quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

“Atletas nacionais no pódio do Powerman Portugal 2020”

Mafra no panorama do duatlo internacional com o primeiro Powerman Portugal

Realizou-se no dia 16 de fevereiro de 2020 a primeira edição do Powerman Portugal, uma prova de duatlo internacional que excedeu as expetativas de participação dos 300 esperados para ultrapassar os mais de 450 inscritos.

Este evento recebeu 16 nacionalidades de toda a europa e, também, atletas do Japão, Austrália ou Canadá. Cada prova incluiu três segmentos com duas distâncias: média distância 10km de corrida – 60km de ciclismo – 10km de corrida e distância sprint com 5km de corrida – 30km de ciclismo – 5km de corrida. O percurso maior tinha duas voltas de corrida e duas de ciclismo, enquanto na prova mais curta percorria-se apenas umavolta de corrida e uma volta de ciclismo.

A corrida foi essencialmente urbana, iniciando junto da belíssima envolvente do imponente Real Edifício de Mafra, continuando depois até ao Parque Desportivo Municipal onde os atletas correram em terra batida praticamente sem zonas planas. O percurso de  ciclismo teve início em frente ao Real Edifício de Mafra, num percurso serpenteante pelas povoações circundantes da Murgueira, Codeçal, Sobral da Abelheira, Picanceira, até chegarem novamente ao Palácio de Mafra onde depois do esforço intenso alcançaram a tão esperada recompensa de chegar à gloriosa meta.

O percurso do primeiro Powerman em Mafra fica ‘famoso’ entre os atletas pela sua intensidade, com subidas muito duras e descidas e curvas muito técnicas onde foi «necessário abordar com cautela principalmente por atletas menos experientes», afirmou José Estrangeiro, triatleta internacional especialista em longa distância, e embaixador do Powerman em Portugal.

O primeiro atleta a chegar à meta e grande vencedor da primeira edição do Powerman Portugal foi o belga Seppe Odeyn, com 02:44:08, seguido de João Ferreira, que completou a prova em 02:44:43 e de José Estrangeiro que fechou o pódio com 02:45:44.


O belga Seppe Odeyn foi o primeiro atleta a chegar à meta, seguido de João Ferreira e de José Estrangeiro que fechou o pódio do Powerman

Seppe Odeyn ficou muito feliz por vencer o primeiro Powerman Portugal: «Eu participei para ir ao pódio, mas era difícil saber porque não conhecia os atletas portugueses!» O atleta da bélgica, 4º do ranking mundial do Powerman, salientou que há atletas portugueses realmente fortes, «mesmo com o percurso muito técnico, com muitas subidas e descidas». Seppe elogiou este primeiro evento do Powerman Portugal. «O ambiente estava fantástico, com uma excelente localização junto do palácio de Mafra e um público caloroso, reforçado pela popularidade do atleta local José Estrangeiro, que entusiasmou ainda mais a assistência».


João Ferreira fez uma excelente prova, acabando a 35” do vencedor

João Ferreira, vice-campeão deste Powerman Portugal, afirmou que foi uma excelente prova, com um percurso muito desafiante embora não à sua medida, já que prefere «percursos com sobe e desce menos acentuados». João Ferreira tentou fazer uma primeira corrida controlada, mas sem perder de vista o primeiro grupo, um ciclismo equilibrado, indo para a segunda corrida com grande desgaste físico, mais ainda do que nos habituais triatlos que incluem três modalidades (natação, ciclismo e corrida), mas onde não existe repetição de segmentos. «Quero também dar os parabéns ao atleta nacional que se classificou na segunda posição que fez uma excelente prova e que é o atleta local», não quis deixar de salientar o vice-campeão do Powerman.

José Estrangeiro, embaixador da prova, e o terceiro atleta masculino a passar a meta afirmou que foi uma prova espetacular e para ele uma excelente oportunidade de voltar a competir neste local. «Em relação à prestação, na primeira corrida não tive as melhores sensações, mas consegui posicionar-me onde pretendia, apesar de saber que não iria provavelmente conseguir correr entre os primeiros, mas fiz uma previsão de chegar entre 1’ e 1’30’’ depois do primeiro.»

Com um rápido início de ciclismo, o atleta da casa saiu forte recuperando algum tempo nas zonas mais técnicas. Na altura em que José Estrangeiro estava a alcançar o primeiro grupo, um problema mecânico fê-lo perder cerca de dois minutos, que o obrigou a um esforço extra para recuperar na segunda volta. «Na segunda corrida estava na disputa pela vitória com o primeiro atleta a 30’’ à minha frente, mas desta vez não consegui recuperar porque estava demasiado cansado» Estrangeiro afirma que foi um 3.º lugar com sabor a vitória, por ter conseguido recuperar tempo perdido e pelo apoio demonstrado pelo público que o acarinhou durante toda a prova. «Foi uma prova mesmo especial», sublinha o atleta.

Na elite feminina, a suíça Nina Zoller, 2º lugar do ranking da Powerman, seguiu isolada durante todo o percurso conquistando a vitória com 03:06:23. A austríaca Sigrid Herndler foi a segunda mulher a passar a meta com 03:09:20 e Ann Schoot Uiterkamp, duatleta da Holanda, fechou o pódio com 03:10:40.

A vencedora desta prova afirmou «que foi a melhor prova do Powerman em que participou», fazendo constantes elogios ao percurso, organização e ambiente.

Na quinta posição da geral e com uma excelente performance ficou a atleta nacional Liliana Veríssimo que começou por dar «os parabéns à Câmara Municipal de Mafra pela excelente organização e segurança no percurso e a todos os que trouxeram esta prova para Mafra.» A atleta afirma que a prova foi desafiante do início ao fim, com ambos os percursos duros e bastante bons. «A primeira corrida fiz sem medo, sabia que o ciclismo iria ser duro e muito técnico, o que me fez perder bastantes lugares. A última corrida era tentar dar o que tinha para lutar por um bom lugar na geral.» Liliana ficou satisfeita com os objetivos alcançados, 5.ª da geral e a primeira atleta nacional a passar a meta, vencendo também a prova integrada do Campeonato Nacional de Clubes.

«O percurso é espetacular, muito bonito, sempre com paisagem verdejante de um lado e de outro», tinha afirmado na véspera da prova Daan de Groot, número 1 do ranking Powerman, e pela primeira vez em Portugal, onde nas duas semanas seguintes à prova estará a treinar na região de Tavira, Algarve. O atleta acabou por cair de bicicleta logo após a primeira transição tendo ainda completado o ciclismo, mas já sem motivação e condições físicas para terminar a competição.


Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo Longo

O primeiro Powerman em Portugal incluiu também o Campeonato Nacional de Clubes de Duatlo, que contou com sete equipas femininas e 25 masculinas, numa extraordinária adesão dos clubes.

Equipas fortes e bem representadas caracterizaram esta prova que teve um elevado nível competitivo, tendo em conta o percurso duro, tanto na corrida como no ciclismo, mais ainda pela primeira e segunda corrida terem a mesma distância de 10km.

Na primeira posição da prova feminina ficou o Núcleo do Sporting da Golegã com Liliana Verissimo com 03:28:45, Hanna de Sousa com 03:38:30 e Filipa Gonçalves com 03:45:51.

O segundo lugar coube ao Alhandra Sporting Club, com Pauline Vie que fez o tempo de 03:35:44, Ana Filipa Ferreira com 03:39:28 e Ana Filipa Sampaio com 03:54:34.

O Grupo Desportivo da Goma subiu ao pódio na terceira posição, com Rita Vale com 03:42:05, Marisa João com 03:47:35 e Adriana Gomes com 04:02:50.

Nas equipas masculinas, venceu o CNATRIL, com João Ferreira e José Estrangeiro, elementos muito fortes a fazerem parte do pódio da competição internacional (Ferreira com 02:44:42, apenas mais 35’’ do primeiro classificado Seppe Odeyn) e José Estrangeiro com 02:45:43 e Sérgio Dias, que completou a prova em 02:53:14.

Seguiu-se o OutSystems Olímpico de Oeiras com Rui Narigueta com 02:52:15, Marco Costa com 03:02:01 e André Duarte com 03:02:36.

A equipa do SFRAA fechou o pódio deste nacional de clubes com Nuno Preciado que fez o tempo de 03:00:47, David Coelho com 03:05:22e Claudio Paulinho com 03:07:29.

Na classificação absoluta foi Liliana Verissimo, do Núcleo do Sporting da Golegã, a primeira mulher a chegar à meta com 03:28:45, Isabel Gonçalves, do Vela de Tavira, ficou na segunda posição e Raquel Rocha, do CNATRIL Triatlo, fechou o pódio individual 03:33:09.

O pódio individual da prova masculina do Nacional de Clubes foi semelhante ao da prova internacional do Powerman que teve dois atletas nacionais ambos do CNATRIl: João Ferreira subiu ao primeiro lugar do pódio, José Estrangeiro ficou na segunda posição e António Barata, do Sport Lisboa e Benfica, alcançou o terceiro lugar com 02:50:04.

Da parte da tarde, realizou-se o Powerkids, que contou com cerca de 50 crianças entre os 7 e os 15 anos, que fizeram o percurso de corrida no Jardim do Cerco, ao lado do Real Palácio de Mafra e o ciclismo de BTT na Tapada Militar de Mafra.

O balanço desta primeira prova foi muito positivo, e segundo John Raadschelders, presidente da Internacional Powerman Association, tem «possibilidade de duplicar os participantes já em 2021!» Segundo Vasco Rodrigues, presidente da Federação de Triatlo de Portugal, «esta é uma excelente parceria que promete relançar a modalidade do duatlo no nosso pais e colocar Mafra no mapa internacional do duatlo». Célia Batalha Fernandes, vereadora da Câmara Municipal de Mafra realça: «É um grande satisfação e orgulho ter a primeira prova do Powerman, que traz uma grande mais valia aqui para Mafra em termos desportivos, mas também de visibilidade internacional!».

Fonte: FTP

“Granfondo Raiano”

Entramos no último período da primeira fase das inscrições da segunda edição do “Granfondo Raiano”, que termina a 15 de março. Depois desta data, tem início a segunda fase e os valores das inscrições alteram, conforme consta do regulamento.

Recordamos que o “Granfondo Raiano” faz parte do calendário oficial das provas CPT, da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Esperamos que nos presenteie com a sua visita, aproveite e vá até ao Parque Natural do Tejo Internacional, que está, na sua maior parte, localizado neste concelho.

Mesmo que não possa participar pode, sempre, adquirir o jersey alusivo ao evento. Em caso de dúvida peça um tamanho maior.

O regulamento pode ser consultado em http://granfondoraiano.acin.com.pt e também inscrever-se.

Idanha-a-Nova… território UNESCO.

Boas pedaladas

Fonte: ACIN-Associação de Cicloturismo de Idanha-a-Nova

“Volta ao Algarve: Os dois 'focos' de Ivo Oliveira”

O foco do ciclista português, agora centrado na sua estreia na Volta ao Algarve, vai alterar-se já na segunda-feira, quando trocar a estrada pela pista para tentar estar em Tóquio2020.

O foco de Ivo Oliveira, agora centrado na sua estreia na Volta ao Algarve, vai alterar-se já na segunda-feira, quando o ciclista português da UAE Emirates trocar a estrada pela pista para tentar estar em Tóquio2020.

Tem sido assim desde sempre e o antigo campeão mundial e europeu de juniores de perseguição individual (2014) parece viver bem com essa dualidade de funções, uma realidade partilhada com o seu irmão gémeo, Rui.

“Estamos a tentar conciliar as duas coisas e, já agora, no dia a seguir ao final da Volta ao Algarve, vou para o Mundial de pista. Os Jogos Olímpicos também estão perto, esta vai ser a última prova para qualificar. Assim, a Volta ao Algarve vai ser uma boa preparação”, resumiu em declarações à agência Lusa.

Apesar de reconhecer que nem sempre é fácil conciliar as duas vertentes, até porque o treino de pista é, por ser mais específico, completamente distinto do de estrada, o gaiense de 23 anos defendeu que “uma coisa complementa a outra”. “Acho que tem corrido bem até hoje”, realçou.

Estreante na Volta ao Algarve, uma prova à qual começou a assistir ‘in loco’ quando Helder, o irmão mais velho, nela participava, Ivo Oliveira revelou que a ‘Algarvia’ era um dos seus objetivos para o início de uma temporada em que Tóquio2020 se afigura como o desafio mais desejável.

“Antes de pensar nos Jogos Olímpicos, temos de pensar na qualificação. Vamos passo a passo. Agora, penso na Volta ao Algarve, quando sair daqui, na segunda-feira, o meu foco vai centrar-se na pista e na qualificação olímpica”, disse, referindo-se ao Mundial de pista, que vai decorrer em Berlim, entre 26 de fevereiro e 01 de março e que é a última corrida pontuável para o apuramento para Tóquio.

Numa temporada tão peculiar, o único dos gémeos Oliveira presentes na ‘Algarvia’ sabe que dificilmente fará a sua estreia numa das três grandes Voltas, até porque, “em princípio”, não está “de reserva” para nenhuma delas.

“Mas quem sabe? Nunca se sabe o dia de amanhã”, brincou, sorridente.

Ivo está habituado às surpresas do futuro, como aquelas que o colocaram ao lado dos seus antigos ídolos no pelotão, primeiro quando foi ‘recrutado’ pelo ‘viveiro de talentos’ que é a Axeon Hagens Berman, em 2017, e, posteriormente, quando assinou pela equipa dos Emirados Árabes Unidos na temporada passada.

“Passou de fotografia a realidade. Agora, já não fico a olhar para eles como ídolos. Há dois ou três anos, sim, acontecia mais. Agora, vejo-os como colegas de profissão, são iguais a mim, treinam como eu. Claro que olho-os com muito respeito, porque a maior parte deles eram figuras que eu ia seguindo quando era pequeno e ainda agora vejo na televisão, e para mim são sempre figuras especiais. Mas, quando estamos em corrida, olho para eles como ciclistas iguais a mim”, confessou.

Ainda assim, o jovem, que tem vários títulos de campeão nacional na pista e que foi campeão português de contrarrelógio em sub-23 (2018), ainda preserva os seus ídolos de miúdo, elegendo Rui Costa, seu colega na UAE Emirates, como o maior de todos.

“É uma responsabilidade [correr com o Rui], mas tento levar isso de forma natural. Se estiver focado nisso, as coisas não correm bem”, concluiu o ciclista que hoje vai partir para a segunda etapa da 46.ª Volta ao Algarve, uma ligação de 183,9 quilómetros entre Sagres e o alto da Fóia, na 35.ª posição da geral, com o mesmo tempo do camisola amarela, o holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep).

Fonte: Sapo on-line

“Jakob Fuglsang segura 'amarela' na Volta à Andaluzia na segunda etapa”

Único português em prova, Nelson Oliveira (Movistar) foi 96.º

Por: Lusa

Foto: EPA

O dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) segurou esta quinta-feira a liderança da classificação geral individual da Volta à Andaluzia em bicicleta, ao ser sexto numa segunda etapa ganha pelo espanhol Gonzalo Serrano (Caja Rural-Seguros RGA).

Após 198,1 quilómetros entre Sevilha e Iznajar, Serrano, de 25 anos, cortou a meta isolado ao fim de 5:07.49 horas, dois segundos mais rápido do que o compatriota Juan José Lobato (Fundación-Orbea), segundo, e o belga Dylan Teuns (Bahrain McLaren), terceiro.

Nas contas da geral, Fuglsang, vencedor em 2019, é primeiro com seis segundos de vantagem sobre o espanhol Mikel Landa (Bahrain McLaren), segundo, enquanto Teuns ganhou algum tempo e é terceiro, a 23.

Único português em prova, Nelson Oliveira (Movistar) foi 96.º e caiu cinco postos na geral, para 69.º, agora a 16.32 minutos da camisola amarela.

Na sexta-feira, 176,9 quilómetros ligam Jáen a Ubeda, num dia com muita montanha e duas contagens de primeira categoria.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: O novo líder jogou futebol até aos 17 anos”

Foi internacional belga e vestiu as camisolas do Anderlecht e no PSV Eindhoven

Por: Ana Paula Marques

Remco Evenepoel só tem 20 anos, mas é já uma estrela do pelotão mundial. O prodígio belga chegou à Volta ao Algarve como um dos favoritos e, ao fim da segunda etapa, já lidera, depois de ter ganho esta quinta-feira no Alto da Fóia.

A sua equipa, a Deuceninck-Quick Step, tenta resguardá-lo ao máximo, evitando que o jovem possa ser 'massacrado' pela comunicação social, mas é inevitável que Evenepoel seja já uma das referências do pelotão mundial.

E sabia que o jovem só começou a fazer ciclismo já com 17 anos, ou seja, há apenas três anos? É que até lá tentou singrar noutra modalidade, no futebol, e chegou a jogar em dois históricos do futebol europeu.

Remco Evenepoel iniciou-se, até bem cedo, no desporto rei, com apenas cinco anos, ingressando nas escolas do Anderlecht. Com 11 anos foi jogar para o PSV Eindhoven, para, com 14, regressar à equipa belga. Chegou também a ser internacional aos 15 e 16 anos, até que, alguns dissabores e desilusões, fizeram-no deixar o futebol, para experimentar outro desporto, o ciclismo.

E parece que a escolha foi acertada. É que, com apenas em dois anos no ciclismo, Remco Evenepoel mostrou ao que vinha, ao sagrar-se, em 2018, bicampeão do Mundo júnior, com triunfos na prova de fundo e no contrarrelógio. Não mais parou...

Este ano já venceu a Volta a San Juan e surge como um dos principais favoritos a sagrar-se campeão olímpico em Tóquio'2020.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: João Almeida jura lealdade a Evenepoel”

Português quer ajudar companheiro a chegar à vitória

João Almeida esteve em destaque na primeira etapa e sobretudo na segunda etapa, com final esta quinta-feira, no Alto da Fóia, tendo sido o homem da Deceuninck-Quick-Step que respondeu a quase todos os ataques dos adversários e levou o belga à vitória. No final português foi muito saudado.

"Foi de facto bom ver que todos reconheceram o meu trabalho. Vou continuar a fazê-lo ao longo de toda a prova, porque o meu trabalho aqui é ajudar o Remco, quero estar com ele até ao fim", começou por dizer a Record o jovem, de 21 anos.

No que toca à adaptação à equipa belga, o corredor natural das Caldas da Rainha não se poupa nas palavras. "Estou a viver um sonho, estou mesmo realizado! Desde logo que me dei bem com toda a gente e sinto que tenho vindo a fazer um bom trabalho", admite, confessando que já se está a habituar ao maior mediatismo: "É gratificante ver que tanta gente quer falar comigo."

E o que será João Almeida no futuro? O jovem pede tempo: "Tenho muitas corridas pela frente ainda para chegar onde quero. Logo se vê daqui a dois ou três anos que tipo de ciclista serei."


Diretor desportivo destaca evolução

Tom Steels, diretor desportivo da Deceuninck-Quick Step, está rendido com o trabalho demonstrado por João Almeida neste início de temporada e antevê um grande futuro para o português.

"Esteve muito bem na Austrália! Colocámo-lo em corridas duras e, até agora, tem respondido bem e evoluído muito nestes primeiros meses. Agora só tem de continuar. Acho que ele pode ser um excelente trepador e um bom líder para a nossa equipa, veremos como evolui nos próximos anos. Neste momento já o vemos como um grande corredor para estar ao lado dos nossos líderes, para estar com eles até ao final", frisa.

No entanto, Steels, tal como o próprio corredor, pede tempo. "Ele desde muito cedo mostrou uma grande capacidade para estar bem nas corridas mais duras e é isso que precisamos na equipa. Ele fazia-o na Axeon, mas quando sobes aos profissionais é como se começasses do zero. Vamos dar-lhe um ou dois anos para vermos até onde ele pode chegar", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: Kristoff de olho no Paris-Roubaix”

Norueguês quer voltar aos dias de glória

Por: Pedro Filipe Pinto

Após o quarto lugar na primeira etapa, Alexander Kristoff (UAE) espera conseguir melhor na etapa com chegada a Tavira (esta sexta-feira, 21 de fevereiro), para ganhar a confiança que lhe tem faltado.

"Já ganhei dois monumentos [Tour de Flandres e Milan-San Remo] e falta-me Roubaix. Seria incrível consegui-lo, é o meu maior sonho. Essa prova, tal como a Flandres, são os meus grandes objetivos, porque Jogos Olímpicos, Mundiais e Europeus são muito duros. Daí querer sair daqui com uma vitória", afirmou a Record.

O norueguês frisa que já vai fazer 33 anos, mas ainda acredita que é capaz de voltar aos dias de glória. "Estou contente com a minha última época. O Tour não correu bem, é verdade, mas consegui fazer top-10 nos Mundiais. Foi boa, mas não ao nível de 2014 ou 2015. É um desafio perceber se consigo voltar ao nível dessas duas temporadas", concluiu.

Leia qual a estratégia de Alexander Kristoff para a terceira etapa na edição impressa desta sexta-feira, 21 de fevereiro.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: Nibali elogia "corrida muito boa" em dia de homenagem"

Italiano homenageado pela organização com a entrega do Prémio Prestígio

Por: Lusa

Foto: DR

O ciclista italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), esta quinta-feira homenageado com o Prémio Prestígio da 46.ª Volta ao Algarve, elogiou a prova portuguesa e revelou que vai testar a sua forma na etapa que termina no alto da Fóia.

"É uma corrida muito boa, estou feliz por estar cá", disse à agência Lusa o vencedor de quatro grandes Voltas, numas breves declarações antes do início da segunda etapa, em Sagres.

Homenageado pela organização com a entrega do Prémio Prestígio, que distingue um ciclista que, pelo seu currículo, prestigia a prova mais internacional do calendário nacional, Vincenzo Nibali assumiu ter tido "boas sensações" na quarta-feira, na primeira etapa da 46.ª edição, que marcou a sua estreia não só em Portugal, mas também com as cores da sua nova equipa, a Trek-Segafredo.

"Hoje, temos uma etapa de montanha e quero testar a minha condição física", anunciou, indicando estar satisfeito por estar a iniciar a época na 'Algarvia'.

O italiano, de 35 anos, é um dos dois ciclistas no ativo -- o outro é o britânico Chris Froome - a ter vencido as três grandes Voltas (Tour2014, Vuelta2010 e Giro2013 e 2016), tendo também no currículo seis triunfos em etapas no Tour e sete no Giro, além de dois Tirreno-Adriático e duas Voltas à Lombardia.

Nibali recebeu o galardão antes da partida simbólica da segunda etapa, que vai ligar Sagres ao alto da Fóia, o ponto mais alto do Algarve, no total de 183,9 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“46.ª Volta ao Algarve Cofidis”

Remco Evenepoel triunfa na Fóia e veste-se de amarelo

Por: José Carlos Gomes

O belga Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step) conquistou hoje a Camisola Amarela da 46.ª Volta ao Algarve Cofidis, depois de triunfar na segunda etapa, 183,9 quilómetros, entre Sagres e o alto da Fóia, onde a meta coincidia com um prémio de montanha de primeira categoria.

O prodígio belga, 20 anos, fez uma corrida perfeita, auxiliado, nos momentos decisivos, pelo jovem português João Almeida, que impôs o ritmo no grupo dos favoritos nos derradeiros dois quilómetros, garantindo que o chefe-de-fila tivesse condições para atacar com a meta à vista.

Depois de a UAE Team Emirates ter imposto um ritmo forte e de a Astana Pro Team ter tentado partir do grupo dos candidatos, Simon Geschke (CCC Team) desferiu um ataque a 2500 metros da chegada, anulado por João Almeida. O corredor das Caldas da Rainha manteve uma pedalada forte, impedindo novas movimentações, até que, a 300 metros do fim, Remco Evenepoel atacou para a vitória.

O belga cortou o risco com 4h46m38s, batendo por uma nesga o campeão da Alemanha de fundo Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe), que recuperou e quase conseguia vencer a tirada. O terceiro, a 2 segundos, foi o irlandês Daniel Martin (Israel Start-Up Nation).

Tal como se desejava, para manter o interesse da corrida até final, a luta pela Camisola Amarela Visit Algarve será acesa, com pouco mais de meio minuto a separar o primeiro do 15.º da geral. No topo está Remco Evenepoel, com o mesmo tempo de Maximilian Schachmann. Rui Costa (UAE Team Emirates), quarto na etapa, é o terceiro da geral, a 2 segundos do comandante, tal como Daniel Martin e Tim Wellens (Lotto Soudal), quarto e quinto, respetivamente.

Além da camisola amarela, Remco Evenepoel é dono da Camisola Branca IPDJ, de melhor jovem, e da Camisola Azul Lusíadas, de melhor trepador. Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick-Step) segurou a Camisola Vermelha Cofidis, dos pontos. Por equipas comanda a Astana Pro Team.

“Sabíamos que os últimos 1500 metros da subida poderiam ser decisivos, por causa do vento, e por isso a nossa missão era aguentar o ritmo da subida e procurar, na parte final, uma oportunidade para atacar. A equipa protegeu-me bem, o meu colega João Almeida deixou-me em boa posição e ataquei confiante nos últimos 300 metros. Vencer deixa-nos felizes mas, na vida, há coisas mais importantes. O filho do meu colega de equipa Nikolas Maes morreu recentemente e, por isso, a minha vitória é-lhe inteiramente dedicada. A nossa equipa está unida e é solidária. A corrida amanhã tem nova oportunidade para o Fabio Jakobsen e esse é agora o nosso próximo objetivo antes do Malhão e do contrarrelógio final”, descreve Remco Evenepoel.

Antes das decisões na montanha, mostraram-se Michael Schar (CCC Team), Casper Pedersen (Team Sunweb) e Dries de Bondt (Alpecin-Fenix), que formaram a fuga do dia, logo ao quilómetro 12. O pelotão deu-lhes rédea curta, não deixando a diferença chegar aos três minutos.

A W52-FC Porto foi a responsável pelo ritmo do grupo ao longo da maior parte da jornada, mas a UAE Team Emirates assumiu a perseguição, com uma pedalada mais rija, à entrada dos 40 quilómetros finais, deixando claro que a fuga estaria condenada, o que se confirmaria a 20 quilómetros da meta.

A UAE Team Emirates prosseguiu o endurecimento na subida de Pomba, curta, mas muito inclinada, reduzindo drasticamente o pelotão, fazendo a primeira seleção para o espectáculo que se veria na escalada ao ponto mais alto do Algarve.

Após a montanha, amanhã espera-se que o protagonismo regresse aos velocistas, na viagem mais longa da corrida. A terceira etapa vai ligar Faro (11h50) a Tavira (17h00, ao longo de 201,9 quilómetros. Os corredores vão encontrar metas volantes em São Brás de Alportel (km 18,4, 12h31), Alcoutim (km 64,9, 15h20) e Vila Nova de Cacela (km 190, 16h36) e dois prémios de montanha de terceira categoria, Portela da Corcha (63,4, 13h35) e Cachopo (km 78,3, 13h56).

Fonte: FPC

Ficha Técnica

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