quinta-feira, 22 de outubro de 2020

“Um homem gregário chamado Froome: "Vou fazer tudo o que puder para ajudar Carapaz”


O britânico pretende recuperar sensações e se sentir competitivo novamente

 

Por: EFE

O britânico Chris Froome (Ineos Grenadiers) assume que seu papel na 75ª Volta a Espanha, uma corrida que ele já venceu duas vezes, é "fazer o seu melhor" para ajudar o seu companheiro de equipa equatoriano Richard Carapaz.

"Eu só estou tentando fazer tudo o que posso para ajudar Richie. Ele está em muito boa forma e espero que ele lute pela vitória geral aqui", assume. No entanto, ele também tem o objetivo pessoal "importante" de "me encontrar novamente" e saber se ele é capaz de voltar ao nível desportivo que teve antes de sofrer seu grave acidente no Criterium du Dauphiné em junho de 2019.

 

Eu me senti bem. Acho que ter uma boa posição no pelotão tem sido importante hoje, porque nos dois dias anteriores fiquei surpreso"

 

"Eu me senti bem. Acho que ter uma boa posição no pelotão era importante hoje, porque nos dois dias anteriores fiquei surpreso. Isso é o que fez uma grande diferença para que você possa estar lá na frente do pelotão pronto para trabalhar para a equipa", disse ele.

Por tudo isso, Froome garantiu que na subida à Lagoa Negra sentiu que "hoje ele tinha as pernas melhores do que nos dias anteriores". Sobre o Carapaz garantiu que ele chegou á Vuelta num bom momento porque "ele não fez muitas coisas depois do Tour, então eu acho que ele veio se sentindo muito bem. Ele também está disposto a tentar fazer a diferença desde o início.

Fonte: Marca

“Ruben Guerreiro já faz balanço ao Giro: «É um sonho. Melhor era quase impossível»”


Português ganhou uma etapa e já garantiu virtualmente a camisola azul da classificação da montanha

 

Por: SIF // AMG/Lusa

Foto: Lusa/EPA

O português Ruben Guerreiro (Education First) disse esta quinta-feira à Lusa que a Volta a Itália em bicicleta, na qual venceu uma etapa e garantiu virtualmente a classificação da montanha, é "um sonho" e que "melhor era quase impossível".

"Nos últimos três dias tenho priorizado a montanha. Como tinha uma etapa no bolso... é um sonho de grande Volta. Melhor era quase impossível", explicou, em entrevista à Lusa, o ciclista de 26 anos.

Guerreiro, que triunfou em Roccaraso, na nona etapa, algo que "queria mesmo muito", passou a ter como objetivo a luta pela montanha, tendo que investir em fugas desde muito cedo, para apanhar as subidas pontuáveis das primeiras metades de etapa, e escolher entre a camisola azul ou "ganhar outra" tirada.

O português natural de Pegões, no concelho do Montijo, destacou a "batalha muito dura" travada com o italiano Giovanni Visconti (Vini Zabù-KTM), que hoje abandonou antes da partida para a 18.ª etapa, na qual o luso confirmou a vitória.

Com 98 pontos ainda em disputa, a vantagem de Guerreiro, que soma 234 pontos, para o belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal), segundo com 122, é de 112 pontos, pelo que a vitória está assegurada para o luso, num feito inédito para Portugal em classificações secundárias de voltas a Itália, França e Espanha.

"Já estava bastante justo de forças, cansado, mas consegui apanhar a primeira fuga e tirar alguns pontos, mas foi difícil bater o De Gendt. Os pontos que tinha davam-me alguma margem e ainda pensei na etapa, mas com o esforço [que tinha de fazer], o que vinha dos últimos dias... tem sido muito grande, já não tinha pernas", atirou.

Sobre um dia passado na etapa do Stelvio, a 'Cima Coppi' desta edição, as palavras são simples: "Hoje, foi mesmo para 'arrebentar' tudo. Foi o dia mais duro do Giro".

Na sexta-feira, quer "tentar recuperar", porque no sábado, último dia de montanha antes do contrarrelógio de domingo, quer "tentar uma perninha e disputar um bom lugar na etapa", sempre de olho numa segunda vitória.

A "desfrutar da camisola até Milão", não se cansando de avisar que é preciso lá chegar para consumar o feito, inédito no ciclismo português, não deixa de admitir que é "um grande, grande orgulho" poder ser o primeiro luso a vencer uma classificação em grandes Voltas.

"Esta camisola não é minha, é da equipa, dos massagistas, dos mecânicos, dos diretores, e dos portugueses também. O ciclismo é muito para lá de força nas pernas, e as forças que se podem ir buscar vêm da cabeça e da motivação das pessoas à nossa volta, e do nosso país. Tanta gente a apoiar nas redes sociais, só pode ser uma fonte de inspiração", comentou.

Guerreiro não esconde, ainda assim, a confiança de que "depois de um ano tão difícil", em 2019, "contava fazer um grande ano", sobretudo "depois daquela Volta a Espanha", em que foi 17.º na geral final e esteve por duas vezes perto de ganhar uma etapa.

"Estava em casa bastante ansioso e frustrado, digamos. [...] Foquei-me em fazer um bom Tirreno-Adriático, um bom Mundial e um bom Giro. Não estava a 100% nas primeiras corridas, estava um pouco ansioso também, mas tudo correu bem. Ainda temos de chegar a Milão, não é? Mas o que penso agora é que é uma temporada muito bem conseguida", reforçou.

Além da vitória na montanha, fez vingar a fuga em Roccaraso, terminando um jejum português de vitórias em etapa de 31 anos, desde a última das cinco de Acácio da Silva, mas também deu uma mão, em vários dias, ao compatriota na corrida, João Almeida (Deceuninck-QuickStep).

Em mais do que um dos 15 dias em que andou de rosa, o jovem das Caldas da Rainha contou com a ajuda de Guerreiro, ou a fechar o espaço para potenciais ataques ou, como hoje, após ser alcançado pelo grupo dos favoritos, depois de andar em fuga.

"Mesmo não sendo da minha equipa, ia pensando no João, como é que ele estava. Percebi que não estava bem, mas eu estava com muito pouca força. Tentei perguntar-lhe se precisava de alguma coisa... uma ajudinha é melhor que nada", desabafou.

Mesmo não sendo da mesma equipa, Guerreiro não se coíbe de elogiar a "excelente pessoa e um amigo" que encontrou no ciclista de 22 anos, que está a fazer uma corrida "simplesmente espetacular".

"É uma motivação para mim. [...] Tocou-me tudo o que tem feito, mesmo hoje, perdendo a camisola rosa, é uma demonstração de força, e ele tem de estar muito orgulhoso", comentou.

Almeida, agora quinto na geral, também liderou nesses dias a classificação da juventude, o que significa que Portugal ocupou, durante largos dias, três das quatro principais classificações da 'corsa rosa': geral, juventude e montanha, com apoio mútuo dos compatriotas.

"Sempre, sempre. Na partida era uma festa. Trocávamos mensagens, e tentava, quase como irmão mais velho, porque ele vai a fazer as primeiras corridas WorldTour, motivá-lo. Ele é muito seguro de si, tem experiência e sabe o que quer, mas tentava motivá-lo, dizer-lhe para ter calma, ir pouco a pouco, sem pensar muito. Acho que ele correu bastante bem", analisou.

Este Giro fica na história como o que mais tempo teve um português como líder, um recorde também das grandes Voltas, e como tendo consagrado o primeiro luso campeão de uma classificação individual nas três principais provas, mas, quando questionado sobre um novo estatuto no desporto português, Ruben Guerreiro não 'arrisca'.

"Vamos lá chegar primeiro a Milão, e depois... ainda não nos passou pela cabeça, praticamente descansamos e vamos para a batalha, não temos muito tempo para redes sociais, está fora do nosso alcance [o impacto que tem tido em Portugal]. Espero que tenham gostado da corrida e tenham ficado muito orgulhosos", rematou.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, que tem no holandês Wilco Kelderman (Sunweb) o líder da geral, com João Almeida em quinto e Ruben Guerreiro com a classificação da montanha matematicamente garantida, decorre até domingo.

Fonte: Record on-line

“Pello Bilbao/"Estou motivado e lutarei pela melhor posição possível"


Ele foi o terceiro na etapa de Stelvio e agora é o quarto no geral, a 1,19 do líder

 

Por: EFE

Foto: Efe

O espanhol Pello Bilbao (McLaren do Bahrein), terceiro na etapa de Stelvio e quarto na geral a 1,19 minutos do holandês Wilco Kelderman, ficou muito motivado e garantiu que lutará até domingo "pelo melhor lugar possível.

Estou aqui na terceira semana da corrida depois de fazer o Tour de France. Faltam três dias e temos que estar focados até o fim para alcançar o melhor resultado possível", disse. O corredor de Biscay, de 30 anos, chamou o palco de Stelvio de "extremo" e observou como chave o trabalho de seu parceiro esloveno Domen Novak, a quem ele agradeceu fortemente por seu apoio.

"Estou muito grato a Domen Novak, que me salvou meu palco. Não tenho palavras para ele, agradeço-lhe mil vezes. Minha equipa acredita em mim e isso me motiva especialmente", ressaltou. "Foi uma corrida extrema, mas eu fui capaz de acompanhar. Estou exausto, mas ainda muito motivado. Ainda há uma carreira", disse o espanhol.

Fonte: Marca

“Egan Bernal: "A minha recuperação não vai ser um mês ou dois, vai durar um bom tempo"”


Que já deixou para trás tudo o que aconteceu neste Tour

 

Foto: Instagram Egan Bernal

Egan Bernal tomou a decisão de terminar a temporada 2020 e focar em se recuperar totalmente das doenças lombares que não o levaram nos últimos meses para mostrar a sua melhor versão.

O ciclista da Equipa Ineos, em diálogo com a ESPN, deu detalhes da lesão que sofre nas costas, disse que está trabalhando sua recuperação e espera estar nos seus 100% em breve para voltar a estrelar na próxima temporada. O colombiano já se concentra no que virá para 2021 e ficou muito claro que ele já deixou para trás neste semestre e já esqueceu.

Detalhes sobre sua lesão e recuperação: "Eu já estou com a minha mente na próxima temporada. É uma recuperação muito longa porque basicamente o problema que tenho é que tenho uma perna mais longa que a outra e isso me fez ter uma lesão na coluna e um disco da coluna faz pressão num nervo que irriga a nádega e desce até a perna; é exatamente onde me dói, mas é algo que não se pode fazer a cirurgia de qualquer maneira, eles não recomendam isso, mas reabilitação, ultrassom, tentar diminuir a inflamação e, em seguida, começar a fortalecer a parte inferior das costas para que a parte de trás tenha mais força e possa segurar esse disco e colocá-lo de volta no lugar.

É um processo muito longo e provavelmente não vai ser um mês ou dois, mas muito mais tempo, então vai ser um bom momento para eu estar livre de dor novamente. "Como e quando eu decidi que era melhor parar nesta temporada? "Mentalmente foi muito difícil no início, até mesmo nos estágios iniciais, quando eu vi que era muito bom, mas que eu não conseguia superar totalmente essa dor nas costas e depois perder a chance de lutar pelo primeiro, e depois ter que me parar com o número 1, sendo o atual campeão, foi um pouco complicado, mas eu fui deixado sozinho porque eu sei que fiz o meu melhor para chegar lá e estamos falando sobre isso é a corrida mais importante do mundo, no ciclismo.

É necessário ter que chegar a 100% se quiser ganhar, então foi difícil e eu não poderia terminar a corrida. Já que se tem que estar ciente de que por causa do problema físico que eu tive, eu não poderia estar no meu nível, mas isso é a vida. As coisas nem sempre acontecem do jeito que nós esperamos, mas a vida continua.

"Ele deixou para trás a edição deste Tour e já pensa no futuro: "Estou em Mónaco fazendo a reabilitação, tentando fazer o meu melhor e super motivado para o próximo ano, definir novas metas, e tenho toda uma carreira pela frente. Eu não posso ficar no Tour de France que perdi, como no ano passado eu não poderia ficar no Tour de France eu ganhei, este ano eu não ia manter o que eu perdi.

Nós temos sempre que pensar no futuro e temos que fazer as coisas da melhor maneira agora. Metas para 2021: "O Giro é uma corrida que eu gosto bastante, sinto que é uma carreira que tem muita paixão. Morei na Itália dois anos, fui profissional com uma equipa italiana, tenho alguns amigos na Itália, então tenho um sentimento muito bom para essa carreira, gostaria de fazer isso, mas ainda tenho que ver um pouco as capacidades, e ver como minhas as costas estão evoluindo às vezes é difícil tomar uma decisão com a cabeça fria e apenas olhar para os fatos para ver o que é melhor para mim agora. Quando chegar o dia, tomarei a decisão, mas eu gostaria claramente de ir para aquela corrida."

Fonte: Marca

“Vuelta/Tourmalet ‘riscado’ da sexta etapa devido a restrições sanitárias em França”


O final da sexta etapa da Volta a Espanha em bicicleta já não vai chegar ao Tourmalet, em França, dada a declaração do estado de emergência naquele país

 

Em vez da ida a uma das montanhas ‘míticas' do ciclismo internacional, a jornada de domingo vai arrancar em Biescas, como planeado, e terminar em Formigal, depois de o Col du Tourmalet ter sido ‘riscado' da mesma maneira que o Izoard foi na Volta a Itália, que previa essa subida para sábado.

Na Vuelta, a nova configuração da sexta tirada incluirá 146,4 quilómetros e conta com a subida ao Alto de Petralba, de terceira categoria, seguido do Alto de Cotefablo, de segunda, antes da mudança no traçado original, com uma meta volante para a segunda passagem em Biescas e uma subida à estação de Aramón Formigal, com um total de 3.040 metros de acumulado de subida.

O Formigal é outra subida icónica em Espanha, tendo marcado, em 2016, um dia decisivo para o colombiano Nairo Quintana, que então aproveitou um ataque para distanciar o britânico Chris Froome e praticamente garantir a vitória final, a seis etapas do fim.

Antes, a conhecida estância de esqui foi ponto de chegada em quatro outras ocasiões, três nos anos 1970 e uma outra em 2013, ganha pelo francês Warren Barguil, estando este ano interdita ao público devido à pandemia de covid-19.

A 75.ª Volta a Espanha cumpriu hoje a terceira etapa, vencida pelo irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation), segundo na geral atrás do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor da Vuelta em 2019.

Fonte: Sapo on-line

“Ao 15º dia, João Almeida foi derrubado pelo Stelvio. As imagens da duríssima 18.ª etapa do Giro”



João Almeida caiu para o 5.º posto, Rúben Guerreiro assegurou matematicamente a vitória na classificação da montanha

 

Foto: @EPA/LUCA ZENNARO

O português João Almeida perdeu a camisola Rosa do Giro2020, ao terminar no sétimo posto, na 18.ª etapa da prova. A etapa mais dura do Giro, com a subida ao Stelvio (montanha com 2.758 metros de altitude) fez estragos e terminou com o reinado de João Almeida, que liderou a prova durante 15 dias.

Apesar de João Almeida ter perdido a liderança (foi 7.º na etapa e agora é 5.º na geral, a 2.16 de Kelderman), Portugal pode festejar, uma vez que Ruben Guerreiro, que hoje subiu a 37.º na geral, assegurou matematicamente a vitória na classificação da montanha.

O australiano Jai Hindley da Sunweb venceu a etapa, o holandês Wilco Kelderman é o novo camisola rosa.

Fonte: Sapo on-line


























“Giro/João Almeida “orgulhoso” do trabalho após dia em que adversários foram melhores”


Ciclista português perdeu esta quinta-feira a liderança da prova, depois de 15 dias de 'rosa' vestido.

Foto: Lusa

O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) disse hoje estar "orgulhoso" do trabalho que fez, num dia em que perdeu a liderança da Volta a Itália em bicicleta, após uma "prestação sólida" que ‘esbarrou' em adversários "mesmo muito fortes".

O ciclista de 22 anos, que caiu para quinto na geral na etapa ‘rainha', a 18.ª tirada que passou pelo Stelvio a caminho de Laghi di Cancano, ainda no parque da montanha, o ponto mais alto da 103.ª edição, descreveu uma "etapa muito difícil", mas na qual a equipa "esteve muito bem".

"As minhas sensações não eram assim tão más. Sentia fadiga, o que é normal, mas os adversários estavam muito fortes. Estou contente com a minha prestação, foi sólida. Não se pode ser ‘super' todos os dias, e hoje eles estavam mesmo muito fortes", atirou.

O jovem corredor agradeceu ainda o apoio dos portugueses, confessou que chorou na chegada ao topo do Stelvio, por ver "a família e alguns portugueses" a torcer por ele, e no fim fez um balanço de uma "etapa positiva".

"Estava no limite e sabia que não podia seguir ao mesmo ritmo [dos adversários] até ao topo, por isso levei o meu ritmo para não perder muito tempo", afirmou.

De momento, está "bastante feliz" e "muito orgulhoso por todo o apoio dos portugueses", bem como do trabalho da equipa, até porque, mesmo "sabendo que estava num bom momento", nunca esperaria passar 15 dias de rosa. "Daí a fazer isto...", comentou.

Até ao final, no domingo, em Milão, vai "tentar manter o lugar na geral" e "dar o melhor", numa altura em que está a 2.16 minutos do novo líder, o holandês Wilco Kelderman (Sunweb).

O australiano Jai Hindley (Sunweb), que venceu a 18.ª etapa, está a 12 segundos do novo camisola rosa, com o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) em terceiro, a 15, e o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) em quarto, a 1.19.

Fonte: Sapo on-line


“Equipa de João Almeida quase sem palavras: «Respeito interminável e admiração pelo rapaz»”


Deceuninck-QuickStep mostrou-se tremendamente agradecida

 

Por: Record

Foto: Reuters

A Deceuninck-QuickStep mostrou-se tremendamente agradecida a João Almeida por aquilo que o ciclista português já fez nesta Volta a Itália. Após Almeida perder a camisola rosa, que envergou durante duas semanas, a equipa só teve elogios.

"Nada a não ser respeito interminável e admiração por este jovem rapaz, que durante 15 dias honrou a icónica camisola rosa do Giro", escreveu a Deceuninck no Twitter.

Recorde-se que também a figura da equipa, Remco Evenepoel, se mostrou impressionado com o rendimento de João Almeida.

Fonte: Record on-line

“Dan Martin vence terceira etapa da Vuelta à frente do líder Primoz Roglic”


Roglic lidera com cinco segundos para Martin

 

Por: Lusa

Foto: La Vuelta

O irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation) venceu esta quinta-feira a terceira etapa da Volta a Espanha, aproximando-se do líder, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que cortou a meta em segundo lugar.

Martin, de 34 anos, cumpriu os 166,1 quilómetros entre Lodosa e Laguna Negra de Vinuesa em 4:27.49 horas, à frente de Roglic e do equatoriano Richard Carapaz (INEOS), terceiro, todos com o mesmo tempo.

Na geral, Roglic lidera com cinco segundos para Martin, que aproveitou as bonificações, e 13 segundos para Carapaz.

Na sexta-feira, a quarta etapa liga Garray a Ejea de los Caballeros em 191,7 quilómetros, no que será um primeiro dia para os 'sprinters' após três etapas de montanha.

Fonte: Record on-line

“João Almeida: «Chorei de emoção»”


Ciclista português perdeu a camisola rosa mas mostrou-se feliz com o que tem feito no Giro

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) perdeu hoje a liderança da geral da Volta a Itália, caindo para quinto, com o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) a vestir a camisola rosa após a 18.ª etapa. O ciclista português considerou quer fez uma "boa etapa" e mostrou-se feliz pelo que tem feito no Giro.

O ciclista de 22 anos, que caiu para quinto na geral na etapa 'rainha', a 18.ª tirada que passou pelo Stelvio a caminho de Laghi di Cancano, ainda no parque da montanha, o ponto mais alto da 103.ª edição, descreveu uma "etapa muito difícil", mas na qual a equipa "esteve muito bem".

"As minhas sensações não eram assim tão más. Sentia fadiga, o que é normal, mas os adversários estavam muito fortes. Estou contente com a minha prestação, foi sólida. Não se pode ser 'super' todos os dias, e hoje eles estavam mesmo muito fortes", atirou.

O jovem corredor agradeceu ainda o apoio dos portugueses, confessou que chorou na chegada ao topo do Stelvio, por ver "a família e alguns portugueses" a torcer por ele, e no fim fez um balanço de uma "etapa positiva".

"Estava no limite e sabia que não podia seguir ao mesmo ritmo [dos adversários] até ao topo, por isso levei o meu ritmo para não perder muito tempo", afirmou.

De momento, está "bastante feliz" e "muito orgulhoso por todo o apoio dos portugueses", bem como do trabalho da equipa, até porque, mesmo "sabendo que estava num bom momento", nunca esperaria passar 15 dias de rosa. "Daí a fazer isto...", comentou.

O australiano Jai Hindley (Sunweb), que assumiu a liderança da classificação da juventude, que também era do português, venceu a etapa, ao cabo de 6:03.03 horas, necessárias para percorrer os 207 quilómetros entre Pinzolo e Laghi di Cancano, à frente do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), segundo.

O espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) foi terceiro e sobe a quarto na geral, que agora é liderada por Kelderman, quinto na etapa, com 12 segundos de vantagem para Hindley, seguindo Hart em terceiro, a 15.

João Almeida, por seu lado, é agora quinto a 2.16 de Kelderman, após cortar a meta no sétimo posto e ter cedido 4.51 minutos para o vencedor, num dia que incluiu a 'Cima Coppi', ponto mais alto do Giro, no caso o Stelvio, a 2.758 metros.

Na sexta-feira, a 19.ª de 21 etapas liga Morbegno a Asti, em 258 quilómetros de perfil plano, antes de nova tirada de alta montanha no sábado e o contrarrelógio final, no domingo, em Milão.

Fonte: Record on-line

“Maior promessa do ciclismo mundial rende-se a João Almeida: «Tiro o meu chapéu»”


Remco Evenepoel deixa elogios ao ciclista português

 

Por: Record

Foto: Reuters

Remco Evenepoel deixou rasgados elogios a João Almeida, ciclista português que vestiu a camisola rosa durante boa parte do Giro - perdeu-a esta quinta-feira, na etapa-rainha da prova. O também corredor da Deceuninck-QuickStep, de 20 anos, curvou-se perante o talento e determinação do colega.

"Chapeau João Almeida e Deceuninck. Tiro o chapéu pela vossa coragem e determinação, campeões! Boa sorte para os próximos dias", disse no Twitter aquele que é considerado o mais promissor ciclista do Mundo, que falhou a Volta a Itália devido a lesão.

Fonte: Record on-line

“Ruben Guerreiro vencedor virtual da classificação da montanha”


Está a caminho de ser o primeiro português 'rei' desta tabela numa das três grandes Voltas

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Ruben Guerreiro (Education First) garantiu esta quinta-feira, matematicamente, a vitória na classificação da montanha da Volta a Itália em bicicleta, após a 18.ª etapa, a caminho de ser o primeiro português 'rei' desta tabela numa das três grandes Voltas.

Depois do dia de hoje, em que o ciclista português, que já tinha vencido a nona etapa, somou 36 pontos, sobram 98 pontos que um ciclista pode somar até domingo, em Milão, e todos apenas no sábado, com duas subidas de primeira categoria (40 pontos cada) e uma de segunda (18).

A vantagem de Guerreiro, que soma 234 pontos, para o belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal), segundo com 122, é de 112 pontos, pelo que a vitória está assegurada para o luso, num feito inédito para Portugal em classificações secundárias de voltas a Itália, França e Espanha.

Para confirmar o feito, Ruben Guerreiro, que hoje passou primeiro no Campo Carlo Magno e em segundo no Passo Castrin, precisa de terminar a prova, faltando três etapas, na sexta-feira, sábado e domingo, dia em que o Giro termina com um contrarrelógio em Milão.

Fonte: Record on-line

“Giro:/João Almeida perde a rosa, mas Guerreiro segura a azul”


O ciclista português terminou a etapa em 7º, mas ficou em 5º na geral

 

Foto: DR

O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) perdeu hoje a liderança da geral da Volta a Itália em bicicleta, caindo para quinto, com o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) a vestir a camisola rosa após a 18.ª etapa.

O australiano Jai Hindley (Sunweb), que assumiu a liderança da classificação da juventude, que também era do português, venceu a etapa, ao cabo de 6:03.03 horas, necessárias para percorrer os 207 quilómetros entre Pinzolo e Laghi di Cancano, à frente do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), segundo.

O espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) foi terceiro e sobe a quarto na geral, que agora é liderada por Kelderman, quinto na etapa, com 12 segundos de vantagem para Hindley, seguindo Hart em terceiro, a 15.

João Almeida, por seu lado, é agora quinto a 2.16 de Kelderman, após cortar a meta no sétimo posto e ter cedido 4.51 minutos para o vencedor, num dia que incluiu a 'Cima Coppi', ponto mais alto do Giro, no caso o Stelvio, a 2.758 metros.

Já o outro português em destaque na prova, Rúben Guerreiro, segurou a camisola azul de líder da montanha. O ciclista da EF foi 1º e ficou com 112 pontos de vantagem sobre Thomas De Gendt. Numa altura em que faltam disputar 98 pontos, Rúben Guerreiro apenas precisa de terminar a Volta para ser o vencedor da montanha.

Na sexta-feira, a 19.ª de 21 etapas liga Morbegno a Asti, em 258 quilómetros de perfil plano, antes de nova tirada de alta montanha no sábado e o contrarrelógio final, no domingo, em Milão.

Fonte: Sapo on-line

“Última hora…Campeonato Nacional de Enduro BTT adiado”


Por: José Carlos Gomes

O Campeonato Nacional de Enduro BTT, que deveria realizar-se, no próximo domingo, em Terras de Bouro, foi adiado, por indicação da autoridade local de saúde.

Considerando que vigora no país o estado de calamidade e também a atual situação epidemiológica de covid-19 em Portugal, o Delegado de Saúde Coordenador da área de Terras de Bouro emitiu um parecer desfavorável à realização, no dia 25 de outubro, do Campeonato Nacional de Enduro, dado que se justifica um controlo constante e permanente para evitar o eclodir de novos casos e, especialmente, surtos.

A Delegação de Saúde considerou ainda que a natureza do evento permite adiar o mesmo para um período de maior acalmia da situação epidemiológica e que o parecer se enquadra na Declaração de Calamidade expressa na Resolução do Conselho de Ministros n.º 88-A/2020, de 14 de outubro.

Perante o parecer, a Federação Portuguesa de Ciclismo desmarcou o Campeonato Nacional, estudando a possibilidade de recalendarização da prova nas próximas semanas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Amesterdão vai usar flores para impedir que os ciclistas estacionem bicicletas nas pontes”


Foto: jadcab / Flickr

A cidade conhecida pelo uso de bicicletas, vai agora tomar uma medida em relação ao estacionamento destas nas pontes. Tudo para proteger as vistas para os seus famosos canais.

Amesterdão orgulha-se de ser uma das cidades mais amigas do ambiente em todo o mundo, pois a população (e os visitantes da cidade) têm o hábito de percorrer as ruas de bicicleta. Contudo, esta situação pode estar a causar alguns constrangimentos e por isso a capital dos Países Baixos resolveu arranjar uma forma de conter o estacionamento de bicicletas nas pontes. Através do uso de flores.

Devido à grande movimentação de bicicletas na cidade, muitas das vezes as pessoas acabam por estacionar as suas bicicletas nos sítios mais inoportunos. Isto acontece com muita frequência nas famosas pontes de Amesterdão, situação que não agrada ao município, que considera que desta forma as vistas dos mais belos canais do mundo estão a ser “destruídas”.

Para resolver o problema, os governantes locais resolveram colocar plantas de madeira e cestos de flores nas pontes dos canais que são mais movimentados. Esta é uma tentativa de persuadir os ciclistas a encontrar outros locais para estacionar as bicicletas, diz o jornal britânico The Guardian.

Um porta-voz do município referiu que “devido ao elevado número de bicicletas estacionadas junto às grades das pontes, as pessoas que por lá caminham não conseguem caber nos pequenos espaços que restam e acabam por andar na via, o que pode ser perigoso”.

Amesterdão é conhecida por ter mais bicicletas do que pessoas, e conta com cerca de 767 km de ciclovias. A pandemia do novo coronavírus fez com que os habitantes da cidade optassem ainda mais por este meio de transporte, deixando de lado carro e os transportes públicos.

Um relatório do instituto de conhecimento holandês para a política de mobilidade revelou que a distância média percorrida por cada bicicleta, diariamente, aumentou para 4,1 km em julho deste ano, número que contrasta com os 3,4 km percorridos no ano passado.

A acumulação de bicicletas nas pontes da cidade não é o único problema. A associação Algemene Nederlandse Wielrijders-Bond refere a necessidade de uma melhoria nos padrões de segurança das ciclovias, pois estas estão cada vez mais cheias.

Frits van Bruggen, diretor da ANWB, explicou que “antes da crise do coronavírus, já tínhamos ciclovias completamente cheias, por isso este problema não é de agora”.

“Tenho 100% de certeza de que teremos mais vítimas e acidentes nos próximos tempos porque a população opta cada vez mais por este meio de transporte. Depois da pandemia não ousamos mais usar transportes públicos”, rematou Bruggen.

Fonte: ZAP

“Edgar Pinto reage à suspensão da UCI e garante estar inocente”


Ciclista português assegura que suspeitas contra si são infundadas

 

 Por: Record

Edgar Pinto foi esta quarta-feira suspenso provisoriamente pela União Ciclista Internacional (UCI) por alegadamente ter usado substâncias proibidas. O ciclista português garante, contudo, que está inocente.

"Tendo sabido que a UCI tomou a decisão de me suspender da actividade, por suspeitas de indícios de irregularidade no passaporte biológico, venho garantir a minha inocência e a minha vontade de afastar essas suspeitas, que são infundadas tratando-se de amostras obtidas durante os anos de 2015, 2016 e 2017 em alturas de grande sofrimento onde fui sujeito a diversas intervenções cirúrgicas resultantes de várias quedas graves.

Quero, para além disso, confirmar que estão em causa análises referentes a um período anterior à minha contratação pela equipa W52-FCPorto, que nada tem, por isso, a ver com este processo e onde desejo prosseguir a minha carreira, depois de provar a minha inocência. Apelo a todos que respeitem tanto a mim como a minha família", afirmou, em comunicado.

Fonte: Record on-line

“Equipa Portugal/Tiago Ferreira e José Dias defendem cores nacionais no Mundial de XCM”


Por: José Carlos Gomes

Tiago Ferreira e José Dias são os representantes da Equipa Portugal no Campeonato do Mundo de Maratona BTT (XCM), que se realiza no domingo, em Sakarya, Turquia, com uma participação de luxo.

Tiago Ferreira, atual campeão europeu e nacional da especialidade, campeão mundial em 2016 e vice-campeão do mundo no ano seguinte, é um dos candidatos ao pódio. Terá, no entanto, uma concorrência feroz.

A situação pandémica faz com que a corrida seja menos participada do que é costume, com pouco mais de 60 inscritos. No entanto, a qualidade é imensa. Desde logo, estarão presentes os três corredores que compuseram o pódio em 2019, o colombiano Héctor Páez, o checo Kristian Hynek e o italiano Samuele Porro.

Olhando mais a fundo para a lista de inscritos percebemos que estão registados cinco dos últimos sete campeões mundiais: Héctor Páez (2019), Alban Lakata (2010, 2015 e 2017), Tiago Ferreira (2016), Jaroslav Lukhavy (2014) e Periklis Ilias (2012). Será perante esta concorrência de respeito que a dupla portuguesa procurará fazer novamente história para o ciclismo nacional.

A maratona terá 110 quilómetros, num circuito de montanha, sempre em sobe e desce, que será percorrido três vezes pelos corredores. A partida será dada às 10h00 de Portugal, 12h00 locais. “O percurso é duro. Neste momento está enlameado, mas espera-se que seque até ao dia da corrida. Vamos lutar pelo pódio”, resume o selecionador nacional, Pedro Vigário.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Em dia de etapa decisiva no Giro, pais de João Almeida estão em Itália e até pintaram o nome do ciclista no Stelvio”


Português tem hoje duro teste à sua liderança, mas conta com apoio especial na subida mais alta da prova

 

Team Deceuninck Portugal's rider Joao Almeida, wearing the Pink Jersey, competes during the 12th stage of the Giro d'Italia 2020 cycling race, a 204-kilometers route between Cesenatico and Cesenatico, on October 15, 2020. (Photo by Luca Bettini / AFP) AFP or licensors

A etapa 18 do Giro de Itália, apontada por muitos como a etapa rainha da edição 2020 da prova, já está na estrada e constituirá um sério teste à liderança de João Almeida e às suas perspetivas de segurar a camisola rosa até ao fim.

A etapa conta com duas contagens de primeira categoria (uma a coincidir com o final) e outra de Categoria Especila, no mitico Passo dello Stelvio, a mais de 2700 metros de altura. E é precisamente aí que o ciclista português da  Deceuninck - Quick-Step contará com um apoio muito especial. Nada mais, nada menos do que os seus pais.

Os pais de João Almeida regressaram a Itália para apoiarem o seu filho, depois de já terem estado presentes na etapa do contra-relógio do passado sábado, e a mãe do atual líder do Giro fez mesmp questão de pintar o seu nome na estrada da mítica subida, para dar ainda mais alento ao filho na tentativa se seguir como líder do Giro.

João Almeida, que vai no 14.º dia como líder da classificação geral desta edição 2020 da Volta a Itália. Neste momento tem 17 segundos de vantagem sobre o 2.º classificado, o holandês Wilco Kelderman.

Fonte: Sapo on-line

“Ruben Guerreiro quase 'rei' da montanha no Giro com abandono de Visconti”


Corredor siciliano "voltou a ter dores, até a descer as escadas"

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O italiano Giovani Visconti (Vini Zabù-KTM) abandonou esta quinta-feira a Volta a Itália, por lesão, e deixou o português Ruben Guerreiro (Education First) mais perto do triunfo na classificação da montanha.

"O Giovani Visconti não vai partir para a 18.ª etapa do Giro, desde Pinzolo até Laghi di Cancano. O corredor siciliano tem sofrido há vários dias de uma tendinite patelar, que foi tratada depois da etapa de ontem [quarta-feira], mas esta manhã voltou a ter dores, até a descer as escadas, fazendo-nos decidir pelo abandono", lê-se no comunicado da Vini Zabù-KTM.

Guerreiro 'destronou' Visconti da classificação da montanha do Giro na quarta-feira, ao somar 198 pontos, contra 148 do italiano, que era o principal 'rival' do ciclista natural de Pegões, no concelho do Montijo.

O belga Thomas De Gendt (Lotto Soudal) subiu ao segundo lugar desta hierarquia, com 82 pontos, à partida para os 207 quilómetros da etapa de hoje, a 18.ª, que conta com quatro contagens de montanha, uma de categoria especial, no Stelvio, uma de segunda e duas de primeira, a última das quais coincidindo com a meta.

O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) enverga a camisola rosa, símbolo da liderança na corrida, desde a terceira etapa, tendo iniciado a tirada de hoje com 17 segundos de vantagem sobre o holandês Wilco Kelderman (Sunweb).

Fonte: Record on-line

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