domingo, 19 de outubro de 2025

“Mais 2 ciclistas do World Tour anunciam a sua retirada aos 31 e 32 anos, entre eles um vencedor de etapas no Tour e Giro”


Por: Carlos Silva

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O pelotão internacional prepara-se para se despedir de mais dois ciclistas experientes e respeitados. Nans Peters e Jonas Koch anunciaram que colocarão um ponto final nas suas carreiras no final de 2025, simbolizando uma tendência crescente no ciclismo moderno: os ciclistas estam a retirar-se cada vez mais cedo, impulsionados pela intensidade competitiva e pelo aumento do nível de exigência no World Tour.

 

Koch: um trabalhador incansável despede-se após 13 anos de profissionalismo

 

Aos 32 anos, Jonas Koch colocará ponto final numa carreira iniciada em 2012, quando se tornou profissional ainda com 19 anos numa equipa continental alemã. Depois de várias temporadas a evoluir, assinou pela CCC Team em 2017, estrutura que ascendeu ao World Tour em 2019. Com o desaparecimento da equipa, transferiu-se para a Intermarché - Wanty e mais tarde para a Red Bull - BORA - hansgrohe, onde permanecerá até ao final da presente época.

Especialista em terreno plano e subidas curtas, Koch construiu uma forte reputação como rolador e gregário de confiança. Embora nunca tenha conquistado uma vitória profissional, o seu compromisso e regularidade tornaram-no num elemento valorizado em todas as equipas por onde passou.

Durante mais de uma década no pelotão, participou em todas as três Grandes Voltas - duas vezes na Volta a França, três na Volta a Espanha e uma na Volta a Itália - e alinhou em dez Monumentos, desempenhando quase sempre funções de gregário.

A Volta à Holanda, onde abandonou durante a etapa rainha, colocou o seu último dorsal nas costas como profissional.

 

Nans Peters: o francês das fugas memoráveis

 

Do outro lado, Nans Peters terminou a sua carreira de forma simbólica: numa fuga durante a Volta a Guangxi, o seu derradeiro dia de competição. O francês, de 31 anos, termina a carreira com o mesmo ADN com que a iniciou, a lutar na frente.

Formou-se e assinou o seu primeiro contrato profissional pela Decathlon AG2R La Mondiale Team, onde passou toda a carreira desde 2017, Peters construiu um palmarés pequeno, mas marcante, com três vitórias profissionais, duas delas em Grandes Voltas.

A mais memorável aconteceu em 2020, quando triunfou na Volta a França, em Loudenvielle, nos Pirenéus, após integrar a fuga do dia e deixar todos os adversários para trás nas subidas ao Col de Menté e ao Col de Peyresourde. Um ano antes, já tinha vencido uma etapa na Volta a Itália, em Anterselva, também a partir de uma fuga.

O seu último triunfo data de 2023, no Trofeo Laigueglia, uma das corridas mais emblemáticas do calendário italiano, onde bateu adversários mais experientes com um ataque oportuno nos quilómetros finais.

 

O novo paradigma do ciclismo moderno

 

As despedidas de Peters e Koch ilustram a nova realidade do ciclismo moderno: um desporto cada vez mais rápido, intenso e implacável. O nível médio aumentou, os calendários tornaram-se mais exigentes e os jovens talentos chegam ao topo cada vez mais cedo, o que leva muitos ciclistas experientes a encurtar as suas carreiras.

Ambos os corredores deixam o pelotão com o respeito dos colegas e adeptos, não apenas pelos resultados, mas sobretudo pela entrega e profissionalismo que sempre demonstraram.

Num ciclismo dominado por estrelas precoces e máquinas de alto rendimento como Pogacar, Vingegaard ou Evenepoel, nomes como Peters e Koch recordam que a essência do ciclismo também vive de homens discretos e dos caçadores de fugas que, em cada corrida, continuam a escrever as histórias que fazem do ciclismo algo tão bonito.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mais-2-ciclistas-do-world-tour-anunciam-a-sua-retirada-aos-31-e-32-anos-entre-eles-um-vencedor-de-etapas-no-tour-e-giro

“Japan Cup 2025: Lenny Martínez encerra época com vitória a solo, Baudin e Izagirre fecham pódio”


Por: Carlos Silva

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A primeira época de Lenny Martínez ao serviço da Bahrain Victorious não podia ter terminado de melhor forma. O jovem francês de 22 anos confirmou o seu estatuto ao conquistar a Japan Cup 2025, somando mais um triunfo a uma temporada marcada por vitórias consistentes em vários tipos de terreno.

A corrida, disputada num percurso montanhoso de 144 quilómetros em torno de Utsunomiya, serviu de palco ideal para que o pequeno trepador francês explorasse o seu talento nas subidas. Depois de uma seleção natural ao longo das voltas iniciais, formou-se um grupo reduzido na frente, com alguns dos melhores escaladores do pelotão presentes.

Foi então que, na última volta, Martínez lançou um ataque explosivo numa das rampas mais exigentes do circuito, deixando para trás todos os rivais. A sua aceleração foi fulminante e o jovem da Bahrain não olhou mais para trás.

“Senti que era o momento certo para atacar. Quis terminar o ano da melhor forma possível”, comentou Martínez após cortar a meta.

A fuga solitária do francês rendeu-lhe uma vitória confortável, cruzando a linha de chegada isolado e com margem segura sobre Alex Baudin (Decathlon AG2R La Mondiale Team) e Ion Izagirre (Cofidis), que completaram o pódio após colaborarem na perseguição ao francês na parte final da corrida.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-japan-cup-2025-lenny-martinez-encerra-epoca-com-vitoria-a-solo-baudin-e-izagirre-fecham-podio

“Superprestige Ruddervorde Feminino 2025: Fem van Empel surpreendida por Marion Norbert Riberolle na Bélgica”


Por: Carlos Silva

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Marion Norbert Riberolle assinou este domingo uma das melhores exibições da sua carreira, vencendo o Superprestige Ruddervoorde Feminino 2025 e estragando o regresso da campeã mundial Fem van Empel à competição. A belga da Crelan conquistou a vitória com um ataque decisivo na penúltima volta, garantindo o primeiro triunfo belga nesta corrida em dez anos.

 

Um início caótico e ritmo alto desde cedo

 

A campeã nacional francesa Amandine Fouquenet fez o arranque mais explosivo e liderou o pelotão nas primeiras curvas. Lucinda Brand esteve ausente da corrida, ela que ganhou em Essen no dia de ontem, optando por gerir o calendário.

Logo na fase inicial, Leonie Bentveld e Manon Bakker aumentaram o ritmo, obrigando o grupo a alongar-se. Fem van Empel, ainda a reencontrar o ritmo competitivo, chegou a rodar na sexta posição, recuperando terreno com autoridade na secção de areia, onde a sua técnica fez a diferença, ultrapassando Aniek van Alphen para se juntar às líderes.

Atrás, Norbert Riberolle e Laura Verdonschot tiveram um arranque mais discreto, enquanto Denise Betsema, bicampeã em Ruddervoorde, perdeu segundos preciosos devido a uma troca de bicicleta mal calculada.

 

Oito mulheres na frente e uma corrida em aberto

 

A meio da prova, formou-se um grupo na frente composto por Van Empel, Van der Heijden, Van Alphen, Bentveld, Sara Casasola, Hélène Clauzel, Fouquenet e Riberolle. A corrida entrou numa fase táctica, com ataques sucessivos entre as atletas.

Riberolle foi a primeira a tentar uma aceleração séria, rapidamente respondida por Casasola e Bentveld, o que obrigou Van Empel a assumir a perseguição. Nas passagens pela areia, a campeã mundial parecia controlar a situação, mantendo o grupo compacto graças à sua superior fluidez técnica.

 

O ataque decisivo da campeã belga

 

Quando tudo apontava para um desfecho entre o trio neerlandês formado por Van Empel, Bentveld e Van der Heijden, Riberolle mudou o rumo da corrida. No início da penúltima volta, atacou em força nas pedras junto à meta, abrindo dez segundos de vantagem enquanto as suas rivais ficaram hesitantes.

Van Empel, claramente sem o ritmo competitivo habitual, caiu para o fundo do grupo e foi Fouquenet quem assumiu inesperadamente a perseguição. Com Van der Heijden e Casasola, suas colegas de equipa, a marcar o grupo perseguidor, a Crelan controlou na perfeição os últimos quilómetros.

 

Uma vitória histórica em Ruddervoorde

 

Riberolle manteve a calma até ao fim, ultrapassou as barreiras com precisão e voou pela última secção de areia até cortar a meta isolada, a sua primeira vitória no Superprestige e a primeira de uma belga em Ruddervoorde desde 2015.

O público vibrou com o triunfo da campeã nacional, símbolo de uma geração que começa a desafiar o domínio neerlandês no ciclocrosse feminino. Para Fem van Empel, o regresso à competição foi promissor, mas ficou longe do triunfo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/resultados-superprestige-ruddervorde-feminino-2025-fem-van-empel-surpreendida-por-marion-norbert-riberolle-na-belgica

“Volta à Holanda 2025 5ª etapa: Vitória para Danny van Poppel a partir da fuga, Merlier a ver navios”


Por: Carlos Silva

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O campeão nacional dos Países Baixos, Danny van Poppel (Red Bull – BORA – hansgrohe), terminou a Volta à Holanda 2025 com uma vitória, surpreendendo o pelotão ao triunfar a partir de uma fuga. A vitória na classificação geral, contudo, ficou nas mãos de Christophe Laporte (Team Visma | Lease a Bike), que confirmou a sua consistência ao longo da semana.

 

Um início intenso sob ventos cruzados

 

A etapa final, com partida e chegada em Arnhem, começou a alta velocidade. Taco van der Hoorn tentou animar as primeiras voltas com um ataque inicial, mas o pelotão manteve o controlo. O vento de sudeste e uma temperatura amena de 11 °C criaram as condições ideais para uma corrida rápida, embora o circuito local prometesse um final desgastante.

O primeiro grupo a ganhar destaque foi formado por Huub Artz, Rik van der Wal, Frederik Frison e Theodor August Clemmensen, que chegaram a ter 30 segundos de vantagem antes de serem neutralizados a 79 quilómetros da meta. Logo depois, os abanicos começaram a fracionar o pelotão, mas todos os nomes fortes – Tim Merlier, Olav Kooij e Van Poppel incluidos – conseguiram manter-se na frente.

 

Tratnik e Ballerini tentam, mas o pelotão reagiu

 

Jan Tratnik atacou a 64 quilómetros do final, rolando a solo até ter a companhia de Martijn Rasenberg e Davide Ballerini. O trio conseguiu resistir durante alguns quilómetros, mas acabou absorvido quando o ritmo aumentou na aproximação à última hora de corrida.

Foi então que Alec Segaert, Cameron Rogers e novamente Huub Artz formaram uma nova fuga, mantendo entre 15 e 25 segundos de vantagem. As equipas dos sprinters começaram a organizar-se, com a Soudal e a Visma a tomarem conta da perseguição, trabalhando em prol de Tim Merlier e Olav Kooij.

 

O golpe de mestre de Van Poppel

 

A corrida parecia controlada até que a 9 quilómetros do fim, Danny van Poppel fez uma movimentação decisiva. O neerlandês lançou um ataque poderoso e juntou-se à frente da corrida, formando um quarteto determinado a desafiar o pelotão.

Com 6 quilómetros por percorrer, os fugitivos ainda tinham 20 segundos de vantagem e a hesitação lá atrás permitiu-lhes começar a sonhar com a vitória. Christophe Laporte, líder da geral, assumiu brevemente a cabeça do grupo principal, impondo um ritmo alto para proteger a sua posição e tentar preparar o sprint de Kooij.

A diferença caiu para 10 segundos a 3 quilómetros do fim e tudo indicava um desfecho em pelotão compacto. Contudo, a cooperação entre os fugitivos mantinha-se perfeita e o grupo perseguidor não conseguia fazer a junção.

 

Van Poppel ergue os braços em casa

 

Nas ruas de Arnhem, Danny van Poppel lançou o sprint final e cruzou a meta isolado, conquistando uma das vitórias mais saborosas da sua carreira e logo diante do seu público.

O pelotão chegou segundos depois, com Laporte a garantir a vitória na classificação geral, confirmando o domínio da Team Visma | Lease a Bike numa etapa marcada pelo vento, pelo ritmo intenso e pela táctica.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-volta-a-holanda-2025-5-etapa-vitoria-para-danny-van-poppel-a-partir-da-fuga-merlier-a-ver-navios

“Crono das Nações 2025: Joshua Tarling de volta ao seu melhor nível nos contrarrelógios!”


Por: Ivan Silva

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O britânico Joshua Tarling confirmou o seu estatuto como um dos melhores especialistas mundiais em contrarrelógio, ao vencer de forma dominante o Crono das Nações, em Les Herbiers. Aos 21 anos, o ciclista da INEOS Grenadiers completou os 45 quilómetros do percurso em 51 minutos e 12 segundos, a uma média impressionante de 52,6 km/h, selando assim a sua segunda vitória consecutiva na clássica francesa de final de temporada.

A tarde começou com chuviscos e piso escorregadio, mas Tarling lançou-se com autoridade desde o primeiro metro. No primeiro ponto intermédio, já liderava com 12:20, ampliando a diferença a meio da prova, quando passou com 39:41, mais de 40 segundos mais rápido do que Jay Vine e quase um minuto à frente de Stefan Küng. A partir daí, manteve o ritmo com frieza, gerindo o esforço nos últimos quilómetros até registar um dos tempos mais rápidos de sempre na história do Crono das Nações.

Atrás do britânico, Jay Vine confirmou a sua notável evolução na especialidade, terminando em segundo lugar a 30 segundos, depois de uma exibição sólida e sem erros. Stefan Küng, vencedor em Les Herbiers por três vezes, não conseguiu desta vez impor o seu ritmo habitual; o campeão suíço foi terceiro, a 1 minuto e 15 segundos, depois de perder tempo na secção mais exigente do percurso, marcada por subidas e viragens técnicas.

Mais atrás, Rémi Cavagna destacou-se com um quarto lugar em 52:49, mostrando sinais encorajadores após uma época irregular, seguido de Søren Wærenskjold (52:55) e Mikkel Bjerg (53:03), que chegou a estabelecer a primeira grande referência do dia. Entre os dez primeiros figuraram ainda os franceses Thibault Guernalec e Emilien Jeannière, garantindo uma presença honrosa da equipa da casa num traçado que exigiu cadência constante e precisão na condução da bicicleta.

Com este triunfo, Tarling soma a nona vitória da carreira e o terceiro sucesso em contrarrelógio em 2025, depois das conquistas no UAE Tour e na Volta a Itália. A sua exibição reafirma o domínio britânico nesta prova, que há décadas funciona como montra de encerramento da época para os grandes especialistas do cronómetro.

Para Tarling, foi mais uma demonstração de potência e maturidade, consolidando a sua reputação como a próxima grande referência da disciplina. A sua vitória em Les Herbiers não apenas encerra a época com brilho, como também reforça a sensação de que o jovem galês está apenas a começar a escrever o seu legado entre os melhores contrarrelogistas do mundo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-do-crono-das-nacoes-2025-joshua-tarling-de-volta-ao-seu-melhor-nivel-nos-contrarrelogios

“Superprestige Ruddervorde 2025 masculino: Michael Vanthourenhout derrota Joris Nieuwenhuis num final emocionante”


“Superprestige Ruddervorde 2025 masculino: Michael Vanthourenhout derrota Joris Nieuwenhuis num final emocionante”

 

Por: Ivan Silva

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Michael Vanthourenhout começou a época do Superprestige da melhor forma ao triunfar, pela primeira vez, em Ruddervoorde, depois de um final eletrizante decidido ao sprint frente a Joris Nieuwenhuis. O astro belga impôs-se com classe e resistência numa tarde marcada pela chuva, pela lama e por uma corrida taticamente imprevisível.

A prova masculina arrancou de forma caótica, com o piso pesado e as mudanças constantes de ritmo a provocarem uma sucessão de erros e reviravoltas. Nieuwenhuis assumiu o comando nas voltas intermédias, demonstrando grande fluidez nas zonas de areia, enquanto os adversários lutavam para manter o equilíbrio. No entanto, à medida que o esforço acumulava, a vantagem do neerlandês começou a encolher, permitindo a aproximação de Vanthourenhout, que liderou a perseguição com consistência e determinação.

Atrás deles, Niels Vandeputte, Toon Aerts e Ward Wyseure mantinham-se na luta, enquanto a chuva abrandava, mas o terreno se tornava cada vez mais lamacento. A três voltas do fim, a diferença foi anulada e formou-se um grupo compacto na dianteira, no qual a tensão era palpável.

Laurens Sweeck e Kevin Kuhn juntaram-se à disputa nas voltas decisivas, provocando uma nova mudança de ritmo. A aceleração de Sweeck partiu temporariamente o grupo, mas foi Kuhn quem desencadeou a seleção seguinte, atacando com decisão na secção de areia e obrigando todos a seguirem em fila única.

A corrida entrou na fase final com quatro ciclistas na luta direta pela vitória (Nieuwenhuis, Vanthourenhout, Aerts e Kuhn) enquanto Vandeputte tentava aproveitar qualquer hesitação para reentrar na disputa. Na derradeira volta, Nieuwenhuis entrou primeiro na areia, mas Vanthourenhout, mais forte na secção de corrida, encontrou uma última reserva de energia e recuperou a dianteira. Aerts perdeu o controlo numa curva e Kuhn começou a ceder terreno, deixando o duelo final entregue ao neerlandês e ao belga.

Nos metros finais, Vanthourenhout mostrou frieza e experiência, resistindo à recuperação de Nieuwenhuis e lançando o sprint ideal na última curva para cruzar a meta com meio comprimento de bicicleta de vantagem. Aerts viu as suas aspirações terminarem com uma queda na curva final, enquanto Kuhn garantiu o quarto posto, seguido de perto pelos perseguidores que chegavam já desgastados.

Para Vanthourenhout, esta foi uma vitória de grande simbolismo e carácter, a primeira da carreira em Ruddervoorde e um triunfo que abre com autoridade a sua campanha no Superprestige. Um sucesso conquistado na lama, pela força, pela técnica e, acima de tudo, pela persistência de um verdadeiro campeão belga de ciclocrosse.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclocrosse/resultados-superprestige-ruddervorde-2025-masculino-michael-vanthourenhout-derrota-joris-nieuwenhuis-num-final-emocionante

“Vasco Vilaça: “É um pódio mundial que também é deles [Ricardo e Miguel Tiago Silva]”


Vasco Vilaça viu e sentiu o que todos os amantes do triatlo viram, mesmo à distância, pela transmissão da Sportv. Miguel Tiago Silva e Ricardo Batista, mesmo correndo pelo melhor resultado possível, nunca esqueceram que tinham na frente do ranking mundial um companheiro, compatriota e amigo na luta pelo pódio.  No final, Vasco garantiu o bronze e não esqueceu a ajuda:

“Embora isto fosse uma finalíssima para eles também e uma  bastante importante, trabalharam não só para eles, mas também para mim. E ajudaram-me imenso nesta prova. O Miguel Tiago Silva, na bicicleta, ao não ajudar o grupo dele, para os corredores que estavam na frente não ganharem mais tempo, e o Ricardo Batista no meu grupo a trabalhar, e a perder energia que precisava para a corrida dele, para me ajudar a aproximar o máximo possível do primeiro grupo”, detalhou à assessoria de imprensa da Federação de Triatlo de Portugal.

Para Vilaça, a ajuda dos compatriotas foi “incrível”. “Deixa-me bastante emocionado eles fazerem isso. É um pódio mundial não só meu, mas deles também”, concluiu.

Sobre o bronze, Vasco confessa que afastou, de vez, as más memórias de outros tempos: “Não falhar [na finalíssima] e começar como terceiro do mundo e acabar como terceiro do mundo foi muito especial e muito importante para mim. Acho que foi um passo bastante importante na minha carreira”.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Veneto Classic 2025: Vitória da Uno-X confirma promoção ao World Tour!”


Por: Ivan Silva

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O jovem norueguês Sakarias Koller Loland alcançou o triunfo mais importante da sua carreira ao vencer a Veneto Classic 2025, impondo-se num final caótico e repleto de reviravoltas em Bassano del Grappa. O ciclista da Uno-X Mobility, de apenas 24 anos, superou Florian Vermeersch, Diego Ulissi e Lorenzo Germani após uma corrida de desgaste total, marcada por ataques constantes, sectores de gravilha e subidas explosivas.

Desde os primeiros quilómetros, a prova mostrou-se imprevisível. O ritmo alto e o terreno exigente favoreceram uma fuga numerosa, onde se destacaram Vermeersch, Ulissi, De Pretto, Germani, Teuns, Loland e Fredrik Dversnes. O grupo manteve uma vantagem superior a um minuto durante grande parte do dia, com a UAE Team Emirates e a Bardiani-CSF-Faizanè a controlarem a perseguição no pelotão.

As repetições das subidas de La Tisa e La Rosina começaram a fazer mossa, fragmentando a dianteira e selecionando os mais fortes. Quando Marc Hirschi, Tim Wellens e Romain Gregoire se juntaram ao grupo perseguidor, a corrida entrou numa nova fase de tensão. Cada tentativa de aproximação era neutralizada por novos ataques, num verdadeiro jogo táctico entre equipas e ambições individuais.

A gravilha da Diesel Farm foi o ponto decisivo. Lorenzo Germani lançou o primeiro movimento sério, obrigando De Pretto e Ulissi a reagirem, enquanto Vermeersch geria o esforço. Xandro Meurisse ficou fora da disputa devido a um furo, e Teuns começou a perder contacto. O grupo da frente desfez-se completamente.

Ulissi, em busca da 50ª vitória da carreira, parecia em boa posição quando ultrapassou De Pretto e abriu uma pequena margem. Contudo, o veterano italiano pagou caro o esforço, pequenas hesitações e erros de trajetória nas descidas em direção a Bassano custaram-lhe segundos preciosos.

Atrás, Loland manteve um ritmo constante e inteligente. Depois de ter perdido algum contacto nas fases iniciais, voltou à frente da corrida a dez quilómetros da meta, juntando-se a Vermeersch e Germani no momento em que Ulissi e De Pretto começavam a ceder. Nos quilómetros finais, o grupo voltou a reorganizar-se, com Ulissi a reentrar, mas visivelmente fatigado. De Pretto, por seu lado, não conseguiu transformar o conhecimento do terreno numa vantagem concreta, e Germani mostrou consistência, mas faltou-lhe a aceleração decisiva.

No último quilómetro, Loland viu a oportunidade e não hesitou. Lançou o sprint antecipadamente, confiando na sua potência e resistência, e resistiu à investida final de Vermeersch para vencer por escassos metros. Ulissi terminou em terceiro, Germani em quarto e De Pretto completou o Top 5, num desfecho extremamente compacto, com seis ciclistas separados por apenas alguns segundos.

Esta vitória representa um marco para a Uno-X Mobility, que em 2025 tem lutado pela promoção ao World Tour e finalmente viu recompensada a sua aposta em jovens talentos.

“Ele é um ciclista que aprende depressa e hoje jogou na perfeição”, destacou o staff da equipa, elogiando a paciência e o sentido táctico do norueguês.

Para Loland, que já tinha vencido o GP de Ringerike e mostrado boa forma nas provas nacionais, este triunfo confirma a sua ascensão como um dos nomes mais promissores do ciclismo escandinavo, um corredor de classe crescente, que mostrou em Bassano del Grappa que a coragem e a leitura de corrida podem valer tanto quanto as pernas.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-veneto-classic-2025-vitoria-da-uno-x-confirma-promocao-ao-world-tour

“Resultados Andorra Cycling Masters 2025: Roglic vence a crono escalada e Del Toro a corrida de estrada por foto-finish!”


Por: Carlos Silva

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O Andorra Cycling Masters 2025 marcou, este domingo 19 de outubro, o encerramento oficial da época de estrada. A primeira edição deste novo certame reuniu 4 dos melhores ciclistas do mundo, Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard, Primoz Roglic e Isaac Del Toro, proporcionando um espetáculo digno de final de temporada nas montanhas de Andorra.

 

Roglic impõe-se no contrarrelógio inaugural

 

O evento abriu com uma crono escalada, no qual Primoz Roglic se impôs perante os seus rivais. O esloveno da Red Bull – BORA – hansgrohe superou os seus adversários com um desempenho sólido e explosivo, arrancando aplausos de um público entusiasmado que encheu as bermas da estrada do percurso.

Embora se tratasse de um Critérium festivo, o espírito competitivo falou mais alto. Pogacar e Vingegaard, que raramente se defrontam fora do calendário World Tour, aproveitaram a oportunidade para testar as pernas após o final de época.

 

Um final épico: Del Toro surpreende Roglic

 

A corrida em linha, trouxe o clímax do dia. Num percurso curto, mas exigente, Roglic e Isaac Del Toro destacaram-se do restante grupo e protagonizaram um duelo intenso até à meta.

O jovem mexicano da UAE Team Emirates - XRG, uma das maiores revelações da temporada, lançou o sprint final lado a lado com o esloveno da Red Bull - BORA. O desfecho foi decidido por photo-finish, com Del Toro a ser declarado vencedor por escassos milímetros, embora o resultado ainda aguarde confirmação oficial.

A notícia foi inicialmente divulgada na conta do X @Vingegupdates, gerando grande entusiasmo entre os adeptos. Se confirmada, esta vitória simbólica representará mais um passo na afirmação de Del Toro, que encerra 2025 como um dos nomes mais promissores do pelotão mundial.

 

Pogacar e Vingegaard animam o espetáculo

 

Apesar de não lutarem pela vitória, Pogacar e Vingegaard não deixaram de contribuir para o espetáculo, animando as voltas iniciais e cumprimentando os fãs de Andorra num ambiente de descontração e celebração.

O evento, que combina competição com exibição, pretende afirmar-se como uma nova tradição de fim de época, reunindo os protagonistas do ciclismo mundial num formato acessível ao público.

 

Resultados Andorra Cycling Masters 2025

Cronoescalada

1. Primoz Roglic

 

Corrida de estrada (resultados provisórios)

1. Isaac del Toro

2. Primoz Roglic

O dia foi, acima de tudo, um dia para apreciar os melhores ciclistas do mundo em solo andorrano. Tadej Pogacar deixou mesmo um momento muito mediático ao falar da sua possível participação na Vuelta a España 2026.

O esloveno afirmou que o principal objetivo destas datas deve ser o Campeonato do Mundo. Estando no Canadá, Pogacar acredita que terá uma boa oportunidade de conquistar a sua terceira camisola arco-íris consecutiva. Também coincide bem com as duas clássicas do World Tour no Quebeque e em Montreal, de que ele tanto gosta.

Mas também não quis descartar o Grand Tour de Javier Guillén e deixou claro que, apesar de ainda ser muito cedo, há uma hipótese de o fazer.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/resultados-andorra-cycling-masters-2025-roglic-vence-a-crono-escalada-e-del-toro-a-corrida-de-estrada-por-foto-finish

“Renato Silva e Íris Moraru triunfam na penúltima etapa em Quarteira”


A pista da Quarteira recebeu este sábado a sétima prova pontuável da Taça de Portugal de BMX, organizada pela Associação de Ciclismo do Algarve. Renato Silva (Team BMX Quarteira) e Íris Moraru (Clube Bicross de Portimão) foram os vencedores nas categorias principais, Superclass e femininas +15, respetivamente.

Na Superclass, Renato Silva confirmou o domínio da equipa da casa, batendo Édi Barradas (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) e Francisco Sousa (Team BMX Quarteira). Leonardo Carmo (Team BMX Quarteira) foi quarto classificado, seguido pelo espanhol Álvaro Valderrama (Show Time BMX).

Entre as femininas +15, Íris Moraru regressou às vitórias, impondo-se à espanhola Leire Garcia (Show Time BMX) e à sua colega de equipa Filipa Gonçalves. Rita Xufre (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside), líder do ranking, terminou na quarta posição.

Nos homens +17, Martim Almeida (Clube Bicross de Portimão) voltou a vencer, reforçando a liderança da geral, ao passo que em sub-17 masculinos André Muller (Clube Bicross de Portimão) superou Tiago Cavaco (Team BMX Quarteira).


Em juvenis (sub-15), o triunfo pertenceu a Martim Reis (Linda a Pastora Sporting Clube), à frente de Gustavo Pereira (Clube Bicross de Portimão) e de Vincent Horszwald (Show Time BMX). Já em sub-13, Tomás Cardoso (Linda a Pastora Sporting Clube) foi o mais forte, batendo Max Röhrborn (Clube Bicross de Portimão) e Rodrigo Oliveira (Linda a Pastora).

Entre os sub-11, o vencedor foi Eriks Kremanis (Team BMX Quarteira), seguido por César Castro (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) e Francisco Gil (Clube Bicross de Portimão). Em sub-9, Lourenço Jesus (Team BMX Quarteira) voltou a destacar-se, à frente de Ze Franquinis (Team BMX Quarteira) e Vicente Cardoso (Linda a Pastora). Nos mais jovens, sub-7, a vitória sorriu a Vicente Batista (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside), que superou João Paulino e Tomás Silvestre, ambos da Team BMX Quarteira.

No setor feminino, Maria Rebelo (Núcleo Bicross de Setúbal/Knowledge Inside) venceu em sub-9, Laura Lima (Clube Bicross de Portimão) foi a melhor em sub-13 e Aurea Numão (Team BMX Quarteira) triunfou em sub-15. Na vertente cruiser, Marco Amaral (Team BMX Quarteira) impôs-se em 30/39, enquanto Alexandra Loureiro (Prafit Club/Altitech) venceu em femininas cruiser.

A Taça de Portugal de BMX termina este domingo, novamente em Quarteira, com a oitava e última prova pontuável da temporada.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ivo Oliveira foi quinto na última etapa da Volta a Guangxi”


Paul Magnier somou a 19.ª vitória da temporada

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Ivo Oliveira

O ciclista português Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi este domingo quinto classificado na sexta e última etapa da Volta a Guangxi, na China, onde o francês Paul Magnier somou a 19.ª vitória da temporada.

O jovem ciclista da Soudal Quick-Step, de apenas 19 anos, impôs-se ao sprint no final da ligação de 134,3 quilómetros em Nanning, à frente do polaco Stanislaw Aniolkowski (Cofidis) e do compatriota Paul Penhoët (Groupama-FDJ).

Ivo Oliveira foi quinto, com as mesmas 2:55.59 horas de Paul Magnier, que hoje reforçou o estatuto de segundo ciclista mais vitorioso da temporada, atrás apenas do 'imbatível' Tadej Pogacar (UAE Emirates).

O francês, que venceu cinco das seis etapas na prova chinesa, fecha a época com apenas menos um triunfo do que 'Pogi', embora as vitórias do esloveno sejam bem mais impressionantes: além dos títulos mundial e europeu de fundo, conquistou o Tour, o Critério do Dauphiné, a Volta a Flandres, a Liège-Bastogne-Liège, a Fléche Wallone e a Volta à Lombardia (pela quinta vez).

A última etapa da Volta a Guangxi, na qual o campeão olímpico Rui Oliveira (UAE Emirates) foi 61.º, confirmou a vitória final do britânico Paul Double (Jayco AlUla), com Ivo Oliveira a ser o melhor dos gémeos portugueses na geral, na 45.ª posição.

Fonte: Record on-line

“Vasco Vilaça conquista o bronze no Mundial”


Português brilha em Wollongong, na Austrália

 

Por: Lusa

Foto: LUSA_EPA

Vasco Vilaça terminou na terceira posição o Mundial de triatlo, após ter sido hoje quinto classificado na finalíssima, em Wollongong, na Austrália, onde Portugal colocou três representantes no 'top 15'.

O olímpico luso, que entrou na etapa final no terceiro lugar do ranking mundial, confirmou hoje a conquista do bronze, com um total de 3.690,12 pontos.

Vilaça, de 25 anos, fechou a sua contabilidade com um quinto lugar na finalíssima dos Mundiais que decorreram em Wollongong, ficando a pouco mais de um minuto do recém-sagrado campeão do Mundo, o australiano Matthew Hauser, hoje vencedor em 1:42.42 horas.

O pódio da finalíssima ficou completo com o espanhol David Cantero, segundo com o tempo de 1:43.15 horas, e com o italiano Alessio Crociani, terceiro em 1:43.22.

Após entrar atrasado no segmento de corrida, o triatleta português recuperou várias posições e ficou a 22 segundos do pódio, somando 915.12 pontos, o que lhe permitiu segurar o seu terceiro lugar no Mundial, 'impulsionado' pelas medalhas de prata nas etapas de Yokohama, Hamburgo e Riviera francesa.

Dois lugares depois do quinto classificado de Paris2024 chegou Miguel Tiago Silva, que cumpriu a sua prova em 1:43.54 horas.

O olímpico Ricardo Batista, sexto em Paris2024, foi 15.º, com o tempo de 1:44.45 horas, fechando uma prestação positiva de Portugal, único país a colocar três triatletas no 'top 15'.

Nas contas finais, Ricardo Batista ocupou o 12.º lugar do ranking, com 2.089,91 pontos, e Miguel Tiago Silva subiu a 18.º, com 1.689,57.

Grande dominador da temporada, Matthew Hauser confirmou em casa o título mundial, impondo-se com 4.250 pontos. O brasileiro Miguel Hidalgo ficou com a prata, com 3.769,95.

Na elite feminina, Maria Tomé foi hoje 20.ª na finalíssima, após completar a sua prova em 1:59.28 horas, e concluiu o Mundial de triatlo na 18.ª posição, com 1.638,66 pontos.

A alemã Lisa Tertsch sagrou-se campeã do Mundo, com 3.886,26 pontos, seguida da francesa Leonie Periault (3.577,04) e da britânica Beth Potter (3.313,18).

Nos Mundiais que hoje acabaram em Wollongong, as finalíssimas das elites, que valiam o dobro dos pontos, foram as únicas competições a decidir-se por ranking, enquanto nos sub-23, juniores e paratriatlo os pódios traduzem diretamente o desempenho em prova.

Fonte: Record on-line

“Paraciclista Telmo Pinão termina carreira nos Mundiais de pista no Rio”


Atleta participou em três Jogos Paralímpicos em 15 anos de carreira

 

Por: Lusa

Foto: FPC

O paraciclista Telmo Pinão, que representou Portugal em três Jogos Paralímpicos, anunciou este sábado o fim da carreira desportiva, após o 11.º posto na prova de 1 km contrarrelógio dos Mundiais de paraciclismo de pista, no Rio de Janeiro.

"Enorme gratidão e coração cheio. Foram 15 anos vividos com intensidade, paixão e compromisso, marcados por desafios, conquistas e aprendizagens que levarei para a vida", declarou o ciclista, de 45 anos, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.

O paraciclista natural de Coimbra logrou diplomas paralímpicos em Tóquio2020 e em Paris2024, tendo também participado nos Jogos Paralímpicos Rio2016, decidindo pôr um ponto final na carreira na mesma cidade, nove anos depois.

No palmarés conta-se uma prata em Campeonatos da Europa, em 2021, na corrida de fundo, e vários outros pódios em Taças do Mundo e competições internacionais, numa carreira marcada quer pela estrada quer pela pista.

Agradecendo à federação, equipas, colegas e treinadores, bem como família e patrocinadores, Pinão despediu-se de uma fase da vida em que esteve "a viver um sonho", disse.

Fonte: Record on-line

“Miguel Pacheco sofre fraturas no ombro após queda no Mundial de pista paraciclismo”


Ciclista português vai ser operado quando regressar a Portugal

 

Por: Record

Foto: FPC

O ciclista Miguel Pacheco sofreu este sábado uma aparatosa queda durante a prova de eliminação do Campeonato do Mundo de pista paraciclismo, no Rio de Janeiro, Brasil.

De acordo com comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), "o ciclista vinha a realizar uma corrida sólida e em progressão, gerindo o esforço com controlo e precaução, com o objetivo de alcançar um resultado a meio da tabela, uma performance que poderia traduzir-se num top-10 final. Infelizmente, a prova terminou de forma abrupta e dramática, após uma queda grave provocada por um atleta holandês que, ao executar uma trajetória incorreta, abalroou a bicicleta do português, provocando uma queda aparatosa".

Refere ainda a mesma nota que Miguel Pacheco "foi transportado para o hospital, onde lhe foram diagnosticadas múltiplas fraturas no ombro, que irão requerer intervenção cirúrgica assim que regressar a Portugal".

Fonte: Record on-line

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