quinta-feira, 23 de agosto de 2018

“Richie Porte troca BMC pela Trek-Segafredo a partir de 2019”

Ciclista australiano muda de equipa no final desta época

Por: Lusa

Foto: EPA

O australiano Richie Porte vai deixar a equipa BMC no final desta época para passar a representar em 2019 a Trek-Segafredo, anunciou esta quinta-feira a equipa norte-americana em comunicado.

Aos 33 anos, Porte deve assumir o papel de líder da equipa, que conta com a sua experiência para atacar uma vitória inédita na próxima Volta a França, prova na qual tem um quinto lugar na classificação geral de 2016 como melhor resultado e que teve de abandonar nas últimas duas edições.

"Finalmente posso confirmar que me vou juntar à Trek-Segafredo na próxima temporada. São notícias entusiasmantes, estou ansioso por me juntar a esta grande equipa e começar a trabalhar a partir de janeiro. Simultaneamente, quero agradecer à BMC, foi uma grande caminhada e gostei muito destes três últimos anos", afirmou o ciclista num vídeo publicado na conta da sua futura equipa no Twitter.

No currículo do australiano encontram-se vitórias na Volta ao Algarve de 2012, nas edições de 2013 e 2015 da Paris-Nice, da Volta à Catalunha em 2015, ou o triunfo deste ano na Volta à Suíça, entre outros feitos, mas Porte vincou a sua ambição de somar novas conquistas.

"A Volta a França continuará a ser um grande objetivo para mim, mas também vou apontar para as corridas de uma semana, como aquelas que já ganhei e outras nas quais nunca corri", salientou o australiano.

Já o diretor da Trek-Segafredo, o italiano Luca Guercilena, enalteceu o perfil de um corredor "que já demonstrou as suas capacidades", mostrando-se convicto de que Porte "irá obter grandes resultados" nos próximos anos.

Entretanto, Richie Porte está já na Andaluzia com a equipa BMC para disputar a Volta a Espanha, que começa este sábado, em Málaga, com um contrarrelógio de oito quilómetros, e termina no dia 16 de setembro, em Madrid.

Fonte: Record on-line

“Vuelta: Richie Porte e Simon Yates entre os candidatos a suceder a Froome”

A Volta a Espanha arranca no sábado em Málaga sem o vencedor de 2017, o britânico Chris Froome (Sky).

O australiano Richie Porte (BMC) e o britânico Simon Yates (Mitchelton-Scott) são os principais favoritos à conquista da Volta a Espanha em bicicleta, que arranca no sábado em Málaga sem o vencedor de 2017, o britânico Chris Froome (Sky).

Porte e Yates arrancam como favoritos numa edição que decorre até 16 de setembro, com um total de 21 etapas e 3.254,7 quilómetros, incluindo oito etapas com chegada em alto, a favorecer trepadores experientes que terão de responder bem nos dois contrarrelógios individuais.

Málaga recebe já no sábado o primeiro ‘crono’, uma espécie de prólogo a testar os candidatos num traçado de oito quilómetros, que poderá fazer diferenças de tempo antes da primeira etapa de montanha, no quarto dia.

Porte, a quem o ‘azar’ tem batido várias vezes à porta, razão pela qual nunca terminou acima de quinto nenhuma das ‘grandes voltas’, traz consigo o irlandês Nicolas Roche como grande ajuda, mas terá pela frente um Yates motivado pela liderança, da sexta à 18.ª etapa, da Volta a Itália.

O britânico, acompanhado pelo irmão, Adam, entre outros nomes numa equipa feita ‘à medida’, quererá melhorar o sexto lugar conseguido na ‘Vuelta’ de 2016, num quadro de favoritos ‘órfão’ Froome, cuja vitória no ano passado de ficou ensombrada por suspeitas de práticas de doping, das quais seria ilibado.

Sem os principais nomes – Geraint Thomas, vencedor da Volta França, também está ausente - a Sky aposta no espanhol David López e no jovem britânico Tao Geoghegan Hart para lutar pela geral, ainda que outro dos nomes mais falados para a discussão do pódio final seja o do colombiano Miguel Ángel López (Astana).

López foi oitavo em 2017 e, aos 24 anos, terminou no terceiro lugar o ‘Giro’ deste ano, pelo que poderá tentar conseguir a primeira grande vitória de uma carreira promissora.

De resto, a lista de candidatos inclui quatro antigos campeões, entre eles o duo da Movistar composto pelo espanhol Alejandro Valverde e o colombiano Nairo Quintana, que terão a companhia do português Nelson Oliveira.

O italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-Mérida), vencedor em 2010 e segundo em 2017, vai ostentar o dorsal número um na ausência de Froome e é outro nome a ter em conta, bem como o seu compatriota Fabio Aru (UAE Team Emirates), campeão em 2015, ou o holandês Stephen Kruijswijk (LottoNL-Jumbo), quinto na Volta a França.

Na Katusha-Alpecin, que conta com os portugueses Tiago Machado e José Gonçalves, este último 14.º no ‘Giro’ deste ano, aposta no russo Ilnur Zakarin, terceiro em 2017, enquanto a Burgos-BH, incluída a convite da organização, terá no português José Mendes e no holandês Jetse Bol as principais figuras.

Com o primeiro arranque com ‘crono’ individual em nove anos, a ‘Vuelta vai testar os corredores com oito chegadas em alto ao longo da prova e muita montanha para testar os trepadores, com particular enfoque para a última semana.

Após o segundo e último dia de descanso, e depois do segundo contrarrelógio, a montanha aparece em ‘força’, com a 18.ª etapa a exceção, destinada aos ‘sprinters’, e o 19.º e 20.º dias, em Andorra, será a ‘prova de fogo’ para os candidatos finais.

Na 20.ª etapa, o pelotão vai percorrer apenas 97,3 quilómetros, mas atravessa seis subidas categorizadas e mais de 4.000 metros de desnível positivo acumulado, com a meta instalada no Col de la Gallina como derradeiro teste antes do último dia, um ‘passeio’ de entrada em Madrid, junto à praça Cibeles.

Entre os ‘sprinters’, o destaque vai para o tricampeão mundial, o eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe), vencedor da camisola verde do ‘Tour’ pela sexta vez, mas também o francês Nacer Bouhanni (Cofidis), o campeão italiano de fundo Elia Viviani (Quick-Step Floors), vencedor da classificação por pontos da Volta a Itália, ou o campeão europeu, o também italiano Matteo Trentin (Mitchelton-Scott), vencedor de quatro etapas em 2017.

Fonte: Sapo on-line

“Quatro portugueses procuram ajudar líderes e "animar a corrida"”

Vuelta começa no próximo sábado, em Málaga

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

A 73.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta vai contar com quatro portugueses na estrada, divididos entre o dever de trabalhar para os líderes das suas equipas e a vontade de "animar a corrida" e lutar por etapas.

Nelson Oliveira (Movistar), José Mendes (Burgos-BH) e José Gonçalves e Tiago Machado, ambos da Katusha-Alpecin, são os representantes nacionais na Vuelta, que começa no sábado, em Málaga, e termina no dia 16 de setembro, em Madrid.

Dos quatro participantes, Tiago Machado é o mais experiente, indo para a quinta participação na Vuelta, tendo como melhor resultado um 32.º lugar em 2011, sendo que o colega de equipa, José Gonçalves, é o mais azarado.

O ciclista de Barcelos foi 34.º em 2015, mas abandonou as duas edições seguintes, procurando pôr fim ao ciclo negativo na prova num ano em que tem estado em boa forma, registando um 14.º lugar final na Volta a Itália.

Se esse resultado lhe dá maior liberdade dentro da equipa, explicou à Lusa, o objetivo é "igual ao do ano passado", ou seja, apoiar o russo Ilnur Zakarin, terceiro em 2017, na luta pela camisola vermelha.

"Vamos todos trabalhar, a minha intenção é essa. O meu trabalho dentro da equipa vai ser de apoio ao Zakarin", completou, ainda que possa tentar atacar uma vitória em etapa no decorrer dos 21 dias de competição.

José Mendes representa a espanhola Burgos-BH, equipa de Pro Continental que recebeu um convite da organização para se juntar às formações de WorldTour na prova, e por isso a equipa quer estrear-se na maior prova de ciclismo espanhola a pagar "a confiança dos organizadores".

"Vamos tentar animar a corrida, com muitos dias em fuga. Esse é o principal objetivo da equipa, e depois, seria excelente lutar por uma etapa. Em termos pessoais, quero lutar por uma vitória", contou à Lusa.

A temporada 2018 do campeão nacional de fundo em 2016 não começou da melhor forma, com uma queda em março que resultou na fratura de uma clavícula, mas as últimas provas, confessou, deram "confiança" e o regresso a "um bom nível e boas sensações".

Em julho, foi sexto classificado no Troféu Joaquim Agostinho e, já em agosto, com a equipa a correr em casa, foi 12.º classificado na Volta a Burgos, que funciona como tubo de ensaio para a Volta a Espanha.

Aos 33 anos, o corredor de Guimarães já experimentou as três grandes voltas e tem como melhor resultado o 22.º na Vuelta em 2013, e apontou a "proximidade e muito apoio" como a razão pela qual se adapta melhor, e também uma possível explicação para uma melhor relação dos ciclistas lusos.

"O apoio faz a diferença, em dias maus e bons. Às vezes, estar a chegar e ver uma bandeira portuguesa, ou alguém a apoiar, já é uma motivação extra", rematou.

Na Movistar, que entra na corrida com dois líderes, o espanhol Alejandro Valverde, campeão em 2009, e o colombiano Nairo Quintana, vencedor em 2016, está Nelson Oliveira, que terá o papel de "trabalhar para a equipa".

No contrarrelógio, a sua especialidade, Oliveira quererá "dar o máximo", até porque o primeiro dia, um prólogo de oito quilómetros, pode colocá-lo nos primeiros lugares, mesmo que a prova, um crono curto, seja "mais adaptada a outros contrarrelogistas".

"No outro [na 16.ª etapa, de 32,7 quilómetros], vou ver como chego a esse dia, em que condições físicas", acrescentou.

À entrada para a prova, o ciclista, quatro vezes campeão português de contrarrelógio e uma de fundo, sente "boas sensações", numa temporada em que o melhor resultado foi logo a abrir, com um 10.º lugar na geral final da Volta ao Algarve.

De todas as grandes voltas, a Vuelta é aquela em que o atleta de 29 anos se dá melhor, registando um 21.º posto em 2015, ano em que venceu a 13.ª etapa.

Quanto aos favoritos à vitória final, e sem o britânico Chris Froome (Sky) presente, o homem da Movistar vê Valverde e Quintana como candidatos, mas também os italianos Fabio Aru (UAE Team Emirates) e Vincenzo Nibali (Bahrain Merida), ambos antigos campeões, e o colombiano Rigoberto Uran (Education First -- Cannondale Drapac), enquanto José Gonçalves vê como decisivas "as etapas de alta montanha", apesar dos dois cronos individuais.

Fonte: Record on-line

“Equipa Portugal/João Almeida já está à entrada do top 10”

Fonte: José Carlos Gomes

João Almeida foi hoje o 12.º classificado na sétima etapa da Volta a França do Futuro, subindo ao 11.º lugar da geral, depois de disputada aquela que foi a primeira de quatro jornadas que atravessam os Alpes. O colombiano Ivan Ramiro Sosa venceu a tirada, enquanto o esloveno Tadej Pocagar assumiu o comando da geral.

A etapa de hoje foi muito explosiva, porque teve apenas 35,4 quilómetros, ligando Moûtiers a Méribel. A corrida começou com grande ritmo, logo numa subida de primeira categoria, onde se fez a primeira filtragem de valores. Seguiu-se uma descida rápida e nova escalada de primeira categoria para a meta.

“Foi uma etapa atípica, porque era muito curta. As subidas também não eram das mais exigentes, pelo que nada está decidido, ficou apenas feita uma primeira seleção. O João Almeida entrou mal colocado na montanha final, teve de fazer um início de subida de trás para a frente, recuperando posições até se posicionar no grupo de onze corredores que perseguiu o trio que disputou a vitória na etapa”, descreve o selecionador nacional, José Poeira.

João Almeida cortou a meta no 12.º lugar, a 26 segundos do vencedor, Ivan Ramiro Sosa. A luta pela etapa assistiu a um momento caricato, porque, em pleno sprint em montanha, o estadunidense Brandon McNulty resolveu erguer os braços para comemorar a vitória, deixando-se ultrapassar, mesmo em cima do risco, pelo colombiano. O terceiro, com o mesmo tempo, foi o esloveno Tadej Pogacar, que assumiu o comando da geral.

Tiago Antunes foi o segundo elemento da Equipa Portugal, chegando na 30.ª posição, a 1m58s do vencedor. Marcelo Salvador foi 55.º, a 4m22s, seguindo-se André Ramalho, 100.º, a 7m53s, Rui Oliveira, 109.º, a 8m38s, e Ivo Oliveira, 127.º, a 11m47s.

A entrada nos Alpes confirmou João Almeida como um firme candidato ao top 10. O corredor natural das Caldas da Rainha subiu à 11.ª posição, a 57 segundos do camisola amarela, Tadej Pogacar. Tiago Antunes é 32.º, a 2m43s, Marcelo Salvador 61.º, a 6m15s, Rui Oliveira 81.º, a 9m04s, André Ramalho 86.º, a 9m30s, e Ivo Oliveira 116.º, a 20m58s.

Ivo Oliveira foi o azarado do dia entre os ciclistas portugueses, tendo caído na descida entre contagens de montanha. É o segundo corredor português acidentado nesta edição da corrida, depois de André Ramalho ter sofrido uma queda violenta há dois dias, que o deixou com escoriações e muito dorido.

Rui Oliveira continua em segundo na classificação da regularidade, a seis pontos do primeiro, o francês Damien Touzé. A Equipa Portugal continua a subir na geral coletiva, ocupando agora a 12.ª posição.

A segunda etapa alpina realiza-se nesta sexta-feira. Serão 81,1 quilómetros muito exigente. Os corredores partem de La Bathie para chegarem a Crest-Voland Cohennoz. A meta coincide com uma montanha de segunda categoria, que surge já depois da escalada de primeira até Les Saisies.

Fonte: FPC

“Volta a Portugal de Juniores Liberty Seguros”

Bairrada vence prólogo por equipas na Covilhã

Por: José Carlos Gomes

A Bairrada entrou com o pé direito na 13.ª Volta a Portugal de Juniores Liberty Seguros, vencendo o prólogo por equipas, disputado ao longo de 7,3 quilómetros, entre Tortosendo e a Covilhã.

Os bairradinos cumpriram o contrarrelógio coletivo em 11m27s, começando de forma autoritária a corrida que pretendem vencer pelo terceiro ano consecutivo. O segundo coletivo mais rápido foi a Sicasal/Liberty Seguros/Bombarralense, a 9 segundos dos vencedores. No terceiro lugar, com mais 13 segundos do que a equipa vencedora, colocou-se o Sporting/Tavira/Formação Eng. Brito da Mana.

O prólogo de hoje, disputado sob muito calor, num percurso com grande exigência física, marcado pelo sobe e desce, já estabeleceu algumas diferenças significativas, que terão de ser combatidas ou confirmadas nas próximas etapas.

Mercê do desempenho no prólogo, a Bairrada conta com os três primeiros na geral individual: Vinício Rodrigues, Óscar Guzmán e Rodrigo Caixas, respetivamente. “Foi um contrarrelógio muito duro, senti a boca seca desde o início. A equipa trabalhou bem, preparámo-nos bem para este tipo de provas. Já temos feito várias corridas por equipas, somos campeões nacionais de perseguição coletiva. Viemos preparados para vencer o prólogo. Sinto-me bem e tentarei defender-me para chegar com a camisola amarela a Manteigas no domingo, embora seja difícil, porque não sou especialista no contrarrelógio individual”, antecipa Vinício Rodrigues.

Por equipas, naturalmente, comanda a Bairrada. O melhor júnior de primeiro ano é João Macedo (Sicasal/Liberty Seguros/Bombarralense).

A primeira etapa em linha disputa-se nesta sexta-feira, unindo Belmonte, onde será dada a partida às 12h30, ao Fundão, onde termina a etapa às 15h35, à segunda passagem pela meta, depois de cumpridos

Fonte: FPC

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