segunda-feira, 26 de outubro de 2020

“Museu do Caramulo - Coleção de Automóveis, Motos e Bicicletas”


O livro mais aguardado em Portugal já está à venda, o livro demorou 10 anos a ser compilado pela sua dimensão e complexidade

 

Por: Tatiana Ferreira

O Museu do Caramulo acabou de publicar um dos livros mais aguardados do ano relacionado com a temática dos automóveis. Intitulado “Museu do Caramulo - Coleção de Automóveis, Motos e Bicicletas”, este livro é resultado de um trabalho de quase dez anos, pela sua dimensão e complexidade.

Com quase 250 páginas e mais de 550 imagens, muitas delas inéditas, este livro retrata mais de 140 automóveis, motos e bicicletas. Mas não só. O livro inclui ainda capítulos sobre outras coleções e todo o universo motorizado do museu, que vai das provas e ralis aos eventos, das oficinas aos arquivos. Todas as histórias ficam agora encapsuladas nesta publicação, para que os seus leitores o possam conhecer e apreciar nas suas diferentes dimensões.


O livro, que chega agora ao público com uma tiragem de 3.500 exemplares, sai quase semi-esgotado, na medida em que o Museu do Caramulo lançou uma campanha de pré-aquisição, ainda durante a fase de produção, tendo atingido as 1.500 unidades vendidas.

“Museu do Caramulo - Coleção de Automóveis, Motos e Bicicletas” é um livro para ler e para apreciar cada página, cada texto e cada fotografia, mas acima de tudo, para servir de inspiração a todos aqueles que diariamente se entregam e contribuem para a conservação do património histórico que une todos os aficionados.

O livro pode ser comprado na loja online em: https://www.museudocaramulo.pt/loja/livros/coleccao-de-automoveis-motos-e-bicicletas/ do Museu do Caramulo pelo valor de €29,90 e será acompanhado, até ao final do ano, pela oferta do recém-editado Guia “O Meu Clássico”.

 

Sobre o Museu do Caramulo

Com mais de 60 anos de existência e visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, o Museu do Caramulo alberga no seu espólio uma coleção de arte, uma coleção de automóveis, motos e bicicletas e uma coleção de brinquedos antigos. O Museu do Caramulo produz ainda, de forma regular, exposições temáticas e temporárias, e organiza vários eventos como o Salão Motorclássico, o Caramulo Motorfestival ou o Rider – Passeio de Motos Clássicas.

Mais informação em www.museudocaramulo.pt

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Notícias do Pedal

“Os líderes da Movistar fazem um balanço, Valverde: "Um companheiro vencedor? Enric e Soler a 50%"”


Eles participaram na conferência de imprensa no dia do descanso


Por: Nacho Labarga

Os três líderes da Equipa Movistar, Alejandro Valverde, Enric Mas e Marc Soler, participaram na conferência de imprensa hoje durante o dia de descanso em na Vuelta. 

Vamos passar por cima dos reflexos dele. Enric More sobre ir mais na corrida: "Espero que na segunda e terceira semanas desta volta eles sejam como minha terceira semana do Tour. Eu também tenho em mente que eu não recebo uma conta da equipa, mas se nos compararmos com todos a maioria de nós vem da França, então eu estou motivado. 

Espero que seja como o último no Tour. Na plateia, ele observou: "Se não houvesse pandemia, as estradas estariam cheias e torcendo por aqueles que veem em casa. "Alejandro Valverde sobre jogar com um de seus companheiros: "Eu faria 50% por Marc ou Enric. Soler parece-me bem.

Em na Vuelta no ano passado ele se saiu muito bem. Enric já esteve no pódio, então eu não poderia manter um. E sobre o público: "Gostaríamos que houvesse mais porque isso nos encoraja e nos dá força. O que notamos é que está muito mais frio. 

Em um dia como o de ontem estamos na corrida, e nem se apercebe que há uma audiência ou não. "Marc Soler em, mas: "Eu vejo Enric como forte, eu o vi a treinar em Andorra mais cedo e ele já estava bem. "Valverde em suas opções: "Vou tentar ganhar uma etapa, mas estamos trabalhando para o chefe de equipa com os meus dois companheiros de equipa. 

Vou tentar ganhar uma etapa, mas tenho 128 vitórias, e como tenho 129, também não vou mudar muito. Embora eu gostaria de ganhar nesta volta. Eu gosto da Vuelta porque é mais divertido que o Tour. 

Mas na liderança: "É melhor ter mais de um truque para jogar. Se eu tiver um dia ruim, há outros dois truques dentro do Top 10 e também nos serve para atacar a equipa do líder."

Fonte: Marca


“João Ferreira e Liliana Veríssimo venceram a 4ª edição do Lidl Setúbal Triathlon 2020”


No dia 25 de outubro realizou-se a quarta edição do Lidl Setúbal Triathlon, uma prova longa, com o segmento de natação encurtado para 1000 metros por razões de segurança a iniciar na praia do Parque Urbano de Albarquel, seguindo-se os habituais 90km de ciclismo na Serra da Arrábida e ainda os 21,1km de corrida realizados maioritariamente na Av. Luísa Todi.

João Ferreira, do CNATRIL, foi o atleta mais rápido a chegar à meta, apesar de uma queda na bicicleta que o fez atrasar, conseguindo ainda prosseguir e recuperar para vencer a competição com a marca de 3h58m23s. O triatleta repetiu o triunfo do ano passado, sagrando-se tricampeão da prova. O espanhol Alberto Garcia, do Estoril Praia Credibom, concluiu na segunda posição com o tempo de 03:59:42 e o brasileiro Danilo Pimentel, do ONTRISPORTS, foi terceiro classificado com 04:01:05.


Liliana Veríssimo, do Núcleo do Sporting da Golegã, venceu com o tempo de 04:43:02, com a sua colega de equipa Susana Mateus, a subir ao segundo lugar do pódio com 04:53:09 e Mariana Marques, do CNATRIL, na terceira posição com 04:54:16.

Na competição por estafetas a Ontrisports foi vencedora, e o Estoril Praia Credibom repetiu o triunfo do ano passado como equipa vencedora.

Numa altura em que as competições de triatlo são tão escassas e complexas de levar a cabo, felicitamos os esforços empreendidos por todos para que o Setúbal Triathlon fosse uma realidade.

Veja os resultados aqui: https://setubaltriathlon.pt/site/

O Lidl Setúbal Triathlon foi uma competição organizada pela HMS Sports Consulting e pela Câmara Municipal de Setúbal.

Fonte: Federação Triatlo Portugal




“João Almeida e Ruben Guerreiro gostavam de inspirar nova geração de ciclistas portugueses”


Ciclistas que brilharam no Giro falaram à chegada a Portugal

 

João Almeida, o fã da ‘corsa rosa’, e Ruben Guerreiro, o “caça etapas”, apoiaram-se mutuamente na Volta a Itália e hoje mostraram-se esperançados de que os seus feitos possam inspirar uma nova vaga de ciclistas portugueses.

Embora em equipas diferentes, foram muitos os momentos em que os (tele)espetadores puderam presenciar o apoio de Ruben Guerreiro (Education First) a João Almeida (Deceuninck-QuickStep) na defesa da camisola rosa que o jovem de A-dos-Francos envergou durante 15 dias.

 “A minha corrida acabava mais cedo e pensava ‘vamos lá vestir a camisola de Portugal’. Os meus diretores não levavam a mal e eu tentava dar um incentivo ao João. Em tom de brincadeira, […] houve dias e dias – quantos foram? 10? -, em que nos juntávamos à partida e eu dizia-lhe ‘amanhã aqui à mesma hora’”, revelou o sempre bem-disposto ciclista da Education First, arrancando gargalhadas àqueles que estiveram presentes na conferência de imprensa dos dois portugueses, na chegada a Portugal.

Mais contido, Almeida recordou que, no final da nona etapa, vencida por Guerreiro, na véspera do primeiro dia de descanso, quando chegaram ao pódio, o compatriota o avisou: “terça-feira à mesma hora”.

“Depois falhei eu. Depois recuperei a camisola e perguntei se tinhas saudades”, brincou o ciclista do Montijo, de 26 anos, para rápida resposta do mais jovem: “Não tinha passado um dia e já estava a chorar por ele”.

A boa relação dos dois ajudou-os ao longo das duras três semanas da ‘corsa rosa’, com Almeida a dizer que falavam, comunicam e tentavam motivar-se diariamente, até porque eram os dois únicos portugueses em prova e tudo o que pudessem alcançar seria bom para o país.

E foi precisamente para Portugal e para o ciclismo português que pendeu a ‘conversa’, com ambos a assumirem ainda não terem tido noção do verdadeiro impacto nacional das suas exibições, por terem estado tão concentrados na corrida.

“Ficámos mesmo muito contentes de haver ciclismo, em Portugal e no estrangeiro […]. Esse foi o primeiro passo. Depois, esta questão toda [da pandemia de covid-19] deu-nos tempo para pensarmos bem no que queríamos e agarrar as oportunidades. Penso que foi uma motivação extra. Como nós, há mais talentos por aí no ciclismo. Temos o Rui [Costa], que ainda não está terminado, o nosso campeão, e jovens como o André Carvalho, que assinou agora pela Cofidis, e é outro português no WorldTour”, analisou Guerreiro.

O ‘rei da montanha’ do Giro respondia assim a uma questão sobre a influência que o desempenho dos portugueses em Itália pode ter na modalidade, recordando que, quando Rui Costa foi campeão do mundo, em 2013, se lembra de pensar: “Um dia também gostava de ser campeão do mundo”.

“Dá-nos uma motivação extra e esperamos que os jovens estejam de olho em nós e noutros corredores portugueses e que tenham sorte, que também é preciso”, completou, enquanto o quarto classificado da ‘corsa rosa’ admitiu que ficaria “muito orgulhoso” se os miúdos que estão a dar as primeiras pedaladas olhassem para si como uma inspiração.

Questionados sobre o futuro nas grandes Voltas, quer Almeida, quer Guerreiro foram cautelosos. “Sou um caça etapas, não penso muito na geral ainda. Gostava de ter a oportunidade das clássicas nas Ardenas”, disse o mais velho dos dois, com o mais novo a notar que as corridas de três semanas são “muito duras”.

“Em três semanas, todos os dias temos de estar bem física e psicologicamente. Tanto eu como o Ruben demonstrámos bastante responsabilidade. Claramente temos muito de trabalhar. No ciclismo, ninguém está para brincadeiras, o nível está muito elevado, e todos querem ganhar”, defendeu.

Aquele que é já o melhor português de sempre no Giro afastou ainda a hipótese de estar, a curto prazo, a lutar pela geral na Volta a França.

“Por enquanto, não. Gosto do Giro, é a minha grande Volta favorita. Mas vamos continuando a aprender, tentar descobrir-me a mim próprio. Sonho um dia terminar a Volta a França, qualquer corredor o sonha. Mas, pessoalmente, gosto mais do Giro”, concluiu.

Fonte: Sapo on-line

“Imprensa destaca jornada “praticamente irrepetível” de João Almeida e Ruben Guerreiro”


"O futuro está aqui", chega a escrever a 'Gazzetta dello Sport' sobre o português que liderou a prova durante 15 dias

 

Foto: (Photo by Luca Bettini / AFP) AFP or licensors

João Almeida e Ruben Guerreiro conquistaram lugares na história do ciclismo português, com o desempenho “praticamente irrepetível” na Volta a Itália, conforme testemunham as edições de hoje dos jornais nacionais.

“D. João IV” é o destaque na capa do Jornal de Notícias, referindo-se ao corredor João Almeida (Deceuninck-QuickStep), considerado o “quarto magnífico”, por ter repetido os “feitos de Ribeiro da Silva, Joaquim Agostinho e José Azevedo nos cinco primeiros das grandes Voltas”.

A chegada ao quarto lugar na edição de 2020 do Giro do jovem de 22 anos, natural de A-dos-Francos, levou o jornal a uma reportagem nesta localidade do concelho de Caldas da Rainha, confirmando: “Sai da terra incógnito e volta como herói”.

O resultado alcançado por João Almeida, associado à conquista da camisola da montanha por Ruben Guerreiro (Education First), com “um azul escrito em letras de ouro”, faz, segundo o JN, com que a corrida deste ano seja “provavelmente irrepetível” para as cores nacionais.

“Isto é só o início”, adverte A Bola, na capa, realçando que João Almeida “iguala Ribeiro da Silva e só fica atrás de Joaquim Agostinho”, enquanto Ruben Guerreiro assume ter vivido “um momento inesquecível”.

No interior, a garantia de que os resultados de ambos “vão ficar na história do ciclismo”, uma vez que Almeida esteve 15 dias com a camisola rosa e alcançou a “melhor classificação de sempre de um português na prova”.

“Se pensei vencer o Giro? Algumas vezes essa ideia passou-me pela cabeça… Mas, no fundo, sabia que seria muito difícil”, porque “os adversários acabaram por ser melhores”, admitiu o corredor caldense, assinalando que ficou a faltar uma vitória numa etapa: “Acredito que isso irá acontecer no futuro, nesta ou em outras competições”.

O mesmo jornal desportivo enaltece o “feito inédito” de Ruben Guerreiro, que admitiu que a luta pela camisola azul “entrou inesperadamente nas contas”.

O Record coloca ambos na capa, chamando-lhes os “heróis do povo”, procurando também antever os próximos desafios das duas revelações nacionais: João Almeida ambiciona estar nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que vão ser disputados em 2021, e Ruben Guerreiro vencer uma etapa no Tour, depois de ter sido segundo numa tirada da Vuelta em 2019.

“Fecho de ouro” é o destaque de O Jogo, acrescentando que o “último esforço ainda rendeu histórico quarto lugar”, tornando-o “o melhor de sempre” (no Giro), sendo só superado pelos pódios de Joaquim Agostinho no Tour (1978 e 1979) e na Vuelta (1979).

Para o Público, a 103.ª edição da ‘corsa rosa’, “histórica para as cores portuguesas”, fez com que Portugal descobrisse “dois ciclistas de topo”. “Portugal descobriu no Giro um ‘voltista’ e um ‘montanhista’, detalha o generalista.

“Há três semanas, o meu objetivo era ficar no ‘top-10’, ficar em quarto nesta corrida tão bonita é espetacular. Descobri muita coisa sobre mim. Mentalmente, fui até ao limite e dei sempre tudo”, refere o ‘voltista’, citado pelo Público, apontando como melhor recordação da corrida o dia em que conquistou a camisola rosa, que espera “voltar a vestir”.

Tao Geoghegan Hart (INEOS), que assegurou no domingo a vitória na corrida, ao destronar a dupla da Sunweb constituída pelo holandês Wilco Kelderman e pelo australiano Jai Hindley, arrebata os destaques na imprensa estrangeira, que acaba por integrar também o luso João Almeida.

“De Tao a [Filippo] Ganna [vencedor do contrarrelógio, no domingo], o império voltou. O futuro está aqui, Jai e João não são meteoros”, assegura a Gazzetta dello Sport, numa análise à corrida, enquanto o L’Équipe realçou a “nova vaga sem complexos”.

O jornal francês recorda o triunfo no Tour do esloveno Tadej Pogacar, de 21 anos, para comprovar esta teoria, que integra o corredor português.

“Habitual imediato de Remco Evenepoel, João Almeida vestiu a camisola rosa durante 15 dias. O jovem português impressionou o pelotão na sua primeira época completa entre profissionais. A sua força e resistência foram uma lufada de ar fresco neste Giro. Apertado pelas encostas do Selvio, Almeida passou o testemunho a outros dois aventureiros: Tao Geoghegan Hart e Jai Hindley, que não era expectável que estivessem a este nível”, descreveu o jornal francês, avisando que “os três têm de confirmar as promessas de outono em 2021, então sem surpresas”.

Fonte: Sapo on-line

“PSD apresenta voto de congratulação por João Almeida e Ruben Guerreiro”


Os dois português obtiveram bons resultados no giro

 

Por: Lusa

Os deputados do PSD vão apresentar na Assembleia da República um voto de congratulação pelo desempenho dos ciclistas João Almeida e Ruben Guerreiro na Volta a Itália, informou esta segunda-feira o deputado social-democrata Hugo Patrício Oliveira.


O deputado social-democrata pretende que a Assembleia da República reconheça o desempenho dos dois atletas, que eleva não só o nome de Portugal, como serve também de inspiração para a ambição internacional dos nossos cidadãos em todos os quadrantes profissionais em geral e no desporto em particular.

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) liderou durante 15 dias a geral da corsa rosa, acabando no quarto posto, a melhor classificação de sempre de um ciclista luso, e Ruben Guerreiro (Education First) conseguiu vencer uma das principais classificações, a da montanha, um feito inédito para o ciclismo português, além de triunfar na nona de 21 etapas.


A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou domingo com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.

Fonte: Record on-line

“João Almeida à chegada a Lisboa: «Acho que não sei bem o que fiz»”


Ciclista português, que andou 15 dias com a camisola rosa no Giro, chega acompanhado por Rúben Guerreiro, líder da montanha

 

Por: Record

João Almeida e Rúben Guerreio já estão em Portugal. Os dois heróis da Volta a Itália aterraram esta manhã no aeroporto de Lisboa, ainda mal refeitos das emoções vividas nos últimos dias. Almeida andou 15 dias com a camisola rosa da liderança, ao passo que Guerreiro acabou a prova com a camisola azul de líder da montanha vestida.

"É um balanço mais do que positivo. Estou muito satisfeito. Começámos com a camisola um dia e fomos vendo dia a dia. Mantê-la por 15 dias foi surpreendente, estou grato à minha equipa, sem eles não seria o mesmo. Estou sem palavras, só quem viveu pode sentir o que eu senti", explicou João Almeida.

Rúben partilha as mesmas emoções. "De facto foi com muito orgulho que garanti a azul, o objetivo era lutar por uma etapa, a camisola foi um bónus. Foi uma luta difícil para a manter até ao fim, mas lá conseguimos. Faço um balanço bastante positivo destas três semanas, mesmo sendo só a segunda grande volta que fiz, estou satisfeito."

"Já estou um pouco em mim, mas acho que não sei bem o que fiz... Acho que o Ruben se sente da mesma forma", sublinhou João Almeida.

O trepador concorda. "Estávamos tão focados na corrida, eram tantos quilómetros que não tínhamos pela frente que não restava tempo para nada, só para descansar e pensar no dia seguinte. Mas fomos muito bem recebidos por todos, é um orgulho enorme, estamos muito contentes."

João Almeida reconheceu, por outro lado ter recebido muito apoio. "Foram muitas mensagens, mas nem sempre podia ver todas porque a recuperação é essencial numa prova de três semanas. Os comentários e as mensagens são uma força extra que temos."

Fonte: Record on-line

“'Fábrica de talentos' da Hagens Berman Axeon revelou Almeida e Guerreiro”


«Tem sido muito divertido e bom de ver que eles estão num nível tão grande»

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) e Ruben Guerreiro (Education First) têm em comum, além de terem brilhado na Volta a Itália, a passagem pela Hagens Berman Axeon, uma 'fábrica de talentos' que há cinco anos aposta em Portugal.

João Almeida, 'maglia rosa' durante 15 dias e quarto na geral final, e Ruben Guerreiro, vencedor da classificação da montanha, deram maior destaque à equipa que este ano conseguiu, ao fim de 12 anos de existência, formar o primeiro vencedor de uma grande Volta, com o êxito do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) no Giro.

O sucesso de João Almeida e Ruben Guerreiro deixa Axel Merckx "muito orgulhoso", explicando que tem "sido muito divertido e bom de ver que eles estão num nível tão grande".

A história dos ciclistas portugueses na Axeon começou com Ruben Guerreiro, em 2015, e até agora a taxa de sucesso, isto é, a quantidade de ciclistas colocados no WorldTour, é de 100%: depois do agora campeão da montanha do Giro, os irmãos Rui Oliveira e Ivo Oliveira seguiram para a UAE Emirates, João Almeida para a Deceuninck-QuickStep e agora André Carvalho para a Cofidis.

Merckx confirma à Lusa que a equipa está "no processo de contratar outro ciclista português", que se junte a Pedro Andrade, de quem espera que "possa evoluir e tornar-se um grande ciclista no futuro", após ter chegado "muito jovem ainda, com um grande desejo de aprender e melhorar".

"Gosto muito da mentalidade portuguesa. Trazem imensa seriedade, profissionalismo, com muito respeito e muita vontade, muita fome, de aprender, ouvir, melhorar e evoluir. É a melhor forma de o descrever. Querem muito provar que podem liderar a equipa e evoluir para o próximo nível", conta o diretor da formação.

Em entrevista à Lusa, o antigo ciclista, filho da 'lenda' Eddy Merckx, explica que a equipa de que hoje é dono faz um trabalho que é "muito difícil de descrever".

"Quando tive a oportunidade de começar a equipa e trabalhar com jovens, a mentalidade que me guiou foi a de criar uma equipa pela qual eu quisesse correr quando fui ciclista. Tentei levar as coisas positivas da minha carreira e meter isso no programa, e remover os pontos negativos", explica.

Depois, há uma importante "relação que dê para os dois lados" que precisa de se desenvolver entre a estrutura e os corredores, porque "um dos fatores chave é ouvir as novas gerações, e o que querem".

"Sou muito aberto e transparente, não me vejo como o chefe ou o dono, mas como parte da equipa. Isso tem de funcionar para os dois lados. Posso dar-lhes experiência e eles trazem paixão e desejo. Isso faz com que toda a gente trabalhe com atitude positiva", revela.

O facto de trabalharem "sem grande pressão", porque a única que os ciclistas sentem "é a que colocam neles mesmos", e a criação de uma relação que "em vez de exigir é mais pelo encorajamento" funciona para nutrir talento e não uma obsessão com resultados imediatos.

"Acho que isso é uma parte grande do nosso sucesso. [Outra coisa é] os ciclistas ajudarem-se e aprenderem entre eles. Melhoram mais rápido, porque se apoiam e veem os resultados que as gerações anteriores foram conseguindo. É motivador", assume.

Para o ciclista da equipa André Carvalho, o mais experiente dos dois portugueses, o sucesso do trabalho "tem a ver com as condições que dá aos ciclistas".

"Não é por acaso que muitos a consideram a melhor equipa de sub-23 do mundo. Somos tratados como se estivéssemos no WorldTour. Ao mesmo tempo, conseguem não colocar demasiada pressão em nós, e acho que isso é bastante importante", refere, em entrevista à Lusa.

Na equipa norte-americana em 2019 e 2020, e apesar deste ano atípico pela pandemia de covid-19, o português conseguiu 'dar o salto' e, em 2021, vai engrossar o contingente luso no WorldTour pela porta da Cofidis.

Segundo o ciclista luso, a Axeon traz "objetivos sempre bem delineados" e uma vontade de incutir aos jovens "o espírito de querer ganhar", ajudando-os a "crescer sem ter demasiada pressão".

"Mais importante ainda é o calendário que têm, é bastante importante poder participar em várias corridas com equipas WorldTour, além das corridas de topo mundial para sub-23. Faz com que tenhamos que evoluir", nota.

Merckx, da sua parte, deixa rasgados elogios a mais um ciclista que lança para o WorldTour, um objetivo, mas apenas se for "para correr no WorldTour muitos anos".

"O André é um ciclista e uma pessoa com quem gostei muito de trabalhar. Nunca se queixa, é sempre positivo, trabalha no duro, e teve a maior pressão este ano, era o mais velho. Sem muitas corridas, de todas as vezes mostrou que estava pronto a fazer a diferença na equipa e na corrida. É algo muito valioso para a Cofidis no futuro", analisa Axel Merckx.

Descrevendo a equipa com "mais uma grande família do que outra coisa", algo que se nota até com antigos ciclistas que mantêm o contacto, o belga nota que há uma "mudança geracional" a decorrer.

"Há uma nova geração com muita fome e muito entusiasmo. É um benefício e incentivo para as equipas que os fizeram evoluir, e não falo só de mim, mas de todas as equipas que formam ciclistas. Toda a gente está a ficar mais profissional mais cedo. Há subestruturas para os juniores em muitos países, quase profissionais, e tudo isso faz com que fiquem melhores mais cedo. Mas temos de ter cuidado para não empurrar demais e demasiado cedo", alerta.

O sucesso dos inúmeros ciclistas que passaram por esta formação, que começou como equipa satélite da Trek, associada à Livestrong, e agora funciona de forma independente, acaba por alimentar os mais novos, mas também outros elementos da 'família'.

"Pensam que se outros o fizeram, e se conhecem a mentalidade e o treino que os levou lá, também podem. É motivador e encorajador para todos. Recebo mensagens de ciclistas que fizeram parte do programa, mas nunca chegaram ao WorldTour, que dizem estar inspirados pelo João, pelo Ruben, pelo Ivo, pelo Rui. É uma dinâmica muito interessante", conta.

Depois de um Giro em que todos estavam "mesmo entusiasmados com o João" e ficaram depois felizes por Geoghegan Hart, a Hagens Berman Axeon espera que esta atenção mediática, conseguida pelos 'alumni' da equipa, possa servir para assegurar novos parceiros e patrocínios, numa altura em que o funcionamento ao mesmo nível dos últimos anos está em risco.

"Vamos continuar, de uma forma ou outra. Infelizmente, de momento, não estamos como noutros anos. Estou em conversações com parceiros para conseguir outras condições. Neste momento, temos uma equipa que pode participar em corridas. É o mínimo, mas para mim não chega", atira.

O sucesso dos vários nomes citados, mas também do russo Alexandr Vlasov (Astana) ou do equatoriano Jhonatan Narváez (Education First), "ajuda de certeza" a que se olhe com outros olhos para este trabalho.

"Vêm de onde todos aqueles nomes vieram, o que conseguimos fazer nestes 12 anos. É positivo, mas no final do dia, o que precisamos é de patrocinadores e de quem acredite e invista no nosso futuro", remata

Fonte: Record on-line

“Ricardo Scheidecker: «O céu é o limite para João Almeida»”


Diretor técnico da Deceuninck-QuickStep não poupa nos elogios

 

Por: Lusa

O feito de João Almeida na Volta a Itália surpreendeu o diretor técnico da Deceuninck-QuickStep, com Ricardo Scheidecker a considerar que "o céu é o limite" para o ciclista português, que demonstrou ser talhado para corridas por etapas.

No início da temporada, antes de a pandemia de covid-19 revolucionar o calendário velocipédico internacional, o momento que se viveu no domingo, quando Almeida alcançou o quarto lugar final e o melhor resultado de um português no Giro, seria impossível, uma vez que o plano da Deceuninck-QuickStep - o A, pelo menos - para o jovem de 22 nem passava pela estreia numa das grandes Voltas, uma política extensível a todos os neoprofissionais que se 'estreiam' no WorldTour pela mão da equipa belga.

"Depois, no contexto da pandemia, as coisas mudaram drasticamente, e o João iria à Vuelta, que, ainda para mais, tinha sido reduzida em três dias. Não tínhamos outra escolha. Neste caso, era a grande Volta mais curta, que é dura, mas tem etapas mais curtas, digamos que é mais acessível. Esse era o plano B. Com todos os problemas que tivemos, passámos ao plano C, e decidimos trazer o João ao Giro, porque precisávamos de corredores que nos dessem algumas garantias na montanha", contou à Lusa o português que integra a equipa técnica da melhor formação mundial.

Foram a infelicidade do fenómeno belga Remco Evenepoel, que caiu com aparato na Volta a Lombardia e fraturou a pélvis, falhando o resto da temporada, e os problemas com que a Deceuninck-QuickStep se deparou, após uma série de quedas e lesões, que fizeram com que, de acordo com Scheidecker, os belgas decidissem levar Almeida a Itália, "porque caso contrário, provavelmente, ele teria corrido a Volta a Espanha".


Fruto das circunstâncias, e naquilo que o diretor técnico descreveu como "uma boa coincidência", o corredor de A-dos-Francos foi presentado com o dorsal 81, que estaria reservado para Evenepoel.

"É provável que o tenham decidido pô-lo dorsal número 1 como substituto do Remco, mas como uma mera circunstância, não porque se pensava que o João vinha para ganhar a Volta a Itália e era o líder claro da equipa, temos de ser coerentes. As expectativas para o João não eram as mesmas de que para o Remco, é preciso ser honesto", reconheceu.

No radar da equipa desde "fim de 2017", e depois de realizar dois estágios com os belgas, no inverno de 2017/2018 e no início de 2019, antes de um arranque de época "mais discreto", em que os diretores mantiveram a confiança naquilo que já tinha feito e a convicção de que o português tinha "um enorme" talento, ajudando-o a 'ajustar' os treinos, Almeida 'convenceu' a Deceuninck-QuickStep a oferecer-lhe o seu primeiro contrato profissional e, nas três semanas da 'corsa rosa', conseguiu mesmo exceder as expectativas dos seus 'chefes' .

"Dizer que esperava este tipo de resultados no primeiro ano não é correto, porque um neoprofissional pode ser tudo e pode ser nada, pode ter dificuldades em adaptar-se, é um processo que pode levar o seu tempo. Connosco, os ciclistas têm espaço para crescerem, não têm nenhum tipo de pressão. Estávamos à espera que andasse bem e que se adaptasse, mas fazer o que fez é evidente que nos surpreendeu, pela positiva", admitiu.

O português, que é também o responsável pela área de desenvolvimento daquela formação, confessou que, "pessoalmente", sempre acreditou que João Almeida "fosse fazer alguma coisa de bom, até de bastante bom, como ganhar uma corrida este ano, o que não aconteceu, mas esteve perto".

"Não ao nível do que ele fez, tenho de admitir que acho que surpreendeu toda a gente, inclusive o próprio. Estas são as surpresas boas. A fasquia agora está mais alta, as expectativas são outras, tem um ano nas pernas ao nível do WorldTour, um ano complicado, com um calendário diferente do que se fez até agora. Isso vai levar a que olhemos para o João de forma diferente para o futuro, sempre com a garantia de que ele é um jovem, logo terá de ser cuidado e ser acompanhado nesse sentido. Mas sabemos que o seu talento é, de facto, muito grande e temos expectativas que se começam a avolumar para o seu futuro", assumiu.

Assim, para Scheidecker, o céu é o limite para aquele que é, desde este domingo, o melhor português de sempre nas 103 edições do Giro.

"Ele tem enormes qualidades. O João é um corredor talhado para corridas por etapas, porque sobe muitíssimo bem e é muito forte no contrarrelógio e, depois, tem uma mentalidade agressiva. Com os seus 22 anos, com o todo o caráter que demonstrou nesta corrida, fazem dele um típico vencedor de provas por etapas. Mas não quer dizer que não tenha potencial para ganhar 'monumentos' que se adaptam às suas características de trepador, como a Liège-Bastogne-Liège, ou Lombardia, que são corridas que estão à sua mercê", notou.

Apesar de não ser "muito dado a futurologistas" e de ressalvar que há ainda "imenso trabalho técnico" a realizar com o novo herói do desporto nacional, o português confia que Almeida fará "bons resultados nas grandes Voltas". "E o limite só Deus sabe", completou.

Fonte: Record on-line

“João Almeida vai ser homenageado pela Câmara das Caldas da Rainha”


Ciclista vai depois realizar um desfile pelas ruas da cidade e também por A-dos-Francos na terça-feira

 

Por: Joaquim Paulo

João Almeida, que fez este domingo o melhor resultado de sempre de um português no Giro, vai ser recebido na Câmara das Caldas da Rainha terça-feira para, de seguida, realizar um desfile pelas ruas da cidade e também por A-dos-Francos.

O ciclista caldense chega segunda-feira a Lisboa e irá realizar, ainda no Aeroporto Humberto Delgado, uma conferência de imprensa agendada para as 12h30, juntamente com Ruben Guerreiro.

Na cerimónia de receção no aeroporto estarão o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Tinta Ferreira, e o presidente da Junta de Freguesia de A-dos-Francos, Paulo Sousa.

Fonte: Record on-line

“Adam Hansen despede-se do ciclismo profissional no Giro após 29 grandes Voltas”


Australiano de 39 anos vai agora dedicar-se ao triatlo de longa distância

 

Por: Lusa

Foto: Twitter

O australiano Adam Hansen (Lotto Soudal) despediu-se do ciclismo profissional, aos 39 anos, ao terminar o Giro, a 29.ª grande Volta completada da carreira, para se dedicar ao triatlo de longa distância.

A decisão, anunciada no início do mês, chega após uma carreira nas grandes Voltas que começou em 2007, tendo abandonado o primeiro Giro da carreira e ficado em 89.º na Volta a Espanha.

Mais tarde, entre agosto de 2011, no Tour, e o Giro de 2018, Hansen completou 20 grandes Voltas consecutivas, ainda hoje um recorde, sempre na Lotto, tendo como pontos altos uma vitória em etapa na 'corsa rosa' de 2013 e outra na Vuelta de 2014.

O australiano, que vive na República Checa e também apoia a equipa como engenheiro, tendo escrito 'software' de logística para a equipa belga, anunciou a intenção de concentrar o esforço desportivo no triatlo de longa distância, deixando o pelotão WorldTour ao cabo de 13 anos ao mais alto nível.

"Último dia no pelotão profissional para o Adam Hansen, que termina a carreira de ciclista na corrida que mais ama. Fomos colegas de equipa desde há seis anos, e colegas de profissão desde 2009. O meu respeito por ti é grande. Tudo de bom no mundo do triatlo", escreveu o belga Thomas de Gendt, outro especialista em fugas e seu colega de equipa na Lotto Soudal, na rede social Twitter.

O campeão australiano de fundo de 2008, há muitos anos envolvido com a Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), terminou hoje a carreira com um 117.º lugar final no Giro, tendo revelado no início de outubro, ao Cycling News, que a primeira prova no triatlo de longa distância será em Portugal.

"Farei o 'Ironman' Portugal em 07 de novembro, para me voltar a habituar [em 2019, disputou uma prova nos Estados Unidos], por isso, depois do Giro, tenho basicamente duas semanas para correr e nadar. Posso até vir a fazer algumas corridas [de ciclismo], mas não levarei isso a sério", explicou então.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje, com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.

Fonte: Record on-line

“Sunweb fala em desilusão no Giro, Nibali aceita resultado e vai "pensar no futuro"”


Britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) venceu a prova

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

A Sunweb, que perdeu a Volta a Itália para o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), viu o australiano Jai Hindley, segundo, e o holandês Wilco Kelderman, terceiro, falarem em desilusão após o contrarrelógio.

"Que é que posso dizer? Estou bastante desiludido, mas ao mesmo tempo é um feito enorme para mim conseguir estar no pódio. Estou super orgulhoso", disse Hindley, que chegou ao dia derradeiro na frente de Hart, perdendo 39 segundos para o britânico.

O resultado do jovem australiano "é o que é", disse em declarações aos jornalistas, quando ainda processava o misto de sensações, entre o facto de ter perdido a 'maglia rosa' nos últimos 15,7 quilómetros da 103.ª edição e um primeiro pódio em grandes Voltas.

"Aceito este resultado, não me arrependo de nada. Estou super orgulhoso com a forma como a equipa correu, como eu corri. Espero que isto seja um passo na direção certa do que está para vir", atirou.

Também Kelderman, que apesar de 'roubar' a liderança ao português João Almeida (Deceuninck-QuickStep), que hoje terminou em quarto, acabou por 'cedê-la' ao próprio colega de equipa, também disse que perder o Giro "no último dia é dececionante".

"Estou feliz com o meu resultado, mas o que fica é o facto de não termos conseguido vencer. Estou feliz com o pódio e, quando estiver em casa para a semana, vou estar super orgulhoso", atirou.

Ultrapassado na geral por João Almeida, que fez um 'crono' muito melhor do que o rival, o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) acabou em quinto e apesar de perder uma posição não deixou de estar "muito contente" com a sua participação".

"Estou muito contente e orgulhoso por estas três semanas de competição. Acabo agradecido aos meus colegas de equipa, ao 'staff', por todo o apoio. Pensámos que podíamos atacar o pódio, mas não foi possível. Celebraremos este como um grande resultado", explicou o campeão espanhol de contrarrelógio.

Mais abaixo, no sétimo posto final, o veterano italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), único ciclista em prova a ter já vencido as três grandes Voltas, admitiu que este resultado foi "diferente das expectativas".

"Foi um ano difícil. Tenho de aceitar o resultado como é. É diferente das expectativas, mas ao mesmo tempo tive de enfrentar um grupo de jovens trepadores cuja prestação só posso aplaudir, a começar pelo vencedor, Tao Geoghegan Hart", atirou.

Nibali, que já tinha elogiado João Almeida quando este perdeu a liderança da geral, quer agora "discutir com a equipa, analisar o que aconteceu e pensar em planos para o futuro".

Muito mais feliz estava o 'maglia ciclamino', o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ), que hoje subiu ao pódio enquanto vencedor da classificação dos pontos.

"Isto é lindo. Tive um Giro extraordinário, com quatro vitórias e a camisola. Foi também uma temporada extraordinária, com 14 vitórias entre várias provas", resumiu.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje, com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.

Fonte: Record on-line

“Presidente da Federação de Ciclismo enaltece "momento histórico"


Delmino Pereira elogia desempenhos de João Almeida e Ruben Guerreiro no Giro

 

Por: Lusa

Foto: Amândia Queirós

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, disse à Lusa que as prestações de João Almeida (Deceuninck-QuickStep) e Ruben Guerreiro (Education First) constituem um "momento de grande alegria para o ciclismo nacional".

"Foi um momento de grande alegria para o ciclismo nacional, um momento histórico, com resultados nunca antes atingidos", explicou o líder federativo, após o final da 103.ª edição da Volta a Itália.

Ruben Guerreiro foi o 'rei' da montanha, após ter ganho a nona etapa, e João Almeida acabou no quarto lugar final após ter liderado a prova por 15 dias, com Delmino Pereira a enaltecer "a forma heroica como defendeu" a 'maglia rosa' nesse tempo.

Este sucesso, acrescentou, "representa a afirmação de uma nova geração de ciclistas".

"A modalidade está em grande crescimento, está mais internacional, com corredores de uma nova geração com ambição de ter resultados. Vão ao encontro do perfil do nosso novo emigrante. Exportamos talentos para o mundo, em todas as atividades e também no desporto", comentou.

Esta "afirmação do ciclismo e do desporto como produto português de sucesso" tem importância redobrada em ano marcado pela pandemia de covid-19, com grande parte das equipas portuguesas em dificuldades financeiras e a ponderar a continuidade em 2021.

"Ajuda. Não resolve todos os problemas, mas ajuda bastante a resolver os novos desafios do ciclismo, que tem uma dependência direta da economia e da capacidade de investimento das empresas, e que tem uma interação especial com o público, que atualmente não podemos explorar", considerou.

Apesar desta "onda", que dará "um contributo face às muitas dificuldades que se avizinham", o ano de 2021 trará uma retoma "dura e difícil", numa "altura em que a própria bicicleta tem tido um incremento na sua utilização como nunca teve na sua história".

"É importante porque estimula as novas gerações a acreditarem que é possível. Também podem fazer um percurso desses", rematou.

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) liderou durante 15 dias a geral da 'corsa rosa', acabando no quarto posto, a melhor classificação de sempre de um ciclista luso, e Ruben Guerreiro conseguiu vencer uma das principais classificações, a da montanha, um feito inédito para o ciclismo português, além de triunfar na nona de 21 etapas.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje, com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com