segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

“ENTREVISTA: "O que quero mesmo ganhar é a Volta à Flandres" - António Morgado sobre a prova de sonho; correr com Pogacar; estreia numa Grande Volta ao lado de Almeida”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

António Morgado é um ciclista com uma confiança enorme e acredita que em 2026 pode dar um grande salto. O português vai passar a trabalhar com Javier Sola, também treinador de Tadej Pogacar, e falou sobre correr com o esloveno, a estreia na Volta a Itália ao lado de João Almeida e até sobre a sua corrida de sonho.

Morgado chegou descontraído ao estágio deste ano, a sua terceira época na UAE Team Emirates - XRG, onde integra um bloco luso com Ivo Oliveira, Rui Oliveira e João Almeida. Tem praticamente todo o calendário de 2026 definido desde o início.

“Vou começar como no ano passado, começo com estas duas clássicas desta zona (Clássica Camp de Morvedre e Grande Prémio Castellón – Rota da Cerâmica), Volta à Comunidade Valenciana, depois faço Maiorca, Algarve, algumas clássicas”, disse Morgado ao CiclismoAtual, CyclingUpToDate e ao TopCycling. Confirmou também presença na Figueira Champions Classic. “Depois Giro, Volta à Áustria, Volta à Alemanha. Vou começar Luxemburgo e depois faço algumas corridas em Itália”.

O seu parceiro de treinos, tanto em Andorra como em casa, em Portugal, Almeida, será um dos líderes com quem trabalhará este ano, na estreia de Morgado em Grandes Voltas na Volta a Itália. “Sim, acho que é este ano. Espero estar ao lado do João [Almeida], ao mais alto nível”.

Assume um papel totalmente de gregário, com vontade de aprender, ajudar o compatriota e evoluir com as exigências de uma corrida de três semanas. “A Volta a Itália é uma corrida onde vou para aprender e para ajudar o João a 100%. Não vou com ambição de vencer [para mim]. Estou lá para ajudar e espero estar em grande forma. É uma oportunidade que vou viver. Estou muito feliz com a oportunidade”.

Morgado revelou-nos grande parte do alinhamento da equipa para a Corsa Rosa: “Não sei muito, mas acho que Jan Christen, [Igor] Arrieta, uma equipa jovem… o Florian [Vermeersch]”. Além disso, podemos confirmar que tanto Adam Yates como Jay Vine também estarão na partida, enquanto o último elemento do oito dificilmente estará já definido.

O português, puncheur por natureza, impressionou em 2024 ao terminar quinto na Volta à Flandres, sempre em progressão, num notável exercício de resistência.

Em 2025 abriu a época com triunfo no Grande Prémio Castellón – Rota da Cerâmica, pódios na Clássica da Comunidade Valenciana e no Troféu Calvià, e uma vitória muito celebrada na Figueira Champions Classic, a principal prova portuguesa de um dia. Foi ainda terceiro na De Brabantse Pijl, atrás de Remco Evenepoel e Wout van Aert. A segunda metade do ano trouxe menos resultados, explicados por problemas pessoais e de saúde.

“Tive problemas a mais. Quem sabe, sabe… Depois o campeonato nacional de contrarrelógio foi complicado. Um azar tirou-me um mês de bom trabalho, depois covid e problemas de estômago… Mas o meu objetivo era recuperar, e acho que agora estou melhor e mais preparado para a próxima temporada”.

 

Novo treinador, novo Morgado?

 

Isto implica também uma grande mudança na forma como se prepara. “Sim, mudei de treinador. Estava comigo há três anos. Acho que é uma grande mudança para mim”. Morgado vai agora trabalhar com Javier Sola, treinador responsável pela evolução de Tadej Pogacar desde 2024. “Acho que foi uma mudança importante. Vai iniciar um bom capítulo para a equipa. Acho que encaixa melhor no meu tipo de treino, é algo que sempre quis, estou muito feliz por finalmente poder treinar com o Javier Sola”.

Recorda a vitória na Figueira, talvez o ponto alto de 2025. Venceu com um ataque a solo na penúltima subida do dia, apesar de ser vigiado desde o arranque. “Sabia que se não fosse ao sprint, ganhava o [Paul] Magnier. Tinha de fazer alguma coisa, ninguém queria fazer nada, por isso ataquei e fui. Há dias bons e dias maus para todos, foi um dia bom e consegui aproveitar. Claro que também há dias em que estás bem e ficas para trás”.

O estilo ofensivo já é marca da casa, com explosividade num pelotão onde os puncheurs vão perdendo espaço. “Claro que gosto de atacar, mas para atacar também tenho de estar bem fisicamente. Gosto de ser ofensivo, mas sei que se não for ofensivo não vou ganhar a corrida. Sei que, se estiver num grupo que me favorece ao sprint, vou tentar. Mas quando me sinto bem gosto de estar sozinho, gosto de grupos pequenos, gosto de ir ao máximo. Claro que há vezes em que a tática da equipa não pede isso, ou temos de resguardar a roda”.

Apesar de ter apenas 21 anos e de estar longe do topo da hierarquia da UAE, Morgado traça ambições altas. “O ano passado foi misto, estive quase a cumprir um objetivo na altura, que era chegar aos 1000 pontos UCI, um objetivo um bocado estranho, mas chegar aos 1000 pontos e acabar no top 100. E é isso, não é fácil ganhar quando és ciclista. Quando estás de fora, as pessoas acham que é fácil ganhar, é muito complicado… Ganhei três corridas, mas ainda não é o que quero”.

O que quer então? A resposta surpreende para um corredor de um país sem tradição nas clássicas do empedrado. “Quero ser vencedor, não me interessa se é em corridas rolantes ou em subida, quero ganhar. É isso que me motiva e o que quero fazer. Quero ser um killer, ir lá e ganhar. Uma corrida que quero muito vencer é a Volta à Flandres, o mais cedo possível”. Brinca dizendo que agora gosta de empedrado, mas o de Flandres em específico.

“Vou fazer algumas corridas na Bélgica”, diz, confirmando que a Flandres volta a estar no seu calendário. Há dois anos foi quinto, “mas não tínhamos o melhor corredor do mundo (refere-se a Pogacar). Agora tenho muito orgulho em ajudá-lo. Agora tenho muito orgulho em ajudá-lo”. E o português não tem dúvidas de que, em Roubaix, é inevitável que o Campeão do Mundo acabe por triunfar. “Ele vai ganhar um dia, de certeza”.

O sonho de ser um grande voltista ou trepador ficou para trás? “Não sei, uma pessoa nunca pode prever o futuro, mas acho que, se conseguir chegar ao nível que eu e os meus treinadores pensamos que já alcançámos, vou conseguir ajudar o João em algumas etapas [no Giro]. Sou dos primeiros a pôr mãos à obra, mas acho que posso fazer coisas boas”. Ser um bom trepador importa, mas Morgado quer assumir um papel qualquer que seja o terreno.

“Claro que, se eu puder fazer a diferença entre o João ganhar o Giro ou cumprir esse objetivo, claro que vou dar tudo por ele. Se for para trabalhar, trabalho, e é isso”. Para tal, fará também trabalho específico para se adaptar às subidas brutais da Volta a Itália. “O plano é perder peso a partir de agora. Agora estou a voltar de férias… Já estive aqui, sei que consigo. Não perdi peso nos últimos anos”.

Morgado correu Flandres e Paris-Roubaix com Tadej Pogacar esta primavera, mas não o vê como alguém fora do comum, apesar do estatuto no pelotão e no desporto em geral. “É uma pessoa normal. Estamos em missão para ganhar. Sabemos ao que vamos”.

Depois de integrar a equipa para a época de 2024, Morgado ficou famoso por subir lado a lado com Pogacar num estágio da equipa, impressionando quem o rodeava. Recorda esse momento, antes mesmo de correr com as cores da UAE pela primeira vez: “Acho que passaram a olhar para mim de forma diferente. Tentaram rebentar-me um bocado, mas acabaram por rebentar eles próprios. Acho que começaram a olhar para mim com respeito, que é necessário. Mas acho que ainda me vão respeitar mais”.

Por fim, falou também do Alto de Montejunto, a subida da sua terra, que esteve em destaque na Volta a Portugal deste ano: “Sim, é a serra onde cresci. Adoro essa sensação, passo lá muito tempo e vou continuar a passar. E é uma sensação, por isso é um prazer estar lá. Posso fazer o mesmo trabalho noutra montanha, mas nunca gostei tanto… Aquele bocadinho, cerca de 10 minutos…” Morgado sobe pelo lado de Vila Verde, gracejando que tem o KOM, melhor que Almeida, com cerca de 13 minutos de escalada. “Vou para a mais constante, é aí que faço as minhas séries. É onde eu e o João fazemos as nossas séries”.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/entrevista-o-que-quero-mesmo-ganhar-e-a-volta-a-flandres-antonio-morgado-sobre-a-prova-de-sonho-correr-com-pogacar-estreia-numa-grande-volta-ao-lado-de-almeida

“Calendário Nacional de 2026 já está disponível”


A época de 2026 arranca no dia 25 de janeiro com o Duatlo Cross de Abrantes, uma prova a contar para o Campeonato Nacional de Clubes de Cross. A última prova do ano será o Triatlo de Sesimbra, a 25 de Outubro.

Faltam ainda definir quatro provas do calendário nacional, duas etapas do nacional de clubes de triatlo, o nacional de distância standard e uma etapa do campeonato nacional de clubes de duatlo.

No total, serão mais de 30 as provas que compõe o calendário nacional de 2026, com destaque para a inclusão do SwimRun que passou a estar dentro da estrutura competitiva da World Triathlon.

Consultar calendário aqui: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/wp-content/uploads/2025/12/calendario-nacional-2026-rev01.pdf

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Gesto exemplar vale prémio Fair-Play a Paulo Gonçalves”


O triatleta Paulo Gonçalves, do Centro Ciclista Azeitonense, foi distinguido com o Prémio Fair-Play Mário Simas – Atitude, atribuído pelo Panathlon Clube de Lisboa, numa cerimónia que decorreu no jantar de celebração da ética desportiva, no passado dia 12 de dezembro.

A distinção reconhece o gesto exemplar que Paulo protagonizou no Xterra da Golegã, quando prestou auxílio a um atleta belga em claras dificuldades físicas, retirando-o da água e garantindo a sua segurança. Uma atitude altruísta e de solidariedade que lhe valeu, à data, a atribuição de um Cartão Branco por parte da FTP, e que agora volta a ser destacada a nível nacional.

Com este prémio, o Panathlon Clube de Lisboa reforça o reconhecimento a atletas que colocam a ética e a segurança acima do resultado desportivo, valorizando comportamentos que engrandecem o triatlo e o desporto português.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Bicicleta sem seguro pode dar multa? O essencial sobre o Decreto-Lei”


Por: Vítor Carvalho

 

Nem tudo o que tem rodas precisa de um seguro, mas será que a tua bicicleta ou trotineta está realmente isenta?

 

Bicicleta. Uma palavra que evoca liberdade, vento no rosto e deslizes suaves pelo asfalto. Mas também traz consigo perguntas que, até há pouco tempo, nem sequer existiam: precisamos de seguros para estes meios de transporte? A resposta não é tão linear como um passeio à beira-rio.

Com o bom da mobilidade suave em Portugal desde as bicicletas elétricas que ajudam a subir colinas sem suar, até às trotinetas que se multiplicam nas cidades, a confusão legal instalou-se. Muitos assumem que, por terem um motor, estes veículos estão sujeitos às mesmas regras que os carros. Outros juram que não. Afinal, quem tem razão? A lei recente veio esclarecer (quase) tudo.

 

Seguro obrigatório? Só para alguns

 

O Decreto-Lei n.º 26/2025, publicado em março deste ano, trouxe mudanças significativas. Ao transpor a Diretiva Europeia 2021/2118, o governo português deixou claro: não, a maioria das bicicletas e trotinetas não precisa de seguro obrigatório. A regra aplica-se apenas a veículos motorizados que ultrapassem os 25 km/h ou pesem mais de 25 kg com velocidade superior a 14 km/h.

Ou seja, se a sua bicicleta elétrica desliga o motor aos 25 km/h (o limite legal), está isenta. O mesmo vale para trotinetas de baixa potência (até 250W). Mas há um senão: se o veículo for mais potente ou rápido, não pode circular na via pública ponto final. Ainda não há regulamentação para esses casos, o que significa que, por agora, estão numa zona cinzenta (e arriscada).

Porquê tanta confusão? Porque, até recentemente, nem sequer estava claro se uma trotineta elétrica era considerada um "veículo motorizado". Agora, a lei diz que não, desde que cumpra os limites. Mas atenção: não ter seguro obrigatório não significa que não possa (ou não deva) ter um voluntário.

 

Afinal, quem precisa do quê?

 

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) esclarece: velocípedes sejam bicicletas tradicionais, elétricas de assistência limitada ou trotinetas dentro dos parâmetros legais estão isentos de seguro obrigatório. Não é preciso carta, nem pagar uma apólice para andar de bicicleta.

Mas há exceções. Se usar uma trotineta "turbinada" (com motor acima de 250W ou velocidade superior a 25 km/h), está tecnicamente a infringir a lei. E se causar um acidente? Aí, a responsabilidade civil cai sobre si. Daí que muitas pessoas, mesmo com veículos legais, optem por seguros voluntários especialmente em cidades, onde o risco de colisões é maior.

E as empresas de partilha? Elas já exigem seguros nos contratos, precisamente para cobrir danos a terceiros. Se tens uma bicicleta ou trotineta própria, a decisão é sua. Mas, como diz o velho ditado: "Mais vale prevenir do que pagar multas (ou indemnizações)".

 

Porque é que isto interessa a todos?

 

Seja ciclista, peão ou condutor, estes temas inegavelmente afetam. As ruas estão cada vez mais cheias de veículos leves, e saber as regras evita conflitos (e acidentes). Um peão atropelado por uma trotineta ilegal pode ficar sem compensação. Um ciclista sem seguro pode ter de pagar do bolso os estragos num carro riscado.

A lei protege, mas também responsabiliza. E, enquanto não houver fiscalização apertada, cabe a cada um de nós agir com bom senso. Assim, se anda de bicicleta ou trotineta, conheça os limites do seu veículo. Se és condutor, partilhe a estrada com atenção. E se é peão? Olhe para os dois lados até nas ciclovias.

Acha que os seguros deviam ser obrigatórios para todos, ou confia na responsabilidade individual? Deixe a sua opinião nos comentários.

Fonte: MSN

“Vamos recordar Carlos Vieira…”


Por: José Morais

Faz hoje cinco anos que perdemos um Grande Homem, um Grande Amigo, “Carlos Vieira” falecia a 15 de dezembro de 2020 motivado pela Covid 19.

Perdeu-se uma grande figura nacional, marido, pai, amigo, um grande ciclista que levou o nome de Portugal além-fronteiras, hoje, não podia deixar de o recordar, este espaço é lhe dedicado, como o seu projeto que tanto amava.


Onde estejas amigo, descansa em paz, nunca te esqueceremos, não estás presencialmente, mas, estarás sempre nos nossos corações, e sempre te relembraremos.

 

Deixamos aqui o poema de autoria de “Janete Costa” que lhe dedicou na sua homenagem.

 


- Conhecido por Ciclista – Bombeiro

Foi sempre um bom companheiro

Tinha alegria e vontade de viver

Foi um Cidadão Leiriense exemplar

Deixou recordes mundiais para recordar

No Guinness Book, para quem quiser ver

 

 

- Foi bombeiro durante 30 anos

Desde 1978, fez parte dos seus planos

Honrar esta sua profissão

Adorava o que fazia

Mas outra atividade, Ele não esquecia

O CICLISMO… era outra sua paixão

 

 

- Com ânimo, dedicou-se ao ciclismo

Com muita garra e profissionalismo

Vária equipa portuguesa representou

De muitas provas foi vencedor

Porque corria com muito amor

E Embaixador, em Leiria se tornou

 

 

- Até ao Vaticano já pedalou

Por 3 vezes, Leiria lá representou

Por 2 Papas já foi recebido

João Paulo II e Francisco

Ele não tinha medo de correr risco

De percorrer caminho desconhecido

 

 

- Carlos Vieira a ser recebido pelo Papa

Devido à sua grande persistência

Como recordista de resistência

Em 1983 foi reconhecido mundialmente

Durante 191 horas pedalou

Sem parar, quase 3000 km registou

Consigo próprio, Ele era exigente

 

 

- Com Espanha, França e Alemanha

A Leiria fez uma ligação tamanha

Levava o nome da cidade a todo o lado

CARLOS VIEIRA amava pedalar

Não tinha medo de arriscar

Merecia, mesmo, ser condecorado

 

 

- No livro de Guinness mundial

Em 1990, seu 1* recorde no pedal

Prova de resistência sobre rolos

Em 2014, fez o seu segundo registo

Um recorde que nunca foi visto

15 h, num camião bombeiro com rolos

 

 

- Em 2018, o seu nome, novamente escreveu

Durante 8 h, só com uma mão, se atreveu

De conduzir a sua bicicleta

No livro, três vezes registou

O seu nome e Leiria representou

CARLOS VIEIRA… um grande Atleta

 

 

- Mas como tudo na Vida

E sem ninguém estar prevenida

O Ciclista – Bombeiro adoeceu

Com 68 anos, já um pouco cansado

Teve de colocar o ciclismo de lado

E devido ao covid 19, faleceu

 

 

- A 15 de dezembro de 2020

Uma má notícia para qualquer ouvinte

O Ciclista – Bombeiro havia falecido

Uma grande perda para a cidade

Era um Homem com personalidade

O Coração de Leiria ficava ferido

 

 

- Era um Homem muito religioso

A sua Fé em Fátima era contagiosa

Organizava a Bênção Nacional do Ciclista

Na próxima, já não estará presente

Será relembrado, apesar de ausente

Era um Cidadão Nacionalista

“Ciclismo de Pista”


Domínio de José Paiva e Bruna Gonçalves na Taça de Portugal de Pista de Juniores

 

Fotos: Rodrigo Rodrigues / FPC

O segundo dia de competição no Velódromo Nacional teve as vitórias repartidas no Troféu Internacional de Pista Alves Barbosa. Na Taça de Portugal de Juniores de Pista, integrada na prova, porém, o domínio foi total por parte de José Paiva e Bruna Gonçalves.

O jovem ciclista da Paredes/Reconco consumou a conquista da Taça de Portugal no scratch e na eliminação, provas que venceu este domingo, e confirmou igualmente a liderança na corrida por pontos, apesar da vitória na etapa derradeira ter pertencido a Alejandro Cervantes (El Nieto del Lobo-Nutriban). José Paiva confirmou assim a liderança que trazia das duas primeiras etapas nas várias disciplinas.

Bruna Gonçalves por sua vez, venceu apenas na eliminação nesta última etapa, com Jessika Chan (Bulgária) a vencer na corrida por pontos e Maria Ginard (Illes Balears Arabay) no scratch. A jovem do Korpo Activo/Penacova, no entanto, festejou a conquista da Taça de Portugal nas três disciplinas possíveis, confirmando a liderança que já trazia das etapas anteriores.

Voltando o foco para o Troféu Internacional de Pista Alves Barbosa, Daniela Campos (Eneicat- CMTeam) merece destaque entre a elite, uma vez que venceu no scratch e na eliminação, tendo sido a única a bisar. Ainda na elite feminina, a compatriota Maria Martins (Canyon- SRAM Zondacrypto) levou a melhor na corrida por pontos.

Na elite masculina, Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense) celebrou na eliminação, mas não conseguiu repetir o domínio de sábado. Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos CAR) venceu no scratch e Gabriel Baptista (Technosylva Maglia Rower Bembibre) na corrida por pontos.


A emoção do ciclismo de pista regressa ao Velódromo Nacional a 16 e 17 de janeiro, com o Troféu Internacional Artur Lopes, seguindo-se a primeira prova da Taça de Portugal, no dia

18. Os Campeonatos Nacionais estão agendados para 24 e 25 de janeiro.

 

Pódios do Troféu Internacional de Pista Alves Barbosa

 

Scratch (elite masculina)

 

1.       Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos CAR)

2.       Daniel Dias (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

3.       Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense)

 

Scratch (elite feminina)

 

1.       Daniela Campos (Eneicat-CMTeam)

2.       Alexi Ramirez (TTO)

3.       Patrícia Duarte (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel)

 

Scratch (juniores masculinos)

 

1.       José Paiva (Paredes/Reconco)

2.       Mikheili Khutchua (Geórgia)

3.       Louca Maisonneuve (URT Velo 64)

 

Scratch (juniores femininos)

 

1.       Maria Ginard (Illes Balears Arabay)

2.       Bruna Gonçalves (Korpo Activo/Penacova)

3.       Jessika Chan (Bulgária)

 

Eliminação (elite masculina)

 

1.       Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense)

2.       Mateo Duque (Argentina)

3.       João Martins (Rádio Popular-Paredes-Boavista)

 

Eliminação (elite feminina)

 

1.       Daniela Campos (Eneicat-CMTeam)

2.       Maria Martins (Canyon-SRAM Zondacrypto)

3.       Melanie Dupin (UVCA Troyes)

 

Eliminação (juniores masculinos)

 

1.       José Paiva (Paredes/Reconco)

2.       Alejandro Cervantes (El Nieto del Lobo-Nutriban)

3.       Haitzart Artolazabal (Oriako-Limousin)

 

Eliminação (juniores femininas)

 

1.       Bruna Gonçalves (Korpo Activo/Penacova)

2.       Emília Baía (Korpo Activo/Penacova)

3.       Maria Ginard (Illes Balears Arabay)

 

Corrida por pontos (elite masculina)

 

1.       Gabriel Baptista (Technosylva Maglia Rower Bembibre)

2.       Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos CAR)

3.       Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts/Tavira/SC Farense)

 

Corrida por pontos (elite feminina)

 

1.       Maria Martins (Canyon-SRAM Zondacrypto)

2.       Melanie Dupin (UVCA Troyes)

3.       Daniela Campos (Eneicat-CMTeam)

 

Corrida por pontos (juniores masculinos)

 

1.       Alejandro Cervantes (El Nieto del Lobo-Nutriban)

2.       José Paiva (Paredes/Reconco)

3.       Giorgi Gabrichidze (Geórgia)

 

Corrida por pontos (juniores femininas)

 

1.       Jessika Chan (Bulgária)

2.       Bruna Gonçalves (Korpo Activo/Penacova)

3.       Maria Ginard (Illes Balears Arabay)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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