quarta-feira, 16 de setembro de 2020

“Landa ficou 'vazio' e vê o pódio como missão complicada”


Espanhol tem como melhor resultado na prova o quarto posto de 2017

Por: Lusa

O ciclista espanhol Mikel Landa reconheceu esta quarta-feira que falhou na 17.ª etapa, depois de a sua equipa, a Bahrain-McLaren, ter trabalhado para levá-lo ao pódio, um objetivo que agora é complicado.

"Fiquei 'vazio' na parte final e não só não consegui acompanhar a Jumbo-Visma, como os outros. Não tive um bom dia e hoje era o dia", comentou após cortar a meta em Col de la Loze na sétima posição, a 1.20 minutos do vencedor, o colombiano Miguel Ángel López (Astana), e ter perdido mais de um minuto para o camisola amarela Primoz Roglic.

A Bahrain-McLaren assumiu a dianteira do grupo de favoritos logo no Col de la Madeleine e entrou na derradeira subida a comandar o pequeno 'pelotão', mas Landa não correspondeu ao trabalho dos seus colegas.

"Quando o Pello [Bilbao] e o [Damiano] Caruso estavam a puxar, custava-me acompanhar o ritmo deles, mas também pensei que os outros iam a passar mal. Era preciso tentar", resumiu o espanhol.

Sétimo na geral, a quase dois minutos de López, que é terceiro, Landa concedeu que chegar ao pódio é complicado, mas alertou que a etapa de quinta-feira, "depois do cansaço acumulado hoje", pode ser "caótica".

"Veremos o que acontece. É complicado", reiterou o basco de 30 anos, que tem como melhor resultado no Tour o quarto posto de 2017, quando representava a Sky e chegou a 'desrespeitar' as ordens da equipa britânica, que nesse ano venceu com Chris Froome.

Outro dos derrotados da jornada foi Rigoberto Urán, que perdeu o terceiro lugar da geral durante a 17.ª etapa.

"Foi uma etapa muito dura e a parte final da subida foi complicada, mas fiz o que faço sempre: tentei aguentar o melhor possível até à meta", descreveu o colombiano da Education First.

Apesar de ter perdido "bastante tempo", o segundo do Tour2017 promete lutar até ao final, até porque a etapa de quinta-feira, que tem duas contagens de primeira categoria e uma de categoria especial, também vai ser difícil.

"Tudo pode mudar. Vou tentar recuperar e voltar a dar tudo", disse o agora sexto da geral, que está a 03.24 de Roglic e, tal como Landa, a dois minutos do 'top 3'.

Fonte: Record on-line

“Tour: Pogacar acredita que 57 segundos ainda são recuperáveis”


Apesar de esta quarta-feira ter perdido segundos para o camisola amarela na 17.ª etapa

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) acredita que ainda é possível destronar o compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma) na Volta a França, apesar de esta quarta-feira ter perdido segundos para o camisola amarela na 17.ª etapa.

"A rampa final era muito violenta. Perdi um punhado de segundos. Queria ganhar, mas estou satisfeito com o resultado. O Tour ainda não acabou. Uma diferença de 57 segundos ainda é recuperável", estimou o jovem líder da UAE Emirates.

Pogacar travou uma luta com Primoz Roglic nos últimos quilómetros da subida a Col de la Loze, acabando por ceder 15 segundos para o camisola amarela, que, graças às bonificações inerentes ao seu segundo lugar na tirada vencida pelo colombiano Miguel Ángel López (Astana), ainda conquistou mais dois.

"A Bahrain-McLaren impôs um ritmo realmente rápido en la Madeleine e, no Col de la Loze, a corrida explodiu nos últimos quilómetros. Num final tão duro, estou contente por não ter perdido mais tempo. Pela altitude [2.304 metros], foi um dos finais [de etapa] mais difíceis que já fiz", assumiu.

Segundo da classificação geral, o dono da camisola da juventude e, desde hoje, líder da classificação da montanha considera que "tudo pode acontecer" nos próximos dias.

"Posso perder o pódio, posso ganhar [o Tour], vai ser uma bela disputa. Amanhã [quinta-feira], teremos uma nova jornada complicada. Mas, independentemente do que acontecer, podemos estar felizes com o que fizemos", vincou, indicando que, se não puder chegar à amarela, vai tentar manter a camisola da montanha.

Quem prefere ser cauteloso, apesar de hoje ter reforçado mais uma vez a liderança da geral, é Primoz Roglic, que defende que o seu trabalho não está terminado.

"Faltam etapas duras. Agora, falta menos uma, mas o Tadej é um grande trepador. Esta montanha não se pode comparar com outras, estou contente por tê-la superado", disse o camisola amarela, considerando que "a vantagem nunca é suficiente", mas a que agora tem é melhor do que a que tinha na partida para a 17.ª etapa.

O esloveno da Jumbo-Visma reconheceu que gostaria de ter vencido a tirada, que foi muito violenta, mas mostrou-se satisfeito por ter conquistado segundos a Pogacar.

A ambição vitoriosa de Roglic foi travada por um 'Superman' López, que subiu ao terceiro lugar da geral, a 01.26 minutos do primeiro, e é o maior candidato a acompanhar os dois eslovenos no domingo, no pódio dos Campos Elísios.

"No início deste Tour, o meu grande objetivo era chegar a Paris. Mesmo já tendo disputado outras grandes voltas, estou a descobrir a Volta a França. Tinha como principal ambição desfrutar. Senti que a corrida mudou quando chegámos aos Alpes. Esperava que [a corrida] fosse diferente na terceira semana, que fosse possível encontrar espaço para atacar. Ainda faltam etapas cruciais para poder concluir com um bom resultado... Sabia que tinha a possibilidade de almejar o pódio", reconheceu o terceiro classificado do Giro e da Vuelta em 2018.

Fonte: Record on-line

“Marianne Vos marca sua terceira etapa no Giro Feminino”


A holandesa Marianne Vos (CCC-Liv) alcançou sua terceira vitória parcial - segunda consecutiva - no Giro d'Italia feminino , batendo o sprint na sexta etapa, de 87,8 quilômetros entre Torre del Greco e Nola, após o qual ela a compatriota Annemiek van Vleuten (Mitchelton-Scott) desistiu apenas três segundos e permanece como líder sólida.

Marianne Vos, 33, tricampeã mundial de cross-country de estrada, venceu a etapa ao vencer a britânica Hannah Barnes (Canyon SRAM Racing) e a alemã Lotte Kopecky (Lotto Soudal) no sprint , que a acompanhou no pódio. A piloto Bolduque já acumulou 28 vitórias em etapas no Giro d'Italia, corrida que venceu em 2011, 2012 e 2014.

Van Vleuten, líder do segundo dia, mantém-se à frente do general com 1:52 minutos de vantagem sobre a polaca Katarzyna Niewiadoma (Canyon SRAM) e 2:03 sobre a também holandesa Ana van der Breggen (Boels-Dolmans).

O percurso da etapa desta quarta-feira teve de ser alterado devido ao desabamento de uma ponte , que alongou ligeiramente a distância e acrescentou mais metros de altitude. Isso tornou ainda mais difícil para os velocistas puros competir pela vitória.

O dia logo começou a ficar animado com uma tentativa de fuga durante a primeira hora. Teniel Campbell (Valcar-Travel & Service), Lisa Brennauer e Kirsten Wild (Ceratizit-WNT) tentaram a sorte sem sucesso.

Mais tarde, nas subidas da segunda metade da etapa, a equipe CCC-Liv voltou a acertar o ritmo para tentar dividir o pelotão, o que deixou muitos velocistas para trás. Assim, três grupos foram formados e Pauliena Rooijakkers (CCC-Liv) e Nadine Gill (Bizkaia Durango) lançaram um ataque , mas não deu em nada quando faltavam dez quilômetros.

Naquele momento a russa Maria Novolodskaya (Cogeas Mettler Look) lançou um ataque e conseguiu abrir um intervalo de meio minuto, mas a três quilômetros do final sofreu uma queda que estragou sua aventura. Na fase final, o primeiro a lançar o sprint foi Barnes, mas Vos reagiu a tempo de ultrapassá-la na linha de chegada e alcançar a vitória.

Nesta quinta-feira será realizada a sétima das nove etapas da prova. Será uma viagem de 112,6 quilômetros entre Nola e Maddaloni

Fonte: Marca on-line

“Tour: Miguel Ángel López vence e sobe a terceiro, Roglic distancia-se de Pogacar”


Camisola amarela foi segundo na meta, a 15 segundos do vencedor

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista colombiano Miguel Ángel López (Astana) foi esta quarta-feira o mais forte no alto do Col de la Loze, subindo ao terceiro lugar da geral individual da Volta a França, liderada pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

Na sua estreia na Volta a França, Miguel Ángel López isolou-se nos quilómetros finais da subida de categoria especial e celebrou o seu primeiro triunfo na prova francesa, ao cumprir os 170 quilómetros da 17.ª tirada, entre Grenoble e Col de la Loze, em 04:49.10 horas.

O camisola amarela foi segundo na meta, a 15 segundos do vencedor, e distanciou-se do segundo da geral, o seu compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates), que foi terceiro, a 30 segundos.

Assim, Primoz Roglic tem agora 57 segundos de vantagem sobre Pogacar, enquanto o colombiano da Astana é terceiro, a 01.26 minutos.

Fonte: Record on-line

“Arnaud Démare vence segunda etapa da Volta ao Luxemburgo”


Português Rui Oliveira terminou no 8.º lugar

Por: Lusa

Foto: Facebook Groupama

Rui Oliveira (UAE Emirates) foi esta quarta-feira oitavo classificado na segunda etapa da Volta ao Luxemburgo, num dia marcado pela interrupção da corrida em protesto dos corredores por melhores condições de segurança.

O ciclista português, de 24 anos, cortou a meta em oitavo, ao cabo de 50.06 minutos, necessários para cobrir os 40,7 quilómetros cronometrados pela organização após uma procissão de mais de 100 quilómetros até à meta.

Este foi o mesmo tempo do vencedor, o francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ), num sprint em que Oliveira lançou o belga Jasper Philipsen, seu colega de equipa, para o segundo posto.

Na geral, o italiano Diego Ulissi, também da UAE Emirates, lidera com quatro segundos para Philipsen, segundo classificado e líder da juventude, com Rui Oliveira a subir uma posição para o sexto posto da geral individual, com o irmão, Ivo Oliveira (UAE Emirates), a cair para 80.º.

O belga Amaury Capiot (Vlaanderen-Baloise) fecha o pódio da geral, também a quatro segundos da liderança, num dia ensombrado pelo protesto dos ciclistas, que se queixam da falta de cortes no trânsito em redor do trajeto.

O italiano Jacopo Guarnieri (Groupama-FDJ) denunciou, na terça-feira, a presença de um autocarro estacionado a menos de cinco quilómetros da meta, quando o pelotão rolava "a 70 quilómetros por hora", e a iniciativa concertada levou à neutralização de mais de 100 quilómetros de corrida no dia de hoje.

A terceira de cinco etapas da prova organizada pelo antigo ciclista Andy Schleck decorre na quinta-feira, com 164,3 quilómetros programados entre Rosport e Schifflange, com um total de cinco contagens de montanha no traçado.

Fonte: Record on-line

“Egan Bernal desiste antes da 17.ª etapa do Tour”


Ciclista colombiano abandona a prova a pedido da INEOS

Por: Lusa

Foto: Direitos reservados

Egan Bernal, vencedor da Volta a França em 2019, desistiu esta quarta-feira da prova antes do início da 17.ª etapa, a pedido da sua equipa, informou a INEOS.

O ciclista colombiano, que surgia como um dos grandes candidatos ao triunfo final, despediu-se da luta pela camisola amarela no domingo, quando era terceiro, mas não conseguiu acompanhar os favoritos na subida ao Grand Colombier e perdeu mais de sete minutos.

Na terça-feira, após o dia de descanso, numa etapa menos complicada, Egan Bernal, voltou a perder tempo e era já 16.º classificado, a 19.04 minutos do líder da corrida, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

"Obviamente, não era assim que queria terminar a minha Volta a França, mas estou de acordo de que esta é a decisão correta para as circunstâncias. Tenho o maior respeito por esta corrida e tenho muita esperança de regressar nos próximos anos", referiu o colombiano.

O diretor da INEOS, Dave Brailsford, disse que a decisão foi tomada "tendo em conta os interesses de Egan" Bernal, de 23 anos.

"É um verdadeiro campeão que adora correr, mas também é um ciclista jovem, com muitas Voltas pela frente e, neste momento, achamos que é mais prudente que deixe de correr", referiu o responsável.

Egan Bernal tinha regressado bem após a paragem causada pela pandemia de covid-19, ao vencer a Route d'Occitanie e ser segundo no Tour de L'Ain.

Contudo, o ciclista colombiano deu sinais de debilidade no Critério do Dauphiné (acabou mesmo por desistir) e no Tour mostrou quase sempre dificuldades em seguir os principais candidatos.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”


Troféu Joaquim Agostinho na estrada em fim de semana de campeões

Por: José Carlos Gomes

Torres Vedras recebe, sábado e domingo, a 43.ª edição do Troféu Joaquim Agostinho, último teste antes da Volta a Portugal. Nos mesmos dias, Castelo de Vide é palco do Campeonato Nacional de Contrarrelógio. Domingo são atribuídos os títulos nacional de downhill (DHI), na Penha, Guimarães.

A corrida internacional de estrada que homenageia Joaquim Agostinho será disputada em duas etapas, num total de 290,8 quilómetros. A tirada inicial tem partida e chegada na cidade de Torres Vedras. O arranque será às 12h10 na Expotorres, prevendo-se a chegada para pouco depois das 15h30, na Variante Poente, após 145,6 quilómetros. A corrida termina à quinta passagem na meta, depois de completadas quatro voltas ao circuito que inclui as subidas do Varatojo e da Serra da Vila.

A segunda etapa, no domingo, inicia-se no Turcifal, às 12h10, e termina ao fim de 145,2 quilómetros, na exigente subida de 2100 metros para o Parque Eólico da Carvoeira, local onde os trepadores deverão puxar pelos galões.

O Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho será disputado por dezasseis equipas. De Portugal correm nove continentais e três de clube: Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano, Efapel, Feirense, Kelly-InOutBuild-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista, W52-FC Porto, Crédito Agrícola/Jorbi/Delta Cafés, JV Perfis/Gondomar Cultural e Sicasal/CM Torres Vedras. De foram chegam quatro ProTeams, as espanholas Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA e Euskaltel-Euskadi e a estadunidense Rally Cycling.

O concelho alentejano de Castelo de Vide vai coroar os campeões nacionais de contrarrelógio em todas as categorias femininas e em cadetes, juniores e masters masculinos. O programa inicia-se na tarde de sábado, com as provas individuais para as camadas jovens masculinas. Os cadetes vão percorrer 13,8 quilómetros, estando reservados 17600 metros para os juniores.

Na manhã de domingo correm as restantes categorias. Começam os corredores que vão cumprir 13,8 quilómetros: masters 60, masters 50, masters femininas, cadetes e juniores femininas. Seguem-se os ciclistas que vão percorrer o percurso de 17,6 quilómetros, masters 40, master 30, elite amadores e elite feminina.

O Campeonato Nacional de DHI também se realiza neste domingo. Levará os concorrentes a descer a Penha, Guimarães. São esperados cerca de 100 participantes para uma jornada repleta de adrenalina. A manhã será dedicada aos treinos oficiais. Às 14h00 começa a manga de qualificação. A final arranca duas horas mais tarde.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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