sábado, 4 de dezembro de 2021

“Chefe da Deceuninck-Quick-Step fez balanço da época e João Almeida... ficou esquecido”


Patrick Lefevere elencou os sucessos e resultados e o português não entrou na conversa

 

Por: Record

Foto: Reuters

João Almeida deu à Deceuninck-Quick-Step alguns dos melhores resultados da sua temporada, com duas vitórias finais em provas por etapas e ainda um 6.º lugar no Giro'2021 como destaques, mas para o patrão da equipa belga esses registos não entram nos melhores momentos da época. Pelo menos é isso que se pode entender pela análise feita por Patrick Lefevere ao site oficial da formação que no próximo ano se passará a chamar Quick Step-Alpha Vinyl.

"A partir do momento em que a época arrancou, começámos logo a ganhar. Depois desse momento nas Clássicas, que podemos dizer que foi mais do que bem-sucedida, o Julian [Alaphilippe] deu-nos outro fantástico momento na Flèche Wallonne. Venceu depois três provas antes dos Mundiais. E todos sabemos que correr com a camisola arco-íris não é fácil, porque todos olham para ele e ninguém o deixa andar. E há cinco anos não tinhas o Van Aert, Van der Poel, Pogacar ou Roglic. Se vires a qualidade das vitórias, podemos dizer que esteve bem: uma etapa no Tirreno-Adriatico, a Flèche Wallonne e a primeira etapa do Tour, que nos deu a camisola amarela. E depois, a colocar a cereja no topo do bolo, foi a revalidação do título mundial", começou por lembrar.

Lefevere passou depois para os regressos da época, nomeadamente Mark Cavendish, Fabio Jakobsen e Remco Evenepoel. No caso deste último, o polémico diretor da equipa belga apelidou o sucedido no Giro'2021 como algo criado por pessoas externas. "Teve um retrocesso na recuperação, pois teve de parar o treino no início do ano, o que foi muito complicado. Depois veio o Giro, onde cometemos o erro de acreditar na história que foi criada em torno dele. Foi uma experiência única, da qual aprendemos muito. Creio que o Remco está quase de volta à sua antiga forma, a voltar a ganhar e a fazer o que fazia antes - fugir do pelotão a solo. Com um bom inverno, creio que ele pode dar um passo em frente. Não nos podemos esquecer que faz 22 anos em janeiro".

"Estou muito orgulhoso. Se fizerem as contas, acabámos em 151 ocasiões no top-3, num total de 260 corridas. E nem vamos contar o mundial do Julian e os critérios, que não esquecemos. 18 dos nossos ciclistas ganharam uma corrida, o que é muito bom. Sempre foi essa a minha tática, funciona e é uma das razões que leva ciclistas a quererem juntar-se a nós. É a chave do nosso sucesso", assumiu o belga, que apenas falou de João Almeida quando assumiu a vontade de ganhar um Grand Tour: "É uma prova imprevisível, em 21 dias pode muita coisa acontecer e tens de ter sorte. No ano passado o Almeida, que era neo-pro na altura, vestiu de rosa durante 15 dias e acabou em quarto".

O ciclista português, recorde-se, vai deixar a equipa belga no final da presença temporada e mudar-se para a UAE Emirates de Tadej Pogacar, onde estão igualmente Rui Costa, Ivo Oliveira e Rui Oliveira.

Fonte: Record on-line

“Assembleia Geral FPC/Plano de Atividades e Orçamento aprovado por maioria”


Por: Ana Nunes

O Plano de Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) foi hoje aprovado por maioria pela Assembleia Geral, reunida presencialmente e por videoconferência.

O documento em que se baseia a atividade a desenvolver no próximo ano é enquadrado por um orçamento previsão de receitas e despesas de €4 638 040,35, um valor que representa um crescimento de 17,7 por cento face ao ano anterior. A aprovação deste mesmo documento foi feita por maioria, com três votos contra e três abstenções.

“O ano de 2022 será de desafios fortes para a sociedade, em geral, e para o ciclismo, em particular. Embora ainda ninguém possa ter certezas quanto à ultrapassagem definitiva das dificuldades colocadas pela pandemia, anima-nos a ambição de promover o desenvolvimento e o crescimento do ciclismo português em todas as suas vertentes e categorias”, afirma o presidente da Federação, Delmino Pereira, no texto que abre o documento hoje aprovado.

Um dos maiores desafios da nova temporada será a organização do Campeonato da Europa de Sub-23 e Juniores, que decorrerá durante três semanas. “A capacidade organizativa da Federação Portuguesa de Ciclismo será, mais uma vez, colocada à prova com a organização de três Campeonatos da Europa de Sub-23 e Juniores, com epicentro em Anadia e no Centro de Alto Rendimento. São esperados cerca de dois mil atletas, em julho, para os Europeus de estrada, pista e BTT”, explica Delmino Pereira.

Entre os objetivos principais elencados pelo Presidente no texto de abertura do Plano de Atividades estão o reforço dos trabalhos das Seleções Nacionais, num ano em que começa em pleno o período de apuramento Olímpico e Paralímpico, o trabalho para uma maior relevância desportiva e social do ciclismo profissional praticado em Portugal e a criação de condições para que todas as vertentes e categorias do ciclismo, dentro da dinâmica própria de cada uma delas, possam tornar-se mais apelativas.

“A lógica de trabalho em rede terá cada vez mais vigor, abrindo-se o Centro de Alto Rendimento e os seus serviços à comunidade filiada e estreitando-se os laços internacionais, através da atividade do Centro Satélite do Centro Mundial de Ciclismo. A interligação deve também acontecer entre a comunidade federada e os estabelecimentos de ensino, entendendo-se o programa O Ciclismo Vai à Escola como meio de ensinar cada vez mais crianças a pedalar – contribuindo para gerar dinâmicas fundamentais ao nível da mobilidade ciclável – mas também para chamar mais e mais crianças à vertente desportiva”, escreve o presidente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Liga dos Campeões de Pista de Londres”


Maria Martins conquista segundo lugar no scratch da Liga dos Campeões de Pista

 

Por: Ana Nunes

A corredora portuguesa brilhou na prova de scratch da terceira ronda da Liga dos Campeões de Pista, que se disputou esta sexta-feira em Londres, Inglaterra, segurando o nono lugar da geral. Iúri Leitão segue na sexta posição, a apenas um ponto do top 5.

Maria Martins arrancou em grande a terceira ronda da Liga dos Campeões de Pista, com um segundo lugar na corrida de scratch. A corrida foi bastante tática desde início, impedindo muitas movimentações. Quando faltavam cinco voltas para o final, Maria Martins subiu no grupo, tentando seguir nas rodas de Katie Archibald (Grã-Bretanha) e Kirsten Wild (Países Baixos) que se colocaram na liderança. Maria Martins segurou a posição até ao risco de meta, conseguindo impor-se sobre a britânica, fechando na segunda posição, atrás de Wild.

Já na prova de eliminação, a sorte não esteve do lado de Maria Martins. A corredora colocou-se na parte traseira do pelotão, não conseguindo recuperar para uma posição segura, acabando assim por ficar de fora logo na primeira eliminação. A prova foi ganha pela líder da geral, Katie Archibald, com Kirsten Wild a concluir a prova na segunda posição, seguida por Annette Edmonson (Austrália).

Apesar do resultado da prova de eliminação, o brilhante segundo lugar na prova de scratch fez com que Maria Martins conseguisse garantir a sua permanência no top 10 da competição. Agora com 43 pontos, a corredora portuguesa segue para a última ronda na nona posição da geral, liderada por Katie Archibald, com 108 pontos.

Quando às provas de endurance masculino, a corrida de scratch foi mais movimentada do que a feminina, com o pelotão a começar a partir-se quando a faltava ainda mais de metade da prova. O grupo voltaria a juntar-se, mas, a seis voltas do final, Claudio Imhof (Suíça) arriscou e lançou-se ao ataque, ganhando uma vantagem confortável para o pelotão. O suíço venceu a prova isolado, na frente de Kazushige Kuboki (Japão) e Sebastian Mora (Espanha). Iúri Leitão concluiu a prova na 11.ª posição.

A corrida de eliminação também não foi fácil para Iúri Leitão. O português fez a maior parte da corrida na parte de trás do grupo, conseguindo ainda assim salvar várias eliminações. O ciclista de Viana do Castelo terminaria no nono lugar, numa corrida ganha por Gavin Hoover (EUA), seguido de Alan Banaszek (Polónia), em segundo, e Sebastian Mora (Espanha), em terceiro.

No final desta terceira ronda da Liga dos Campeões de Pista, Iúri Leitão soma 56 pontos, o que lhe garante o sexto lugar da geral, liderada por Sebastian Mora. O corredor português está a apenas um ponto do top 5.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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