quarta-feira, 29 de abril de 2020

“UCI adia divulgação do novo calendário do ciclismo para a próxima semana”

Anúncio era esperado esta quarta-feira, mas há ainda alguns acertos a fazer

Por: Lusa

Foto: Reuters

O anúncio do novo calendário mundial pela União Ciclista Internacional (UCI) foi adiado por uma semana, com aquele organismo a afirmar que tem de tomar em conta as anunciadas medidas de desconfinamento na Europa.

O calendário WorldTour reelaborado tendo em conta a pandemia de covid-19 era esperado para esta quarta-feira, mas agora a UCI admite alguns acertos, face ao esperado aliviar das restrições.

Quintana: «Em 2015 não ganhei o Tour por causa de um colega de equipa»

"As medidas tomadas por alguns governos europeus em matéria de restrições a eventos desportivos de massas devem ser tidas em conta", explica a UCI, no adiamento dos calendários masculino e feminino. "A UCI e os seus parceiros necessitam prosseguir os seus trabalhos", admite a UCI, sublinhando que "alguns pontos continuam em suspenso".

Face aos novos desenvolvimentos, a UCI marcou agora o dia 5 de maio para a publicação dos calendários WorldTour, a ser feita após reunião com o Conselho de Ciclismo Profissional.

Até ao momento, as datas validadas são apenas as da Volta a França, de 29 de agosto a 20 de setembro, e os Mundiais de estrada, na Suíça, de 20 a 27 de setembro.

Também serão na próxima semana detalhadas as regras de participação, nomeadamente o número de ciclistas por equipa à partida. Por outro lado, vai ser criado um grupo de controlo para definir comportamentos no plano sanitário.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Volta a Espanha é encurtada para 18 etapas e vai partir do País Basco”

Corrida deverá realizar-se em outubro depois dos Mundiais e do Tour

Por: Lusa

Foto: EPA

A edição de 2020 da Volta a Espanha vai ser encurtada para 18 etapas e vai partir do País Basco, no outono, em data a anunciar pela União Ciclista Internacional (UCI), anunciou esta quarta-feira a organização da prova.

Depois de ter cancelado a partida dos Países Baixos, devido à pandemia de covid-19, a organização da Vuelta decidiu não substituir as três etapas iniciais, casos do contrarrelógio por equipas e duas etapas, em Utrecht e Brabante do Norte, e iniciar com a tirada entre Irun e a chegada em alto ao santuário de Arrate, em Eibar.

"Assim o foi comunicado à UCI com o objetivo de o organismo responsável pelo desporto velocipédico poder trabalhar na reorganização do calendário com a variável excecional de 20 dias e não com os 23 inicialmente previstos", lê-se no comunicado da Vuelta.

A 75.ª edição da corrida espanhola estava marcada para arrancar em 14 de agosto, em Utrecht - cumprindo três etapas em solo holandês -, e terminar em 6 de setembro, em Madrid, mas a corrida foi adiada para depois dos Mundiais de estrada, a disputar entre 20 a 27 de setembro, na Suíça, com o reagendamento do Tour, entre 29 de agosto e 20 de setembro.

"É óbvio que, quando desenhamos uma corrida, não esperamos ter de fazer mudanças desta magnitude, mas temos de ser sensíveis à situação atual e temos de assumir que é muito complicado substituir uma partida oficial nesta altura, por toda a planificação institucional e logística que implica", assinalou o diretor da Vuelta, Javier Guillén.

Esta vai ser a primeira vez nos últimos 35 anos que a prova vai contar com menos de 21 etapas, depois de na edição de 1985 ter contado com 19, marcando também a estreia do País Basco sob organização da Unipublic.

A última vez que a prova começou no País Basco foi há mais de 50 anos, quando, em 1961, partiu de San Sebastián, antes de a Unipublic ter começado a organizar Vuelta, em 1979.

"Contar com a paixão com que o ciclismo é vivido no País Basco desde o primeiro dia faz com que esta mudança seja mais amena", rematou Guillén, ambicionando que "a crise sanitária sem precedentes se resolva rapidamente, para regressar a normalidade e também a Vuelta possa voltar em 2021 ao formato tradicional de 21 etapas e dois dias de descanso.

Do percurso da edição de 2020 da prova constam ainda passagens pelo mítico Tourmalet, em território francês, escalado na nona etapa, e por Portugal, com a meta da 18.ª em Porto/Matosinhos e partida da 19.ª de Viseu.

Fonte: Record on-line

“Quintana: «Em 2015 não ganhei o Tour por causa de um colega de equipa»”

Colombiano lembra edição onde ficou em segundo, apenas atrás de Chris Froome      

Por: Fábio Lima

Foto: Reuters

Agora integrado na Arkéa-Samsic, o colombiano Nairo Quintana puxou atrás a fita do tempo e, em entrevista ao ESPN Bike, acusou um antigo colega de lhe ter feito perder o Tour de França em 2015. O colombiano nunca aponta diretamente o nome, mas parece claro que o 'alvo' seria Alejandro Valverde, que nessa edição do Tour foi terceiro, apenas atrás de Chris Froome (o vencedor) e do próprio Quintana.

"No Alpe d'Huez [na penúltima etapa] tínhamos uma estratégia e houve uns colegas que trabalharam muito bem e outros que não. E houve um momento nesse dia em que, por causa de um deles, acabei praticamente por perder a chance de ganhar o Tour. Recordo-a como uma etapa triste pela oportunidade que perdi", atirou o colombiano, que nunca citando diretamente Valverde deixa nas entrelinhas que o 'alvo' do seu ataque era mesmo o veterano espanhol.

Na etapa em causa, Valverde atacou a meio de uma das subidas antes de Quintana sair do grupo dos favoritos e tentar segui-lo. Depois de o apanhar, o colombiano acabaria por ter de abrandar o ritmo, já que o seu colega ficara ligeiramente para trás, algo que acabou por permitir à Sky fazer a aproximação nos quilómetros seguintes e impedir que o sul-americano reduzisse a distância que tinha para o topo. No final, Quintana foi segundo na etapa atrás de Thibaut Pinot, conseguindo somente ganhar um minuto e vinte segundos para Froome, um registo que se revelaria insuficiente para tirar ao britânico a sua vitória na Grande Boucle.

Fonte: Record on-line

“Vincenzo Nibali não sabe "por onde começar a temporada"

Ciclista siciliano reconhece dificuldades

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), vencedor das voltas a Espanha (2010), Itália (2013 e 2016) e França (2014), assegurou esta quarta-feira que sem os Jogos Olímpicos e com o adiamento do Tour não sabe "por onde começar a temporada".

Vincenzo Nibali, de 35 anos, foi afetado, tal como o resto da equipa, pelas mudanças forçadas no calendário, devido à pandemia do novo coronavírus, e está obrigado a redefinir os planos para uma temporada ainda incerta.

"Em breve avaliaremos como começar de novo e como planear a temporada. Antes do final da temporada, decidi concentrar-me no Giro [Volta a Itália] e nos Jogos Olímpicos, mas agora o cronograma é diferente e ainda não sei por onde começar", afirmou.

Vincenzo Nibali tinha definido como objetivos a Volta a Itália e a prova de estrada dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, entretanto adiados para 2021.

Esta época era de mudança para o ciclista siciliano, conhecido no mundo velocipédico pela alcunha de 'Tubarão', em que se estreava como chefe de fila da Trek-Segafredo, à qual chegou após três temporadas na Bahrain-Merida.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line/APS // AJO

“Tour mantém datas previstas”

Governo francês proibiu todos os eventos desportivos com mais de 5.000 pessoas até setembro

Por: Lusa

Foto: Reuters

A Volta a França em bicicleta mantém as datas previstas, entre 29 de agosto e 20 de setembro, depois de o Governo francês ter proibido todos os eventos desportivos com mais de 5.000 pessoas até setembro, devido à pandemia.

O Ministério do Desporto francês confirmou à agência noticiosa EFE que a estratégia anunciada pelo primeiro-ministro, Édouard Philippe, "não impõe o cancelamento do Tour", ao contrário do que aconteceu com a Liga de futebol, que não pode ser retomada.

A Volta França foi adiada para o final de agosto devido à pandemia da covid-19, mas os organizadores da prova vão ter de acompanhar a evolução da situação sanitária do país, que vai determinar o destino da corrida.

O Ministério do Desporto indicou que a situação será analisada periodicamente para que sejam tomadas "as decisões mais acertadas nas próximas semanas", não estando descartados alguns "ajustes" para limitar o número de pessoas nas partidas e chegadas das etapas.

O Tour, que estava prevista para junho e foi adiada, vai decorrer entre 29 de agosto e 20 de setembro, enquanto a Volta a Itália e a Volta a Espanha, inicialmente agendada entre 14 de agosto e 06 de setembro, serão agendadas depois dos Mundiais, marcados para setembro, na Suíça.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Cancelada partida da Volta a Espanha nos Países Baixos”

75.ª edição da prova estava inicialmente marcada para iniciar em 14 de agosto, em Utrecht

Por: Lusa

Foto: EPA

A edição de 2020 da Volta a Espanha não vai partir de Utrecht, devido à pandemia de covid-19, anunciou a organização, admitindo que os Países Baixos possam receber o início da prova em 2022.

"A Vuelta 2020 não vai partir dos Países Baixos. Dada a situação excecional ocasionada pela crise de covid-19, o comité organizador local viu-se obrigado a anular a partida oficial da corrida desde as regiões holandesas de Utrecht e Brabante do Norte", lê-se no comunicado.

A organização justifica que "o comité organizador local e a Unipublic [que organiza a Vuelta] foram obrigados a tomar esta decisão devido à reorganização do calendário de 2020 anunciado pela União Ciclista Internacional (UCI) em 15 de abril e às medidas tomadas recentemente pelo governo holandês para interditar eventos desportivos até 01 de setembro".

A 75.ª edição da Vuelta estava inicialmente marcada para iniciar em 14 de agosto, em Utrecht - cumprindo três etapas em solo holandês -, e terminar em 06 de setemebro, em Madrid, mas a corrida foi adiada para depois dos Mundiais de estrada, a disputar entre 20 a 27 de setembro, na Suíça, com o reagendamento do Tour, entre 29 de agosto e 20 de setembro.

"A mudança do calendário supunha uma mudança do programa inicialmente previsto. A partir daí, avaliámos a situação com os nossos parceiros holandeses (...) e chegámos à mesma conclusão: Era impossível manter a essência do projeto com estas novas condições", afirmou o diretor-geral da Vuelta, Javier Guillén, reconhecendo tratar-se de "uma decisão complicada, que nunca queria tomar".

A organização da corrida acrescenta estar "já a trabalhar na possibilidade de o Países Baixos receberem a partida da corrida em 2022" - o arranque da edição de 2021 já está marcado para Burgos, no norte de Espanha.

No mesmo comunicado, o diretor-geral da Vuelta, Javier Guillén, assegura que retomar o projeto de promover uma partida nos Países Baixos é "uma prioridade".

"Encontrámos muita esperança e muito envolvimento. É um prazer trabalhar assim. Por isso, o mínimo que podemos fazer é, desde já, explorar as possibilidades de organizar uma partida nos Países Baixos no futuro próximo", frisou Guillen.

Além do contrarrelógio por equipas e duas etapas em linha nos Países Baixos, o percurso original da Vuelta prevê passagens pelo mítico Tourmalet, em território francês, escalado na nona, e por Portugal, com a meta da 18.ª em Porto/Matosinhos e partida da 19.ª de Viseu.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 215 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

Fonte: Record on-line

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