sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

“Elia Viviani sente anomalia cardíaca durante treino”


Por: José Morais 

O ciclista da equipa Cofidis Elia Viviani sentiu anomalias cardíacas durante um treino em Espanha, após ter visto os seus dados cardíacos durante os mesmo, seguiu para o norte de Itália, onde foi submetido a exames no hospital Riuniti Reggio Calabria em Ancona.

O ciclista da Cofidis, campeão olímpico de Omnium Elia Viviani com 31 anos de idade, pressentiu que algo não estava bem quando treinava com os seus colegas em Benidorm, depois de analisar os seu dados no monitor de frequência cardíaca instalado na sua bicicleta, entrou de imediato com o Dr. Roberto Corsetti, um dos mais conhecidos cardiologista desportiva italiana, seguindo assim apara o hospital em Itália.

Roberto Corsetti é um médico bem conhecido de Viviani no qual tem muita confiança, já o conhece há muito como médico da equipa Liquigas, onde o ciclista italiano correu entre 2010 e 2012, e também na sua carreira foi médico da equipa dos que conhece muito bem, Emirados Árabes Unidos.

Já em Itália no hospital em Ancona, Viviani encontrou o seu compatriota Diego Ulissi da Emirados Árabes Unidos, o qual recupera de uma miocardite que lhe foi diagnosticada em dezembro, após exames médicos feitos a toda a equipa, tranquilizando Viviani para que tudo iria ficar bem.

“MOVE Lisboa: qual o horizonte do ciclismo em Lisboa?”


Por: Nolwen Graver

A Câmara Municipal de Lisboa divulgou recentemente a sua nova visão estratégica de mobilidade para 2030, o MOVE Lisboa, reafirmando o seu empenho em renovar as opções de transporte de Lisboa. Se a bicicleta está no centro das atenções, podemos prever um futuro brilhante para o ciclismo na chamada 'Cidade das 7 colinas'?

Repleta de ruas estreitas coloridas e construída sobre uma topografia única, Lisboa é sem dúvida uma cidade desafiadora no que diz respeito à mobilidade. Ao longo da última década, Lisboa começou a passar por uma mudança de paradigma da mobilidade, que se traduz em grandes transformações na forma como os cidadãos se deslocam pela cidade.

A Câmara Municipal de Lisboa divulgou recentemente a sua nova visão estratégica de mobilidade para 2030, o MOVE Lisboa, reafirmando o seu empenho em renovar as opções de transporte de Lisboa. Se a bicicleta está no centro das atenções, podemos prever um futuro brilhante para o ciclismo na chamada ' Cidade das 7 colinas '?

Ao contrário da crença popular, 73% das ruas de Lisboa são planas ou têm declives inferiores a 5%, tornando-as acessíveis à maioria dos ciclistas. No entanto, só em 2017 a bicicleta passou a ser considerada uma verdadeira alternativa de mobilidade para muitos lisboetas. O aumento da infraestrutura cicloviária na rede urbana, juntamente com a introdução do sistema público de bicicletas compartilhadas GIRA, ajudou a mudar a atitude das pessoas em relação ao ciclismo. Apesar desta mudança importante, ainda apenas cerca de 0,6% das viagens em Lisboa foram feitas de bicicleta em 2017. Embora este número apresente um crescimento de cerca de 200% face a 2011, o aumento substancial ainda está longe dos 40% de quota modal registada em algumas cidades europeias.


 

O ciclismo de lisboa

A infraestrutura vem se desenvolvendo constantemente desde 2009, com forte foco no centro da cidade desde 2015, quando as ciclovias começaram a ser construídas na artéria central e nas avenidas da parte alta da cidade. Até 2021, a cidade trabalha para atingir 200 quilômetros de ciclovias, garantindo que 93% da população tenha acesso a uma ciclovia a 300 metros de sua residência, além de oferecer um total de 27 passarelas para pedestres. Nada mal para uma cidade que inaugurou seus primeiros 3km de ciclovia em 2001, certo?

O município também promove a intermodalidade na sua rede urbana, onde as bicicletas podem circular gratuitamente no metro de Lisboa, nas rotas bike-bus, nos comboios urbanos, regionais e interurbanos, bem como em todos os ferry-boats que cruzam o rio Tejo de e para Lisboa.

 

Que mudanças podem os 'Lisboetas' esperar ver no horizonte do ciclismo?

Lisboa já tem uma boa história para contar, mas com o Move Lisboa, a Câmara Municipal renova a sua estratégia de mobilidade urbana e partilha a sua visão sobre o que deverá ser a mobilidade daqui a uma década:  Criar um ecossistema de mobilidade centrado nas pessoas que seja acessível, útil, fiável e segura, assente numa rede integrada de transportes públicos, complementada por soluções inovadoras, que possibilitem escolhas conscientes e sustentáveis, posicionando Lisboa como a capital europeia de referência na área da mobilidade até 2030. O Plano de Mobilidade proposto assenta em 5 redes e 5 serviços, moldando o sistema de transporte multimodal e intermodal:

Entre as 5 redes apresentadas, a bicicleta parece ser um pilar fundamental no sistema de mobilidade renovado. Com efeito, Lisboa se propõe tornar-se uma cidade ciclista, e pretende tornar a bicicleta um meio de transporte fácil e atrativo, aumentando, por sua vez, a sua quota na repartição modal.


 

Principais medidas do ciclismo

Consolidar uma rede cicloviária estruturada, contínua, segura e funcional, que liga nós, zonas residenciais, grandes infraestruturas, zonas de trabalho, zonas verdes e de lazer, com pelo menos 200 km de novas ciclovias

Promover o uso seguro da bicicleta em áreas residenciais, por meio de medidas de acalmia de tráfego nos bairros e a melhoria das ligações cicloviárias entre eles

Promover a complementaridade entre bicicletas e transporte público

Fornecendo e facilitando o acesso à bicicleta, apoiando sua compra

Disseminar uma rede de racks para estacionamento de bicicletas de curta duração e criar estacionamento de longa duração seguro em nós e estacionamentos de carros

Implementar um denso e abrangente sistema público de compartilhamento de bicicletas cobrindo toda a cidade, oferecendo também bicicletas elétricas compartilhadas

Promover medidas de acalmia de tráfego e compartilhamento de espaço entre veículos de baixa velocidade, através de uma rede global da Zona 30

Divulgando informações ao público, conscientizando sobre as vantagens do uso da bicicleta e promovendo seu uso nos deslocamentos diários

Reforçando a criação e o uso de ferramentas digitais para ciclismo e outros modos ativos

Com o lançamento do MOVE Lisboa, Lisboa junta-se a outras cidades europeias com visão de futuro para repensar os seus sistemas de mobilidade, aspirando a passar de uma cidade centrada no automóvel para um modelo de peões, ciclistas e transportes públicos. Ao colocar o ciclismo na vanguarda da sua estratégia de mobilidade renovada, a Câmara Municipal pretende promover a bicicleta como veículo de mudança, procurando transformar a cidade e oferecer mais qualidade de vida aos seus cidadãos.

 

O Velo-city 2021 Lisboa

Será a oportunidade perfeita para olhar para trás e para o que a cidade alcançou na última década e apresentar a sua ambiciosa Visão para 2030. Será um momento único para celebrar o compromisso de Lisboa com o desenvolvimento urbano sustentável, para partilhar experiências, e para inspirar outros no caminho de cidades mais habitáveis.

Fonte: Velo City 2021

“Marcha cicloturistica de Quebra Ossos, adiada para setembro”


Por: José Morais

Foto: Organização Marcha Cicloturista

A tão famosa e clássica Marcha Cicloturista Quebra Ossos realizada em Espanha, estava programada para se realizar a 19 de junho, foi alterada e transferida para o dia 18 de setembro.

Na sua 30ª edição, a tão conhecida Quebrantahuesos, é um evento que reúne anualmente cerca de 9000 participantes, os quais pedalam cerca de 198 quilómetros, pelos Pirineus Oscenses e Franceses, subindo por locais como Somport, Marie Blanche, Portalet e Hoz de Jaca, onde os ciclistas vão encontrar uma elevação acumulada de 3.500 metros.

Devido ao atual cenário pandémico que se atravessa em todo o mundo, viu por bem a organização da Marcha Cicloturistica Quebra Ossos apresentada pela Oaklev, e em conformidade com as autoridades aragonesas, espanholas, francesas, decidiram adiar para 18 de setembro a trigésima edição.

Para o bem e a segurança de todos, e perante as circunstâncias, a organização valorizou a decisão, sendo esta a melhor medida, para dar as maiores garantias, das diferentes partes envolvidas, tendo a mesma já previsto o contato com todos os inscritos, informando as decisões do adiamento, transferido assim os participantes para a nova data, ou simplesmente devolver as inscrições, de relembrar esta importante clássica, onde muitos ciclistas portugueses tem por hábito participarem

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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