sábado, 22 de maio de 2021

“Ricardo Batista é 12.º lugar na Taça do Mundo de Lisboa 2021”


Realizou-se a Taça do Mundo de Triatlo em Braço de Prata, Marvila, Lisboa

 

Dia 22 de maio, Lisboa recebeu a Taça do Mundo, a segunda prova de qualificação olímpica da época de Triatlo, competição da elite masculina disputada na distância standard que contou com os melhores triatletas mundiais. Esta competição foi organizada tendo em conta as limitações impostas pela DGS cumprindo as contingências e protocolos associados.

Dois atletas portugueses alinharam na partida da elite masculina: Ricardo Batista que conquistou uma excelente 12.ª posição e Alexandre Nobre que não terminou a competição.

Com uma start list muito competitiva incluía nomes como os noruegueses Kristian Blummenfelt, número 1 do ranking mundial, Gustav Iden, ambos na quarta posição na Estafeta Mista no dia anterior, Mario Mola, três vezes campeão do mundo em 2016, 2017, 2018, Marten Van Riel, que em 2019 fez top 5 em 10 provas mundiais ou Jonas Schomburg, que alcança constantemente o Top 5 em competições internacionais, entre outros.


Ricardo Batista, triatleta do Clube de Natação de Torres Novas, fez um excelente 12.º lugar, com uma extraordinária prestação, pedalando constantemente na frente do ciclismo de um numeroso pelotão.

«Foi uma prova bem conseguida do princípio ao fim, senti-me bem nos três segmentos, a natação foi bastante controlada, saí bem posicionado perto da frente.» Batista manteve-se constantemente na frente do ciclismo por considerar que «mostra atitude compensando o desgaste de puxar no ciclismo que não é assim tanto, havendo outras desvantagens em ir ‘na roda’ dos outros já que se sente mais os arranques e as acelerações.»

O atleta considera que conseguiu gerir bem a competição, sem desgaste de maior na bicicleta, com uma boa gestão da corrida, a controlar na melhor posição possível. «É sempre uma boa prova para ganhar experiência e sendo um dos atletas mais novos a competir não posso sair triste com um top15 numa prova com uma start list tão competitiva como esta! Já tinha feito dois top15 no ano passado, por isso o objetivo foi cumprido», conclui o atleta.


O treinador Paulo Batista ficou muito satisfeito com o resultado, afirmando que «o Ricardo tem demonstrado bons indicadores em treino, mas «sendo um dos dois atletas mais jovens em prova, este resultado sabe quase a uma vitória». O técnico explica que «sem hipótese de escolha da partida para a natação, mas com uma resposta muito positiva neste primeiro segmento, Ricardo fez uma transição muito rápida para o ciclismo onde conseguiu encostar ao primeiro grupo, optando por manter-se na frente do pelotão durante todo o segmento para controlar o que acontecia nessa zona, já que o pelotão era constituído por um grande número de atletas».

Batista estava confiante na sua evolução do ciclismo e apesar de ser apenas a sexta vez que cumpria a distância olímpica, sabia que conseguia fazer os 10km a um bom ritmo! «A segunda transição não foi tão bem conseguida como a primeira, já que o Ricardo descaiu um pouco para a esquerda, em vez de entrar pelo lado direito onde estava colocada a sua bicicleta».

Saindo em 20.º lugar da corrida, mas num grupo compacto de atletas, Batista forçou na fase inicial quando tinha o vento nas costas para aumentar o ritmo e encaixar num bom grupo de corredores que são uma referência desde que se iniciou no Triatlo como Mario Mola. «Fez um último segmento também a alto nível e quando Mola fez um arranque, Batista não o seguiu, temendo que pudesse ser demasiado por sentir um início de caibra», esclarece Paulo Antunes. O atleta conseguiu ganhar algumas posições no último segmento passando a meta na 12.ª posição.


Alexandre Nobre não se sentiu bem na natação, saindo da água ‘abafado’ e sem energia. «Não consegui encaixar no grupo perseguidor o que sentenciou a minha prova. Dei o meu melhor, mas o corpo não reagiu!» afirma o triatleta do Sport Lisboa e Benfica.

O norueguês Kristian Blummenfelt mostrou a sua grande forma ao alcançar o ouro em Lisboa, uma semana depois da vitória em Yokohama, com vantagem de 8’ sobre Max Studer que, com 01:42:41, alcançou uma impressionante prestação depois de ter ajudado a sua equipa 24 horas antes a conseguir a qualificação Olímpica da Estafeta Mista. O espanhol Genis Grau ultrapassou Jonas Schomburg ao voar num impressionante sprint para o bronze, conquistando a terceira posição com 01:42:55.

Pode ver todos os resultados aqui: https://triathlon.org/results/result/2021_world_triathlon_cup_lisbon/459209  

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Miguel Angel López herói da 67ª edição da Vuelta a Andaluzia”


Por: José Morais/com Volta à Andaluzia

Fotos: Volta à Andaluzia

A última etapa da Volta à Andaluzia Rota del Sol atendeu às expectativas e ofereceu um final espetacular na cidade de Pulpí. O britânico Ethan Hayter, da equipa da INEOS, impôs a sua velocidade na linha de chegada, com uma chegada acidentada em que Daril Impey da Israel e Stannard da Bike Exchange caíram a 20 metros da linha de chegada, com Lopez a certificar o seu triunfo geral, num momento em que ele não teve dificuldade de manter a camisola amarela.

O resultado final da etapa da Volta à Andaluzia 2021 nasceu na cidade Almeolo de Vera, com uma pequena montanha que teve de ser subida duas vezes com um trajeto ideal para chegadas, depois de várias tentativas de atacar o cabeça de corrida após a partida, saia um trio formado por Mertens da Vlaanderen, Unai Cuadrado da Euskaltel e Okamika da Burgos BH, tornando-se na excelente fuga do dia, que não chegou a excedeu três minutos de diferença.


O trio que seria absorvido a menos de 10 quilómetros antes de subir ao Alto de la Geoda pela segunda vez, os homens da INEOS e da Bike Exchange impuseram então um ritmo forte e deixaram o grupo principal, com pouco mais de dez corredores, incluindo o velocista sul-africano Daryl Impey e o australiano Ladrão Stannard.

Ambos estavam disputando o triunfo final da etapa, quando o primeiro foi para o chão levando o australiano à frente, uma surpresa e hayter evitou cair ao lado dos outros companheiros da fuga, e cruzou a linha de chegada em primeiro à frente de Philipp Walsleben da APC e de Tom Skujins da TFS, o primeiro espanhol do dia foi o corredor da Movistar Gonzalo Serrano, em sexto lugar, enquanto Daryl Impey teve de ter assistência médica devido à queda.


No final, na classificação geral a primeira vitória na Volta à Andaluzia para o colombiano Miguel Angel López, com o tempo de 21 horas 6 minutos e 55 segundos, seguido em segundo lugar pelo holandês da Jumbo Visma Antwan Tolhoek a 20 segundos do líder, e em terceiro lugar para o espanhol Julen Amezqueta a 1:10 do vencedor, Rui Oliveira ficou em 2º na montanha, e sendo 104º na classificação geral

“Giro: Egan Bernal segue imparável em subida ao Zoncolan ‘de’ Fortunato”


No domingo, a 15.ª etapa liga Grado a Gorizia em 147 quilómetros, com três subidas de terceira categoria no traçado

 

Foto: AFP or licensors

O colombiano Egan Bernal (INEOS) continuou hoje a demonstrar não ter rivais à altura na 14.ª etapa da Volta a Itália em bicicleta, conquistada pelo italiano Lorenzo Fortunato (EOLO Kometa).

Fortunato, de 25 anos, cumpriu os 205 quilómetros entre Cittadella e o Monte Zoncolan em 5:17.22 horas, batendo o esloveno Jan Tratnik (Bahrain-Victorious), segundo, por 26 segundos, e o também italiano Alessandro Covi (UAE Emirates), terceiro, por 59. Nelson Oliveira (Movistar) foi oitavo na etapa, a 2.18 minutos.

Egan Bernal deu nova demonstração de força e foi quarto, a 1.43 do vencedor, e reforçou a camisola rosa, com 1.33 minutos para o britânico Simon Yates (BikeExchange), que ascendeu a segundo, e 1.51 para o italiano Damiano Caruso (Bahrain-Victorious), terceiro.

Se Fortunato deu à estreante EOLO Kometa, de Alberto Contador, a vitória na subida mais exigente da 104.ª edição, erguendo os braços pela equipa do segundo escalão, ao vingar uma fuga, o ‘espetáculo’ de Bernal voltou a eclipsar as atenções da vitória em etapa.

É que o colombiano, ajudado por uma ‘super’ INEOS, voltou a mostrar que é o ciclista mais forte, pelo menos até aqui, e 'disparou' até ao topo, ultrapassando ciclistas que, na fuga, tinham começado a ascensão com cerca de seis minutos e meio de antecedência.

Da parte da fuga, que integrou Nelson Oliveira, foi Fortunato o mais forte, com uma subida competente, na qual Tratnik foi o que deu mais luta, mesmo que tenha feito os últimos 500 metros aos ziguezagues, a sentir nas pernas o que chamou de “história sem fim”.

“Estou tão feliz com o dia de hoje. Esta equipa é a melhor. Ataquei com o Vincenzo Albanese, a fuga foi tranquila. No início do Zoncolan, ataquei e mantive-me atrás de Tratnik. Tive boas pernas para o final, estou muito feliz”, resumiu o vencedor do dia.

Para trás ficaram vários candidatos, de Nelson Oliveira, oitavo em mais uma tentativa, ao holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo), no dia em que viu o seu líder, o italiano Vincenzo Nibali, dizer adeus definitivo à luta pelos primeiros lugares.

E foram muitas as vítimas do Zoncolan, a começar pelo protagonista da ‘novela’ deste ano: o belga Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep) voltou a ceder, mesmo ajudado por João Almeida, e caiu para oitavo, já a 3.52 minutos do líder.

Outro dos derrotados foi o russo Aleksandr Vlasov (Astana), que começou a etapa em segundo e caiu para quarto, mesmo depois de a equipa cazaque ter ‘partido’ o pelotão a caminho do Zoncolan.

Quem aproveitou esse trabalho foi a INEOS e Simon Yates, que agora parece a mais credível oposição a Bernal, após um ataque a que só o ‘maglia rosa’ foi capaz de responder, antes de ele mesmo ficar para trás.

Apesar de voltar a trabalhar em prol de Evenepoel, João Almeida chegou no 18.º lugar e subiu dois postos na geral, para o 14.º, a 8.32 de Bernal, seguido de Ruben Guerreiro (Education First-Nippo), agora 15.º a 9.19, ao ser 21.º na etapa.

Oliveira, escapado, manteve o 27.º lugar, mesmo que se tenha aproximado de alguns dos ciclistas à sua frente na geral.

No domingo, a 15.ª etapa liga Grado a Gorizia em 147 quilómetros, com três subidas de terceira categoria no traçado.

Fonte: Sapo on-line

“Giro: Lorenzo Fortunato vence 14.ª etapa, Egan Bernal reforça liderança”


Nelson Oliveira (Movistar) foi oitavo na etapa, a 2.18 do primeiro lugar

 

Foto: Facebook EOLO-KOMETA Cycling Team

O italiano Lorenzo Fortunato (EOLO Kometa) venceu hoje a 14.ª etapa da Volta a Itália em bicicleta, no topo do Monte Zoncolan, enquanto o colombiano Egan Bernal (INEOS) reforçou a liderança da geral individual.

Fortunato, de 25 anos, cumpriu os 205 quilómetros entre Cittadella e o Monte Zoncolan em 5:17.22 horas, batendo o esloveno Jan Tratnik (Bahrain-Victorious), segundo, por 26 segundos, e o também italiano Alessandro Covi (UAE Emirates), terceiro a 59. Nelson Oliveira (Movistar) foi oitavo na etapa, a 2.18.

Egan Bernal deu nova demonstração de força e foi quarto, a 1.43 do vencedor, e reforçou a camisola rosa, com 1.33 minutos para o britânico Simon Yates (BikeExchange), que ascendeu a segundo, e 1.51 para o italiano Damiano Caruso (Bahrain-Victorious), terceiro.

No domingo, a 15.ª etapa liga Grado a Gorizia em 147 quilómetros, com três subidas de terceira categoria no traçado.

Fonte: Sapo on-line

“Josep Tomás vence em etapa emocionante no Grande Prémio dos Açores”


Foto: Federação Portuguesa Ciclismo

Arrancou hoje o Grande Prémio dos Açores, com a primeira etapa a ligar Ponta Delgada à Ponta do Sossego, no Nordeste. O grande vencedor foi o espanhol Josep Tomás (Netllar Telecom/Ale).

O Grande Prémio dos Açores/Volta a São Miguel teve início hoje, com uma etapa de 106 quilómetros que ligou Ponta Delgada ao Nordeste, na Ponta do Sossego. À partida para esta primeira etapa, estiveram 84 corredores a representar 14 equipas continentais e de clube.

A corrida foi animada logo desde os primeiros quilómetros, com vários ataques a surgir do pelotão. A certa altura, um grupo de oito corredores conseguiu sair do pelotão e formar uma fuga, à qual se viriam a juntar, ao quilómetro 36, um segundo grupo de fugitivos, com 11 elementos.

A fuga conseguiu consolidar uma vantagem de cerca de dois minutos para o pelotão, mas os ataques dentro do grupo sucediam-se. Nenhum deles foi bem-sucedido, à exceção de Tom Martin (Netllar Telecom/Ale), que atacou ao quilómetro 85, ganhando alguma vantagem em relação aos restantes fugitivos.

Num ataque que poderia ter sido decisivo, Tom Martin não conseguiu estabelecer uma vantagem segura para o grupo perseguidor, acabando por ser absorvido a apenas três quilómetros da meta.

A fuga não teve dificuldade em chegar à frente do pelotão e discutiu a vitória, num final emocionante na Ponta do Sossego, que deu a vitória a Josep Tomás. José Sousa (Kelly-Simoldes-Udo) terminou na segunda posição, seguido de Miguel Salgueiro (L.A Alumínios-L.A Sport), que fechou a primeira etapa em terceiro.

Amanhã, na segunda etapa, os corredores vão partir do Estádio de São Miguel, para um percurso de 140 quilómetros, com chegada no mesmo local.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Jai Hindley abandona Giro antes da 14.ª etapa”


Longe do nível apresentado em outubro de 2020 e com uma lesão que torna difícil estar sentado na bicicleta

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista australiano Jai Hindley (DSM), segundo classificado na edição de 2020, abandonou a Volta a Itália, antes do arranque da 14.ª etapa, que liga Cittadella ao Monte Zoncolan.

Longe do nível apresentado em outubro de 2020 e com uma lesão que torna difícil estar sentado na bicicleta, Hindley acabou por desistir antes dos 205 quilómetros de uma etapa que termina numa contagem de primeira categoria.

"Evidentemente, não era assim que queria que o meu Giro terminasse. A equipa fez tudo para me ajudar, mas a situação não melhorou e eu não consigo continuar", disse.

O australiano, de 25 anos, era o 25.º classificado da geral, a 17.42 minutos do líder, o colombiano Egan Bernal (INEOS).

Também os holandeses Dylan Groenewegen e David Dekker (Jumbo-Visma) desistiram antes da etapa de hoje, em que o frio e a chuva são esperados no final.

Fonte: Record on-line

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