domingo, 30 de agosto de 2020

“Campeonato Nacional de XCE”


Roberto Ferreira e Raquel Queirós campeões nacionais de XCE

Por: José Carlos Gomezs

Roberto Ferreira e Raquel Queirós, ambos do Guilhabreu BTT, são os campeões nacionais de XCE (Cross Country Eliminator – Eliminação BTT) na categoria de elite, depois de se imporem, hoje, na pista permanente de Tamengos, Anadia.

A última corrida do programa, disputada ao final da tarde, permitiu a um duelo emocionante, com Roberto Ferreira e Mário Costa (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) a destacarem-se da concorrência e a discutiram as posições cimeiras, com vantagem para o primeiro. Bruno Silva (Clube BTT de Matosinhos) conseguiu a terceira posição.

Numa corrida em que se destacaram as corredoras de nova geração, Raquel Queirós conquistou o título de elite feminina, diante de Ana Santos (Patocycles/Eyres by Shamir), ciclista ainda em idade júnior. Joana Monteiro (Axpo/FirstBikeTeam/Vila do Conde) completou as vagas no pódio.

Digo Neves (BTT Loulé/Elevis) sagrou-se campeão nacional de juniores masculinos. Suplantou a concorrência na final, depois de no contrarrelógio de apuramento ter sido batido por Tomás Frazão (Róódinhas/Santos Silva), que teve de contentar-se com o segundo lugar final. Vasco Cunha (BTT Matosinhos) fechou o pódio.


Rafaela Ramalho (Irmãos Moreiras/ACDRREBORBTT) foi exemplar entre as juniores femininas, impondo-se na qualificação, antes de conquistar a vitória na final. Margarida Cortes (BTT Loulé/Elevis) foi a segunda classificada e Sofia Gomes (BTT Seia) a terceira.

Os campeões nacionais de cadetes são Daniel Lima (BTT Loulé/Elevis) e Mariana Líbano (Maiatos).

Nas categorias de veteranos impuseram-se o master 30 Diogo Afonso (Núcleo do Sporting de Vila Real de Santo António), o master 40 Miguel Ribeiro (Póvoa de Varzim/CDC Navais), o master 50 Luís Tomé (Korpo Activo/Penacova) e a master feminina Raquel Marques (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde).

 

 

O que é o XCE?

Disciplina ainda com pouca tradição em Portugal. É uma competição em bicicleta todo-o-terreno (BTT) dividida entre a fase de qualificação e as eliminatórias. Na qualificação, em sistema de contrarrelógio individual, apuraram-se os oito mais rápidos em cada categoria etária e género. Os oito melhores da qualificação foram distribuídos por duas séries de quatro corredores. Em cada uma destas sérias apuraram-se dois ciclistas para uma final a quatro que determinou as quatro primeiras posições.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tour: Julian Alaphilippe reencontrou a amarela na homenagem ao pai”


“Prometi a mim mesmo ganhar por ele”, confessou o francês.

Um emotivo Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) reencontrou-se hoje com a camisola amarela da Volta a França em bicicleta, ao vencer, ao seu estilo, a segunda etapa da 107.ª edição, um triunfo que dedicou ao pai, que morreu em junho.

“Prometi a mim mesmo ganhar por ele”, confessou o francês, após ter chorado assim que cortou a meta em Nice, depois de se ter adiantado ao grupo de favoritos com um ataque em força na subida para o Col de Quatre Chemins, a última dificuldade da jornada, ao qual só conseguiram responder Marc Hirschi (Sunweb) e Adam Yates (Mitchelton-Scott), respetivamente segundo e terceiro na tirada.

O ciclista da Deceuninck-QuickStep queria homenagear o pai, mas também abrir o seu contador de vitórias esta temporada. Após uma época de sonho, que incluiu 14 dias de amarelo na ‘Grande Boucle’ – perdeu a camisola na antepenúltima etapa, tendo de contentar-se com o quinto lugar final – e triunfos na Flèche Wallonne, Milão-Sanremo e Strade Bianche, o francês de 28 anos ainda estava a zeros este ano.

“É sempre especial ganhar no Tour e este é um ano particular. Não ganhei qualquer corrida desde o início de época. Continuei a trabalhar e mantive-me focado, apesar dos momentos duros. […] Dei tudo, não tinha nada a perder”, resumiu.

Após uma primeira etapa demasiado atribulada, o pelotão ‘despertou’ hoje com um dia soalheiro, saindo de Nice Haut Pays (a designação adotada pela organização) para uma tranquila jornada de 186 quilómetros até Nice, já com três baixas – o belga Philippe Gilbert, com uma lesão no joelho esquerdo, e o alemão John Degenkolb, que chegou fora de controlo, ambos da Lotto Soudal, e o espanhol Rafael Valls (Bahrain-McLaren), com uma fratura no fémur -, resultantes das incontáveis quedas da véspera.

O terreno acidentado do percurso ‘convidava’ a uma fuga, formada logo aos 16 quilómetros, quando um grupo liderado pelo eterno camisola verde Peter Sagan (Bora-Hansgrohe), já apostado em conquistar preciosos pontos para ampliar o seu recorde no Tour (vestiu a camisola da regularidade em sete ocasiões em Paris) se adiantou para discutir o ‘sprint’ intermédio em Lac de Broc.

A Sagan juntaram-se Lukas Pöstleberger, (Bora-Hansgrohe), Benoît Cosnefroy (AG2R-La Mondiale), Kasper Asgreen (Deceuninck-QuickStep), Toms Skujins (Trek-Segafredo), Anthony Perez (Cofidis) e Michael Gogl (NTT), com os fugitivos a alcançarem uma vantagem superior a três minutos, que desapareceu nas subidas ao Col de Turini (1.ª categoria) e Col d’Èze (2.ª).

Com o pelotão reagrupado, a Jumbo-Visma voltou a demonstrar que está neste Tour com o propósito de destronar a INEOS, assumindo-se como ‘dona’ da corrida e levando-a, desta vez sem percalços, até ao ataque de Alaphilippe, a 13 quilómetros da meta.

Na roda do ‘menino querido’ dos franceses seguiu o suíço Marc Hirschi (Sunweb), e pouco depois juntou-se Adam Yates (Mitchelton-Scott), quando o grupo de favoritos ainda avaliava o impacto da queda do holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma), fruto de um involuntário toque de rodas com Michal Kwiatkowski (INEOS).

No Col de Quatre Chemins, o último topo do dia, foi Yates quem passou na frente, mas, na aproximação à meta, a vitória do carismático ciclista da Deceuninck-QuickStep, que até teve tempo para apertar os sapatos, afigurava-se inevitável.

‘Juju’ ergueu os braços exultante, com Hirschi imediatamente atrás de si, com as mesmas 04:55.27 cronometradas ao vencedor, Yates a um segundo, e o reduzido pelotão, com todos os nomes grandes incluídos e Greg Van Avermaet (CCC) na dianteira, a dois segundos – o português Nelson Oliveira (Movistar) foi 63.º, a 08.41 minutos, depois de ter rebocado o líder Alejandro Valverde, que sofreu um problema mecânico.

Na geral, Alaphilippe tem quatro segundos de vantagem sobre Yates e sete sobre Hirschi, e nomes como Tadej Pogacar (UAE Emirates), Egan Bernal e Richard Carapaz (INEOS) e Tom Dumoulin já à espreita no ‘top 10’, a 17 segundos.

Já Nelson Oliveira vai partir para os 198 quilómetros da terceira etapa, entre Nice e Sisteron, na 64.ª posição, a 08.56 minutos do francês.

Fonte: Sapo on-line

“Tour: Alaphilippe vence segunda etapa e volta a vestir de amarelo”


O ciclista francês atacou na última dificuldade dos 186 quilómetros da ligação com início e final em Nice.

O ciclista francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) venceu hoje a segunda etapa da Volta a França, voltando a vestir a amarela que perdeu a dois dias do final na edição de 2019.

Para somar o seu quinto triunfo no Tour, Alaphilippe atacou na última dificuldade dos 186 quilómetros da ligação com início e final em Nice e bateu ao ‘sprint’ os seus companheiros de aventura, o suíço Marc Hirschi (Sunweb), segundo, e o britânico Adam Yates (Mitchelton-Scott), terceiro, que cortaram a meta com as mesmas 04:55.27 horas do vencedor.

O anterior camisola amarela, o norueguês Alexander Kristoff (UAE Emirates), perdeu o contacto com o grupo da frente na segunda contagem de montanha de primeira categoria da jornada, entregando a liderança da geral individual a Alaphilippe, que tem quatro segundos de vantagem sobre Yates e sete para Hirschi, respetivamente segundo e terceiro.

Fonte: Sapo on-line

“Evenepoel e a investigação da UCI: «Chorei nos braços do meu pai. É quão m... me sinto»”


'Misterioso' pacote retirado da camisola do ciclista na Volta à Lombardia está por esclarecer

Por: Record

Foto: Instagram Remco Evenepoel

Numa altura em que ainda recupera da queda feia numa ravina que sofreu na Volta à Lombardia, Remco Evenepoel recorreu às redes sociais para desabafar sobre a investigação que a UCI abriu a propósito da 'misteriosa' embalagem que lhe foi retirada da camisola depois da queda.

"Vou ser honesto, tenho estado a chorar nos braços do meu pai na minha cama de hospital. É quão m.... me tenho sentido. Estava a lutar pela minha vida e a minha equipa estava só a fazer o melhor por mim", afirmou o ciclista agradecendo ao também ciclista Serge Pauwels por ter explicado a situação em que estava. "Quando vais meter alguém numa maca, é normal que lhe esvazies os bolsos", disse Pauwels à estação de televisão belga 'Eén'.

A equipa belga já saiu em defesa de Evenepoel afirmando que dentro do saco estava uma "pequena garrafa que continha produtos nutritivos".

O ciclista da Deceuninck-QuickStep, fraturou a pélvis na sequência de acidente grave na Volta à Lombardia, no passado dia 15 de agosto. Este sábado começaram a circular nas redes sociais, imagens do momento após a queda, quando o diretor da equipa, Davide Bramati, retirou um saco de um bolso das costas de Evenepoel. Tais imagens levaram à abertura de investigação por parte da UCI (União de Ciclismo Internacional) em estreita ligação com a 'Cycling Anti-Doping Foundation'.

Fonte: Record on-line

“Selfie atira mais de 20 ciclistas ao chão na Volta a França”


Espectador aproximou-se demasiado do pelotão

Por: Record

Foto: Instagram

O insólito aconteceu na primeira etapa da Volta a França, disputada ontem em Nice. Um espectador tentou fazer uma selfie no momento em que passava um grupo de ciclistas, o italiano Domico Pozzovivo foi ao chão e com ele caíram mais duas dezenas de corredores.

A NTT Pro Cycling, equipa de Pozzovivo, deixou um aviso nas redes sociais. "É fantástico estar no Tour. Mas apelamos aos espectadores que não se aproximem dos corredores à passagem da corrida. O Domico Pozzovivo caiu porque um fã esticou a mão para tirar uma foto. Daí resultou uma queda que fez tombar à volta de 20 ciclistas."

Fonte: Record on-line

“Tour: Philippe Gilbert abandona e é a segunda baixa na Lotto Soudal”


Belga foi obrigado a desistir da 107.ª edição da Volta a França devido a uma rotura da rótula esquerda

Por: Lusda

Foto: Instagram Philippe Gilbert

O belga Philippe Gilbert foi obrigado a abandonar a 107.ª edição da Volta a França, devido a uma rotura da rótula esquerda, revelou hoje o corredor da Lotto Soudal.

Gilbert, que no ano passado falhou o Tour por opção da sua equipa na altura, a Quickstep, foi uma das muitas vítimas de queda na primeira etapa da prova, disputada no sábado debaixo de muita chuva, mas ainda conseguiu cortar a meta em Nice com mais 11 minutos do que o pelotão. Os exames realizados revelaram a fratura na rótula, a mesma que o obrigou a abandonar o Tour em 2018.

"Diagnosticaram-me uma nova fratura. A boa notícia é que é uma fratura sem deslocamento. O médico do hospital falou de um período de inatividade de duas a três semanas. Podia ter sido pior", afirmou Gilbert.

O chefe de fila da equipa Lotto Soudal, que logo no primeiro dia ficou reduzida a seis corredores, também falou sobre a retirada da corrida do seu companheiro alemão John Degenkolb, também ele vítima de uma queda, mas conseguiu igualmente cortar a meta.

"Tenho um grande respeito pelo que fez o John, terminar a etapa depois de uma queda grave, percorrer 65 quilómetros sozinho e chegar dois minutos fora de tempo. Não teve o respeito dos juízes. Com a chuva e todos os acidentes, merecia pelo menos o respeito de ser integrado na classificação, embora depois não pudesse continuar. É inaceitável", lamentou o campeão do mundo de 2012.

A segunda etapa, que se disputa este domingo, arranca com o norueguês Alexander Kristoff (UAE Emirates) na liderança, com a caravana a percorrer uma ligação de 186 quilómetros entre Nice Haut Pays e Nice, que inclui duas contagens de montanha de primeira categoria e uma de segunda.

Fonte: Record on-line

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