quarta-feira, 20 de março de 2019

“Cees Bol vence corrida Nokere Koerse marcada pelas quedas no final”

Rui Oliveira cortou a meta em 128.º

Por: Lusa

Foto: Instagram

O holandês Cees Bol (Sunweb) venceu esta quarta-feira ao 'sprint' a 74.ª edição da corrida belga Nokere Koerse, aproveitando um final marcado pelas quedas para bater sobre a meta o alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe), segundo.

Bol, de 23 anos, superiorizou-se a Ackermann, um dos favoritos, e ao belga Jasper Philipsen (UAE Emirates), terceiro, para cortar a meta em primeiro, cumprindo os 195,6 quilómetros que ligaram Deinze a Nokere em 4:32.37 horas.

No ano de estreia como profissional numa formação WorldTour, o corredor da Sunweb conseguiu hoje a maior vitória da carreira, dando seguimento à tradição da prova, que só por sete vezes, ao longo de 74 edições, foi conquistada por um corredor que não fosse belga ou holandês.

Num percurso duro e marcado por vários setores de empedrado e muitas quedas, a pior parte estava guardada para a parte final, em que o alemão Max Walscheid, da Sunweb, caiu e ficou arredado de lutar pela vitória, assim como o campeão mundial de ciclocrosse, o belga Mathieu van der Poel (Corendon-Circus), a estrear-se este ano na estrada.

Em bom plano esteve o português André Carvalho (Hagens Berman Axeon), de apenas 21 anos, conseguindo um 15.º posto a cinco segundos do grupo que disputou a vitória final, na segunda corrida na nova temporada, depois da transferência da Liberty Seguros-Carglass para a formação norte-americana.

Rui Oliveira cortou a meta em 128.º, a mais de oito minutos do vencedor, enquanto o irmão e colega de equipa na UAE Emirates, Ivo Oliveira, abandonou a 'semi clássica', que antecede a Bredene-Koksijde, 'clássica' marcada para solo belga na sexta-feira.

Durante a manhã, decorreu a primeira edição da prova para o pelotão feminino, tendo-se mantido a tendência: a holandesa Lorena Wiebes (Parkhotel Valkenburg) triunfou num percurso idêntico ao masculino, mas de distância mais reduzida (121,6 quilómetros).

Fonte: Record on-line

“Cidade italiana vai pagar até 25€ a quem se deslocar de bicicleta, 0,20 euros quilómetro”

Por: Sara Pelicano

A cidade italiana de Bari quer incentivar o uso de bicicleta nas deslocações diárias. Para As outras viagens que não sejam para o trabalho serão pagas a 0,04 euros por quilómetro. E ainda os trabalhadores que mais usem este meio de transporte vão ter direito a um bónus.

Antonio de Caro quer duplicar o número de bicicletas que circulam na cidade e conta com um apoio do Ministério italiano do Meio Ambiente no valor de 545 mil euros, valor que sobretudo irá ser utilizado para apoiar a compra de bicicleta. A autarquia vai dar 100 euros para a compra de bicicletas usadas, 150 euros para aquisição de um velocípede novo e 250 euros caso seja elétrica.

O projeto será testado durante quatro meses por cerca de mil moradores de Bari e as suas bicicletas serão equipadas com um dispositivo que regista a duração das viagens, um número usado para calcular os pagamentos mensais.

Fonte: Transportes em revista on-line

“Volta ao Alentejo/Enrique Sanz de “Amarillo”

Etapa longa valeu sprint apertado em Moura

O basco Enrique Sanz (Euskadi Basque Country-Murias) de 29 anos “driblou” pela esquerda os adversários e venceu o sprint da etapa inaugural da 37ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, após uns longos 208,1 quilómetros percorridos, esta quarta-feira, entre Montemor-o-Novo e Moura. “Já estávamos a contar com uma chegada ao sprint. 

O objetivo era trabalharmos o mais tarde possível e assim fizemos. A equipa esteve perfeita e eu consegui rematar. Hoje desfruto da Amarela mas estou já a pensar no dia de amanhã. Temos de ser exigentes para conseguirmos sair daqui vencedores”, explicou o corredor natural de Orcoyen, na província basca de Navarro, que corre pela primeira vez a “Alentejana”. Luís Mendonça (Radio Popular/Boavista) e Vicente Garcia de Mateos (Aviludo-Louletano) foram os principais adversários do basco na reta da meta e terminaram imediatamente atrás.

Os primeiros trinta e dois corredores foram cronometrados com o mesmo tempo do vencedor, Enrique Sanz. Por não haver bonificações, o espanhol parte para o segundo dia de competição de Amarelo mas sem qualquer vantagem temporal. 

Uma fuga quase tão grande como a etapa Alinharam à partida, em Montemor-o-Novo, 124 corredores em representação de 18 equipas. Percorridos apenas cinco quilómetros, formou-se uma fuga de quatro elementos, pouco depois reduzida a James Fouche (Team Wiggins Lecol) e Antonio Soto (Equipo Euskadi) que se mantiveram na frente chegando a ter mais de sete minutos de vantagem. 


Após a passagem no único prémio de montanha do dia, no concelho de Portel, onde foi o primeiro a passar, o espanhol abdicou da fuga e Fouche assumiu sozinho a frente de corrida totalizando 172 quilómetros na frente. O neozelandês de 20 anos da equipa Wiggins foi alcançado a pouco mais de 30 quilómetros da meta.

Para além da Camisola Amarela Crédito Agrícola, Enrique Sanz garantiu ainda na chegada a Moura a Camisola Preta KIA da classificação por pontos. As Camisolas Branca Fundação INATEL, símbolo da juventude, e Castanha Delta Cafés, símbolo de liderança na montanha, foram ganhas por Sergio Higuita e Antonio Soto da Equipo Euskadi.

Litoral à vista Da vila raiana de Mértola partirá o segundo dia da “Alentejana” que vai conduzir o pelotão à Costa Alentejana, sem vislumbrar qualquer montanha. Os 182,2 km serão “animados” por três Metas Volantes – Castro Verde, Aljustrel e Porto Covo – até alcançar Odemira, perto das 16 horas.

Fonte: Podium

“Viseu, MUV vai integrar transportes, estacionamento, bicicletas e trotinetas”

Por: Sara Pelicano

A Câmara Municipal de Viseu apresentou hoje o MUV – Mobilidade Urbana de Viseu, um sistema integrado de mobilidade do qual fazem parte os transportes públicos, o estacionamento e os modos suaves, como a bicicleta as trotinetas. O MUV representa um investimento de cerca de 30 milhões de euros e irá entrar em funcionamento já no próximo mês de abril.

Em declarações à Transportes em Revista, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, referiu que «o MUV é uma nova forma de olhar para a mobilidade, não só na cidade de Viseu, como em todo o concelho. É uma inovação muito grande, porque a cidade não tinha transportes urbanos e agora vai passar a ter seis minibuses a fazer o circuito urbano e dois autocarros elétricos a realizar o circuito do centro histórico.

Vamos também reforçar as ligações interurbanas, com a criação de 23 linhas, que farão a ligação entre as diferentes freguesias do concelho e o centro de mobilidade de Viseu. Vamos também apostar no transporte a pedido, beneficiando os territórios de baixa densidade, através do serviço “telebus”. Depois também quisemos integrar no sistema a chamada mobilidade suave, através da criação de um sistema de bicicletas partilhadas e trotinetas».

O MUV está assim assente em cinco componentes e áreas de atuação: Transportes Públicos; Estacionamento Integrado, uma nova Central de Mobilidade de Viseu com sistema de gestão integrado e inteligente; uma rede de Transporte a pedido para as freguesias de baixa densidade; e uma rede urbana de ciclovias, o MUV Bike.

Na área dos transportes públicos, a operação dos transportes urbanos (MUV Transportes) e do transporte a pedido (Telebus) será realizada pela empresa Berrelhas, que venceu o concurso público para a concessão do serviço e que irá investir 6,5 milhões de euros. No Telebus serão utilizados táxis com capacidade para transportar até quatro pessoas, com a vantagem de «que vamos buscar as pessoas às horas que elas definirem», disse Almeida Henriques.

A gestão do estacionamento, que se chama MUV Parque, ficará a cargo da empresa SABA e representa um investimento privado de 10,5 milhões de euros. Já a nova Central de Mobilidade tem um investimento de 4,5 milhões de euros, obra que foi cofinanciada em 85% pelo PEDU - Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

Em relação ao MUV Bike, Almeida Henriques salientou que «estamos a credenciar as trotinetas e vamos impor algumas condições, como a não circulação a mais de 25 Km/h nos passeios, a criação de ilhas de estacionamento entre outras. E vamos ter o mesmo procedimento para a concessão das bicicletas, criando uma rede de ciclovias na cidade».

Para o autarca, «a plataforma do MUV deverá estar concluída em meados de setembro/outubro. Vai permitir saber os tempos de espera dos autocarros, permitirá comprar o bilhete ou o passe e validá-lo. Ou, por exemplo, comprar um bilhete e reservar uma bicicleta. Irá, inclusive, permitir saber se na rua para onde vou tenho um lugar de estacionamento, porque o MUV Parque irá ter 1700 lugares com sensores. Iremos ter passes para famílias, empresas, seniores, estudantes e um passe social. Como autoridade de transportes, quisemos estimular a adesão das pessoas ao sistema de mobilidade, criando conforto».

Todo o sistema será integrado num único sistema de bilhética permitindo aceder a todos os modos de mobilidade com recurso a apenas um cartão. Segundo o edil viseense, «houve a preocupação de termos uma visão integrada e encontrar um sistema que não fosse muito pesado financeiramente para a autarquia e permitisse algum equilíbrio na sua sustentabilidade.

Para além dos investimentos privados, a bilhética também foi financiada por fundos comunitários e as vias cicláveis pelo PEDU. A Câmara também irá alocar meio milhão de euros por ano para o funcionamento do sistema, porque entende que as redes urbanas e o transporte a pedido não vão ser autossustentáveis.

Por outro lado, também iremos ter um veículo autónomo a circular, o Viriato, que irá substituir o funicular e que nos irá permitir poupar cerca de 80 mil euros por ano. E o Viriato também fará parte deste investimento».

 Fonte: Transportes em revista on-line

“Volta ao Alentejo/Luís Mendonça promete "luta" por segunda vitória”

Ciclista da Rádio Popular-Boavista venceu a prova no ano passado

Por: Lusa

Foto: Peter Spark / Movephoto

O português Luís Mendonça (Rádio Popular-Boavista) garantiu esta quarta-feira que vai dar "luta" na defesa do título conquistado no ano passado na Volta ao Alentejo.

Depois de ter fraturado um osso de uma mão na Volta ao Algarve, o ciclista de Paredes diz que ainda não está a 100 por cento para defender o surpreendente título conquistado na última temporada, naquela que foi a grande vitória da sua carreira.

"Venho de uma fratura, não estou nas melhores condições, mas venho para defender o que conquistei no ano passado. Vou à luta", assegurou, em declarações à agência Lusa.

Antes da partida para a primeira etapa, que liga Montemor-o-Novo a Moura (208,1 quilómetros), Luís Mendonça diz que "é possível" estar na luta pelo triunfo final.

"Estou em forma. Vamos ver se a mão me vai deixar, se a estrada me permite não trepidar muito e não ter muitas dores. Porque em forma eu sei que estou", assumiu.

Aos 33 anos, o ciclista mudou-se da Aviludo-Louletano para a Rádio Popular-Boavista, com o objetivo de "tapar um bocado a lacuna" deixada pela saída de Domingos Gonçalves, campeão nacional de fundo e de contrarrelógio, para a Caja Rural.

"Vencer uma etapa na Volta a Portugal. Era o ideal", disse, sobre o grande objetivo para a presente temporada.

A Volta ao Alentejo disputa-se desta quarta-feira a domingo, num total de 802,1 quilómetros, entre Montemor-o-Novo e Évora.

Fonte: Record on-line

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