segunda-feira, 6 de abril de 2020

“Coronavírus: Mitchelton-Scott reduz "substancialmente" salários dos ciclistas”

Para conseguir mitigar o impacto da suspensão competitiva motivada pela pandemia da covid-19

Por: Lusa

Foto: Instagram

A Mitchelton-Scott reduziu "substancialmente" os salários dos seus ciclistas, tornando-se na quinta equipa do WorldTour a eleger esta opção para conseguir mitigar o impacto da suspensão competitiva motivada pela pandemia da covid-19.

A formação australiana confirmou hoje aos sites especializados CyclingNews e Velonews que os seus ciclistas e 'staff' sofreram uma redução "substancial" nos salários, como medida para evitar despedimentos.

Entre os 28 corredores da única equipa da Austrália no principal escalão do ciclismo mundial estão os irmãos britânicos Simon e Adam Yates, respetivamente vencedor da Vuelta em 2018 e quarto classificado no Tour em 2016, e o colombiano Esteban Chaves, segundo no Giro em 2016.

Esta equipa junta-se a Lotto-Soudal, Astana, Bahrain McLaren e CCC entre as equipas do pelotão WorldTour a terem anunciado cortes salariais nas suas estruturas durante o período de inatividade.

Na semana passada, a União Ciclista Internacional estendeu a suspensão do calendário velocipédico até 01 de junho.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 70 mil morreram. Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Record on-line

"O treino dos atletas em confinamento, um conselho da Federação Triatlo Portugal”

Que medidas devem seguir os triatletas em isolamento social?

Os triatletas enquadrados no alto rendimento adaptaram-se às novas circunstâncias da pandemia que também afetou Portugal. Desde a declaração do estado de emergência e o adiamento dos Jogos Olímpicos que o trabalho em grupo terminou e os atletas passaram a treinar maioritariamente em casa. Também os atletas grupos de idade e outros que habitualmente seguem uma rotina de exercícios alteraram a sua rotina de treinos.

A COVID-19, de acordo com os dados atuais, transmite-se de igual forma entre pessoas de todos os escalões etários, capacidade física e independentemente das doenças pré-existentes. O problema dos chamados ‘grupos de risco’ é o grande aumento da probabilidade de progressão para doença grave. Por exemplo, um jovem atleta de 20 anos, quando infetado com o coronavírus, tem menos probabilidade de ter uma pneumonia grave, do que o seu avô, de 80 anos, com hipertensão. Ou se for o caso de um atleta veterano com diagnóstico de asma, imunodeprimido, com hipertensão, ou diabetes, apesar de poder estar em boa forma física, continuará a pertencer a um grupo de risco.

De qualquer forma, os atletas têm geralmente uma probabilidade inferior de desenvolverem sintomas graves se estiverem infetados com COVID-19, quando comparados com a população em geral, podendo mesmo ser assintomáticos. Mas, segundo Nuno Piteira, médico da Federação de Triatlo de Portugal, devemos ter em conta que «mesmo os atletas de Alto Rendimento, quando expostos a sessões com muita carga aguda de treino, com um grande stress fisiológico, poderão estar temporariamente com o seu sistema imunitário deprimido, e, portanto, mais suscetíveis de desenvolver formas graves da doença. É, também, por isso fundamental que, além de adaptar o treino às novas contingências, se mantenha uma alimentação e hidratação adequadas».

Quanto ao treino, os triatletas de alto rendimento tiveram, tal como as outras pessoas, que se adaptar a esta nova fase. Sendo o triatlo composto por três segmentos implica uma gestão dos treinos mais complexa: na primeira fase, com as piscinas fechadas, os atletas não tinham onde treinar natação exceto no mar, tendo reduzido alguns treinos na estrada principalmente de ciclismo. A situação alterou-se rapidamente com a declaração do Estado de Emergência do país e o anúncio do Comité Olímpico Internacional do adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021.  Neste contexto, os atletas passaram a viver uma fase totalmente nova, reajustando os treinos à realidade possível. «Com o adiamento dos Jogos Olímpicos houve grandes alterações no treino que neste momento está vocacionado para manter os atletas saudáveis e em boa condição física, esquecendo picos de forma que deixaram de fazer sentido nesta fase», diz Lino Barruncho, técnico da Federação de Triatlo de Portugal.

Os atletas treinam isolados, o mais possível indoor, contactando à distância com a equipa de treinadores, médicos e nutricionista. Pedro Leitão, técnico da FTP, explica que depois de um momento a treinar o máximo possível, e antes de perceber as reais repercussões do COVID 19, «os atletas de alto rendimento estão agora a passar por uma fase de transição onde treinam com menor volume e intensidade, para aumentar gradualmente e preparar a fase de pré-competição».

O técnico afirma que neste período o objetivo é ‘não fragilizar o sistema imunitário’, com o foco num treino de manutenção, nas horas de sono e alimentação. «Os treinos são realizados quase totalmente indoor, adaptando o treino às possibilidades de cada atleta, utilizando rolos ou trabalho de elásticos, por exemplo.» Leitão diz que este é um período de espera até se perceber quando regressarão as competições nacionais e internacionais de modo a poder regressar aos treinos com normalidade.

As orientações dos treinadores são claras, refere Lino Barruncho: ‘neste momento, o importante é os atletas manterem-se ativos, mas saudáveis, com uma nutrição equilibrada e flexibilidade do plano de treinos que é realizado à distância e adaptado às condições de cada um’.  A prioridade nesta fase é manter um sistema imunitário forte, com especial atenção à alimentação e suplementação. «Não sabemos as consequências deste vírus caso consiga entrar nos pulmões de um atleta deste nível, o que nos leva a proteger os atletas o mais possível».

Joana Romão, Estagiária de Nutrição da Federação de Triatlo de Portugal, refere que nesta fase o atleta deve ter especial cuidado na manutenção de uma ingestão nutricional adequada às suas necessidades diárias. Desta forma fornecerá a energia e substratos que o seu sistema imunitário necessita para combater as agressões do meio e evitar “janelas-abertas” para outras doenças. «Combater o COVID 19 só é possível através do isolamento social, prevenção, e adoção de medidas higiene e etiqueta respiratória; a nutrição não cura, mas pode ajudar a fortalecer o sistema imunitário».


Como devemos treinar?

Nuno Piteira afirma que o ‘plano de treino para fazer em casa deverá ser sempre ajustado com o treinador, e adaptado às condições existentes. Alguns triatletas têm smart trainers , passadeiras e autênticos ginásios em casa, o que facilita uma boa rotina de treino e manutenção da capacidade física.’

Para outros atletas, com pouco equipamento, ou menos espaço físico disponível para treinar, é preciso arranjar alternativas mais criativas, com exercícios com o peso do próprio corpo, e ponderar saídas pontuais ao exterior, para corridas de curta duração.

É também fundamental reduzir os períodos de inatividade. «É importante que os atletas mantenham as suas rotinas de treino e descanso, mas que se mantenham ativos em casa durante o resto do dia, não estando sentados ou deitados por períodos superiores a uma hora», esclarece Nuno Piteira. Cada um pode criar estratégias como a realização de tarefas domésticas, alterações frequentes do local de estudo, leitura ou trabalho, ou ainda realizar programas de mobilidade articular e ginástica laboral que se encontram neste momento amplamente divulgadas.


Devem restringir-se os treinos outdoor

Neste momento, o principal perigo do treino ao ar livre é a propagação do vírus. Se não for possível garantir que os atletas estão completamente isolados durante o treino, sem se cruzarem com outras pessoas, não é aconselhável o treino outdoor.

Não é possível aplicar a distância recomendada de 1,5 a 2 metros durante um treino de corrida ou ciclismo, já que a frequência e volume respiratório são maiores e os atletas tossem ou levam mais vezes as mãos à cara. Desta forma, em circuitos frequentados por outras pessoas, não é possível garantir que os atletas não se infetem, ou que não infetem alguém (já que poderão estar infetados e assintomáticos).

Com o avançar desta pandemia, à semelhança do que assistimos noutros países, os serviços de saúde vão ficando assoberbados e incapazes de dar resposta a situações que anteriormente seriam simples de resolver. «Torna-se assim fundamental prevenir também os acidentes, e sabemos que a maior parte deles acontecem em treinos ao ar livre», afirma Nuno Piteira.

Fonte: FTP

“Mark Cavendish revela que enfrentou uma depressão: «Travei uma dura batalha»”

Doença foi diagnosticada em agosto de 2018

Por: Lusa

Foto: Reuters

Mark Cavendish revelou esta segunda-feira ter travado uma "dura" batalha com uma depressão, que lhe foi diagnosticada em 2018 e que o ciclista britânico da Bahrain-McLaren diz ter superado.

Numa entrevista ao jornal britânico The Times, o 'sprinter' abordou os problemas de saúde com que se bateu nos últimos dois anos, nomeadamente a mononucleose infecciosa, causada pelo vírus Epstein Barr, que o levou a retirar-se momentaneamente do pelotão em agosto de 2018.

"Mas não foi apenas a minha saúde física que sofreu um abalo nos últimos dois anos. Travei uma dura batalha com uma depressão durante esse período. A doença foi-me diagnosticada em agosto de 2018", confessou o ciclista de 34 anos.

"Não tomei medicação. Este não é o momento, nem o local [para falar sobre o tema] -- falarei do assunto em algum outro momento -, mas recebi ajuda. Foi um período negro. Agora, estou do outro lado, obrigado. Pelo menos, tanto quanto posso estar. Penso que saí disso [da depressão]. É bom ter saído disso e procurar os aspetos positivos", resumiu.

O início da depressão coincidiu com o período em que o corredor da Ilha de Man esteve afastado do pelotão para recuperar do vírus Epstein Barr, doença que só superou definitivamente em abril de 2019, já depois de ter regressado ao ciclismo no começo dessa época.

Mark Cavendish é um dos nomes mais sonantes do 'sprint' da última década, tendo no seu palmarés 146 vitórias, 30 das quais em etapas do Tour -- é o segundo melhor de sempre na Volta a França, estando a quatro triunfos do recorde do belga Eddy Merckx.

Fonte: Record on-line

“Roubam bicicleta a médico dos cuidados intensivos em Cardiff e o inesperado acontece”

Ciclista galês Luke Rowe e campeão olímpico Chris Boardman 'chegaram-se à frente'

Por: Lusa

O ciclista galês Luke Rowe ofereceu a um médico do Hospital Universitário de Cardiff uma bicicleta nova, após esta ter sido roubada a Tom Roberts durante um turno, revelaram esta segunda-feira  as duas partes.

Rowe juntou-se ao antigo campeão olímpico Chris Boardman na oferta de uma bicicleta, com o novo equipamento, enviado pelo galês, a chegar hoje a casa de Roberts, que disse, na rede social Twitter, ter "restaurado a fé nas pessoas".

O médico, que trabalha nos cuidados intensivos, tinha ficado "desiludido" por ter sido roubado "num momento como este", ao sair de um turno em que ajudou o hospital a enfrentar a pandemia de covid-19 naquela cidade galesa.

"O Rowe perguntou-me a minha altura e que tipo de bicicleta eu tinha, e que deixava algo cá esta manhã. Não tinha de o fazer, foi muito gentil da sua parte", contou.

Fonte: Record on-line

“Kwiatkowski oferece apartamentos para clínicos na Polónia”

Ciclista da Ineos solidário na pandemia

Por: Ana Paula Marques

O ciclista polaco Michal Kwiatkowski, na Ineos, colocou à disposição de médicos, enfermeiros e outros clínicos os apartamentos de que é proprietário na cidade de Torun, na Polónia, para que os mesmos não regressem às suas casas e possam contamir os familiares.

"Não há palavras para agradecer aos médidos e enfermeiros o que têm feito. Amo esta cidade e gostaria de ajudar, por isso coloco os meus apartamentos à disposição", sublinhou Michal Kwiatkowski, nas redes sociais.  "Talvez alguns médicos, enfermeiros e outros funcionários tenham medo de voltar às suas residências para não colocarem em perigo os ente queridos. Ou talvez porque é necessário contratar para a cidade novos médicos".

O ciclista da Ineos explicou em pormenor a cedência das habitações. "A oferta aplica-se a todos os funcionários clínicos: médicos, enfermeiros, profissionais da área médica. Eu disponibilizo os apartamentos gratuitamente, é claro".

Este é mais um gesto, entre muitos outros, de desportistas solidários na pandemia.

Fonte: Record on-line

“MOBILIDADE + SEGURA/EMEL isenta Profissionais de Saúde de pagamento da GIRA”

Por: Maria Teresa Loureiro

Fotos: EMEL / Cláudio Ferreira

A EMEL apoia uma MOBILIDADE + SEGURA na cidade de Lisboa e assim, após ter-se apercebido que a GIRA tem sido um dos meios de transporte utilizados pelos Profissionais de Saúde, decidiu isentá-los do pagamento das suas deslocações na Rede de Bicicletas Partilhadas durante dois meses.

Esta medida, que a partir de hoje permite aos Profissionais de Saúde GIRAr sem pagar, visa apoiar o esforço de quem tem que sair de casa por todos nós, oferecendo um meio de deslocação capaz de garantir o essencial distanciamento social e uma maior liberdade de movimentos, e soma-se às já postas em prática pela empresa municipal, de suspensão do pagamento de estacionamento na via pública e estacionamento gratuito para residentes em parques da EMEL, com vista a colaborar na luta contra o COVID-19 e a para que a cidade de Lisboa retome com a maior rapidez possível a normalidade do seu dia-a-dia.

Para  beneficiar desta isenção basta enviar um e-mail para gira@emel.pt com os elementos de identificação: imagem do Cartão de Cidadão (frente e verso) e um documento comprovativo da profissão ou local de trabalho.

Fonte: EMEL

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