sábado, 11 de julho de 2020

“Alberto Contador quebra recorde do 'Everesting'”


Espanhol subiu 8,848 metros em menos de 7 horas e meia
Por: Fábio Lima
Alberto Contador pode ter deixado o ciclismo profissional em 2017, mas a capacidade para brilhar e fazer coisas estrondosas em cima de uma bicicleta continuam no espanhol. A maior prova disso mesmo foi dada esta semana, quando o ex-ciclista de 37 anos fixou um novo recorde do chamado 'Everesting', ao completar os necessários 8,848 metros de ascensão em 7:27:20 horas. Um registo incrível, que retirou 2:37 minutos ao anterior máximo, que havia sido fixado por Lachlan Morton há cerca de três semanas.
Para conseguir este registo, Contador utilizou parte da subida de Navapelegrín, na zona de Madrid, aproveitando essencialmente a parte mais inclinada da mesma, com pouco mais de um quilómetro, na qual se registam médias de inclinação de 12% e zonas de 20%. Ao todo, segundo os dados revelados e já aprovados pelo Hells 500, a organização que supervisiona este recorde, o espanhol fez a subida por 78 vezes.
"A loucura do 'Everesting' está completa. Obrigado pelas vossas mensagens de encorajamento para o fazer. Mais de sete horas na bicicleta e 8,848 metros de ascensão. Foi um desafio muito exigente, mas bastante interessante. O próximo será convosco", escreveu nas redes sociais o ciclista espanhol, que neste desafio aproveitou para testar e promover a marca de bicicletas que se prepara para lançar, a Abikes.
De notar que Contador até ascendeu para lá dos 8,848 metros (ainda lhes acrescentou mais 116 metros), procurando impedir que lhe sucedesse o mesmo que Lachlan Morton, que viria a ter o registo anulado por não ter completado o desafio da forma correta. Ao todo, refira-se, Contador fez 139,35 quilómetros neste desafio.
De notar que 2020 tem sido pródigo em tentativas de alcançar o Everesting. Todos registos do top-10 foram feitos este ano, entre fevereiro e esta semana, com o tempo de Contador. Efeitos da falta de competições para os ciclistas, que assim encontram nestes desafios uma forma de se motivarem.
Fonte: Record on-line

“Respostas de mobilidade LEV Covid-19””


Foto: Região Alpina
Abaixo está uma lista de iniciativas que são ou serão implementadas para apoiar a captação de mobilidade elétrica leve, ciclismo e outras formas de formas mais sustentáveis ​​de mobilidade nos Estados-Membros europeus e na Suíça após a crise de Corona.

Bélgica
Os bilhetes de bicicleta nos trens são gratuitos - de 1 de julho a 31 de dezembro de 2020. Encontre mais informações em: https://www.belgiantrain.be/nl/tickets-and-railcards/bike-ticket

França
Subsídio para reparo de bicicletas '' Coup de Pouce Vélo '' - € 50 para reparos - de 11 de maio a 31 de dezembro de 2020. Encontre mais informações em: https://www.service-public.fr/particuliers/actualites/A14049 ou https://coupdepoucevelo.fr/auth/home

Alemanha
Taxas de IVA reduzidas - 1 de julho e 31 de dezembro de 2020 - de 19% para 16% e 7% para 5%. Por favor, encontre mais informações em: https://www.bundesregierung.de/breg-de/themen/coronavirus/konjunkturpaket-geschnuert-1757558

Itália
Comprovante de mobilidade - incentivo à compra de € 500 (elétrico) de bicicleta, scooter, hoverboard ou serviços de mobilidade compartilhada. Encontre mais informações em: http://www.mit.gov.it/comunicazione/news/sostenibilita-fino-500-euro-per-buono-mobilita

Reino Unido
Corrija seu esquema de voucher de bicicleta - £ 50 para reparos. Por favor, encontrar mais informações em: https://www.gov.uk/guidance/fix-your-bike-voucher-scheme-register-as-a-bike-repairer

Portugal
Lisboa - Compra de subsídios (elétricos) e bicicletas de carga - 350 euros / 500 euros (elétricos). Por favor, encontre mais informações em: https://www.lisboa.pt/cidade/mobilidade/meios/bicicleta#c10525

Espanha
Madrid - Incentivo à compra de veículos não poluentes - Máximo de 50% do preço total ou assistência financeira até 150 € (scooters) elétricas, 500 € (elétricas) bicicletas, 600 € (elétricas) ciclomotores e 750 € (elétricas) motocicletas - € 2,5 milhões disponíveis para 2020 e 3,0 milhões de euros em 2021. Encontre mais informações em: https://elpais.com/espana/madrid/2020-06-05/madrid-concedera-una-ayuda-de-la-mitad-del-precio-para-la-compra-de-patinetes-bicicletas-ciclomotores-y-motos-electricas.html
Fonte: Leva-Eu

“Pandemia de coronavírus fez produção de bicicletas disparar em Taiwan”


Apesar da forte recessão que abalou o mundo, a Giant, a maior fabricante de bicicletas do mundo, não parou de funcionar, diz a CEO Bonnie Tu
Por AFP
A fabricação de bicicletas disparou em Taiwan, alimentada pela demanda global provocada pelo medo de contrair o coronavírus em ônibus e metrôs lotados na Europa, ou na América, ou ainda pela necessidade de atividades ao ar livre após semanas de confinamento.
A pandemia de coronavírus causou uma recessão histórica no país e no mundo, mas não para todos os setores da economia. Nos últimos meses, a Giant, a maior fabricante de bicicletas do mundo, não parou de funcionar, diz a CEO Bonnie Tu.
“Reagimos muito rapidamente”, afirmou à AFP, na nova sede do grupo em Taichung (oeste). “Mobilizamos todo o grupo, especialmente as fábricas e os serviços de vendas (…) para responder à demanda”, explicou.
Na Europa e na América do Norte, a demanda em lojas de bicicletas disparou. A Associação Britânica de Vendedores de Bicicletas ainda tem 20.000 pedidos pendentes, aguardando a chegada da mercadoria.
“Vi um pouco de tudo”, disse no mês passado à AFP Lincoln Romain, diretor da Brixton Cycles em Londres. “Pessoas que vão trabalhar de bicicleta, novos ciclistas, pessoas que tiram sua bicicleta da garagem”, apontou.
Nos Estados Unidos, as vendas de bicicletas de competição e daquelas para ir ao trabalho subiram 66% em março em comparação a março de 2019, de acordo com a consultoria The NPD Group.
As vendas de bicicletas de lazer aumentaram 121%, e as elétricas, 85%, disse o NPD Group. Bonni Tudo indicou que, nos Estados Unidos e na Europa, a demanda aumentou especialmente nos modelos mais básicos, de mil dólares, ou menos.
As fábricas da Giant em Taiwan estão ativas, mas muitas de suas fábricas na China continental estão temporariamente fechadas, devido à epidemia. O grupo também tem dificuldades em encontrar peças de reposição.

Renascimento
Na Europa, a Giant planeja abrir uma fábrica na Hungria para reduzir sua dependência da China e também aproximar a produção de seus clientes.
A secretária-geral da Associação de Bicicletas de Taiwan, Gina Chang, observa que os fabricantes sofreram no primeiro trimestre com o cancelamento, ou o adiamento, de vários pedidos quando a pandemia começou a se espalhar. Desde então, as coisas começaram a melhorar.

“Os dois principais fabricantes têm pedidos até o final do ano”, assegura
A pandemia marca um renascimento para os fabricantes de bicicletas de Taiwan. A ilha era líder na década de 1990, antes de a China absorver, graças à sua mão-de-obra barata, a maior parte dessa produção.
Agora, as coisas estão mudando, devido ao aumento da demanda por bicicletas elétricas na Europa, ou por modelos sofisticados.
No ano passado, Taiwan também se beneficiou da guerra comercial entre China e Estados Unidos. Em 2019, Taiwan exportou US$ 1,36 bilhão em bicicletas (não elétricas), em comparação com US$ 1,5 bilhão em 2018.
Ao mesmo tempo, a ilha exportou US$ 863 milhões em bicicletas elétricas, contra US$ 377 milhões em 2018. A maior parte é destinada à Europa.
Este ano, entre janeiro e abril, as exportações de bicicletas elétricas foram de US$ 301 milhões, 23% a mais em um ano. A diretora da Giant espera que o sucesso da bicicleta sobreviva à crise da saúde.
“De bicicleta, a gente toma ar. E você não pode circular muito perto dos outros, ou sofrerá um acidente”, afirmou. “É um distanciamento natural”, acrescentou.
Fonte: Exame on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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