quarta-feira, 10 de novembro de 2021

“Miguel Tiago Silva termina na 6.ª posição Taça da Europa de Quarteira”


Realizou-se no dia 6 de novembro a Taça da Europa de Quarteira que contou com 73 atletas na elite masculina.

 

Alinharam à partida dez triatletas portugueses. De distância olímpica, os triatletas nadaram na praia em frente ao Hotel D. José, pedalaram pelas principais ruas de Quarteira num circuito técnico com retornos apertados e dificultado pelo vento e correram num percurso plano no Passeio Marítimo de Quarteira.

Além de Miguel Tiago Silva, os outros triatletas em prova foram Alexandre Nobre que conquistou a 18.ª posição com 01:49:27, André Dias que ficou em 28.º lugar com 01:50:52, Gonçalo Oliveira que alcançou a 34.ª posição com 01:51:42, João Chagas que ficou na 35.ª posição com 01:51:46, Tiago Fonseca que chegou na 44.ª posição com o tempo de 01:54:10, Abel Afonso que, com o tempo 01:54:11, ficou na 45.ª posição, Hugo Figueiredo que ficou no 51.º lugar com 01:55:40 e Guilherme Pires que alcançou a 52.ª posição com 01:55:52.

João Mansos sentiu-se indisposto no segmento da corrida não terminando a competição.

Alexandre Nobre integrou o segundo grupo de ciclismo, mas diminuiu a desvantagem com um bom segmento de corrida

Miguel Tiago Silva fez um excelente segmento de natação, ao nível a que já nos habituou, saindo em primeiro para o parque de transição e tentando uma fuga com o atleta francês Anthony Pujades. Na primeira volta, os dois atletas mantiveram-se na liderança perseguidos por um numeroso grupo. Nas cinco restantes voltas houve várias mudanças com diferentes atletas, mas sempre inseridos em grandes grupos.

O primeiro atleta a chegar à transição foi o holandês Ian Pennekamp que sprintou no último quilómetro, conseguindo uma vantagem de 44 segundos. Foi seguido por um pack constituído por 25 atletas, onde se encontravam Miguel Tiago Silva, João Mansos e André Dias.


Miguel Tiago Silva, comenta a sua prova como uma das melhores experiências da sua vida: «Correu muito bem, eu estava confiante na minha performance que é onde prefiro focar-me, mais do que no resultado». Com uma natação muito boa e um segmento de ciclismo consistente num percurso técnico e duro, Miguel Tiago Silva entrou bem posicionado na transição para a corrida. «Tentei fugir no ciclismo com o Pujades, mas era difícil porque tínhamos uma vantagem de apenas 10’’. O triatleta nacional tentou posicionar-se bem no ciclismo e sair para a corrida a um ritmo controlado de modo a gerir o esforço nos 10km seguintes. «Dominei o ritmo na corrida, um fator importante para mim, ataquei no grupo que estava a disputar o top 10 e na terceira volta arrisquei para tentar alcançar o espanhol Ander Noain Lacamara que estava em 5º, mas não consegui por poucos segundos. Acabei por chegar isolado na 6.ª posição». O brilho nos olhos do atleta expressa a satisfação com a sua prova, partilhando ainda que ‘foi uma experiência única e extremamente enriquecedora, uma motivação extraordinária proporcionada pelo ambiente incrível e os calorosos aplausos, principalmente na chegada à meta!’ E termina em tom de brincadeira: «Pensei que tinha ganho»!

Na frente da corrida, Ian Pennekamp foi apanhado pela forte corrida do espanhol David Castro e do Anthony Pujades, de França, onde se juntou também o alemão Simon Henseleit.

David Castro venceu a competição com tempo de 01:46:58 e uma vantagem de 11’’, com Anthony Pujades na segunda posição com 01:47:09 e o alemão Simon Henseleit a passar a meta em terceiro com o tempo de 01:47:21.

Muitos parabéns aos nossos triatletas nacionais pelo empenho e resultados nesta Taça da Europa!

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Volta a Itália em bicicleta de 2022 com quatro chegadas em alta montanha”


Subidas ao Etna e ao Mortirolo entre as tiradas anunciadas esta quarta-feira

 

Por: Lusa

A Volta a Itália em bicicleta de 2022, que vai decorrer entre 6 e 29 de maio, contempla quatro chegadas em alta montanha, de um total de seis etapas com aquelas características, anunciou esta terça-feira a organização da prova.

As seis tiradas hoje anunciadas, depois de nos dias anteriores terem sido divulgadas etapas em linha ou de média montanha do Giro de 2022, integram, entre outras, as subidas ao Etna e ao Mortirolo, e deverão assumir uma importância decisiva na classificação final.

O ciclista colombiano Egan Bernal (INEOS), vencedor da prova em 2021, numa edição em que o português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) foi sexto classificado, observou que "com estas seis etapas de alta montanha, torna-se evidente que o Giro de 2022 será muito duro".

As seis tiradas hoje divulgadas são as seguintes: Avola-Etna (166 quilómetros/3.590 metros de desnível), Isernia-Blockhaus (187/4.990), Rivarolo Canavese-Cogne (177/4.030), Saló-Aprica (200/5.440), Ponte Di Legno-Lavarone (165/3.740) e Belluno-Marmolada (167/4.490).

O Giro de 2022 vai partir de Budapeste, cidade que deveria ter acolhido o arranque da prova em 2020, antes do adiamento e da alteração do percurso devido à pandemia de covid-19, numa edição em que João Almeida liderou da terceira à 17.ª etapa, tendo terminado no quarto lugar.

A 105.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terá três etapas em solo húngaro, duas em linha e um contrarrelógio, antes de chegar às estradas italianas em 10 de maio, depois de um dia de descanso.

Fonte: Record on-line

“Federação Portuguesa de Ciclismo subscreve carta aberta no âmbito da COP26”


26.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas

 

Por: José Carlos Gomes

A Federação Portuguesa de Ciclismo é uma das mais de 300 entidades que a nível mundial subscreveram a carta aberta aos governos apelando ao incremento da utilização da bicicleta para reduzir as emissões de carbono, numa iniciativa no âmbito da 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26).

O documento defende que “os líderes mundiais devem comprometer-se a aumentar os níveis de ciclismo para reduzir as emissões de carbono e alcançar as metas climáticas globais de forma rápida e eficaz”.

As entidades subscritoras apelam “veementemente a todos os governos e líderes presentes na COP26, que decorre em Glasgow, para que se comprometam a aumentar significativamente o número de pessoas que pedalam nos seus países. Os governos podem fazer isso construindo uma infraestruturas para bicicletas de alta qualidade, integrando a bicicleta nos transportes públicos, melhorando a segurança no trânsito e implementando políticas que incentivem as pessoas e as empresas a substituir as viagens de automóvel por viagens de bicicleta e outros modos, como caminhada e transporte público. Promover e permitir a mobilidade ativa deve ser a pedra angular das estratégias globais, nacionais e locais para atingir as metas de carbono zero líquido”.

 

Entre as medidas concretas defendidas na carta aberta estão as seguintes:

- Promover o ciclismo em todas as suas formas, incluindo o cicloturismo, o ciclismo desportivo, a partilha de bicicletas, a deslocação para o trabalho ou a escola e a utilização da bicicleta enquanto atividade física.

 

- Reconhecer o ciclismo como uma solução ecológica, com uma ligação clara entre o aumento das viagens de bicicleta e a diminuição nas viagens de carro particular na redução das emissões de dióxido de carbono.

 

- Criação e financiamento de estratégias nacionais de ciclismo e recolha de dados sobre o ciclismo para saber onde se podem melhorar as infraestruturas e o recurso à bicicleta.

 

- Concentrar investimentos na construção de infraestruturas cicláveis seguras e de alta qualidade e em incentivos para comunidades historicamente afastadas do ciclismo.

 

- Fornecer incentivos diretos para que pessoas e empresas troquem os automóveis pelas bicicletas na maioria das suas deslocações diárias.

 

- Criar sinergias com os transportes públicos e promover soluções de mobilidade combinada para um ecossistema multimodal capaz de cobrir todas as necessidades dos utilizadores sem dependência de um carro particular.

 

Os signatários consideram que estas mudanças devem ser universais, uma vez que alterações de comportamentos num número restrito de países não responde às necessidades estruturais.

 

“A prática do ciclismo, em contexto desportivo, recreativo ou quotidiano, contribui positivamente para os objetivos ambientais globais, e deve ser incentivada com iniciativas concretas e ambiciosas por parte dos governos, em particular nas grandes cidades e junto das gerações mais jovens”, explicita Sandro Araújo, vice-presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Carta Completa: https://cop26cycling.com/

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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