domingo, 20 de outubro de 2024

“Magnus Cort vence com ataque sozinho o Veneto Classic última prova de 2024”


A prova que encerrou a época 2024 do ciclismo de estrada na europa teve 195 quilóemtros de Soave a Bassano del Grappa, em Itália

 

O dinamarquês Magnus Cort da equipa da Uno-X Mobility venceu este domingo 20 de outubro a prova Veneto Classic, que encerrou a época europeia de estrada 2024. Magnus Cort fez parte de uma fuga de seis ciclistas que se afastou do pelotão nos primeiros 25 quilómetros, começando um ataque sozinho na subida quando faltavam 10 quilómetros para a linha de chegada.

Romain Grégoire da equipa Groupama-FDJ terminou 16 segundos atrás na perseguição pelo segundo lugar. Xandro Meurisse da equipa da Alpecin-Deceuninck superou o vencedor da Veneto Classic de 2022, Marc Hirschi da equipa da UAE Team Emirates, pelo último lugar no pódio, dois segundos atrás.


Magnus Cort se manteve entre os três dos seis ciclistas que fizeram a fuga que conseguiram manter-se na frente antes da “parede” de paralelepípedos de La Tisa (330m a 15,5%). O dinamarquês usou a subida de cascalho Diesel Farm (1,3km a 10,9%) para acelerar sozinho. “É a maneira perfeita de terminar a época”, comemorou.

“É uma prova bem espetacular, talvez não uma das grandes clássicas, mas estou feliz e orgulhoso de como consegui vencer. A razão pela qual eu queria entrar na fuga era por causa da La Tisa. Eu sabia que se conseguisse entrar nos paralelepípedos na frente e ter conseguir uma vantagem ali, poderia ir muito longe, porque é uma subida muito difícil.”

A quarta edição desta competição 1. Pro teve 195 quilómetros de Soave a Bassano del Grappa, no nordeste da Itália. O percurso apresentou duas subidas de La Rosina (2,1 km a 6,5%) em um circuito de 12,6 quilómetros concluído duas vezes, depois enfrentou o circuito La Tisa, com cinco passagens sobre La Tisa. O desafio final foi a subida íngreme de cascalho da Diesel Farm seguida pela Contrà Soarda (400 m a 134%), a 2,5 quilómetros da linha de chegada na Piazza Libertà.

“Portugal conseguiu “desempenhos muito bons” nos Mundiais de pista – Gabriel Mendes”


O selecionador nacional de ciclismo de pista fez um balanço positivo do desempenho da equipa portuguesa nos mundiais da Dinamarca

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa Ciclismo

A seleção portuguesa de ciclismo de pista conseguiu “desempenhos muito bons” nos Mundiais em Ballerup, na Dinamarca, que hoje terminaram, numa prova do “esforço, entrega e empenho” dos cinco ciclistas convocados, disse à Lusa o selecionador, Gabriel Mendes.

“Considero que fizemos um campeonato do mundo muito bom, com desempenhos muito bons e na linha do que temos vindo a fazer”, disse à Lusa Gabriel Mendes, após a conclusão dos campeonatos.

No dia de hoje, Portugal alcançou os dois melhores resultados, no caso dois quartos lugares, no madison, com o campeão olímpico Rui Oliveira e Ivo Oliveira, e na eliminação, pelo estreante Diogo Narciso.

No sábado, Rui Oliveira tinha sido sexto no omnium, prestação que o irmão, Ivo, tinha igualado na perseguição individual, com melhor marca pessoal e nacional (4.04,532 minutos), com outro sexto para Maria Martins (eliminação) e um sétimo para Diogo Narciso, nos pontos, como melhores resultados.

Portugal competiu na Dinamarca com os dois irmãos Oliveira, Rui e Ivo, e Diogo Narciso, em masculinos, além de Maria Martins e Daniela Campos, em femininos.

Hoje, os Mundiais acabaram “com uma prova espetacular, com uma entrega” assinalável por parte dos dois gémeos, afirma Gabriel Mendes.

“O Rui e o Ivo deram tudo até final para chegar ao pódio, até ao fim. Não foi possível. (...) [Foi a entrega] que todos deram ao longo deste campeonato”, acrescenta.

Para o futuro, diz o técnico, “há que continuar a trabalhar para melhorar”, mas prefere no momento “realçar a entrega, esforço e todo o empenho, de todos os atletas, em fazer o melhor para representar Portugal de forma digna”.

Ao lado de quatro ciclistas já com experiência em Mundiais de elite, Diogo Narciso estreou-se com resultados positivos.

“Teve uma estreia muito boa, que demonstrou o trabalho e o desenvolvimento que tem vindo a fazer. Há muito pela frente, mas estou muito satisfeito com o rendimento dele”, analisa o selecionador.

Rui Oliveira lamenta ter ficado tão perto do pódio, quer no omnium, a escassos pontos da medalha, quer no madison, mas nota esta como “das melhores prestações da seleção, a par dos Jogos Olímpicos” Paris2024, em que conquistou o ouro no madison com Iúri Leitão, que foi prata no omnium.

Já Ivo Oliveira faz um balanço “positivo” do seu Mundial, notando como “hoje o nível está muito, muito alto”, referindo-se à sua prestação na perseguição individual.

“Se me dissessem há uns anos que com 4.04 minutos não ficaria nas finais, chamava-lhe louco”, ironiza.

No cômputo geral, diz o ciclista de 28 anos, de Vila Nova de Gaia, Portugal mostrou pertencer entre os melhores.

“Tivemos duas vezes a liderança [de corridas], o Rui Oliveira no omnium no sábado, e hoje nós no madison. Estamos na elite do ciclismo de pista, entre os melhores do mundo, e estamos orgulhosos. Claro que queremos a medalha, mas as pessoas veem o que fizemos aqui. Quando há mais fortes, não há mais nada a dizer”, analisa Ivo Oliveira.

Até aqui, Portugal soma seis medalhas em Mundiais de elite: o ouro de Iúri Leitão no omnium em 2023, depois da prata na eliminação em 2021, duas de ‘Tata’ Martins, em 2020 e 2022, e outras duas, na perseguição individual, para Ivo Oliveira, em 2018 e 2022.

Os Europeus de 2025 estão marcados para fevereiro na Bélgica, em Heusden-Zolder, enquanto os Mundiais do próximo ano serão em Santiago, no Chile, de novo em outubro.

Fonte: Sapo on-line

“Julie Leth encerra carreira com dois títulos mundiais”


Já o holandês Harrie Lavreysen faz 'hat-trick' nos Mundiais de Ballerup

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

A ciclista dinamarquesa Julie Leth encerrou este domingo a carreira com dois títulos mundiais, o último na corrida de pontos dos Mundiais de pista, em Ballerup, na Dinamarca, em que o holandês Harrie Lavreysen completou o hat-trick.

Na corrida de pontos em que a portuguesa Daniela Campos foi 12.ª, brilhou a atleta da casa, deixando para trás a rainha da pista, a belga Lotte Kopecky, na segunda prata nesta edição para a estrela, e a irlandesa Lara Gillespie, terceira.

Leth, que já tinha anunciado que se vai retirar no final do ano, a par de outra lenda do ciclismo dinamarquês, Michael Morkov, ainda não tinha nenhum título mundial, mas depois deste fim de semana tem dois, logo a acabar.

"É inacreditável. Tenho andado a falar muito, esta deve ser a minha 10.ª entrevista, e digo que estou sem palavras, mas claramente não estou. Sinto-me tão sortuda, porque pouca gente pode viver isto. Pensar que já o tinha vivido no sábado [com o ouro no madison], poder acontecer hoje outra vez deixa-me muito agradecida e orgulhosa", explicou aos jornalistas.

Ao todo, vai fechar com cinco medalhas em Mundiais, além de uma prata no madison em Tóquio'2020 e quatro medalhas em Europeus de pista, despedindo-se em casa. "Este público é fantástico. O barulho que se ouve na pista não se apanha na estrada ou em mais corrida nenhuma. O meu coração pertence ao ciclismo de pista", comentou, sobre a ovação ensurdecedora que recebeu.

Apesar de tudo isto, não pondera reequacionar a retirada. "Só [vou correr] mais este inverno. Sinto-me pronta para fechar este capítulo. Podia continuar, porque amo isto, mas é tempo de perseguir outros sonhos. Já tinha pensado em parar após Tóquio'2020", assume.

Fechando "um ciclo perfeito", porque correu na Ballerup Super Arena os primeiros Mundiais da carreira, uns campeonatos júnior em 2010, a ciclista de 32 anos chamou à bancada "amigos e família de todo o mundo". "Sinto-me muito privilegiada e sortuda por poder acabar nos meus termos. E acabar no topo, duas vezes, e em casa? É incrível, estou superorgulhosa", acrescenta.

Começam a faltar as palavras para Harrie Lavreysen, que usou estes Mundiais para se isolar como mais titulado pistard de sempre, aumentando hoje o recorde para 16 ouros, com o título individual de sprint.

Foi o sexto ano seguido em que venceu este evento, aumentando uma lista de conquistas que pode continuar a subir até aos Jogos Olímpicos Los Angeles'2028, em que os seus cinco títulos ameaçam o ciclista com mais ouros de sempre em Jogos, o britânico Jason Kenny, que tem sete.

Nesta prova do sprint, bateu um compatriota na final, Jeffrey Hoogland, com o japonês Kaiya Ota em terceiro.

No keirin feminino, e depois de três medalhas em edições anteriores, a japonesa Mina Sato chegou finalmente ao ouro, deixando para a holandesa Hetty van de Houw a prata e para a britânica Katy Marchant o bronze.

A corrida de eliminação também sorriu à Dinamarca, com Tobias Hansen a somar novo título mundial, depois da perseguição por equipas, numa corrida excelente do jovem português Diogo Narciso, quinto.

O italiano Elia Viviani acabou no segundo lugar, com o canadiano Dylan Bibic no lugar mais baixo do pódio.

O madison masculino fechou o programa dos Mundiais na Ballerup Super Arena, com os alemães Roger Kluge e Tim Torn Teutenberg em plano de evidência, vencendo com autoridade.

Rui Oliveira, campeão olímpico desta corrida em Paris'2024 ao lado de Iúri Leitão, fez desta feita dupla com o irmão, Ivo Oliveira, e foram quartos classificados, a seis pontos do pódio, numa grande corrida.

Os belgas Lindsay de Vylder, campeão do omnium, e Fábio van den Bossche ficaram com a prata, enquanto o bronze consagrou os dinamarqueses Niklas Larsen e Michael Morkov, este último na sua despedida como profissional.

No cômputo geral, a Holanda acabou por ultrapassar os britânicos no último dia da luta pelo topo do medalheiro, acabando com 11 medalhas, contra 13 britânicas, mas quatro ouros e cinco pratas, contra quatro ouros e outras tantas de prata dos rivais.

Nota para a prestação da Dinamarca, que a correr em casa ficou com o terceiro lugar nesta tabela, com sete medalhas, quatro delas de ouro.

Fonte: Record on-line

“Chris Hoy revela que tem cancro em fase terminal e "dois a quatro anos de vida"


Lendário ciclista com problema grave na próstata

 

Por: Record

Sir Chris Hoy, um dos atletas mais bem-sucedidos da história do desporto olímpico britânico, anunciou este sábado, em entrevista ao 'Sunday Times', ter cancro em fase terminal e que apenas lhe restam "dois a quatro anos de vida".

Na entrevista ao jornal inglês, o antigo ciclista, de 48 anos, revelou que já sabia desta condição que afeta a sua próstata há mais de um ano, mas decidiu manter esse segredo para si, enquanto se submetia a tratamentos de quimioterapia para tentar lutar contra a doença.

"Por mais pouco natural que se sinta, isto é algo natural. Todos nós nascemos e vamos morrer, faz parte do processo", diz Sir Chris Hoy nessa entrevista.

Ao longo da sua carreira, conquistou sete medalhas olímpicas no ciclismo de pista (seis ouros e uma prata, entre os Jogos de Sydney 2000 e Londres 2012).

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira: «Este é um resultado bom, mas ficar tão perto das medalhas é chato»”


Português, que acabou em 6.º no omnium dos Mundiais, lamenta azar que teve durante uma das corridas

 

Por: Lusa

Foto: UCI

O português Rui Oliveira foi este sábado sexto classificado no concurso de omnium dos Mundiais de ciclismo de pista em Ballerup, Dinamarca, acabando a quatro pontos das medalhas num exercício ganho pelo belga Lindsay de Vylder.

O campeão olímpico de madison em Paris'2024, com o ausente Iúri Leitão, fez um omnium regular, ante concorrência feroz, e acabou em quinto no scratch, nono no tempo, e segundo na eliminação, antes de ter andado no primeiro lugar durante a corrida de pontos, acabando por quebrar nas últimas 30 voltas para sair do radar do pódio.

De Vylder venceu, com 150 pontos e uma ponta final notável, e sagrou-se campeão do mundo pela primeira vez, à frente do italiano Simone Consonni, prata com 138, e do holandês Yanne Dorenbos, bronze com 128. Oliveira acabou com 124.

"No final, fiquei a quatro pontos do pódio. Na primeira corrida, ia discutir o primeiro lugar com Dorenbos, e o parafuso do selim partiu. Arredou-me para quinto lugar. Dar-me-ia mais oito pontos e, se calhar, teria a medalha ao peito. É um bocado frustrante, mas foi o meu melhor omnium de sempre a este nível", admitiu, após a corrida.

Na corrida de pontos, gastou "toda a energia" e depois "foi sobreviver e não levar volta de avanço dos favoritos". "Este é um resultado bom, mas ficar tão perto das medalhas é chato", acrescentou.

Depois de, na corrida de tempo, ter ficado fechado num momento em que ia atacar por um rival, fez uma corrida de eliminação controlada a grande nível, sem sustos, em que foi segundo, perdendo num apertado sprint para o britânico Ethan Hayter.

Colocou-se, então, definitivamente na luta pelas medalhas, antes da decisiva corrida de pontos, com ambos empatados na terceira posição, com 94 pontos.

Na corrida de pontos, desferiu vários ataques que lhe permitiram não só fechar uma volta de avanço, e subir ao primeiro lugar, como pontuar em sprints, na fase inicial, mas depois vários dos adversários começaram a aproximar-se, como o italiano Simone Consonni, dos mais mexidos, assim como o belga De Vylder e o sempre ativo Dorenbos.

Nas últimas dezenas de voltas, acabou por sofrer para não ser ultrapassado, acabando a quatro pontos das medalhas num omnium em que nove ciclistas somaram mais de 100 pontos.

"Dos ciclistas que cá estavam, os primeiros 13 ou 14 podiam ir à medalha. Acho que fiz uma corrida exímia nos pontos, em que quiçá tenha gasto demasiado. Fica um bom sinal, acho que foi uma corrida bastante positiva", completou o campeão olímpico português.

Os Mundiais de ciclismo de pista na Ballerup Super Arena, na Dinamarca, terminam domingo, com Portugal em ação no madison, com os irmãos Rui Oliveira, campeão olímpico nesta corrida com Iúri Leitão, e Ivo Oliveira, enquanto Daniela Campos corre nos pontos.

Fonte: Record on-line

“José Borges e Ana Leite revalidam títulos nacionais de enduro BTT”


José Borges (BTT Enduro Terras de Bouro) e Ana Leite (Axpo Team Vila do Conde) revalidaram hoje, em Colares, Sintra, os títulos nacionais de elite na disciplina de enduro BTT.

A corrida masculina de elite foi dominada por José Borges, que foi o mais rápido em quatro dos cinco percursos especiais cronometrados. A luta pelo segundo lugar foi bem mais equilibrada, mas destacou-se Sauro Agostinho (Casa do Povo de Abrunheira), que gastou mais 39,731 segundos do que o vencedor. O terceiro, a 47,001 segundos, foi Jimmy Silva (AD Galomar/E-Bike Madeira).

Ana Leite confirmou plenamente o favoritismo entre a elite feminina, concluindo o Campeonato Nacional presented by Shimano com 5'22''369 de vantagem sobre a segunda classificada, Sandra Lopes (BTT Padilhas a Monte). O terceiro lugar foi para Patrícia Lourenço (Wildboys/Tomar Cidade Templária), a 29'34''625.

O melhor cadete foi Joaquim Meneses (Bicisintra/Gás Mucifal), enquanto no setor feminino desta categoria apenas correu Ana Rodrigues (Caniço Riders/BARRA4). Francisco Correia (Caniço Riders/BARRA4) venceu em juvenis, enquanto o infantil Henrique Silva (Vasconha BTT Vouzela) correu sozinho.


Entre os veteranos impuseram-se o master 30 Tiago Duarte (Bicisintra/Gás Mucifal), o master 35 Ricardo Vicente (Bicisintra/Gás Mucifal), o master 40 Nuno Monteiro (Bicisintra/Gás Mucifal), o master 45 Nuno Lopes (ADAR/Ofimoto), o master 50 Leonardo Dias (BTT Enduro Terras de Bouro), o master 55 Nélio Sousa (Caniço Riders/BARRA4), o master 60 Fernando Couto (Marítimo Sport Clube) e a master feminina Ana Luz (Bicisintra/Gás Mucifal).

Nas bicicletas de assistência elétrica os melhores foram o elite Emanuel Pombo (Miranda Factory Team), o master 30 Guilherme Jesus (MCF/XDream/Município de S. Brás), o master 35 Ivo Ferreira (União Desportiva Lorvanense), o master 40 Dimitri Silva (Mirachoro Hotels/Centro de Ciclismo de Portimão), o master 45 João Cordeiro (Casa do Povo de Abrunheira), o master 50 Paulo Aguiar, o master 55 Paulo Miranda, o master 60 Pedro Oliveira e a feminina Ana Lopes (BTT Enduro Terras de Bouro).

Por equipas venceu a formação da casa, Bicisintra/Gás Mucifal.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Mario Junquera e Sara Cueto vencem no arranque da Taça de Ciclocrosse”


Os espanhóis Mario Junquera e Sara Cueto, ambos da equipa Unicaja/Gijón, ganharam hoje, na categoria de elite, a primeira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, disputada em Vouzela, uma competição pontuável para o ranking UCI.

A corrida masculina de elite foi dominada por Mario Junquera, que assumiu o comando nas voltas iniciais, não o largando até final. Teve a companhia, durante grande parte da prova, do compatriota Miguel Rodríguez (Supermercados Froiz), segundo classificado, a menos de um segundo do vencedor e melhor sub-23. O terceiro, a 2m20s foi Bruno Silva (Boavista/RP/Paredes).

A elite feminina só contou com três participantes. Sara Cueto não se fez rogada, vencendo com superioridade. Laura Mira (Team Farto/BTC) ocupou a posição imediata, a 2m59s. Seguiu-se Catarina Lopes (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde), a 6m51s.

Em juniores destacaram-se Martín Fernández (MMR Bikes Team) e Lorena Patiño (XSM Clube Ciclista). Já em cadetes estiveram melhor Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) e Inês Fonseca (Triumtérmica/Águias de Alpiarça).


Nas categorias de veteranos subiram ao lugar mais alto do pódio os masters 30 Fábio Oliveira e Patrícia Rosa, os masters 40 Ismael Graça (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) e Ana Barata (Pódio em Movimento), os masters 50 António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) e Carla Vieira, assim como o master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca BTT Team).

As provas de escolas incluíram juvenis e infantis. Nos juvenis levaram a melhor Lourenço Luciano (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) e Matilde Correia (Escola Ciclismo BilaBiker's), enquanto nos infantis festejaram Gonçalo Luciano (Triumtérmica/Águias de Alpiarça) e Leonor Faria (Grupo CCR/AP Motors/Lobos Averomar).

A Taça de Portugal de Ciclocrosse vai continuar com uma prova C1, a disputar em Melgaço, no próximo domingo.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Dois quartos lugares para Portugal no fecho do Mundial”


Por: José Carlos Gomes

Portugal conseguiu dois quartos lugares na última jornada do Campeonato do Mundo de Pista, em Ballerup, Dinamarca. A dupla de madison formada pelos gémeos Ivo e Rui Oliveira e Diogo Narciso, em eliminação, foram os representantes nacionais que ficaram à porta do pódio. Daniela Campos foi 12.ª na corrida por pontos.

O programa da competição fechou com o madison masculino e a dupla portuguesa revelou ambição, distribuindo ataques ao longo de toda a prova de 200 voltas (50 quilómetros). O primeiro ataque de Ivo e Rui Oliveira aconteceu a 165 voltas do final e rendeu cinco pontos de um sprint intermédio, mais vinte da primeira dobragem.


O momento que viria a revelar-se decisivo para as contas finais aconteceu a 85 voltas do desfecho. Alemanha, Bélgica e Dinamarca atacaram. Portugal tentou responder, mas ficou pelo caminho. As três duplas da frente precisaram de vinte voltas para consumar a dobragem, mas, até lá chegarem, aproveitaram para somar pontos nos sprints.

Portugal reentrou nas contas do pódio com uma movimentação a 43 voltas do final, que resultou em mais 25 pontos para a contabilidade nacional. O último quarto da corrida foi muito movimentado, com as seleções que se batiam pelo pódio sempre ao ataque ou a responder aos rivais.

Os portugueses também estiveram na luta pelo pódio até ao derradeiro sprint, no qual não pontuaram por pouco. Contas feitas, Portugal fechou no quarto posto, com 53 pontos. Os alemães Roger Kluge e Tim Torn Teutenberg foram claramente superiores e nem precisaram de envolver-se no último sprint para vencerem, com 76 pontos. Os belgas Lindsay de Vylder e Fabio van den Bossche somaram 60 e ficaram com a medalha de prata. O pódio fechou com os dinamarqueses Niklas Larsen e Michael Morkov, graças aos 59 pontos amealhados.

Antes do madison já Diogo Narciso estivera em evidência. No fecho dos Mundiais de estreia entre a elite, o corredor português conseguiu aquele que, até então, era o melhor resultado de toda a comitiva: quarto lugar na disciplina de eliminação.


Diogo Narciso esteve bem na corrida, mostrando personalidade, confiança e capacidade para sair das situações complicadas e dos sustos, que, em alguns momentos da prova, poderiam tê-lo eliminado precocemente.

Quando o top 5 estava garantido, Diogo Narciso foi vítima de uma movimentação irregular do neerlandês Jan Willem van Schip. O corredor dos Países Baixos fez uma manobra que deixou o português imediatamente fora da prova. Mais tarde, Van Schip viria a ser desqualificado, mas o movimento perigoso que executou impediu Diogo Narciso de discutir as medalhas.

Após a expulsão do neerlandês ficaram em prova três corredores. Tobias Aagaard Hansen deu mais uma medalha de ouro à Dinamarca. Seguiram-se o italiano Elia Viviani e o canadense Dylan Bibic.

Daniela Campos esperou pelo último dia do Mundial para entrar em ação, mas hoje foi a primeira portuguesa a subir à pista, disputando a corrida por pontos. Numa prova que arrancou monótona, sem qualquer ataque nas primeiras 30 das 100 voltas de corrida, Daniela Campos esperou pela segunda metade para mexer com a corrida.

Nas últimas 40 voltas praticamente não houve momentos para respirar, sempre com múltiplos ataques a acontecer. Por isso, 14 das 24 participantes conseguiram dobrar o pelotão. Uma delas foi Daniela Campos. Além dos 20 pontos da volta ganha, a portuguesa somou mais um, num sprint. Acabou a prova com 21 pontos, no 12.º lugar.

Na luta pela medalha de ouro, a narrativa desportiva encaixou no género conto de fadas. A correr em casa e em ano de despedida da carreira, perante o filho bebé na bancada, a dinamarquesa Julie Leth triunfou, com 43 pontos, mais três do que a anterior detentora do título, a belga Lotte Kopecky. Foi a segunda medalha de ouro da dinamarquesa, depois de ontem ter vencido a prova de madison em parceria com Amalie Dideriksen. A irlandesa Lara Gillespie ficou com o bronze, graças aos 39 pontos amealhados nos 25 quilómetros da corrida.

O selecionador nacional de pista, Gabriel Mendes, faz um balanço positivo da participação portuguesa neste Mundial e elogia a entrega dos corredores, exemplificando com a última prova do programa, o madison.

“Considero que fizemos um campeonato do mundo muito bom, com desempenhos muito positivos e na linha do que temos vindo a fazer. Terminámos com uma prova espetacular, com uma entrega... como todos fizeram ao longo deste Campeonato. O Rui e o Ivo deram tudo até final para tentar chegar ao pódio. Até ao fim, mas não foi possível”, reconheceu o responsável técnico.

“Há que continuar a trabalhar para melhorarmos, mas devo realçar a entrega, o esforço, e todo o empenho de todos os atletas em fazer o melhor para representar Portugal de forma digna”, sublinha Gabriel Mendes, que se refere ainda ao estreante Diogo Narciso e à jovem Daniela Campos.

“O Diogo está dentro do trabalho de desenvolvimento que temos feito com os mais jovens. Fez pela primeira vez o Mundial e teve uma estreia muito boa, que demonstrou o trabalho e o desenvolvimento que tem vindo a fazer. Há muito pela frente, mas estou muito satisfeito com o rendimento dele”, assinala.

“A Daniela fez uma boa corrida. Apesar de o resultado absoluto ter sido pior do que no ano passado, melhorou em termos de performance, porque somou mais pontos durante a prova, demonstrando que o trabalho com vista à melhoria de rendimento tem vindo a dar frutos”, conclui Gabriel Mendes.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Rui Oliveira sexto classificado no omnium”


Por: José Carlos Gomes

Rui Oliveira foi esta sexta-feira o sexto classificado na competição de omnium do Campeonato do Mundo de Pista, disputada em Ballerup, Dinamarca, com triunfo do belga Lindsay de Vylder.

As quatro provas do concurso do omnium passaram em registo “montanha-russa” para o ciclista português, com momentos altos a serem seguidos por situações de maior dificuldade. E tudo começou no scratch, a primeira prova pontuável.

Rui Oliveira preparava-se para discutir as duas primeiras posições com o neerlandês Yanne Dorenbos, mas o selim da bicicleta partiu-se e Rui Oliveira não foi além do quinto lugar, ainda assim uma excelente entrada no omnium.

Seguiu-se a corrida tempo. O representante de Portugal começou autoritário, somando três pontos e assumindo o comando da classificação. No entanto, não esteve capaz de dobrar o pelotão, ao contrário de seis adversários. Acabou por ser o oitavo nesta corrida.

A segunda metade do omnium fez aumentar a esperança nacional de luta pelas medalhas. Tudo porque uma corrida quase perfeita de Rui Oliveira permitiu ao português ser o segundo classificado em eliminação, levando-o no quarto posto – com os mesmos pontos do terceiro – para a decisiva corrida por pontos.


O início da corrida por pontos foi auspicioso. Cumpridas 40 da 100 voltas, Rui Oliveira já dobrara o pelotão e pontuara em três sprints. Este arranque colocou o português no topo da classificação geral e em posição de defender o título conquistado, em 2023, por Iúri Leitão.

Só que nas 60 voltas finais Rui Oliveira não voltou a pontuar, finalizando o omnium no sexto lugar, com 124 pontos, apenas a quatro do pódio. A vitória pertenceu ao belga Lindsay de Vylder, único corredor a dobrar o pelotão três vezes na corrida por pontos, o que lhe valeu terminar o omnium com 150 pontos. A 12 da medalha de ouro ficou o italiano Simone Consonni. O terceiro, com 128 pontos, foi o neerlandês Yanne Dorenbos.

“Este foi o melhor concurso de omnium que o Rui já fez. É certo que queríamos chegar às medalhas e não conseguimos, mas é de louvar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo Rui Oliveira nesta competição. Na corrida por pontos, com o objetivo de chegar às medalhas, somámos muitos pontos, mas o desgaste refletiu-se no último terço da prova”, admite o selecionador nacional, Gabriel Mendes.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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