quarta-feira, 12 de abril de 2023

“Dorian Godon vence na abertura das Clássicas das Ardenas”


Por: José Morais

As Clássicas das Ardenas iniciaram-se esta quarta-feira na Bélgica, com Dorian Godon da equipa da AG2R Citroën, a vencer a prova belga De Brabantse Pijl 2023, o ciclista francês bateu Ben Healy da equipa da EF Education-EasyPost na linha de chegada, na abertura das clássicas.

Foi uma disputa entre os dois ciclistas, que ficou marcada por muita chuva, a mesma iniciou-se após o ataque no circuito final montanhoso em torno de Overijse, que fica a sul de Bruxelas, com Dorian Godon e Ben Healy a conseguirem deixar para trás Remi Cavagna da equipa da Soudal-QuickStep, quando iniciarão a subida de paralelepípedos de Hertstraat, quando estavam a cerca de quinze quilómetros para a linha de chegada.  

Entretanto, Dorian Godon ainda tentoudeixar para trás Ben Healy na íngreme subida de Moskesstraat, porem o irlandês não se deixou surpreender, impondo um ritmo forte até ao final, com os dois ciclistas a pedalarem juntos para a última subida, onde o ciclistas mostrou estar mais forte, cortando em primeiro a linha de chegada.   

Entretanto, Benoît Cosnefroy também da equipa da AG2R Citroën saia do grupo de perseguidores, e corta a linha de meta em terceiro lugar, ultrapassando Cavagna, conseguindo dois lugares no pódio, primeiro e terceiro, onde a AG2R Citroën comemorou o grande início de época das Clássicas das Ardenas. 

Para Dorian Godon esta foi a melhor das vitórias da sua carreira, disse o ciclista francês ao abraçar-se a Benoît Cosnefroy que comemoravam um duplo pódio, e dizia ainda, que se olhassem para os palmarés desta prova, foram muitos os nomes grandes que venceram, e esta foi uma vitória difícil, motivado tanto pelo clima, como pelo trajeto muito difícil.

O ciclista francês disse ainda que esteve na frente desde o princípio da prova, no início teve algumas dificuldades, em especial na recuperação após as subidas, mas indo melhorar à medida que os quilómetros finais se aproximavam, porem disse que não sentia que poderia vencer o sprint final, e então deu tudo que podia dar, com um resultado positivo, sendo muito positivo para a equipa, já que tinham tido muitos problemas na clássicas que possuem paralelepípedos, mas com esta vitória agora ficam otimistas para as Ardenas.  

No próximo domingo dia 16, o pelotão volta à estrada na Amstel Gold Race, seguindo-se na quarta-feira 19 será a vez da Flèche Wallonne, e no domingo 23, será a Liège-Bastogne-Liège, de referir que a região das Ardenas compreende uma cadeia montanhosa na fonteira entre a Bélgica, França e Luxemburgo.   

“W52-FC Porto: Ricardo Vilela suspenso por mais sete anos por doping”


José Gonçalves castigado por quatro

 

Por: Lusa

Foto: Ricardo Vilela Facebook

O ciclista Ricardo Vilela, que já estava a cumprir uma suspensão de três anos, foi esta quarta-feira suspenso por mais sete pela Autoridade Antidopagem de Portugal, por anomalias no passaporte biológico, enquanto José Gonçalves vai cumprir quatro anos de sanção.

De acordo com a lista de sanções disciplinares da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), hoje atualizada, Ricardo Vilela viu estendida a sua suspensão até 14 de julho de 2032, com os novos sete anos de suspensão a contarem a partir do momento do final dos três já em vigor, por "posse de substância e método proibido".

Já José Gonçalves, também ele ex-ciclista da W52-FC Porto e arguido no processo 'Prova Limpa', enfrenta quatro anos de suspensão por "posse de substância proibida", mais um ano do que as sanções aplicadas aos seus antigos companheiros que colaboraram com a ADoP.

Em 04 de outubro de 2022, a ADoP anunciou a suspensão de sete ciclistas, incluindo Vilela. Rui Vinhas e Ricardo Mestre, vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respetivamente, foram sancionados por três anos, por "posse de substância proibida e método proibido", o mesmo motivo evocado pela ADoP para suspender por igual período Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira, além de Vilela e João Rodrigues.

O algarvio, vencedor da Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021, viu o seu castigo agravado em quatro pela União Ciclista Internacional, por anomalias no passaporte biológico. A ADoP reduziu a suspensão dos sete ciclistas de quatro para três anos por terem "confessado", ao contrário do que aconteceu com Gonçalves, Joni Brandão, e Jorge Magalhães, assim como com quatro elementos do 'staff' da equipa, incluindo Nuno Ribeiro.

Todos eles estão entre os 26 arguidos acusados de tráfico de substâncias e métodos proibidos no âmbito do processo 'Prova Limpa', que desmantelou a equipa W52-FC Porto, grande dominadora do ciclismo nacional nos últimos anos.

O Ministério Público acusou 26 arguidos, incluindo o antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro e o 'patrão' da equipa Adriano Quintanilha de tráfico de substâncias e métodos proibidos, com estes dois a responderem ainda pelo crime de administração de substância e métodos proibidos e a serem acusados, a par do diretor geral Hugo Veloso, de terem elaborado "um esquema" de dopagem para "aumentarem a rentabilidade" dos corredores da equipa.

Fonte: Record on-line

“Julian Alaphilippe falha o início das Ardenas”


Por: José Morais

Um pouco discreto na época de 2023, Julian Alaphilippe também não esta bem fisicamente, um problema no joelho que aconteceu na Volta à Flandres, tem-se agravado ao longos dos últimos dias, o que vai afetar o seu programa de provas da temporada, onde estava programado participar em todas as Ardenas.

Patrick Lefevere confirma que o francês não vai marcar presença na Flecha Brabanzona ou na Amstel Gold Race, já que a lesão contraída quando bateu com o joelho, não lhe dá oportunidade de participar, o que se prevê que estará de fora até a realização a Amstel, divulgou o chefe da equipa da Quick-Step, que se referiu o estado de saúde do bicampeão mundial.

Entretanto Julian Alaphilippe ao saber que não vai estar na Flecha-Wallonne, irá ter algumas semanas para fazer a sua recuperação para o Liège-Bastogne-Liège, com estes contratempos, que o tem afastado da sua melhor forma, terá de conviver com a pressão publica, recuperar e regressar brevemente.

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