quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

“A despedida de 2020…”


Por: José Morais

Olá a todos, chegamos ao último dia de 2020, e esta será a última publicação do ano, aqui fica a despedida de todos para familiares, amigos e leitores, neste ano diferente e atípico que agora termina.

Os votos são de que 2021 seja diferente, e possamos todos disfrutar de momentos muito positivos, e onde não peço muito, apenas duas coisas serão sem dúvida muito importantes para todos, a saúde e pão na mesa, tudo o resto virá sem dúvida por arrasto, para sermos felizes.

Boas Festas e um Ano Novo de 2021 muito próspero, até para o ano.

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal”


A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 304, a edição de dezembro e última de 2020, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça as mesmas, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com  edição mensal, onde vai encontrar todos os nossos projetos e links para os mesmos.

Temos ainda o nosso espaço diário em:

https://revistanoticiasdopedal.blogspot.com registe-se e receba diariamente as mais diversas notícias.


  

 

A sua notícia é importante para nós…

Temos espaço para divulgar o seu evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, um passeio onde participou, uma novidade.

Temos espaço diário, e mensal, e damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.

 

Todas as notícias podem ser enviadas para os nossos mails:

 

noticiasdopedal@gmail.com ou geral@noticiasdopedal.com    

 

Boas leituras…

“Caja Rural Seguros RGA apresenta a sua nova camisola”


Por:  Alberto García Crespo

Os três novos ciclistas da equipa profissional da Caja Rural-Seguros RGA foram responsáveis pela revelação dos novos equipamentos que a ULEVEL preparou para o ProTeam para a nova temporada. Os ciclistas Josu Etxeberria, Jon Barrenetxea e Jokin Murguialday testaram antes de qualquer outra pessoa a qualidade das roupas que são a prova das condições mais exigentes.

Um kit no qual a predominância do verde é mantida como uma cor historicamente identificada da Caja Rural-Seguros RGA, mas que agrega importância ao branco para ganhar visibilidade e clareza. A camisola foi feita com tecidos técnicos compostos por Microfresh ® microfibras e fibras elásticas (elastano e lycra), com qualidades e texturas que favorecem alta transpiração. Uma peça de roupa que se encaixa perfeitamente na pele sem perder o conforto, proporcionando secagem extra-rápida.

O projeto incorpora uma importante novidade, já que a Caja Rural-Seguros RGA e a ULEVEL apostam na sustentabilidade adicionando um bolso amarelo ao lado na camisola, onde os ciclistas podem depositar os resíduos de barras ou geles típicos tanto das provas quanto em treino. Esse bolso, #EcoPocket pela ULEVEL, é um dos vários gestos que a equipa mostrará em 2021 para o meio ambiente e o ciclismo como um desporto sustentável.

Fonte: La Guia Del Ciclismo

“João Almeida, Ruben Guerreiro e gémeos Oliveira 'assinam' por Jorge Mendes”


Agente do futebol 'pesca' no ciclismo

 

Por: Ana Paula Marques

A Polaris Sports, empresa ligada ao empresário Jorge Mendes, decidiu alargar a sua área de intervenção ao ciclismo, depois de o ter feito no surf e ténis, por exemplo.

A empresa anunciou esta quarta-feira uma parceria com a Corso, empresa de João Correia, empresário dos ciclistas portugueses que mais têm estado em foco em 2020. A começar por aqueles que brilharam no Giro: João Almeida (Deceuninck-Quick Step) e Ruben Guerreiro (EF Pro). Mas abrange também os gémeos Ivo e Rui Oliveira (UAE Emirates), medalhados nos Europeus de pista, bem como André Carvalho, que chega em 2021 ao pelotão do World Tour através da Cofidis.

"A Polaris Sports e a Corso acabam de estabelecer um acordo de parceria que visa optimizar as perspetivas comerciais dos atletas portugueses que a empresa alemã de representação de ciclistas integra como clientes, numa associação que se adivinha seja profícua e de sucesso", refere o comunicado da empresa do grupo do agente de futebol.

"É com entusiasmo que damos as boas vindas a estes atletas que, a partir de agora, se juntam à constelação da Polaris Sports, que gere a vertente comercial da carreira de alguns dos mais reconhecidos atletas do mundo". E cita alguns deles, com Cristiano Ronaldo à cabeça, mas também João Félix, sendo que fora da esfera do futebol há o surfista Frederico Morais, o tenista João Sousa ou a triplista Patrícia Mamona.

Fonte: Record on-line

“Ciclistas de 89 e 84 anos pedalam na Lousã pelo envelhecimento saudável”


Por: CSS // ROC

Dois ciclistas com 89 e 84 anos que passaram a vida a construir estradas e na assistência a automóveis, são agora mais conhecidos, na Lousã, por percorrerem de bicicleta o caminho do envelhecimento ativo e saudável.

A Lousã, no interior do distrito de Coimbra, tem pergaminhos nas atividades velocipédicas, com provas de ciclismo ao longo do século XX, a que se juntaram nas últimas décadas eventos cicloturísticos e competições com motos de nível internacional.

Mas foi a necessidade de transporte próprio na juventude que permitiu a José Fernandes, antigo operador de máquinas pesadas, e João Francisco Carvalho, que trabalhou em estações de serviço, estarem hoje entre os reformados mais populares de um concelho montanhoso onde diariamente continuam a pedalar pela sua saúde.

Nascido em 1930, José Fernandes completa 90 anos em dezembro.

É conhecido na zona por Zé Maquinista, epíteto que herdou do pai, José Jacinto, e que não rejeita precisamente porque ambos exerceram a profissão na antiga Junta Autónoma de Estradas (JAE).


“Nasci e batizaram-me logo como Maquinista”, graceja, durante a reportagem da agência Lusa.

Ainda jovem, fez o curso que o habilitaria a guiar as máquinas na construção de estradas, barragens e aeroportos do país. Na empresa Alves Ribeiro, queriam que tirasse a carta de motorista de veículos ligeiros e pesados.

“Eu era o único maquinista que sabia ler”, explica, para esclarecer que trabalhou por duas vezes na construtora, antes e depois da JAE.

Sempre que era preciso, conduzia “uma camioneta que não tinha motorista destinado”, não podendo sair dos troços onde decorriam as empreitadas.

Aos 12 anos, “já tinha a carta de ciclista”, obtida na Câmara da Lousã, após José Jacinto, que percorria grandes distâncias ao volante das máquinas da JAE, ter ensinado ao filho os sinais e regras de trânsito.

“Por necessidade e prazer”, José Fernandes faz compras, visita amigos e vai às repartições no seu veículo de duas rodas.

O Governo aponta para a existência de 7.000 quilómetros de vias cicláveis em Portugal, dentro de 10 anos, contra os atuais 2.000 quilómetros.


“Andar de bicicleta faz movimentar o corpo todo. É melhor para a saúde do que andar a pé”, defende José Fernandes.

Se estiver bom tempo, afirma, “todos os dias ando de bicicleta”, chegando a ir com outros ciclistas almoçar a Miranda do Corvo, a oito quilómetros de casa.

No regresso, na descida mais íngreme do percurso, diz que não usa travões: “É a velocidade que a bicicleta der”.

Este exercício proporciona “um envelhecimento com mais saúde”, congratula-se, enquanto lamenta que pessoas mais novas não preservem de igual modo a qualidade de vida.

Mais conhecido localmente por João Fão, o conterrâneo João Francisco Carvalho tem raízes na Ponte Velha, muito perto do local onde a mítica Estrada Nacional 2 cruza os municípios de Lousã e Vila Nova de Poiares.

O antigo operário do ramo automóvel nasceu no auge da ditadura do Estado Novo, em 1935, e faz 85 anos em novembro.

Diariamente, percorre a vila montado na bicicleta. Teve carta de pesados, mas deixou-a caducar quando se reformou.

Só precisava dela na estação de serviço, “para experimentar os carros”, aos quais mudava o óleo, calibrava os pneus e alinhava a direção, entre outros trabalhos.

“Eu aqui corro tudo de bicicleta”, salienta, contando que às vezes vai a Poiares e arrisca mesmo trepar a serra da Lousã. Nas subidas acentuadas ou quando está cansado, tem na bicicleta “uma bengala bestial” com que se ampara.

“Quando me falta a bicicleta, sinto logo. Aquilo dá uma saúde às pernas que é uma maravilha”, assegura.

João Malva, investigador coordenador da Faculdade de Medicina de Coimbra, recomenda algumas atividades para um envelhecimento ativo e saudável.


“Não basta dar anos à vida se esses anos vão ser de má qualidade. É sobretudo necessário dar mais vida aos anos que tempos para viver”, preconiza.

A dependência de cuidados “retira qualidade de vida e dignidade à condição humana”, cabendo à sociedade investir na prevenção, segundo o coordenador do Ageing@Coimbra, um consórcio que valoriza o papel do idoso na comunidade e promove “boas práticas em prol do seu bem-estar geral”.

“Devemos estimular a adoção de estilos de vida saudáveis de modo a evitar a doença”, sublinha o especialista.

Correr, caminhar, nadar e andar de bicicleta “têm um benefício muito significativo na qualidade de vida das pessoas”, com reflexos positivos na idade avançada.

João Malva, que não conhece pessoalmente José Fernandes e João Carvalho, define-os à luz dos objetivos do Ageing@Coimbra e das atuais políticas da União Europeia nesta área.

“São exemplos vivos de um envelhecimento de qualidade que aqui se relaciona diretamente com o seu hábito de prática de exercício físico diário”, conclui. Velhos, afinal, sãos os trapos.

Fonte: Lusa

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

“Ufa… Passou! Eu sobrevivi e você também a 2020”


Um desejo para todos

 

Por: José Morais

O tempo passa sozinho, mas somos nós que viramos a página, a nossa vida não muda com a mudança de ano, mas podemos mudar nós a forma que vamos viver deste momento em diante.

No próximo ano, faça com que o tempo, o que ele quer que faça com você, aproveite-se dele, disfrute cada dia como se fosse o seu primeiro dia. Tenhamos fé de que dias melhores virão, e que apesar dos dias ruins existirem, eles não nos vão derrubar.

Todos sabemos que 2020 foi um ano atípico e muito difícil, mas o mesmo já passou, a esperança sorri, e sussurra baixinho, nesse novo ano que vamos entrar, será sem dúvida mais feliz do que o ano que passou.

 

Aqui fica o que “DESEJO” para mim e para todos vocês: 

“12 meses de sucesso”

“52 semanas de riso”

“365 dias de diversão”

“8760 horas de alegria”

“525600 minutos de boa sorte”

 “31536000 segundos de felicidade”

“Muita saúde acima de tudo, força de viver, e superar as dificuldades que vão surgir pela frente”

Ano Novo? Sim por favor…. Venham tempos melhores para todos nós, e esqueçamos 2020.

Desejo para todos você um Feliz, seguro e saudável Ano de 2021.

Boas Festas.

“Mudanças 2021”


Texto. José Morais

Foto: Revista Notícias do Pedal

Em vésperas do novo ano, o nosso visual vai mudar, assim a partir de hoje passamos a ter novos logotipos em todos os nossos espaços de publicações.

O ano atípico de 2020 está a acabar, será um ano para esquecer, e um novo ano de esperança que vai entrar. Ao longo de 2020 apenas marcamos presença num evento, mas durante o ano, tivemos diariamente muitas notícias, e comparando com anos anteriores, o número superou as mesmas.

Um ano diferente, mas conseguimos publicar quase duas mil (2000) notícias, e fazendo o balanço dos últimos cinco anos, apenas em 2017, tivemos um número elevado que quase chegamos às 1900, por isso ano difícil, mas positivo em notícias nas mais diversas vertentes, onde apenas o cicloturismo, esse foi a pior das modalidades.

Vamos voltar em 2021 com vontade de continuar o nosso trabalho de 21 longos anos, ainda com mais força e vontade de continuar a divulgar a bicicleta e o ciclismo em todas as suas vertentes.

Por agora apenas ficam os votos de um Feliz Ano Novo.

“Especial 2020”


Texto: José Morais

Fotos: Arquivo Notícias do Pedal

Como todos sabem, o ano de 2020 foi um ano diferente, um ano atípico, e inesperado pela parte da humanidade, um maldito vírus surgiu, desgraçando sem dúvida tudo e todos, em especialmente em muitas famílias, causando muitas mortes deixando um rasto de dor.


A um dia de terminarmos este maldito ano, quero deixar aqui uma mensagem muito especial, e relembrar duas pessoas que nos deixaram inesperadamente provocada pela Covid 19, dois amigos que iremos recordar para sempre.

O Rui Rodrigues do CCL-Clube de Campismo de Lisboa, e o Carlos Vieira, da União de Ciclismo de Leiria. Dois amigos que partiram, que sem dúvida irão fazer falta, e nos lembraremos por muitos anos.

A eles que partiram, e a todos que também devido à pandemia já não estão entre nós, descansem em paz. 



“Cicloturismo 2020 em retrospetiva, um ano a zeros, balanço e opiniões”


Por: José Morais

Foto: Arquivo Notícias do Pedal

Todos nós sabemos como 2020 foi um ano atípico, cheio de muitas coisas negativas, parando no tempo como todos temos conhecimento, com muitas surpresas pelo caminho, tudo por culpa de um vírus que surgiu a nível mundial.
Como muitas outras modalidades, o cicloturismo sofreu, e os eventos não se realizaram, podemos apenas contar com dois, um realizado a 23 de fevereiro em Vila Nova de Foz Côa, pela Associação Cicloturismo do Côa, e a Bênção Nacional dos Ciclistas realizada em Fátima a 1 de março, numa organização da União de Ciclismo e Leiria.

Semana a semana, mês a mês, os eventos foram sendo cancelados, as condições não estavam reunidas, a segurança dos participantes acima de tudo, e as autorizações foram todas suspensas, e estando quase no final de 2020, com 2021 a espreitar, fomos saber que pensam clubes e participantes, como foi este ano que está quase a terminar, e o que perspetivam para o novo ano que vai entrar.

Para “Mário Pereira”, “Do Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora, um grupo com 32 anos de existência, e muitos anos de modalidade, considera um ano péssimo, e nunca visto, e muito negativo para a modalidade.
Apesar da pandemia, este grupo nunca parou, e para todos os seus elementos se manterem em forma, tanto a níveo psicológico como fisicamente, todos os domingos marcavam passeios treino, sempre dentro das normas de segurança, mas nada era igual aos tradicionais passeios, provocando uma grande desmotivação, já que a falta dos passeios e principalmente do convívio é o mais importante, e apesar da amizade ser intemporal é necessário o reencontro entre as pessoas”
.

“Mário Pereira” para 2021, “Não está muito otimista, e pela atual situação, pouco deverá mudar, a não ser que surja um medicamento eficaz, e ai sim podemos ver uma luza ao fim do túnel, mas em nada vai garantir que o cicloturismo seja o mesmo, já que sem subsídios, sejam camarários ou privados, infelizmente muitos clubes poderão não resistir, e desaparecerão infelizmente”.


De Pombal chega-nos a opinião de “Armando Vieira” do Clube de Cicloturismo de Pombal, organizador de dois grandes eventos anuais, um passeio com 23 anos de existência, e outro, as 14 horas a pedalar com 18 edições, entre outros eventos feito localmente com as autarquias.
"Foi dos primeiros a ser penalizado com a pandemia, já que este ano se realizava a 29 de março, existia a esperança da retoma das actividades no Verão para a realização das 14 horas, mas rapidamente depressa se perdeu essa esperança. Foram tomadas medidas, e tomamos algumas decisões quer no âmbito desportivo quer no âmbito socioeconómico.

Na vertente desportiva, suspendemos todas as organizações representações, recomendamos porem aos nossos atletas que fizessem manutenção física, com pequenos passeios ao domingo de manhã, de forma a respeitarem as normas das autoridades de saúde, o que, de facto aconteceu com 3 ou 4 “teimosos” que não deixam enferrujar as bicicletas.

No aspeto económico, achamos uma maneira de ajudar os nossos associados, patrocinadores e agentes económicos. Para tal, o pagamento das cotas dos sócios 2020 foi isentado, assim como prescindimos da receita anual dos nossos patrocinadores, já que não vamos fazer despesa em oficinas com o arranjo e manutenção da nossa carrinha.

Ainda no âmbito social e cultural não vamos poder realizar a nossa excursão anual nem o almoço de Natal, momentos que foram sempre tão de agrado quer dos associados quer dos nossos amigos e de vital importância para a vida do clube.
Em resumo, o que mais influenciou esta pandemia foi o distanciamento social e o isolamento tanto de atletas como de associados, situação que pode ou já provocou danos mentais e físicos, especialmente em pessoas com menos saúde e em dificuldades económicas.

Sem dúvida que o exercício físico, a distração, o convívio e os afetos contribuem em muito para o bem-estar de todos, particularmente dos mais frágeis”.
Em 2021, “Armando Vieira” dizia: “E, com o novo ano vem nova esperança, mas o vírus não vai desaparecer só porque queremos, mas sim quando existir uma verdadeira “arma” que combata e elimine este maldito e invisível inimigo. O cicloturismo parou mesmo e enquanto não houver condições de segurança, os passeios ou concentrações não se realizam. Não será possível pedalar em pelotão, todos com máscara, durante muitos quilómetros.

O Cicloturismo além de um passeio de bicicletas envolve também o convívio entre todos os adeptos, culminando com o tradicional almoço convívio e a entrega de lembranças e ou homenagens. Sem isto perde-se o verdadeiro espírito da modalidade.
Eventos para 2021? Realmente não sei. Acho que vai ser um ano de espera.

Mesmo com vacina como vai ser? Há um passeio e vamos perguntar a todos se tomaram a vacina? Vai constar nos regulamentos que só podem participar os vacinados? E, se por omissão ou engano de alguns houver um surto de COVID, quais as consequências para a organização?
Sendo assim não estou muito otimista quanto ao futuro da modalidade, até porque, fruto disto tudo, vai haver atletas que já não voltam, outros não aparecem e, consequentemente, algumas, já poucas, equipas desaparecem.

Assim como nas organizações. Alguns passeios já estavam pendurados por um “raio”, ora, como este ano não se realizaram, os “carolas” não vão estar com esse trabalho e, ainda por cima tem custos e o dinheiro vem de onde agora que todos estão espremidos”.

“António Joaquim Corveiro”, “Dos Estrelas da Amadora, há muitos anos a praticar cicloturismo, seja em passeios ou sozinho, quer esquecer 2020 em tudo, no cicloturismo a falta de passeios, os convívios, é um vazio, a nível do clube, existiu o afastamento de muitos, e pedalar apenas umas pedaladas, não é a mesma coisa.

Para 2021 vê tudo muito negro, vai existir muita dificuldade e formar novamente o grupo, e acredita que os passeios vão sofrer muito para reagrupar tanta gente que desistiu, é negativo, esperando estar enganado, mas só o tempo o dirá”.

De Palmela chegou a opinião de “Madail Claro” “Da Associação Desportiva Palmelense, 2020 foi um ano totalmente diferente, apesar do plano de atividade planeado muito bom e interessante, tinhas planeado participar em diversos eventos a nível nacional, marcamos presença em Foz Côa, iniciamos mais cedo do habitual, e foi o nosso único evento, tivemos um receção fabulosa, fizemos um esforço imenso, ao sairmos de Palmela às 2 da manhã para irmos participar, e regressamos o mesmo dia, tudo com amor ao cicloturismo.

Fizemos alguns treinos em equipa, de 2 em 2, depois quando pudemos, fizemos em equipa, e suspendemos por motivos de segurança por completo os treinos em conjunto, e se alguém quiser pedalar apenas o faz sozinho, é muito triste, mas é a melhor maneira que poderíamos fazer, para nos protegermos ,e protegermos a nossa família.

A Associação conseguiu ainda fazer protocolos de colaboração com a Câmara Municipal de Palmela e com a Junta de freguesia de Palmela. Também tínhamos parcerias com outras associações aqui da zona, a Associação de encarregados de educação da Escola Hermenegildo de Capelo Palmela em vários eventos socioculturais, para fazer eventos que o nome já diz tudo socioculturais, ainda chegamos a realizar um passeio uma caminhada solidária pela nossa serra, angariamos aproximadamente 300 €, oferecemos o dinheiro a uma associação por completo Associação evita, apoio e prevenção a pessoas com cancro, todos os outros eventos foram cancelados, apesar de estarmos "Parados" , não se pode parar a associação”.

“Madail Claro” dizia: “Apesar da crise, conseguimos arranjar patrocínios, e para 2021 a Associação está a planear bem o seu plano de atividades, pensar bem no que é feito para conseguimos cumprir, porque nós podemos pôr muitas atividades no plano e no fim não fazer nada porque não foram bem elaboradas. Vamos fazer alguns eventos culturais na parte do cicloturismo.

Não querendo ser pessimista mas, acredito que não se consiga fazer passeios no ano que vem, mesmo que venha a vacina não sei se nos conseguiríamos organizar, para mim um passeio de cicloturismo alem do Desporto é o convívio, e sem a certeza da vacina nada se pode realizar em segurança, por isso vamos esperar”.

Do Afonsoeiro, Montijo, chegava a opinião do Grupo de Cicloturismo do Afonsoeiro Móveis Jolar Montijo, nas palavras de "Martinho Anastácio", o mesmo dizia: “Como elemento do grupo de cicloturismo do Afonsoeiro móveis Jolar Montijo vejo este ano de 2020 como um ano atípico em relação a qualquer outro que já vivi, um ano em que tivemos de reaprender a viver, e isso implicou termos de nos afastar uns dos outros, para além de todos os entraves emocionais e profissionais que isso colocou no nosso dia a dia.

Ao nível do cicloturismo que como sabemos é um desporto de grupo, coletivo, de convívio foi algo obrigou a uma "travagem a fundo" no mesmo, os passeios foram sendo cancelados um após o outro, em relação ao nosso do Afonsoeiro sendo em Agosto ainda alimentamos a esperança que as coisas melhorassem e que fosse viável a sua realização em segurança, da nossa parte tínhamos tudo planeado e pronto a colocar em marcha mais uma clássica caso fosse dada autorização e estivessem reunidas as condições de segurança, mas a dada altura percebemos que tal não iria acontecer e semanas antes da data o mesmo acabou por ser cancelado.

Apesar de esperado foi um balde de água fria pois é algo que nos dá muito prazer fazer, gostamos de receber bem os nossos amigos, mas enfim tivemos de nos adaptar à nova realidade foi também nessa altura em Agosto que para colmatar a falta que as pedaladas nos faziam que começamos a dar umas voltas entre nós, já lá iam muitos meses sem rolar na estrada.

Sendo o cicloturismo um escape da nossa semana de trabalho e a forma de convivermos um pouco, passado todo esse tempo e com um melhor entendimento do vírus voltar à estrada soube muito bem, tentando sempre cumprir as regras básicas de segurança sobejamente conhecidas por essa altura, mas não é a mesma coisa falta nos o convívio com as outras equipas, o ir às outras terras, enfim foi por isso tudo um ano negro para o cicloturismo.

Um ano que pode mesmo levar ao fim de alguns grupos, esperemos que não, mas se for um grupo pouco sólido, ou recente, ou mesmo dos mais antigos, o vírus pode provocar perda dos escassos patrocínios que existem, pode gerar receios vários que pode levar a que muitos adeptos da modalidade optem por outras não coletivas, pode impedir muitos de aderirem ao cicloturismo e optarem por outros hobbies.
Certo é que de positivo não vejo nada para a modalidade com este vírus à solta.

Com o ano a terminar e apesar das diversas notícias sobre vacinas penso que os primeiros 5 meses de 2021 para a modalidade nada mudará, as coisas continuarão instáveis e afetará novamente a maior parte dos passeios, tenho sim a esperança que pelo menos na segunda metade do ano as coisas estejam realmente melhores, que se façam sentir efeitos positivos das vacinas e que se possa ir retomando a vida aos poucos.

É essa a minha esperança para que em 2022 seja um ano dito normal, mas até aí ainda temos muitos desafios para superar. Para o futuro quem ama a modalidade vai continuar na prática do cicloturismo, mas há a possibilidade de o receio do vírus afastar da estrada novos cicloturistas. Esperemos que os melhores cenários se concretizem e que possamos já em 2021 estarmos todos juntos num qualquer passeio, até lá desejo muita força e saúde a todos os cicloturistas e respetivas equipas”.


Do Penteado, Moita, "Carla Fernandes", responsável Núcleo de Cicloturismo do Penteado dizia; “O cicloturismo já vinha a sofrer devido a outras situações, mas com a dedicação e determinação das equipas resistentes, o cicloturismo lá se ia “aguentando”, porém com o aparecimento desta pandemia, o cicloturismo sofreu um verdadeiro abalo.
Os nossos convívios e a “família de domingo de manha” como eu lhe chamava, ficaram separadas.

Tivemos de cessar treinos, cancelar eventos. Passeios que para o Núcleo de Cicloturismo do Penteado, não era somente pedalar. Nós também fazíamos caminhadas, para juntar as gentes da terra e arredores.
Os passeios tiveram de ser cancelados e sem data prevista de retoma.

Muito sinceramente, não sei se irei organizar o passeio de cicloturismo em 2021, contudo vou aguardar com bastante otimismo o fim desta pandemia e que a normalidade volte a reinar em breve e que o cicloturismo, seja como uma Fénix e renasça das cinzas”.

Para "Humberto Ratinho", do Núcleo do Penteado o mesmo dizia; “Com o aparecimento do vírus COVID-19 os meus treinos mudaram significativamente. Passei a treinar em locais mais isolados e praticamente sozinho.

Depois foram surgindo novos casos e foi decretado o confinamento absoluto. Tive de alternar os treinos entre Btt no quintal e rolos no ginásio improvisado. Usando as novas tecnologias, passei a fazer treinos virtuais com os meus amigos com o programa Zwift.

Chegávamos a juntar pelotões com 50 atletas para fazermos provas on-line marcadas previamente. Passado um mês em "cativeiro" lá começámos a vir para as estradas novamente em grupos de 4 ou 5. Sempre aquele receio e tentando "diagnosticar" o comportamento de cada um que me acompanhava.

Atualmente já há bastantes ciclistas a treinar na rua, mas mesmo assim nada comparado com o que havia. Na minha terra há uma coletividade recreativa (Clube Recreativo do Penteado) que conta com 55 anos de existência e sempre teve modalidades desportivas.

Têm cerca de 5modalidades, entre elas o cicloturismo, já com 18 anos (Núcleo de Cicloturismo do Penteado) da qual também faço parte.
Cicloturismo, como o nome indica é uma modalidade de lazer e nada competitiva o que leva a ter atletas de todas as idades (dos 8 aos 80). Uma vez que este vírus ataca fortemente os mais idosos, eles viram-se privados dos seus treinos semanais e passeios de convívio aos fins-de-semana.

Quase todos os meses havia passeios de cicloturismo em várias localidades do país e nós (NCP) chegámos a marcar presença em 25 passeios ao ano. Atualmente por causa do COVID aparecem 5 ou 6 para dar uma voltinha de bicicleta ao domingo e quase sempre são os mesmos. Com o aparecimento deste vírus, temo pelo fim do cicloturismo que tanto dava vida aos mais idosos e amantes desta linda modalidade, em 2021 vamos ver o que nos espera”.

Também do Clube Recreativo do Penteado, Vítor Gonçalves já com muitos anos a pedalar dizia; “Sendo eu uma pessoa de risco elevado tive que adotar um comportamento de acordo com as recomendações da DGS mas tenho feito as minhas caminhadas ao ar livre treinos ligeiros quer de BTT quer de estrada e ainda bicicleta estática, mas uma coisa é inegável os vários passeios que não se realizaram fizeram muita falta pois o convívio é saudável a todos os níveis, isto vai passar e retornaremos a normalidade em 2021 espero poder não estar enganado”.

De Alcanhões, Santarém chegaram as palavras de "Alexandre Rodrigues", responsável pelo Núcleo de Cicloturismo o Cantinho do Avô ao dizer; “Nós deixamos de andar de bicicleta, estamos parados, mas com imensa vontade de voltar a rotina dos passeios que infelizmente tiveram este ano de serem todos suspensos.

Para o ano de 2021 se for possível realizar, nós estaremos presentes as saudades são muitas e a vontade de estarmos com os nossos colegas e amigos é enorme, sabemos todos que não vai ser fácil tudo será diferente, mas com gosto e amor ao que se faz tudo se ultrapassa, espero que seja um até já, muito breve, e possamos encontrar rapidamente e com saúde todos, para fazermos o que mais gostamos, tenhamos esperança”.

Pelo Clube Desportivo do Beato, de Lisboa, o seu responsável "Ricardo Figueiredo" num resumo muito sintetizado dizia; “O ano de 2020 penso que foi um ano de grande desilusão por causa do vírus instalado, paramos, sem ter rotina de pedalar, sem eventos, e para ser sincero, acho que o ano de 2021 vai ser a mesma coisa.

Os passeios, os eventos de cicloturismo, os convívios, fazem muita falta a todos, são muito importantes, e sem eles muitos andam deprimidos, ficamos a aguardar, nós paramos a bicicleta, mas continuamos em atividade, não ficamos de mão nos bolsos, e fizemos voluntariado, levando alimentos e bens essenciais aos mais necessitados”.

De Trajouce, Cascais, "Nuno Santos" do Grupo de Cicloturismo de Trajouce dizia; “Desportivamente com o cancelamento dos passeios e a perda da rotina que se faziam ao domingo, o convívio entre os amigos de duas rodas, e de repente se virem confinados, mentalmente leva a gerar alguma ansiedade da parte dos cicloturistas, porque apesar de se ir fazendo uns treinos não é a mesma coisa, muito se perdeu este ano de 2020.

Quanto ao futuro, em 2021 não acredito que a modalidade esteja em causa, mas vamos esperar por melhores dias, acredito que para o ano vamos voltar a estar todos juntos, e voltar novamente a pedalar juntos, com grandes passeios e grandes convívio”.

Para "João Alves Monteiro” de Lisboa, o ano de 2020 foi; “Muito complicado para o Cicloturismo e Ciclismo em Portugal. Quando tudo estava preparado para o início das atividades de Cicloturismo e provas de Ciclismo tais como o Grande Fondo da Arrábida, todas as actividades foram suspensas devido à pandemia Covid-19.

As poucas actividades organizadas, tinham que cumprir à risca as medidas impostas pela Direção Geral de Saúde, tais como número limitado de participantes em grupo, utilização de desinfetantes para limpeza de bicicletas, medição de temperatura dos participantes antes do início dos eventos, utilização obrigatória de máscaras quando necessário e outras medidas para evitar o contágio do vírus Covid-19.

Uma dessas actividades em que participei foram os cursos de Iniciação à Bicicleta no Verão que permitiu a alguns participantes combater o seu medo e aprenderam a andar de bicicleta. Estes cursos tiveram grande sucesso devido a elevada de taxa aprovações.

Por outro lado, a bicicleta foi vista como alternativa saudável de meio de transporte nos grandes centros urbanos para deslocações de curto e médio trajeto. As iniciativas tais como incentivos à compra de bicicletas, boom das ciclovias urbanas e grande evento do World Bike Tour em Lisboa, foram fatores que fomentaram o uso de bicicleta.

Mesmo com as restrições impostas pelos estados de emergência e calamidade devido à pandemia é bem visível que a bicicleta veio para ficar.
Com o aproximar da chegada do novo ano e a esperança da eficácia das vacinas, o Governo e a DGS preparam o plano de vacinação massivo no combate ao vírus Covid-19.

Assim, é esperado que o ano 2021 venha trazer esperança para um futuro melhor e que as atividades de Ciclismo e Cicloturismo voltem à normalidade num ano em que Lisboa tem que se preparar para um mega- evento, o "Velo 2021".

Estas, algumas das opiniões de equipas e cicloturistas com muitos anos de modalidade que nos solicitaram as mesmas, resumido, todas de acordo com as dificuldades de um ano atípico, e com reservas para 2021, por agora pouco mais para dizer, resta-nos aguardar e esperar pelo novo ano.
Com os votos de um 2021 cheio de tudo bom, ficam os votos de bons passeios, boas pedaladas.

“Estreia de João Almeida em 2021 adiada devido à pandemia”


Ciclista português da Deceuninck-QuickStep ia participar na Volta a San Juan, na Argentina, que já não se irá realizar

Depois de ter brilhado a grande altura na Volta a Itália em bicicleta de 2020, João Almeida, ciclista português da Deceuninck-QuickStep, tinha previsto arrancar a época de 2021 na Volta a San Juan, na Argentina, de 24 a 31 de janeiro.

Porém, o governo e autoridades daquele país informaram a organização da prova que, devido à pandemia, não será possível reunir as condições necessárias para receber as equipas e jornalistas estrangeiros. As autoridades sanitárias locais contam com um novo surto de COVID-19 nos primeiros meses de 2021 e as fronteiras aéreas e terrestres devverão manter-se encerradas por mais algum tempo, na tentativa de evitar a propagação do vírus.

Para além da QuickStep estava prevista a presença da Bora-Hansgrohe, da Israel Star-Up Nation e da Cofidis, entre outras, com nomes como Chris Froome, Filippo Ganna, Gianni Moscon, Peter Sagan e Elia Viviani, para além de João Almeida, entre as figuras de cartaz.

A Volta a San Juan contará, desta forma, apenas com as seis equipas do escalão Continental argentinas, para além de algumas equipas do escalão de Elites e uma seleção nacional, podendo ainda contar com a participação de seleções de países vizinhos, se a situação pandémica não se agravar ainda mais.

João Almeida tem previsto no seu calendário para 2021 a presença na Volta ao Algarve, de 17 a 21 de fevereiro, não se sabendo ainda se participará agora noutra prova antes de correr a 'algarvia'.

Fonte: Sapo on-line

“EMEL faz o balanço do seu contributo em 2020 para uma cidade ambientalmente sustentável”


Por: Maria Teresa Loureiro

A EMEL assinou, no final de 2019, o Pacto de Mobilidade Empresarial, com o compromisso de contribuir para uma Lisboa cada vez mais sustentável, dando assim o pontapé de saída para 2020, ano que se avizinhava de grande trabalho, para a construção de um ecossistema de mobilidade pensado para todas as pessoas, que proporcionasse uma melhor vivência da cidade, tornando-a ambientalmente mais sustentável e segura.

 

O objetivo por detrás da estratégia delineada pela Empresa para 2020 teve como pano de fundo os compromissos assumidos por Portugal no Acordo de Paris, em 2015 (assegurar a redução das emissões de Gases com Efeito Estufa (GEE) em relação a 2005: -18% a -23%, em 2020, e de -30% a -40% em 2030), reforçados pelos objetivos delineados para Lisboa Capital Verde Europeia de reduzir 26 por cento das emissões de CO2, em 2030, e atingir a neutralidade carbónica em 2050, contribuindo, assim, para a melhoria do nosso Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (CCPI).

 

E é com satisfação que verificamos que Portugal melhorou oito lugares em relação a 2019 no CCPI, sendo o terceiro país com maior subida em políticas climáticas, em parte fruto do investimento e trabalho realizado na área dos Transportes e Mobilidade, como se pode constatar na infografia divulgada recentemente pelo Governo.

 

A EMEL acredita que o trabalho resiliente e o investimento responsável que fez durante este ano que termina (mesmo em contexto de grandes dificuldades originadas pela pandemia por COVID-19) para uma mobilidade mais sustentável na cidade de Lisboa, têm, não só gerado mais confiança por parte dos seus residentes e das suas residentes, que beneficiam de melhor qualidade de vida e maior segurança, mas, sobretudo, colaborado para um melhor ambiente, uma maior sustentabilidade urbana.

 

Ao longo do ano, acrescentámos 14 quilómetros à rede de ciclovias, complementando uma malha urbana que, muitas vezes, não se interligava, para promover uma mobilidade ativa e saudável em Lisboa, a par do investimento na rede de bicicletas partilhas GIRA, com uma aposta clara em bicicletas elétricas, estando previstas mais 700 elétricas, até ao final do primeiro trimestre de 2021 (a somar às 600, elétricas e convencionais, já em operação), e em novas estações, estando prevista a instalação e mais 80 até ao verão (a somar às 84 já existentes).

 

Desde que começaram a servir a cidade, em 2017, as GIRA já rolaram em mais de 3,6 milhões de viagens e estima-se que tenham proporcionado uma poupança de emissões de GEE para o ambiente superior a 300 ton CO2eq.

 

Consciente do serviço público que presta a Lisboa, e, mais uma vez focada em contribuir para a sustentabilidade ambiental da cidade, a EMEL constituiu-se Operadora de Pontos de Carregamento de Veículos Elétricos (OPC), em 2019, dispondo atualmente de 26 postos de carregamento (correspondendo a 52 tomadas) em cinco dos seus Parques de Estacionamento, e dois pontos na via pública (rápido e semirrápido).

 

Também a rede semafórica da cidade tem sido alvo de investimento por parte da Empresa, que iniciou a sua modernização há precisamente um ano, um trabalho que se torna visível numa maior fluidez do tráfego urbano e potencia, também, uma redução de emissões de GEE.  Recentemente, a EMEL começou o processo de implementação do Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx), que irá permitir gerir o movimento automóvel de uma forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado.

 

Espelho do trabalho que tem estado a desenvolver na cidade, a EMEL tem apostado internamente numa mobilidade responsável. Todos os trabalhadores e trabalhadoras da Empresa usufruem do passe da GIRA e, também, do Navegante Municipal, medidas instituídas ainda em 2019, com objetivo de contribuir para o descongestionamento de tráfego e para a qualidade do ar que respiramos.

 

Atualmente a sua frota, composta por 110 veículos automóveis e 58 motos, é praticamente 50 por cento elétrica,  estando a Empresa a trabalhar para os 100 por cento, haja opções elétricas no mercado com a robustez e comportamento necessários ao exercício das respetivas funções.

 

 

 

Declarações de Luís Natal Marques, Presidente do Conselho de Administração da EMEL:

Estamos confiantes na importância do trabalho que temos desenvolvido, para residentes e para quem se movimenta em Lisboa, e acreditamos ter contribuído para o recuo de 8,7 por cento das emissões de dióxido de carbono provenientes da combustão de combustíveis fósseis, em Portugal, como registado pelo Eurostat. 

 

Estou certo que se todos e todas fizermos a nossa parte, iremos conseguir atingir a neutralidade carbónica em 2050, sendo o nosso compromisso, enquanto empresa responsável pela gestão da mobilidade em Lisboa, continuar a investir para uma cidade mais segura e ambientalmente mais saudável, onde os nossos filhos e filhas possam crescer e viver em tranquilidade e com saúde.

Fonte: EMEL

“Ciclistas João Almeida e Maria Martins eleitos atletas do ano pelo CNID”


Por: RPM (AMG) // PFO

Os ciclistas João Almeida e Maria Martins foram distinguidos como os Atletas do Ano 2020, eleitos pelo júri convidado pela Associação dos Jornalistas de Desporto (CNID), anunciou hoje a organização.

João Almeida liderou uma das mais importantes provas do calendário velocipédico mundial, o Giro de Itália, no qual envergou a camisola rosa, símbolo de líder, durante 15 dias, terminando a competição em quarto lugar.

Aos 22 anos, o ciclista da Deceuninck-QuickStep escreveu, assim, a página mais bonita do ciclismo português na Volta a Itália, superando o melhor registo de um português na ‘corsa rosa’, o de José Azevedo, que foi quinto em 2001.

Na escolha do júri do CNID, o ciclista obteve 80 votos, mais 11 do que o piloto Miguel Oliveira (69), que no seu segundo ano na principal categoria do motociclismo mundial, o MotoGP, foi nono classificado no Mundial e venceu dois Grandes Prémios, da Estíria e de Portugal.

Ainda na votação masculina, os pilotos António Félix da Costa e Filipe Albuquerque receberam os mesmos 41 votos, enquanto que o piloto de motonáutica Duarte Benavente contabilizou 17.


Eleita a atleta feminina do ano, Maria Martins, de 21 anos, conquistou em novembro a medalha de bronze na prova de eliminação dos Europeus de ciclismo de pista, em Plovdiv, culminando um ano em que já tinha sido bronze na disciplina de scratch nos Mundiais de Berlim, em fevereiro, e, em outubro, prata e bronze nos Europeus sub-23.

Na votação do júri, a ciclista recebeu 46 votos e superou a judoca Telma Monteiro (40 votos), que, também em novembro, conquistou a prata nos Europeus de Praga, naquela que foi a sua 14.ª medalha em idêntico número de participações na competição.

A terceira atleta feminina de 2020 mais votada foi a canoísta Joana Vasconcelos, que venceu a prova de K1 500 metros na Taça do Mundo em Szeged, na Polónia

Fonte: Lusa

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

"O vencedor Anacona sofre forte queda na Colômbia"


Sofre lesões nas costas e uma lesão renal

 

Por: Alberto Garcia Crespo

A Arkéa Samsic informou que seu ciclista, o vencedor Anacona, havia sofrido uma forte queda enquanto treinava na Colômbia com mountain bike. Felizmente, o companheiro de equipa de Nairo Quintana na seleção francesa não perdeu a consciência e já está em plena recuperação.


Segundo relato do serviço médico Arkéa Samsic Anacona, “foi operado no rosto, com suturas estéticas colocadas na parte externa do olho. Levou também pontos no seu joelho esquerdo. Os exames realizados revelaram também lesões nas costas, além de uma lesão renal, que ocasionou hematomas temporários, consequência do choque.

“Yvon Ledanois, o seu diretor desportivo de referência, permitiu uma colaboração em perfeita simbiose, e sem barreira de idioma, entre a equipa médica da equipa Arkéa-Samsic, que tratou o vencedor Anacona na Colômbia com o objetivo comum da saúde do corredor”, concluiu, a declaração da seleção francesa.

Fonte: La Guía Del Ciclismo

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