Feira

Equipa ABTF Betão-Feirense na 83.ª Volta a Portugal

 

André Cardoso, trepador, 37 anos (03/09/1984)

Fábio Oliveira, rolador, 27 anos (25/10/1994)

Ivo Pinheiro, trepador, 23 anos (09/08/1998)

Márcio Barbosa, puncheur, 36 anos (20/02/1986)

Micael Isidoro, todo terreno, 39 anos (12/08/1982)

Venceslau Fernandes, trepador, 26 anos (24/01/1996)

Viktor Manakov, rolador e contra-relogista, 30 anos (09/06/1992)

 

Diretor Desportivo: Joaquim Andrade

 

Suplentes:

 

1. Francisco Pereira, 21 anos (30/08/2000)

2. Miguel Carvalho, 20 anos (26/09/2001)

3. Carlos Ochoa, 28 anos (31/05/1994)

 

Etapas 83.ª Volta a Portugal

 

04/Ago, Prólogo: Lisboa / Lisboa 5,4 km (CRI)

05/Ago, Etapa 1: V.F. Xira / Elvas 193,5 km

06/Ago, Etapa 2: Badajoz (Espanha) / Castelo Branco 181,5 km

07/Ago, Etapa 3: Sertã / Covilhã (Torre) 159 km

08/Ago, Etapa 4: Guarda / Viseu 169,1 km

09/Ago, Descanso

10/Ago, Etapa 5: Mealhada / Miranda do Corvo 165,7 km

11/Ago, Etapa 6: Águeda / Maia 159,9 km

12/Ago, Etapa 7: Santo Tirso / Braga 150,1 km

13/Ago, Etapa 8: Viana do Castelo / Fafe 182,4 km

14/Ago, Etapa 9: Paredes / Mondim de Basto (Sra. da Graça) 174,5 km

15/Ago, Etapa 10: Porto / V.N. de Gaia 18,6 km (CRI)

Fonte: ABTF Betão-Feirense

“Portugal inicia participação do Foje com contrarrelógio individual”


A seleção nacional iniciou hoje a sua participação no Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE), em Banská Bystrica, Eslováquia. A primeira prova foi a de contrarrelógio individual onde seis corredores representaram as cores de Portugal, tanto no masculino como no feminino.

As primeiras a competir foram as raparigas, com Daniela Simão a terminar com o melhor tempo entre as corredoras portuguesas. Terminou a prova na 37.ª posição, com um tempo de 13m13s, a 1m01s da vencedora, Cat Ferguson, da Grã-Bretanha. Raquel Dias foi 45.ª, com uma marca de 13m18s, com Beatriz Guerra a fechar na 48.ª posição.

O selecionador nacional de estrada do setor feminino, José Luís Algarra, mostrou-se satisfeito com o trabalho das atletas. “Nesta corrida estão algumas das melhores corredoras a nível mundial nesta categoria. Por isso mesmo, comparando com o nível que temos, posso dizer que estou contente com o resultado delas. Até hoje não tinham tido oportunidade de fazer muitos contrarrelógios e conseguiram ficar sensivelmente a meio da tabela, o que é muito bom”, disse o selecionador nacional, enaltecendo o resultado das corredoras portuguesas entre as 78 atletas de vários países que participaram na prova.

No masculino o corredor português mais bem classificado foi José Moreira, que terminou na 35.ª posição, com um tempo de 11m33s, a 45 segundos do vencedor, o polaco Patryk Goszczurny. Logo a seguir a José Moreira, separado apenas por alguns milésimos de segundo, na 36.ª posição terminou João Nunes. Rafael Durães fechou na 57.ª posição, com um tempo de 11m50s.

No Festival Olímpico da Juventude Europeia, José Luís Algarra está também a acompanhar no terreno os corredores do setor masculino. “Quando partiu o primeiro corredor, começou a chover imenso. Apesar disso e de os corredores não serem especialistas em contrarrelógio, conseguimos uma boa classificação. Estou muito satisfeito com os atletas, pois têm feito um grande trabalho”, disse José Luís Algarra, sublinhando ainda que os seis atletas que representam a seleção nacional “têm mostrado uma atitude e comportamento excelentes em toda a preparação das corridas, inclusive durante a prova de hoje, cumprindo todos os objetivos e indicações à risca”.

Na quinta-feira, dia 28 de julho, vão ter lugar as provas de fundo do Festival Olímpico da Juventude Europeia, onde os seis representantes da seleção nacional irão marcar presença. A raparigas vão entrar em competição às 10h00 e os rapazes às 15h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Rui Oliveira terceiro na quarta etapa da Volta à Valónia”


O ciclista português da UAE Emirates integrou a fuga do dia com o vencedor da tirada, o italiano Davide Ballerini (QuickStep-Alpha Vinyl)

 

Por: SIF // VR/Lusa

Foto: UAE Emirates

O ciclista português Rui Oliveira (UAE Emirates) foi esta terça-feira terceiro classificado na quarta etapa da Volta à Valónia, após integrar a fuga do dia com o vencedor da tirada, o italiano Davide Ballerini (QuickStep-Alpha Vinyl).

Ballerini, de 27 anos, somou a primeira vitória da época, ao cumprir os 200,8 quilómetros entre Durbuy e Couvin em 5:10.12 horas, fazendo vingar a fuga do dia à frente de dois colegas escapados, o espanhol José Joaquin Rojas (Movistar), segundo, e Oliveira, terceiro.

Apesar de terem discutido a vitória, não foi por chegarem com tempo de vantagem para o pelotão, que os apanhou a seis quilómetros do final; o trio acabou por acompanhar novo ataque, do dinamarquês Mattias Skjelmose Jensen (Trek-Segafredo), quarto classificado.

Na linha de meta, com o pelotão logo atrás, as diferenças de tempo acabaram por nem ser contadas, mas a ponta final de Ballerini fez a diferença, deixando em terceiro o português, que foi o escolhido pela equipa para a fuga, um dia depois do irmão, Ivo Oliveira, a ter integrado.

Contas feitas, ambos subiram quase 20 lugares na geral individual, com Rui Oliveira, quinto na classificação da montanha, a ascender a 82.º, já a mais de 20 minutos da liderança, e Ivo Oliveira, sexto na tabela de escaladores, em 86.º.

A geral segue liderada pelo australiano Robert Stannard (Alpecin-Deceuninck), com quatro segundos de vantagem para Loïc Vliegen (Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux), segundo, e seis para Skjelmose Jensen, terceiro.

A Volta à Valónia termina na quarta-feira com a quinta etapa, nova tirada longa, de 214,8 quilómetros, entre Le Roeulx e Chapelle-lez-Herlaimont, com o 'pavé' como principal dificuldade -- e atrativo -- do dia.

Fonte: Record on-line

“Cecilie Uttrup Ludwig vence 3.ª etapa da Volta a França feminina”


Marianne Vos (Jumbo-Visma) segue na liderança da classificação geral individual

 

Por: Lusa

Foto: EPA

A ciclista dinamarquesa Cecilie Uttrup Ludwig (FDJ-Suez-Futuroscope) venceu esta terça-feira a terceira etapa da Volta a França feminina, com a neerlandesa Marianne Vos (Jumbo-Visma) a conservar a liderança da classificação geral individual.

Uttrup, de 26 anos, cumpriu os 133,6 quilómetros entre Reims e Épernay em 3:22.54 horas, dois segundos a menos do que cinco adversárias que perderam para a dinamarquesa o 'sprint' à chegada, com uma rampa inclinada até à meta.

A camisola amarela foi segunda, com a sul-africana Ashleigh Moolman (SD Worx) a ficar com o terceiro posto, num dia em que a FDJ-Suez-Futuroscope recuperou do 'azar' de segunda-feira, quando perdeu a líder, a italiana Marta Cavalli, por uma queda grave que a deixou com danos no crânio.

Vos manteve a 'maillot jaune' no dia de hoje, com 16 segundos de vantagem para a italiana Silvia Persico (Valcar-Travel&Service), segunda, e o mesmo tempo para a polaca Katarzyna Niewiadoma (Canyon-SRAM), terceira.

Nova no 'top 10' é Ludwig, a 1.48 minutos da liderança, assim como a favorita antes do arranque do Tour, a veterana neerlandesa Annemiek van Vleuten (Movistar), agora nona, a 1.14.

Na quarta-feira, a quarta etapa liga Troyes a Bar-Sur-Aube em 126,8 quilómetros, com vários setores de 'sterrato' ao estilo da clássica Strade Bianche.

Fonte: Record on-line

“Pogacar não vai à Vuelta e João Almeida será a principal aposta da UAE Emirates”


Prova arranca a 19 de agosto na Holanda

 

 

Foto: UAE Emirates

Confirma-se que Tadej Pogacar não vai marcar presença na edição deste ano da Vuelta. Assim João Almeida será a principal aposta da UAE Emirates na prova.

O ciclista português terá mais responsabilidades na corrida, que arranca a 19 de agosto na Holanda, depois de ter abandonado a Volta a Itália devido a um teste positivo à covid-19.

Quanto a Pogacar, de 23 anos, o programa passa pelos Mundiais de Wollongong, entre 18 e 25 de setembro, e antes disso a Clássica San Sebastián, já no sábado, o GP Québec (9 setembro) ou a Volta à Lombardia, a 8 de outubro.

Fonte: Record on-line

“Federação de Ciclismo recorda convénio de autorregulação para Volta a Portugal”


"Defesa de um ciclismo e de um desporto limpos de qualquer tentativa de adulteração da verdade desportiva"

 

Por: Lusa

Foto: Facebook Volta a Portugal

A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) lembrou esta terça-feira a assinatura de um convénio de autorregulação entre a Volta a Portugal, 10 equipas portuguesas e a Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais, em torno da "exclusão de prevaricadores" da corrida.

Num comunicado que visa reafirmar "o compromisso com os princípios da ética, do espírito e da verdade desportiva", a FPC lembra que esse convénio, motivado pela FPC, foi "por todos assinado livremente e de boa-fé", assentando "na criação de um mecanismo de autorregulação e exclusão de prevaricadores da Volta a Portugal".

"Como fator de dissuasão de práticas que subvertem a verdade desportiva, apostando numa consciencialização de todos os agentes envolvidos e numa tão desejada, mas sempre inalcançada, reforma de mentalidades", acrescentam.

A nota chega numa altura em que, por práticas dopantes, estão suspensos preventivamente oito ciclistas da equipa W52-FC Porto, que tem dominado a prova rainha do calendário velocipédico nacional e está, ainda assim, inscrita para alinhar à partida, em 04 de agosto.

"É compreensível que, em tempos como os que se vivem, se multipliquem opiniões no espaço público. No entanto, a FPC, consciente da sua responsabilidade única, não mandatou nem mandatará qualquer personalidade ou entidade para intervir em representação da Federação ou do ciclismo", nota aquela instituição.

Assumindo "a responsabilidade de encarar a realidade com a necessária prudência", a FPC "acredita no mérito e importância do convénio", e que "todos estarão à altura do compromisso que assumiram quanto à proteção e valorização do ciclismo profissional em Portugal".

Apesar da "prudência", "não abdica esta Federação de manifestar os seus princípios, entre os quais sobressai a defesa de um ciclismo e de um desporto limpos de qualquer tentativa de adulteração da verdade desportiva".

Em 15 de julho, oito ciclistas e dois elementos do 'staff' da W52-FC Porto foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação 'Prova Limpa'.

No dia seguinte, a identidade de seis desses ciclistas foi conhecida quando os mesmos foram impedidos de alinhar na terceira etapa do Grande Prémio Douro Internacional, que acabou por ser conquistado por José Neves, o único representante da equipa que continuou em prova.

Foram afastados Ricardo Vilela e José Gonçalves, além de quatro antigos vencedores da Volta a Portugal: João Rodrigues (2019), Rui Vinhas (2016), Ricardo Mestre (2011) e Joni Brandão, que 'herdou' a vitória na edição de 2018 depois da desclassificação, por doping, do também 'dragão' Raúl Alarcón.

Na sexta-feira, a organização da Volta a Portugal confirmou a presença da W52-FC Porto na 83.ª edição da prova, que decorre entre 04 e 15 de agosto, entre Lisboa e Gaia, com o diretor, Joaquim Gomes, a argumentar que a equipa não está suspensa e que poderia participar com outros corredores contratados na 'janela de novas inscrições', que abre em 01 de agosto.

Além dos ciclistas que alinhavam no GP Douro Internacional, a W52-FC Porto conta ainda nas suas fileiras com Amaro Antunes, três vezes vencedor e bicampeão em título da Volta (2021, 2020 e 2017), Jorge Magalhães, Samuel Caldeira e Daniel Mestre, estes últimos também suspensos.

No final de abril, 10 corredores da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues, no decurso da operação 'Prova Limpa', a cargo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.

"A operação policial, envolvendo um total de cerca de 120 elementos provenientes da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga, Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da ADoP", detalhou a PJ, em 24 de abril.

A estrutura W52, ligada ao FC Porto há seis épocas, venceu as últimas nove edições da Volta a Portugal, mas os triunfos do seu corredor espanhol Raúl Alarcón, em 2017 e 2018, foram-lhe retirados também por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas".

Fonte: Record on-line

“Campeonato de Espanha Xco 2022 – Candeleda Floresta Cristofer 5ª Elite”


Por: David Simo

No fim de semana de 23/24 de julho  realizou-se o Campeonato Espanhol de BTT XCO-XCE-TR 2022, na cidade de Candeleda (Ávila), onde a Equipa de Fábrica de X-Sauce tem sido representada por Aniol Morell e Cris Bosque nas categorias masculinas sub-23 e elite masculina, respetivamente na modalidade XCOlity.

No sábado, realizou-se a competição masculina de Sub-23, onde Aniol não encontraria o ritmo da corrida, terminando na vigésima posição, muito atrás da posição que lhe deveria corresponder.


A última corrida a ser disputada foi a elite masculina, onde o representante da X-Sauce Factory Team Cristofer Bosque, a partir da linha da frente, perderia algumas posições na primeira volta; mas conseguiu terminar na quinta posição depois de lutar até à última volta pelo quarto lugar. Destaque para a dureza do circuito e as altas temperaturas de todo o fim de semana.

 

Classificações aqui: https://yosoyciclista.s3.amazonaws.com/documentos/smartweb/noticia/49256/documentos/doc_62dd73f74a63c8_48270440_imagen_007-Elite.pdf

 

Fonte: Soluções Multideporte S.L.



“O Tour de França 2022 e o oito ideal”


Por: José Morais

Terminou mais um Tour de França, foi sem dúvida memorável a edição de 2022, foram 21 de competição, que pode ser interpretada de diversas formas, uma será o desempenho dos ciclistas, onde se destacaram diversas áreas, a classificação geral, as vitórias nas etapas, a montanha, o contrarrelógio, o trabalho gregário, e muitas mais coisas, ora vejamos.

 

Wout van Aert da equipa da TJV

 

Foi o número um, e tem de ser o primeiro desta lista, Van Aert neste Tour não teve palavras, com três etapas, o luxo verde e gregário para Vingegaard, fonte de muito espetáculo quase todos os dias, hoje é o melhor do mundo, com o ciclista a poder ser colocado em qualquer missão, ele cumpre a mesma, superando as expectativas.

Porque se o mesmo tiver de ganhar, ele ganha, que é hora de poder salvar Jonas nos pavés, porque isso ele salva, se é hora de terminar e fazer explodir Pogacar no Hautacam, porque ele explode e faz, a versatilidade faz dele uma peça invejável e única para qualquer equipa, como é perfeito, um ciclista que pode ver em tudo e que nessa mistura de liberdade e responsabilidades, é notado pelo quanto ele é um bom ciclista.

 

Bob Jungels da equipa da ACT

 

Aqui temos de ressaltar a recuperação deste ciclista luxemburguês, depois de dois anos com problemas físicos e ainda má sorte, ele foi conseguiu mostrar novamente que tinha pernas, e estava bem como antigamente, conseguiu um triunfo parcial com uma exibição de 60 km, sendo a subida mais forte de uma fuga de nível, levando seu rosto para um AG2R dizimado na ausência de O'Connor, além disso, ele manteve uma regularidade decente para terminar em 12º da geral, algo que nem sequer foi forçado no início da prova, deixando claro que todos se quiserem, podem voltar ao que eram, e que o talento brilha por conta própria quando a saúde e o destino não são cruzados de forma negativa ao longo do caminho.

 

Primoz Roglič da equipa da TJV

 

Foi o homem-chave da conquista de Vingegaard, com um conceito muito pessoal, o exemplo que Roglic dá é de admirar, já que com lesões, e aparentemente com duas vértebras fraturadas, ele também demonstrou ser profissional, não parou e continuou na prova, e onde mesmo assim conseguiu atacar fortemente Pogacar na Galibier o qual contribui para sua crise subsequente, mas demonstrou o bom companheiro que é, pois naquela época ele ainda tinha poucas chances de fazer algo por si mesmo, mas, ele para ele pouco importava as suas mazelas, decidindo sacrificar-se nas poucas opções em benefício do coletivo da equipa, é foi um profissional em todos os sentidos da palavra, com respeito total por todos.

 

Tadej Pogačar da equipa da UAD

 

Foi o segundo na geral, venceu três etapas, sabendo a pouco por tudo que ele é, mas apesar de derrotado, é um ciclista que continua a ganhar prestígio, é alguém que que tem todos contra ele, mas sendo fiel ao seus valores combativos, nunca deixou de ser ele próprio, algo que é típico no ciclismo ofensivo o qual ele sempre incutiu desde a sua incursão de elite, mesmo não tendo pernas, ele nunca parou de tentar perturbar Vingegaard, e a isso chama-se atitude, o que numa era de muitas estrelas isso é exigido, perdendo da melhor maneira, mas um guerreiro até ao fim.  

 

Geraint Thomas da equipa da GD

 

Quando iniciou o Tour, era talvez a menor expetativa da Ineos, mas enganou, e acabando por ser o que melhor resultados conseguiu, com um desempenho acima de qualquer expetativa que se esperasse, foi dos mais regulares, e ficando quase ao nível tanto de Vingegaard ou Pogacar, com os seus 37 anos, resistiu, a demostrar no final no pódio a sua validade, onde demostrou que usando a experiencia a mesma é fundamental, já que sempre conseguiu gerir as suas perdas e os momentos mais críticos, para não esvaziar as suas condições físicas, que poderiam comprometer o pódio, conseguiu assim fazer a coisa certa, com um resultado muito positivo.  

 

Magnus Cort Nielsen da equipa da EFE

 

Com um Giro de Itália muito difícil, onde as suas condições físicas não eram as melhores, Magnus Cort Nielsen consegui recupera bem no Tour, sendo um showman em viagem no seu país, tentando nas suas fugas mostrar a sua camisola, mas o seu dia grande foi  a vitória no decimo dia de prova, que deu a única alegria à sua equipa neste Tour, juntamente com o colega Powless, a quem teve de ajudar nos dia que tiveram os paralelos pela frente, ele esteve no seu auge, e recebeu reconhecimento por isso, não em apenas nos resultados, mas em espetáculo dado, já que os seus sucessos muitas vezes são gerados por dias muito divertidos.

 

Jasper Philipsen da equipa da ACD

 

Esta foi sem dúvida uma edição do Tour um pouco cruel para os velocistas, onde podiam brilhar muito pouco, e para o melhor velocista, não foi o melhor, após alguma frustração em 2021 por ter alcançado diversos segundos lugares, em 2022 conseguiu recuperar, e deu um salto de qualidade, mas temos de referir que além dos seus dois triunfos parciais, conseguiu ser o velocista mais regular, e sofreu por alguns posicionamentos em alguns dias, algo que vai ter de continuar a trabalhar, e a polir, porem ele possui pernas para ser um dos melhores da modalidade, algo que ele já demostrou no seu máximo, com a Alpecin também a continuar a mostrar o quanto ele pode fazer, mesmo com um orçamento tão pequeno que a equipa possui.

 

Jonas Vingegaard da equipa da TJV

 

Por fim, Jonas Vingegaard, a conquista do mesmo foi composta por diversos fatores fora dele, a equipa, a estratégia, o sacrifício dos outros, algo que sem isto nada poderia ter sido útil, se o dinamarquês não tivesse a condição que tinha, com o ciclismo ofensivo da Jumbo, e a entrega de Roglic, não seria de nenhuma utilidade se Jonas Vingegaard não pudesse chegar ao fim, desta forma teremos de lhe dar mérito, apesar do mesmo poder ser um pouco desvalorizado, o dinamarquês tinha a obrigação de vencer Pogacar, o mesmo ciclista que no inicio do Tour tudo indicava que era imbatível no entender de muitos, Jonas Vingegaard foi superior ao ciclista esloveno, o qual sempre que Pogacar atacava, ele respondia às suas ofensiva quando ele queria, mostrando que era ele que estava no comando, e disse que aqueles dias em que não fazia diferença, era mais pela falta de iniciativa dele, do que por uma igualdade, o que Pogacar sempre foi uma ilusão, foram assim dois triunfos parciais, a montanha e o mais importante, a geral, levando a camisola para casa, e que agora pode abrir-se as portas para uma rivalidade memorável da era moderna do ciclismo.

“Glassdrive / Q8 / Anicolor disputa Vuelta a Castilla y León nos próximos dois dias”


Amanhã e quinta-feira, dias 27 e 28 de julho, a Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor vai estar em Espanha para disputar a XXXVI Vuelta Ciclista Internacional a Castilla y León, uma prova de grande prestígio onde serão percorridos no total 346 km, entre Zamora e Salamanca.

Este será o penúltimo teste da estrutura de Águeda antes da 83.ª Volta a Portugal, que vai alinhar com cinco corredores: António Carvalho, Frederico Figueiredo, Héctor Sáez, Pedro Silva e Afonso Eulálio.

A Vuelta a Castilla y León realiza este ano a 36.ª edição, que terá dois dias de corrida. A 1.ª Etapa será na região de Zamora, com partida de Benavente (12H55 portuguesas, 13H55 locais) e chegada a Morales del Vino (17H em Portugal, 18H em Espanha), para uma viagem com 156,7 km. A 2.ª Etapa, quinta-feira, será em Salamanca e tem partida (12H20 portuguesas, mais uma hora em Espanha) e chegada (18H locais, menos uma em Portugal), para um percurso exigente e com 189,3 km no total. Os trajetos de ambas as tiradas estão associados à promoção do Ano Jacobino e do Caminho de Santiago, onde vão ser percorridas algumas secções específicas e de singular beleza.

No total participam 19 equipas de 10 nacionalidades – seis formações UCI World Tour, nove UCI Pro Team e quatro UCI Continental –, que formam um pelotão de luxo, onde vão marcar presença algumas das estrelas da modalidade.

Duas Metas Volantes (aos 42,5 km e 106,4 km) e dois Prémios de Montanha de 3.ª categoria (100,6 km e 127,9 km) fazem parte da viagem de amanhã. Na 2.ª Etapa o pelotão internacional vai enfrentar duas Metas Volantes (47,8 km e 114,6 km) e cinco contagens de Montanha: 41,5 km (1.ª categoria), 56, 4 km (2.ª categoria), 98 km e 112 km (3.ª categoria) e já bem perto da meta, o Alto de los Santos, aos 167,5 km.


Vai haver transmissão da corrida em direto pela Castilla y León Televisón - CyLTV  https://www.cyltv.es/  e em ambas as etapas o site oficial da prova vai transmitir os últimos 90 minutos de cada uma www.vueltacastillayleon.es/ .

“Trata-se de uma corrida prestigiosa para a nossa estrutura, sobretudo porque vamos correr ao lado de seis equipas World Tour, o escalão máximo da nossa modalidade. Vamos tentar estar na discussão da prova dentro do que nos for possível, sendo este o nosso objetivo maior”, adiantou José Augusto Silva, diretor desportivo adjunto da Glassdrive / Q8 / Anicolor, que vai estar a acompanhar a equipa durante a competição.

 

Etapas da XXXVI Vuelta Ciclista Internacional a Castilha y León

 

1.ª Etapa Quarta-feira, 27 de julho: ZAMORA » Benavente (PT 12H55| ES 13H55) – Morales del Vino (PT 17H00 | ES 18H00) » 156,7 km

 

2.ª Etapa Quinta-feira, 28 de julho: SALAMANCA » Guijuelo (PT 12H20 | ES 13H20) – Guijuelo (PT 17H00 | ES 18H00) » 189,3 km

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Agenda de Ciclismo”


A festa do ciclismo jovem é em Almeirim

 

Por: Ana Nunes

Almeirim irá receber o Encontro Nacional de Escolas – Festival de Ciclismo Jovem entre os dias 30 e 31 de julho, que irá reunir centenas de jovens ciclistas para um fim de semana de diversão na estrada e no BTT.

Chegou a altura do ano mais esperada pelos jovens praticantes de ciclismo. É já neste fim de semana que se irá realizar o Encontro Nacional de Escolas – Festival Ciclismo Jovem, a maior festa do ciclismo jovem a nível nacional, em Almeirim, no distrito de Santarém.

Serão dois dias repletos de animação, com o objetivo de proporcionar aos escalões mais jovens a oportunidade de conviverem uns com os outros e praticar ciclismo. Este evento anual oferece às categorias de Pupilos/Benjamins, Iniciados, Infantis e Juvenis, a possibilidade de participarem em diversas atividades nas vertentes de estrada e BTT.

No sábado, dia 30, as atividades vão ter início cerca das 16h00, e no domingo, dia 31 a festa começa a partir das 09h00. Nesse mesmo dia, pelas 12h00 a Câmara Municipal de Almeirim irá promover uma iniciativa paralela a este evento, com bicicletas sem pedais (balance bikes), destinadas a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade. Além desta atividade, haverá ainda uma atividade para não federados entre os 6 e os 10 anos.

Neste fim de semana, Almeirim irá receber ainda a 4.ª Taça de Portugal de Paraciclismo, que terá início pelas 16h00, no dia 30, com partida e chegada na Avenida D. João I. A prova será realizada num circuito com 3, 8 quilómetros de extensão, e terá a duração de uma hora mais duas voltas.

No domingo, dia 31, teremos ainda o Grande Prémio de Mortágua – Pedro Silva. Esta é uma prova de 144 quilómetros de extensão, direcionada para atletas das categorias elite e sub-23. A corrida terá início e fim na Praça do Municípios, em Mortágua, estando a partida prevista para as 12h00 e a chegada para as 15h35. O percurso terá três Prémios de Montanha de 3.ª Categoria e a partir do quilómetro 48, os corredores entrarão num circuito, ao qual serão dadas três voltas.

 

Mais eventos oficiais:

 

30 de julho: E#4 Terceira 2022

30 de julho: 3#Taça Regional XCO – Trilhos do Comandante, Cucujães

31 de julho: 14.º BTT DHI da Penha

31 de julho: III Taça do Algarve – XCM – Portimão

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Federação Portuguesa de Ciclismo reafirma compromisso com os princípios da ética, do espírito e da verdade desportiva”


Por: José Carlos Gomes

O ciclismo profissional que se pratica em Portugal atravessa um período complexo da sua longa e rica História. Nestes momentos cabe à Federação Portuguesa de Ciclismo, enquanto entidade responsável pela definição dos caminhos estratégicos para o ciclismo português, assumir uma postura liderante e responsável.

É compreensível que, em tempos como o que se vivem, se multipliquem opiniões no espaço público. No entanto, a Federação Portuguesa de Ciclismo, consciente da sua responsabilidade única, não mandatou nem mandatará qualquer personalidade ou entidade para intervir em representação da Federação ou do ciclismo.

A Federação Portuguesa de Ciclismo, outrossim, assume a responsabilidade de encarar a realidade com a necessária prudência, imperiosa para garantir que a autonomia de todas as entidades seja exercida em clima de total liberdade. Mas não abdica esta Federação de manifestar os seus princípios, entre os quais sobressai a defesa de um ciclismo e de um desporto limpos de qualquer tentativa de adulteração da verdade desportiva.

A FPC reafirma o seu compromisso com a defesa dos princípios da ética, do espírito e da verdade desportiva, tendo consciência que a inobservância desses princípios deforma a intrínseca natureza do desporto.

Foi com base nesse princípio que a Federação Portuguesa de Ciclismo agregou em torno de um convénio o organizador da Volta a Portugal, as dez equipas continentais portuguesas e a Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais, produzindo um texto, por todos assinado livremente e de boa-fé, cujo espírito assenta na criação de um mecanismo de autorregulação e exclusão de prevaricadores da Volta a Portugal, como fator de dissuasão de práticas que subvertem a verdade desportiva, apostando numa consciencialização de todos os agentes envolvidos e numa tão desejada, mas sempre inalcançada, reforma de mentalidades.

A FPC acredita no mérito e importância do convénio e que todos estarão à altura do compromisso que assumiram quanto à proteção e valorização do ciclismo profissional em Portugal.

Fonte: União Velocipédica Portuguesa – Federação Portuguesa de Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
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