“Paga para correres, Óscar Pujol fala sobre as propostas de diversas equipas”

Por: José Morais

Foto: Rueda Lenticular

O Ciclista de 38 anos Óscar Pujol chega ao World Tour com a equipa da Omega Pharma-Lotto em 2011, agora vem revelar um tema que diz se pouca falar, mas onde muitos sabem o que se passa no ciclismo profissional, o de “pagares para correr”, algo que lhe foi oferecido por diversas equipas da segunda divisão, e que teve de dar dinheiro.

Com a sua chegada em 2011 à Omega Pharma-Lotto, no final do contrato com a equipa, não deu para continuar na formação belga, onde teve de procurar outras alternativas, sem conseguir convites para estar nas equipas do World Tour, surgiram algumas conversas com equipas do Pro Continental, e chegou a ter duas ofertas, com uma equipa a pedir doze mil euros, e outra a pedir quarenta mil euros, relevou Óscar Pujol.

O ciclista referia que não estava interessado em pagar doze mil euros, e afirmou que tinha preferência em gastá-lo num automóvel, e acabou por ir correr numa equipa iraniana, com o ciclista a entrar na formação da Cross da Universidade de Azad, com a equipa continental a oferecer-lhe viagens, hotel, bicicleta, é um excelente calendário da UCI na Ásia. 

Referindo-se às formações que lhe pediram dinheiro, Óscar Pujol diz que muitas pessoas se aproveitam disso no desporto, porque as pessoas são apaixonadas por isso, e acaba-se de fazer isso porque se ama o que se faz, o ciclista que se recusou a falar em nomes, dizia que são sempre as mesmas formações que pedem dinheiro para o ciclista correr, e afirma ainda que no ciclismo se o ciclista não tiver um padrinho, o mesmo não pode ser batizado.

Óscar Pujol diz que por norma não existem muitas dúvidas sobre certas pessoas, os quais geralmente preenchem os seus modelos de ciclistas, os quais não se comparam ao profissionalismo, e que de ano para ano, continua esta lacuna entre o “Pro” de forma incompreensível, onde não existe depois espaço para outros ciclistas com maior qualidade, onde não possuem uma carteira saliente, ou um padrinho.

Conhecido depois de se retirar e reformar da competição na GCN en Español, Óscar Pujol deixou as redes sociais por algum tempo, motivado pelo seu desgaste, mas foram muitos os seus amigos que o encorajaram a regressar, e regressa agora a fazer tudo sozinho, afirmou o catalão, que no seu recorde possui dois títulos no Tour do Japão, numa conversa à Sport/bicio.

“Equipa da Ineos Grenadiers já definiu quem será o líder do Tour de França, depois da queda de Egan Bernal”

Por: José Morais

Foto: ASO

O acidente sofrido por Egan Bernal, foi uma perda significativa para a equipa britânica da Ineos Grenadiers, já que tinha programado a liderança da formação para o Tour de França de Bernal, com a equipa a chegar à conclusão de não modificar o programa da corrida definido.

Desta forma, a esperança está agora em Adam Yates, que irá defender as esperanças da equipa no Tour de França, com Filippo Ganna a fazer o seu teste inaugural, de olho na primeira camisola amarela em Copenhague, disse o diretor da Ineos Grenadiers.

Adam Yates que está na segunda temporada na equipa, onde chegou com a esperança de melhorar a sua quarta posição da geral de 2016, a formação irá trabalhar para que o mesmo consiga esse objetivo, já que o mesmo é ambicioso, o que o mesmo irá para o Tour de França com a equipa à sua disposição, já que os objetivos da Ineos é na primeira etapa ter a primeira camisola amarela com Filippo Ganna, afirmou o diretor desportivo.  

Com as alterações, a equipa da Ineos Grenadiers levará ao Tour de França, Adam Yates, Daniel Martinez, Tom Pidcock, que mudaria os planos e se estrearia no 'Grande Boucle', Geraint Thomas e Pavel Sivakov.