sexta-feira, 15 de julho de 2022

“Glassdrive / Q8 / Anicolor António Carvalho entre os primeiros no segundo dia do Grande Prémio Douro Internacional”


Fotos: Igor Martins / Global Imagens

António Carvalho, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, terminou hoje na 4.ª posição a 2.ª Etapa do 2.º Grande Prémio Douro Internacional, subindo ao 5.º lugar da Geral, a 55 segundos do novo líder, José Neves (W52-FC Porto), que venceu em Armamar. Pedro Silva continua a vestir a Camisola Branca, permanecendo no comando da Geral da Juventude.

Esta sexta-feira a corrida teve partida e chegada em Armamar, em plena região duriense, para uma viagem de 122,6 km onde além do terreno sobe e desce também o calor voltou a representar grande dificuldade para o pelotão. A primeira movimentação deu-se logo aos 18 km, com uma fuga desenhada por 10 ciclistas, onde seguia Rafael Reis. Mas pouco depois, um contra-ataque aos fugitivos, lançado por sete homens, levou à junção de dois grupos, passando a fuga a ser composta por 17 corredores.

O forte ritmo imposto pela frente da corrida levou os 17 corredores a conseguirem uma vantagem superior a 4 minutos, momento onde Carlos Salgueiro (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) atacou, seguindo isolado até 3 km da meta. José Neves alcançou-o nos últimos 2 km e é o novo Camisola Amarela. António Carvalho cruzava o risco em 4.º lugar, com Pedro Silva e Javier Moreno a chegarem em 12.º e 14.º, respetivamente.


“Foi uma boa etapa, toda a equipa esteve bastante bem, Pedro Silva acabou por fazer uma grande subida, defendendo a sua Camisola da Juventude, a sua liderança. Rafael Reis esteve na fuga do dia também com um excelente trabalho e António Carvalho rematou a etapa entre os primeiros. Falta muita corrida e vem aí um contrarrelógio individual bastante longo e a última etapa de Lamego, que é decisiva”, avançou Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.

Este sábado Resende vai ser palco da 3.ª Etapa, um contrarrelógio individual técnico, com um percurso de 29,1 km que manterá a tendência de um terreno muito pouco plano.

 

CLASSIFICAÇÕES:

2.º GRANDE PRÉMIO DOURO INTERNACIONAL

2.ª ETAPA: Armamar – Armamar » 122,6 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA

 

1.º José Neves (W52-FC Porto), 03h07m34s

2.º Iñigo Gonzalez (Alumínios Cortizo) a 54s

3.º André Cardoso (ABTF Betão- Feirense), a 55s

4.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

12.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m44s

14.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m46s

31.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03m11s

42.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 07m52s

73.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 13m51s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª Etapa)

 

1.º José Neves (W52-FC Porto), 06h25m59s

2.º André Cardoso (ABTF Betão- Feirense), a 35s

3.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 44s

5.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 55s

12.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m54s

13.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m04s

43.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 21m16s

52.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 24m32s

65.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 29m40s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª W52-FC Porto, 19h20m55s

2.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 01m35s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), 48 Pontos

7.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 26 Pontos

12.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 14 Pontos

19.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º André Cardoso (ABTF Betão- Feirense), 16 Pontos

10.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 4 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 06h28m03s

8.º Afonso Eulálio (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 06h50m31s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“W52 FC Porto, José Neves lidera após vitória na etapa Grande Prémio do Douro Internacional”


A segunda etapa do Grande Prémio do Douro Internacional foi ganha por José Neves apos ataque na subida final, uma primeira categoria com 6,7 quilómetros e média de 7% de inclinação.

Mais um dia de calor intenso acompanhou os ciclistas nos 123 quilómetros de etapa que começou e terminou em Armamar.

A etapa que começou com uma fuga de 17 unidades, onde ia colocado o José Gonçalves da nossa equipa. Fuga que chegou aos 4 minutos de vantagem.

Desta fuga houve um ataque a 38 quilómetros da linha da meta.

Já nos últimos 5 quilómetros José Neves apanhou e passou toda a gente chegado à meta isolado. Iñigo González (Aluminios Cortizo) segundo da etapa chegou a 54 segundos de José Neves.

Com esta vitória José Neves passa a liderar a prova com 35 segundos de vantagem para André Cardoso (ABTF Betão – Feirense). Aumentamos também a vantagem na liderança por equipas.

Amanhã cumpre-se um Contrarrelógio Individual com 29 quilómetros.

           

Classificação Etapa

 

1º José Neves – 3h07m34

10º Ricardo Vilela +1m38

13º Joni Brandão +1m46

29º João Rodrigues +2m57

35º Rui Vinhas +4m45

52º Ricardo Mestre +9m26

60º José Gonçalves +10m42

 

Geral Individual após 2ª etapa

 

1º José Neves -6h25m59

7º Ricardo Vilela +1m12

11º Joni Brandão +1m46

17º João Rodrigues +2m57

20º Rui Vinhas +4m53

37º Ricardo Mestre +15m46

55º José Gonçalves +25m48

 

Geral Equipas / Team General

 

1º W52 FC Porto

 

Geral Montanha

 

3º José Neves

Fonte: W52 FC Porto

“José Neves vence segunda etapa do GP Douro Internacional e assume liderança”


Um ataque já perto da meta em Armamar garantiu a vitória e a liderança do GP Douro Internacional a José Neves. O ciclista da W52-FC Porto tem 35 segundos sobre André Cardoso (ABTF Betão-Feirense) e 44 sobre o antigo camisola amarela, Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados).

Os 122,6 quilómetros com início e fim em Armamar tiveram uma chegada em alto, de primeira categoria, mas no Grande Prémio Douro Internacional as etapas têm muito sobe e desce e esta segunda não foi exceção. No entanto, a emoção ficou guardada para a parte final.

Uma fuga que após dois ataques distintos acabou com quase 20 ciclistas na frente, marcou o dia e chegou a ter mais de três minutos de vantagem. Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor), Guillermo Garcia, Hugo Nunes e Vicente Hernaiz (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Márcio Barbosa (ABTF-Feirense), Miguel Salgueiro (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), José Sousa e Tiago Leal (Kelly-Simoldes-UDO), Nahuel d'Aquila e José Mendes (Aviludo-Louletano), José Gonçalves (W52-FC Porto), André Ramalho e Gonçalo Leaça (LA Alúminios-Credibom-MarcosCar), João Benta e Francisco Campos (Efapel Cycling), Yesid Valencia (JV Perfis-Windmob) e Sebastien Calderon (Aluminios Coritzo) trabalharam para tentar discutir a vitória na etapa.

Miguel Salgueiro atacou a cerca de 40 quilómetros da meta e parecia estar perto de ser ele o vencedor até que José Neves estragou os planos do corredor da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.

Neves estava no pelotão, mas num ataque forte chegou à frente da corrida para triunfar na etapa que antecedeu o contrarrelógio individual de 29,1 quilómetros em Resende. Iñigo González (Aluminios Cortizo) foi segundo a 54 segundos, com André Cardoso a ser terceiro a 55.

O ciclista da W52-FC Porto vestirá a camisola amarela na etapa deste sábado, com Bruno Silva a manter a liderança na classificação dos pontos. André Cardoso está em primeiro na montanha, Hugo Nunes nas metas volantes e nas metas autarquias, Pedro Silva (Glassdrive-Q8-Anicolor) na juventude, Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO) nos sprints, José Mendes nos pontos quentes e Iñigo González é o melhor dos corredores das equipas amadoras. A W52-FC Porto lidera coletivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Dez elementos da W52-FC Porto foram suspensos e UCI pondera suspender equipa”


São oito ciclistas e dois membros do staff. Por agora estão suspensos por 120 dias

 

Por: Ana Paula Marques

Foto: W52-FCP

Dez elementos da equipa W52-FC Porto, incluindo oito ciclistas e dois elementos do staff, foram suspensos esta sexta-feira, na sequência da operação 'Prova Limpa'. Os ciclistas já foram notificados pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), tal como a equipa, UCI, Federação Portuguesa (FPC) e WADA (a agência mundial anti-doping).

Alguns destes ciclistas, sabe Record, encontram-se neste momento a disputar o Grande Prémio Douro Internacional, algo que estará a gerar algum descontentamento na UCI, que, segundo fonte próxima do processo,  estará a ponderar suspender a equipa de toda a atividade por causa desta situação de forma a impedi-la de competir.

Por agora a suspensão é válida por 120 dias, o que implica desde logo a impossibilidade dos ciclistas suspensos em disputar a Volta a Portugal, que decorre de 4 a 15 de agosto. É certo que podem recorrer, o que poderia levar a uma suspensão desse período de punição, mas dificilmente tal sucederá, pois, de acordo com a mesma fonte, "o Tribunal Arbitral do Desporto não aceitará tais argumentos".

Lembre-se que todo este processo surgiu na sequência da operação designada 'Prova Limpa', desencadeada no dia 24 de abril, após rusga feita pela Polícia Judiciária e pela ADoP à equipa da W52-FC Porto.

Fonte: Record on-line

“Chegou a corrida dos fundadores, um passeio que celebra a primeira prova de automóveis em Portugal”


Foto: Joel Araújo

O Museu do Caramulo vai levar a cabo a primeira edição da Corrida dos Fundadores by Cartrack, um passeio destinado a automóveis e motos pré-guerra (produzidos até 1939) que celebra a era dourada do automobilismo e, em simultâneo, os 120 anos sobre a primeira prova automobilística da Península Ibérica, que decorreu em 1902, entre a Figueira da Foz e Lisboa, com o objectivo de aferir o interesse da sociedade portuguesa no fenómeno do automóvel.

O passeio vai para a estrada de 14 a 16 de Outubro e o seu percurso inicia-se no sábado, na Figueira da Foz, com uma chicane e imediata partida em direcção ao evento Leiria Sobre Rodas, seguido de uma passagem por Alcobaça e terminando em Torres Vedras. No domingo, os automóveis rumam ao sul, com destino aos jardins do Casino Estoril, onde os mesmos ficarão em exposição para deleite do público.

De acordo com a organização “Os modelos pré-guerra retratam uma época em que os automóveis e motos eram produzidos sem limitações, com elevada elegância e exuberância, e grande atenção aos detalhes e materiais, o que lhes conferia uma presença por onde quer que passassem. É uma era especial que merece ser vista e celebrada”. E acrescenta “Apesar da sua beleza e interesse histórico, já não se vêm automóveis destes nas estradas actualmente, nem mesmo em eventos motorizados, pelo que este passeio é hoje mais importante do que nunca pois confere uma rara oportunidade tanto aos proprietários para os rodar como ao público para os apreciar”.

Esta autêntica viagem no tempo é organizada pelo Museu do Caramulo, em parceria com o Pre-War Racers Portugal, Clube Português de Automóveis Antigos, Associação dos Clubes de Automóveis Antigos do Norte, Clube de Automóveis Antigos de Castelo Branco, Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul e Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz e com o apoio da Cartrack, Cauny, Turismo do Centro, BPI - Fundação la Caixa e dos municípios da Figueira da Foz, Leiria, Alcobaça, Torres Vedras e Cascais.

A imagem do cartaz da Corrida dos Fundadores by Cartrack tem por base um desenho do designer gráfico Ruben Marques Pedro, no qual figura um raro Vauxhall Prince Henry.

A inscrição na Corrida dos Fundadores by Cartrack é gratuita e pode ser realizada em www.fundadores.pt

Fonte: Museu Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal

“Edgar Pinto: «Não foi encontrada substância alguma nas minhas análises»”


Ciclista continua a dizer que está inocente

 

Por: Ana Paula Marques

Edgar Pinto mantém a sua versão inicial desde que foi suspenso provisoriamente, reiterando estar inocente no caso de "uso de métodos e/ou substâncias proibidas" que levou a UCI a castigá-lo com quatro anos de suspensão.

"Como disse em 2020 estou inocente. Não foi encontrada substância alguma nas minhas análises, pelo que o nome doping não deve ser aplicado neste caso", começou por dizer a Record o ciclista de 36 anos.  "Eu não acusei doping algum, trata-se segundo eles de uma irregularidade nos valores das análises feitas por eles, análises essas que no julgamento, em janeiro de 2022, fiz acompanhar das provas médicas, documentação física, que justificam essas irregularidades referenciadas pela UCI".

Edgar Pinto refere ainda que em sua defesa junto da instância máxima do ciclismo se fez acompanhar de "uma hematologista, que justificou com provas científicas que era possível, nas circunstâncias em que em encontrava de momento, justificar esses valores".

O ciclista que tem suspensão fixada até 15 de outubro de 2024 coloca em causa os procedimentos da UCI.

"Para a UCI, tantos os documentos que provaram a minha entrada nos hospitais, assim como a permanência nos mesmos acompanhado de documentação médica com os relatórios das minhas altas, foram postos de lado. E sinto-me muito injustiçado".

"Continuo a dizer que estou inocente e a seu tempo será divulgado mais pormenores sobre o  meu julgamento. A UCI não é um órgão imparcial, acusam e julgam, o que é praticamente impossível sair disto sem penalizações".

Por fim, Edgar Pinto recorda o calvário das quedas que foi sofrendo ao longo da carreira. "Quem me conhece sabe o meu historial de acidentes, operações que sofri ao longo de toda a minha carreira e terminar assim é no mínimo revoltante".

Fonte: Record on-line

“Pedersen estreou-se a vencer em grandes Voltas na 13.ª etapa do Tour”


Jornada tranquila para o camisola amarela, Jonas Vingegaard

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O ciclista dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo) estreou-se hoje a vencer em grandes Voltas, ao impor-se vindo da fuga na 13.ª etapa do Tour, numa jornada tranquila para o camisola amarela, o seu compatriota Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).

O campeão mundial de 2019 bateu ao 'sprint' o britânico Fred Wright (Bahrain-Victorious) e o canadiano Hugo Houle (Israel-Premier Tech), respetivamente segundo e terceiro na tirada, no final dos 192,6 quilómetros entre Bourg d'Oisans e Saint-Étienne, cumpridos pelos três fugitivos em 04:13.03 horas.

Na classificação geral, Jonas Vingegaard, que chegou no pelotão a quase seis minutos do vencedor, manteve os 02.22 minutos de vantagem para o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) e os 02.26 para o britânico Geraint Thomas (INEOS), respetivamente segundo e terceiro, na véspera da 14.ª tirada, uma ligação 'acidentada' de 192,5 quilómetros entre Saint-Étienne e Mende.

Fonte: Record on-line

“Edgar Pinto suspenso quatro anos por doping”


Sanção imposta pela UCI vai vigorar até outubro de 2024

 

Foto: Global Imagens

O português Edgar Pinto foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas", com a sanção a vigorar até outubro de 2024.

De acordo com a lista atualizada de castigos da UCI, a suspensão de Edgar Pinto vigora até 15 de outubro de 2024, com os seus resultados a serem apagados entre 31 de julho de 2018 e 16 de outubro de 2020, incluindo o terceiro lugar na Volta a Portugal de 2018, que 'herdou' devido à desclassificação, também por doping, do primeiro classificado, o espanhol Raúl Alarcón.

O ciclista de Albergaria-a-Velha, de 36 anos, que estava suspenso preventivamente desde outubro de 2020, perde ainda a vitória na etapa da Senhora da Graça de 2018, 'herdada' também de Alarcón, e o quinto lugar final na edição de 2019 da prova 'rainha' do calendário nacional.

Edgar Pinto não compete desde agosto de 2020, quando abandonou os Nacionais de estrada, e falhou a Volta a Portugal desse ano por lesão, uma prova em que foi quarto classificado, em 2013.

Quando foi suspenso preventivamente, o corredor alegou que "as suspeitas de indícios de irregularidade no passaporte biológico" eram "infundadas" e que as amostras tinham sido obtidas "durante os anos de 2015, 2016 e 2017".

No entanto, a suspensão de Pinto incide num período em que alinhou na Vitó-Feirense-BlackJack (2018) e na W52-FC Porto (2019-2020).

Fonte: Record on-line

“«Davam-me 40 mil euros por mês se me dopasse com EPO e pressionavam-me com mulheres»”


Bassons recorda os seus tempos de ciclista e diz que hoje em dia a pressão psicológica sobre os corredores é "monstruosa"

 

Por: Record 

Foto: Favebook/Christophe Bassons

O antigo ciclista francês Christophe Bassons, que viu a sua carreira terminar em 2001 depois de falar abertamente sobre doping na Volta a França, voltou a abordar o uso de substâncias proibidas no ciclismo.

Agora com 48 anos, Bassons - que no pelotão internacional foi contemporâneo de Lance Armstrong, entre outros ciclistas - diz que "toda a gente continua a viver uma grande mentira". "Hoje em dia o apoio médico é muito mais extenso e quase me assusta mais do que o doping", contou em declarações ao site 'sueddeutsche.de'.

"Entre uma pequena dose terapêutica de EPO ou 20 ou 30 barras energéticas por dia para correr um Tour, pense por um momento qual destes é mais perigoso. O ciclismo ganharia uma enorme credibilidade se os corredores dissessem exatamente o que põem nos seus corpos, a que horas e a cada dia", frisou Bassons, acrescentando que nos dias de hoje a pressão psicológica sobre os ciclistas "é monstruosa".

Bassons, que fez carreira nos anos 90, tendo representado a Force Sud, a Festina, a Française des Jeux e a Jean Delatour, contou como o doping influenciava até as negociações dos contratos com as equipas. Recorda que chegaram a oferecer-lhe dois contratos: um se se mantivesse limpo e outro se aceitasse dopar-se, com um salário 10 vezes maior.

"Estive muitos anos sem falar com ninguém do pelotão, nem sequer com aqueles que foram meus companheiros. Chegaram a oferecer-me 40 mil euros se me dopasse com EPO, 10 vezes mais do que ganhava, mas não conseguiram convencer-me".

As pressões, explica, aconteciam de várias formas, até com prostitutas. "Levavam-me mulheres ao hotel para que traísse a minha mulher. Tentaram levar-me a fazer coisas proibidas, mas nunca me rendi. Quiseram acusar-me, mas não conseguiram", explica o antigo ciclista, afiançando que pouco mudou entretanto na modalidade.

Bassons era ciclista da Festina quando em 1998 'rebentou' o escândalo na Volta a França sobre o uso generalizado de doping no seio da equipa. O jornal 'France Soir' publicou os depoimentos feitos à polícia e dois corredores, Armin Meier e Christophe Moreau, disseram às autoridades que Bassons era o único ciclista da equipa que não se dopava.

Jean-Luc Gatellier, médico da Festina, disse ao 'L'Équipe': "É verdade, ele recusou-se a 'carregar o canhão' [usar doping] nos últimos anos. Christophe Bassons não pertence à família dos batoteiros e corruptos."

Fonte: Record on-line

“Warren Barguil é a sexta baixa por covid-19 na 109.ª edição do Tour”


"Os nossos outros sete corredores testaram negativo", garante a Arkéa Samsic

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O francês Warren Barguil (Arkéa Samsic) tornou-se esta sexta-feira o sexto ciclista a abandonar a Volta a França por estar com covid-19, dois dias após ter sido eleito o mais combativo da etapa que acabou no Col du Granon.

"Warren Barguil não vai alinhar esta manhã na 13.ª etapa da Volta a Fraca devido a um teste positivo à covid-19. Os nossos outros sete corredores testaram todos negativos. Obrigada por tudo, Wawa", lê-se na conta oficial do Twitter da equipa francesa.

O trepador francês esteve em destaque há dois dias, na 11.ª etapa da 109.ª edição da Grande Boucle, ao atacar os seus companheiros de fuga a mais de 50 quilómetros da meta, em plena subida ao Galibier, para só ser alcançado a 4.000 metros do cume do Col do Granon, onde a tirada terminou com a vitória do desde então camisola amarela Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).

Eleito "combativo do dia" na quarta-feira, depois de terminar a etapa na 10.ª posição, o vencedor da camisola da montanha no Tour'2017 e duas vezes 10.º classificado da prova (2017 e 2019) caiu na quinta-feira, durante a descida da Croix-de-Fer, ficando ferido na anca e no ombro direito.

Barguil era 24.º da geral, a mais de 42 minutos de Vingegaard, e o segundo corredor mais bem classificado da Arkéa Samsic, depois do colombiano Nairo Quintana, que é sexto, a 03.58 do camisola amarela.

O francês de 30 anos junta-se na lista de baixas por covid-19 aos compatriotas Geoffrey Bouchard (AG2R Citroën) e Guillaume Martin (Cofidis), ao norueguês Vegard Stake Laengen e ao neozelandês George Bennett, ambos da UAE Emirates, e ao australiano Luke Durbridge (BikeExchange-Jayco).

A 13.ª etapa da 109.ª Volta a França ligou hoje Bourg-d'Oisans a Saint-Étienne, no total de 192,6 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Portugueses com exibições positivas no primeiro dia do campeonato da europa de pista”


O Campeonato da Europa de Pista de juniores e sub-23 arrancou no velódromo de Sangalhos, com os portugueses em prova a deixarem satisfeito o selecionador nacional. A maioria eram estreantes a este nível, com um dos destaques a ir para um dos ciclistas com experiência, campeão da europa de scratch na categoria de sub-23 em 2021. Rodrigo Caixas melhorou bastante noutra disciplina, a perseguição individual.

O corredor sub-23 foi o primeiro da Seleção a ir para a pista e fez o sétimo melhor tempo na qualificação da perseguição individual, ao completar os quatro mil metros em 4'19"261 minutos. Nos Europeus de 2021, o português tinha feito 4'27"220, tendo sido 12º, ou seja, uma evolução muito positiva do jovem ciclista.

"O Rodrigo melhorou a sua melhor marca na perseguição individual, já baixando do patamar dos 4'20 que é bastante bom em termos de processo evolutivo", destacou Gabriel Mendes.

A prova foi ganha pelo alemão Tobias Buck-Gramcko, com o compatriota Nicolas Heinrich a ser segundo e o italiano Manlio Moro a fechar o pódio.

Marta Carvalho fez a sua estreia em Campeonatos da Europa de Pista, com um 13º lugar. A júnior portuguesa participou na corrida de scratch e tentou manter-se sempre muito bem posicionada no grupo. Grande parte da prova foi feita a um ritmo relativamente calmo, com a aceleração a ficar para a parte final, principalmente na última volta. A campeã europeia foi a belga Lani Wittevrongel, com a polaca Maja Tracka e a israelita Ori Bash a completarem o pódio.

Também na categoria mais jovem, João Martins alcançou um bom resultado no scratch ao ficar no top 10 (nono lugar), uma corrida ganha pelo francês Rafael Delhomme, com o italiano Lorenzo Annibali e o britânico Jed Smithson a conquistarem as restantes medalhas.

Na categoria de sub-23 foi Beatriz Roxo que esteve em ação na prova de eliminação, marcada por uma queda. Numa prova sempre espetacular e muito renhida, em que a colocação é chave e nada fácil de manter, a portuguesa terminou na 12ª posição.

Na discussão pelas medalhas, a belga Shari Bossuyt foi muito superior no sprint pela de ouro, batendo a britânica Sophie Lewis, que não teve capacidade para contrariar a força da adversária. A francesa Kristina Nenadovic ficou com o bronze.

Francisco Marques participou na prova masculina, esforçando-se para manter-se longe da cauda do grupo, no qual muito se lutou pelo posicionamento. Fechou na 15ª posição, com Davide Boscaro (Itália) a sagrar-se campeão, batendo o alemão Tim Torn Teutenberg e o polaco Filip Prokopyszyn.

O selecionador nacional ficou satisfeito com a exibição dos atletas neste primeiro dia de Europeus juniores e sub-23: "Dentro do que é o nosso plano de trabalho e objetivos, tendo em conta que a maioria dos atletas se estão a estrear em termos de competições internacionais, Campeonatos da Europa, eu penso que eles tiveram uma boa resposta. É evidente que os mais novos têm menos experiência, não têm experiência competitiva a este nível, mas tentaram no fundo demonstrar aquilo que são as suas capacidades. Acho que isso esteve presente nas provas que fizeram. Deram o seu contributo com bastante empenho, tentando dignificar a camisola da Seleção".

Referiu ainda: "As corridas que fizemos hoje foram difíceis. Nomeadamente as provas de eliminação são sempre com um certo grau de complexidade. Qualquer detalhe somos eliminados. Eles deram o seu melhor e procurámos trabalhar para aquilo que tem vindo a ser o nosso processo de trabalho com vista ao desenvolvimento e formação que é um dos nossos objetivos principais".

Nos outros títulos em disputa, Vittoria Guazzini (Itália) foi a mais forte na perseguição individual feminina sub-23, a Alemanha venceu a velocidade por equipas juniores, repetindo o feito na prova masculina.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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