sábado, 9 de julho de 2022

“Seleção Nacional/Daniel Lima 11.º na prova de fundo do Campeonato da Europa”


Por: Ana Nunes

Daniel Lima foi o corredor português mais bem classificado na prova de fundo do Campeonato da Europa de Estrada, em Anadia, tendo terminado na 11.ª posição. A medalha de ouro ficou para o suíço Jan Christen, que cortou a meta isolado.

Os juniores masculinos enfrentaram hoje um percurso que, inicialmente seria de 125,9 quilómetros, o equivalente a seis voltas ao circuito, mas que viria a ser reduzido a cinco voltas, devido às temperaturas elevadas que se fizeram sentir durante o dia de hoje.

Foi sensivelmente a meio da corrida, entre a segunda e a terceira passagem pela meta, que se começaram a dar os ataques mais importantes, que viriam a ter a maior influência no resultado final. Nesta altura, Portugal conseguiu colocar Daniel Lima na fuga que se formou, tentativa essa que viria depois a ser anulada pelo grupo perseguidor.

À entrada para a penúltima volta surgiu o ataque decisivo, com Jan Christen (Suíça), Jorgen Nordhagen (Noruega) e Léo Bisiaux (França) a colocarem-se na frente da corrida. Entretanto, houve um grupo que se colocou em posição intermédio, grupo esse onde estava também Daniel Lima.

O trio que seguia na frente da corrida não deu hipótese, com Jan Christen a lançar depois o ataque na fase final para cortar a meta isolado. O norueguês Jorgen Nordhangen foi segundo, a 19 segundos, seguido do francês Léo Bisiaux, a 2m02s.

Daniel Lima sprintou no grupo seguinte, concluindo a prova na 11.ª posição, a 2m33s do vencedor. Integrados noutro grupo chegariam António Morgado e Gonçalo Tavares, em 40.º e 45.º, respetivamente, ambos a 6m50s. Tiago Santos cortou a meta na 56.ª posição, a 9m29 segundos, seguido de Tiago Nunes, em 66.º, a 16m38s. Rúben Rodrigues não terminou a prova.


“As sensações foram boas apesar de ter estado doente há duas semanas. No entanto, o treino e a planificação deste Campeonato da Europa não foram os melhores.  Hoje dei o tudo por tudo por Portugal e acho que fizemos uma boa corrida. Consegui gerir o meu esforço da melhor forma e estive na frente desde o início. A meio da corrida chegou outro grupo, sabia que eram os favoritos e tentei poupar-me ao máximo para a parte final. Ao sprint dei tudo o que tinha, mas não consegui terminar nas primeiras posições. A sensação de conseguir este resultado é muito boa e faz com que tenha valido a pena todo o trabalho para chegar até aqui”, afirmou Daniel Lima.

O selecionador nacional, José Poeira, realça o esforço e o trabalho de Daniel Lima, que perante condições difíceis conseguiu alcançar um bom resultado final.

“O Daniel é um corredor perspicaz e inteligente. Já tem mostrado isso nas outras corridas que tem feito e hoje esteve muito bem. Ele é bom a sprintar, é bom a subir, e hoje, no Monte Crasto, que era onde se poderia tentar fazer diferenças, o Daniel atacou para tentar deixar alguns corredores para trás e conseguiu. Depois, sem mais companheiros de equipa nesse grupo, que já tinha ganho alguma vantagem, teve de aproveitar essa oportunidade. No sprint final, com todos lado a lado acaba por ser quinto ou sexto do grupo. Dada a sua boa visão da corrida, penso que o Daniel conseguiria sempre ficar mais ou menos neste lugar, mesmo que o António e o Gonçalo tivessem estado na discussão da corrida. Hoje isso não aconteceu, pois eles tiveram covid na semana passada, o que os afetou bastante. Além disso, o Gonçalo furou logo na primeira volta e pouco depois sofreu uma queda. Tendo isso em conta, penso que conseguimos um bom resultado”, revelou José Poeira.


Amanhã, no encerramento do Campeonato da Europa de Estrada será a categoria de sub-23 a entrar em competição. As primeiras vão ser as mulheres, que irão disputar a sua prova de fundo entre as 10h00 e as 12h50, num percurso de 104,5 quilómetros, que corresponde a cinco voltas ao circuito. À tarde será a vez dos homens percorrerem 147,3 quilómetros, o que equivale a sete voltas ao percurso. A partida está marcada para as 14h00 e a chegada para as 17h30.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Vasco Vilaça foi sétimo na etapa de Hamburgo do Mundial de triatlo”


Neozelandês Wayden Hilde foi o grande vencedor

 

 Por: Lusa

João Silva (8.º) e Vasco Vilaça (7.º) deram boas indicações na Alemanha

Vasco Vilaça, que terminou na sétima posição, foi este sábado o melhor português na prova de elites da etapa de Hamburgo, na Alemanha, do campeonato do Mundo de triatlo.

O saldo para Portugal é bastante positivo, já que imediatamente a seguir entrou na meta João Silva.

A vitória foi para o neozelandês Hayden Wilde, com o tempo total de 53 minutos e 10 segundos para os setores de natação (750 metros), ciclismo (21 km) e corrida (5 km).

Vilaça precisou de 53 minutos e 38 segundos para terminar e João Silva gastou mais dois segundos.

Na prova feminina de elites estiveram Melanie Santos, que fechou em 37.ª (1:00.40 horas), e Maria Tomé, a 45.ª a passar na meta (1:02.53).

A vitória foi para Flora Duffy, das Bermudas, com o tempo de 58 minutos e 37 segundos

Os portugueses voltam a competir domingo, na prova de estafetas mistas.

Fonte: Record on-line

“Wout van Aert vence 8.ª etapa do Tour'2022”


Ciclista da Jumbo-Visma foi o mais forte no sprint em Lausana

 

 Por: Record

Foto: Reuters

O belga Wout van Aert, da Jumbo-Visma, venceu este sábado a oitava etapa do Tour'2022, ao bater ao sprint o australiano Michael Matthews e o esloveno Tadej Pogacar. Numa chegada na cidade suíça de Lausana, o belga, que tinha vencido a etapa 4, parecia 'perdido' na discussão final, mas acabou por conseguir bater a concorrência num derradeiro esforço de enorme potência. Já Ruben Guerreiro acabou em 58.º, a 2.18 minutos de Van Aert, ao passo que Nelson Oliveira fechou em 93.º, a 4.53.

Terceiro colocado na etapa de hoje, Pogacar acaba por reforçar a sua camisola amarela com os 4 segundos de bonificação que conseguiu, passando agora a ter 39 segundos para Jonas Vingegaard e 1.14 minutos para Geraint Thomas. Quanto aos portugueses, Nelson Oliveira é o mais bem posicionado, em 52.º, a 18.35 de Pogacar, ao passo que Guerreiro é 78.º, a 27.28.

Fonte; Record on-line

“Geoffrey Bouchard é o primeiro ciclista a abandonar o Tour devido à covid-19”


Ciclista francês não se sentiu bem durante a sétima etapa e foi "submetido a um teste antigénio quando chegou ao hotel, que deu positivo"

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O francês Geoffrey Bouchard tornou-se hoje o primeiro ciclista a abandonar a 109.ª Volta a França devido à covid-19, depois de ter tido um teste positivo na noite de sexta-feira, informou a equipa AG2R Citroën.

Bouchard, de 30 anos, não se sentiu bem durante a sétima etapa e foi "submetido a um teste antigénio quando chegou ao hotel, que deu positivo", tendo sido "imediatamente isolado do resto do grupo", detalha a formação francesa, que tem como líder o australiano Ben O'Connor, quarto classificado na passada edição.

O trepador francês, vencedor da classificação da montanha no Giro2021 e na Vuelta2019, estava a estrear-se na 'Grande Boucle'.

Este é o primeiro caso de covid-19 entre os ciclistas participantes no Tour, que arrancou em 01 de julho, em Copenhaga, na Dinamarca. No entanto, nos últimos dias, também a Quick-Step Alpha Vinyl registou diversos casos entre o seu 'staff', sendo obrigada a substituir três diretores desportivos.

Nas horas que antecederam o início da 109.ª edição, foram vários os corredores substituídos nos alinhamentos previstos das equipas devido a testes positivos.

O pelotão foi afetado por uma nova vaga de covid-19 nas semanas anteriores à Volta a França, o que obrigou, inclusive, a União Ciclista Internacional a rever os protocolos sanitários para o Tour.

A 109.ª edição da Volta a França prossegue hoje com a oitava etapa, uma ligação de 186,3 quilómetros entre Dole e Lausana, na Suíça.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Mariana Líbano melhor portuguesa na prova de fundo para sub-19”


Por: José Carlos Gomes

Mariana Líbano, na 37.ª posição, foi a melhor portuguesa na prova de fundo para sub-19 femininas do Campeonato da Europa de Estrada, disputada na manhã deste sábado, em Anadia.

Os 83,1 quilómetros, num percurso pontuado pelas subidas de Algeriz e do Monte Crasto, foram endurecidos pelo calor que se foi intensificando ao longo da manhã, dificultando a tarefa das 92 participantes.

Entre elas estavam três portuguesas. Mariana Líbano foi a mais resistente, mantendo-se no grupo dianteiro até à terceira das quatro voltas. A corrida foi-se fazendo por eliminação, praticamente sem ataques nas três primeiras voltas, embora num ritmo suficiente para reduzir o pelotão da frente a menos de metade das participantes.

Mariana Líbano perderia o contacto com a cabeça de corrida à entrada para a última volta, mas batalhou no segundo grupo para se manter perto das melhores. O espírito guerreiro valeu-se a 37.ª posição, perto do primeiro terço classificativo, a 3m21s das três corredoras que discutiram o título europeu.

“Estou muito contente com a minha corrida, apesar de ter sido muito dura. Foquei-me nas palavras do professor Algarra [selecionador nacional], que passava por administrar as forças ao longo da corrida para poupar energia e encontrar o meu ritmo. Tentei também ter sempre pensamentos positivos, o que me ajudou muito. O calor foi difícil de contornar, mas tivemos abastecimentos em vários pontos, dando-nos água sempre fresquinha, o que foi fundamental para regular a temperatura corporal”, afirmou Mariana Líbano.


Íris Chagas também revelou um imenso espírito de sacrifício. Apesar de descolar na primeira volta, persistiu no esforço para conseguir terminar a corrida na 65.ª posição, a 20m05s. Inês Santos, a menos experiente do trio nacional, também se atrasou na volta inicial, não acabando a corrida, por ter de abandonar a prova em função do atraso acumulado.

Na luta pelas medalhas, apesar da superioridade numérica de Itália, França levou a melhor, por intermédio de Eglantine Rayer, que juntou o ouro da prova de fundo à prata que conquistara no contrarrelógio. Seguiram-se as italianas Eleonora Ciabocco, segunda, e Federica Venturelli, terceira.

“Foi uma corrida do mais alto nível de exigência, com muito calor e um vento quente, de frente em parte do percurso. Além disso, o nível das participantes era muito elevado e o percurso exigente, tanto pelas subidas como pelas descidas de algum risco. Neste contexto, as nossas atletas mostraram que têm margem de evolução e capacidade para, no futuro, fazerem grandes resultados. A Mariana Líbano fez uma corrida espectacular, sempre trabalhando. A Íris esteve muito bem, resistindo à dureza da corrida. A Inês fez o que pôde, mas ainda é muito inexperiente. É um bom ponto de partida para o trabalho que temos por diante”, conclui o selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra.

Fonte: Federação Portugal Ciclismo

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