quinta-feira, 11 de junho de 2020

“Torres Vedras será teste para a Volta a Portugal”


O secretário de Estado do Desporto admitiu que "tudo está no bom caminho para que este ano possa acontecer a Volta Portugal"
Foto: LUSA
O secretário de Estado do Desporto admitiu que "tudo está no bom caminho para que este ano possa acontecer a Volta Portugal", mas sublinhando que "o Grande Prémio Internacional de Torres Vedras será uma prova piloto para que haja uma decisão final". João Paulo Rebelo reconheceu ainda que, a realizar-se a Volta a Portugal, "terá naturalmente outros moldes".
Só uma semana antes é que haverá certezas sobre a prova rainha. O GP de Torres Vedras disputa-se de 18 a 20 de julho, e a Volta começa a 29 de julho.
O governante respondeu ainda às preocupações do Comité Olímpico de Portugal (COP), que acusou o Governo de "não reconhecer ao desporto suficiente importância política para ser incluído no seu Programa de Estabilização Económica e Social".
João Paulo Rebelo garantiu que o IPDJ está a estudar vários programas de apoio, alguns dos quais têm como base propostas apresentadas pelo COP.
Fonte: Record on-line

“Ciclismo profissional exige regresso das competições e Volta a Portugal”


Num manifesto conjunto divulgado esta quinta-feira
Por: Lusa
Os representantes do ciclismo profissional português pretendem que o regresso das competições velocipédicas, incluindo a Volta a Portugal, suspensas devido à covid-19, "seja aprovado pelo Governo com a maior brevidade", num manifesto conjunto divulgado esta quinta-feira.
O setor, que recorda que "o ciclismo é um desporto de ar livre, individual e sem contacto", aponta a necessidade de "salvaguardar os direitos dos ciclistas profissionais", os seus salários e a necessidade de "garantir a criação de um calendário competitivo", a iniciar no princípio de julho.
Os responsáveis consideram que "a Volta a Portugal é um evento crucial para o futuro do ciclismo profissional no país", pelo que entendem que se "deve manter na atual categoria internacional e na data prevista" (de 29 de julho a 09 de agosto).
Os signatários do manifesto, divulgado pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), alertam ainda para o facto de a organização da Volta a Portugal, a realizar sob rigorosas medidas sanitárias, ser um evento de complexa logística organizativa, que carece de um período exigente de preparação por parte das equipas, dos corredores e dos promotores.
A sobrevivência da modalidade é também referida no manifesto, que aponta como "essencial" a "retoma da atividade", para as equipas "darem o retorno aos patrocinadores" e desta forma garantirem "o financiamento das estruturas profissionais e os postos de trabalho dos ciclistas".
O setor recorda ainda que "a FPC foi das primeiras a apresentar à tutela um plano de contingência para o regresso da competição em condições de segurança sanitária, tendo o mesmo recebido elogios da Direção-Geral da Saúde".
A reivindicação dos dirigentes da modalidade visa "garantir o regresso dos ciclistas à sua atividade profissional, assegurando os salários e o futuro de todos, em risco por cada dia a mais de inatividade desportiva".
Os responsáveis do ciclismo profissional alertam para a necessidade de acertar todos os pormenores organizativos e sanitários em eventos de menor dimensão logística, "de modo a assegurar que tudo se desenrola como previsto durante a Volta a Portugal".
Esta pretensão foi já partilhada pelo secretário de Estado da Juventude e Desporto (SEJD), João Paulo Rebelo, que afirmou que o Grande Prémio Internacional de Torres Vedras -- Troféu Joaquim Agostinho, marcado para decorrer entre 18 e 20 de julho, iria servir de teste para a decisão final sobre a Volta a Portugal.
O manifesto refere ainda que os responsáveis pretendem, "dar confiança a todos os intervenientes e parceiros quanto à viabilidade do recomeço da época desportiva de ciclismo de 2020, uma vez que, pela natureza desta modalidade, ao contrário da maioria das demais, a próxima temporada não começa já no final do verão, mas apenas no próximo ano".
"Só assim será viável a manutenção dos postos de trabalho do ciclismo profissional em Portugal", alertam.
O documento é subscrito pelo presidente da FPC, Delmino Pereira, e da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP), Paulo Couto, e pelos nove membros da direção representantes dos corredores das equipas continentais.
Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Rui Costa diz que vitória na Arábia Saudita ajudou a superar confinamento”


Ganhou a 4 de fevereiro a primeira etapa da corrida saudita
Por: Lusa
O ciclista português Rui Costa (UAE Emirates) admitiu esta quinta-feira que a vitória conquistada na primeira etapa da Volta à Arábia Saudita, quase três anos depois da última, ajudou-o a superar o confinamento provocado pela pandemia de covid-19.
"Enfrentar este confinamento, estes dias complicados, sem objetivos, sem saber do que seria da temporada, passou melhor com uma vitória, com um bom 'sabor na boca' das corridas na Arábia Saudita e no Algarve", afirmou Rui Costa, em entrevista ao canal televisivo Eurosport.
Rui Costa venceu a 4 de fevereiro a primeira etapa da corrida saudita, que viria a terminar no terceiro lugar, naquele que foi o seu primeiro triunfo desde 25 de fevereiro de 2017, quando triunfou na terceira tirada da Volta a Abu Dhabi, que viria a vencer.
"Claro que este ano comecei bem, estava com muita ambição. Gostei, porque foi a primeira vez que corri na Arábia Saudita. Foi muito bonito ter conseguido uma vitória na primeira corrida e ter terminado no pódio foi melhor ainda", explicou o corredor natural de Póvoa de Varzim, no programa 'La Montonera'.
Ainda antes da suspensão das provas velocipédicas, Rui Costa foi quarto na Volta ao Algarve, a 56 segundos do belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep).
"As coisas agora estão encaminhadas, mas, na altura, ia voltar a correr na Catalunha, no País Basco e nas clássicas. Sabemos que foi duro para todos, mas agora podemos voltar a sair para correr, com as precauções necessárias", referiu.
Rui Costa, de 33 anos, desvendou o seu calendário de provas para 2020, começando pela clássica italiana Strade Bianche, prevista para 01 de agosto, e com a Volta à Polónia, entre 05 e 09 de agosto
"Depois vou um pouco pelas clássicas, que este ano vão estar em outubro, mas talvez vá a provas no Canadá, nas Ardenas e, possivelmente, vou regressar à Vuelta", sublinhou Rui Costa, cuja presença na Volta a Espanha, a disputar entre 20 de outubro e 08 de novembro, foi confirmada na quarta-feira pela UAE Emirates.
Na entrevista, que contou com algumas perguntas do espanhol Alberto Contador, Rui Costa admitiu necessitar de perder um quilograma e de "um mês ou mês e meio para voltar a alcançar o ritmo", mesmo tendo diversificado o seu treino durante o confinamento, com trabalho força.
"Normalmente não o faço durante a temporada, mas este ano foi diferente, e maio foi como se fosse outubro, pelo que optei por fazer treino de ginásio, para ser algo diferente dos rolos. Acho que me ajudou a passar melhor o confinamento", frisou, antevendo que na retoma das competições os corredores vão andar a "ritmos muito parecidos".
Questionado sobre os pormenores da sua mais importante vitória, Rui Costa recordou os momentos finais da prova de fundo do campeonato do mundo de estrada de 2013, em Florença.
"Quando sai do grupo do Alejandro [Valverde] e do Vincenzo [Nibali], pensava que não ia conseguir. Cerrei os dentes e fiz tudo para resultar, acho que o 'Purito' me disse algo sobre abrandar, que vinham atrás de nós. Eu abrandei 10 ou 15 segundos, só para preparar o 'sprint' e, como é mais fácil sair de trás, fui atrás dele e o meu objetivo era ganhar, ganhar, ganhar e consegui. Foi incrível!", sublinhou.
Fonte: Record on-line

“Clássica de ciclismo Milan-San Remo agendada para 15 de agosto”


A clássica de ciclismo Milan-San Remo vai disputar-se em 15 de agosto.
A clássica de ciclismo Milan-San Remo vai disputar-se em 15 de agosto, anunciou hoje a entidade organizadora da prova, que defendia a sua realização uma semana mais tarde, em 22 do mesmo mês.
A RCS, também responsável pela organização da Volta a Itália, tinha sugerido à União Ciclista Internacional (UCI) a data de 22 de agosto, tendo em conta a proximidade de San Remo com Nice, onde, uma semana depois, deverá ter início a Volta a França, adiada para final de agosto devido à pandemia de covid-19, evitando assim uma deslocação “desnecessária” da caravana.
No entanto, a UCI optou pela data de 15 de agosto, tendo em conta a maioria dos campeonatos nacionais, agendados para o fim de semana de 22 e 23 de agosto.
“Estou muito zangado, discuti muito com o presidente [da UCI} Lappartient. Disse-me que poderíamos fazer a corrida em 22 ou 23 de agosto e que os campeonatos nacionais e europeus não se disputavam”, disse o diretor executivo da RCS, Paolo Belino, ao jornal Gazzetta dello Sport.
A UCI, que também reagendou a Volta à Lombardia para 08 de agosto, deverá anunciar oficialmente as novas datas na sexta-feira.
Devido à pandemia de covid-19, a UCI decretou a suspensão do calendário velocipédico até 01 de julho para todas as provas e até 01 de agosto para as da categoria WorldTour.
A nível mundial, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 416 mil mortos e infetou mais de 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Fonte: Sapo on-line

“Rede de Ciclovias Urbanas de Torres Vedras foi inaugurada”


A rede de ciclovias urbanas de Torres Vedras foi inaugurada ontem, 10 de junho, numa cerimónia que decorreu junto ao monumento de homenagem à figura maior do ciclismo nacional, Joaquim Agostinho. Esta rede foi pensada para deslocações pendulares, procurando conciliar as condições de segurança para os ciclistas com a ligação aos principais polos geradores de viagens.
A cerimónia contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, do presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães, Francisco Martins, do presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, e do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo apontou Torres Vedras como sendo uma cidade amiga do ciclismo, não só pela longa tradição associada à modalidade, mas também pelos projetos que a Câmara Municipal de Torres Vedras tem vindo a desenvolver, nomeadamente o sistema de bicicletas urbanas agostinhas e, agora, o alargamento da rede de ciclovias. Delmino Pereira destacou, ainda, o investimento na formação de ciclistas e as provas que se realizam no Concelho.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães a rede de ciclovias assume uma maior importância dada a ligação histórica e cultural do território e da população ao ciclismo. Francisco Martins considera que, neste momento, é necessário potenciar a utilização das ciclovias, sensibilizando a população para a utilização de modos suaves de transporte, em particular da bicicleta.
O presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras destacou o trabalho que foi feito desde 2009, quando começou a ser delineada a estratégia para Torres Vedras ter uma rede de ciclovias, até à concretização desse projeto. O autarca referiu que neste momento a Cidade conta com 12 km de ciclovias, com espaços dedicados e partilhados, a que se junta o sistema de bicicletas urbanas agostinhas, que dispõe de 19 bikestations ativas e soma cerca de 844 utilizadores.
Já o secretário de Estado da Juventude e do Desporto referiu que Torres Vedras está na vanguarda da promoção da mobilidade ativa, em detrimento do transporte individual motorizado. Para João Paulo Rebelo a rede de ciclovias urbanas vem também contribuir para o aumento do índice de prática desportiva e de atividade física.
Na ocasião, foram também homenageadas dez personalidades que marcaram o ciclismo em Torres Vedras e que dão nome a troços da rede de ciclovias, nomeadamente António Valentim dos Santos, Francisco Inácio, Francisco Miranda, Hernâni Broco, João Roque, Joaquim Agostinho, Joaquim Bonabal, Jorge Silva, Leonel Miranda e Pedro Polainas.
Após o descerramento da placa inaugural, a cerimónia terminou com um passeio de bicicleta pela ciclovia.
Sublinhe-se que a implementação do alargamento da rede de ciclovias da Cidade visa contribuir para uma maior utilização da bicicleta nos modos de deslocação da população e para uma cidade mais segura e sustentável. O objetivo principal deste projeto foi assegurar condições de acessibilidade, comodidade, conforto e segurança de forma a criar uma maior atratividade para a utilização das ciclovias e da bicicleta enquanto meio de transporte.
Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras

“Decidam-se, sim ou não à Volta a Portugal 2020…”


Por: José Morais
A 43.ª edição do GP Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta deverá realizar-se entre 18 e 20 de julho, depois de ter sido reduzida de quatro para três dias.
Esta prova servirá de teste para a decisão final se vai ou não realizar a Volta a Portugal, marcada para 29 de julho a 9 de agosto, ou seja, 9 dias após ter terminado o Grande Prémio Joaquim Agostinho, e se a mesma se realizar, a prova terá naturalmente outros moldes.
A Federação de Ciclismo já apresentou um plano para prova ao Governo e à Direção-Geral da Saúde, o secretário de Estado da Juventude e Desporto João Paulo Rebelo admitiu que “tudo está no bom caminho para que este ano possa acontecer a Volta Portugal”, e alertou para o facto de a prova ter de decorrer em moldes diferentes do habitual, e o Troféu Joaquim Agostinho, marcado para julho, servirá de teste para uma decisão final sobre a realização da Volta a Portugal.
Ninguém tem dúvida de que, a acontecer a Volta a Portugal, a prova não acontecerá com aquela festa de ajuntamentos de pessoas, que momentos tão inesquecíveis trouxeram a muitos da modalidade, mas que este ano não poderá acontecer nos mesmos termos, disse o secretário de Estado da Juventude e Desporto, mas será viável esta decisão num espaço tão curto, entre o GP Joaquim Agostinho, e a Volta a Portugal, para decidir a realização.
Sejamos realistas, sinceros, e frontais, e tenham o bom senso de ter uma decisão decisiva antes da realização do GP Joaquim Agostinho, sim ou não, não decidam em cima do joelho, numa semana apenas, respeitem a modalidade, respeitem os amantes da modalidade, respeitem os ciclistas, já é duro para os mesmos os dissabores que a pandemia causou, os transtornos causados, não façam sofrer mais uma modalidade que necessita sem dúvida de voltar a subir bem alto.
  

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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