segunda-feira, 9 de novembro de 2020

“As notas finais de da Vuelta: Inscrição para Roglic, aprovada para Valverde...”


Analise no final da volta espanhola

 

Por: Nacho Labarga

10. ROGLIC A CHAMPION Ele foi o mais forte, teve a melhor hora e teve quatro vitórias. Muito meritório.

9. CARAPAZ ATÉ O FIM O equatoriano, quase sem equipamento, lutou pela vermelha até o final, mas seu ataque a La Covatilla estava atrasado. Ele está em recuperação.

8. CARTHY DESATADO venceu no palco da rainha (o Angliru) e terminou em terceiro na gaveta de Madrid.

7. SOLER E IZAGIRRE WINNERS Sorriu de volta para o ciclismo espanhol com seus triunfos em Lekunberri e Formigal.

7 A VUELTA SEM PONTOS POSITIVOS O único grande que acabou sem pontos positivos, nos mais complicados pela expansão da pandemia.

6 DAN MARTIN, O RENASCIDO O irlandês andou no caminho certo e foi o 4º após lutar pelo pódio.

6 WELLENS UM DUPLO O belga foi um dos homens mais combativos e venceu duas vezes, assim como Ackermann.

6 G. MARTIN INSEÁVEL Ele foi muito ativo no Tour e foi combativo novamente em Espanha. Ele ganhou a camisa do espião.

6. COMPLIANCE AFITION A maioria ficou em casa como solicitado pela organização ou seguiu a corrida cuidadosamente. Não havia necessidade de lamentar o avarento.

5 VALVERDE OUTRO TOP 10 Ele não brilhou como de costume, mas conseguiu o seu 20º top 10 em 40, e esteve perto de vencer. Em 2021, ele se despede para ganhar.

Fonte: Marca

“Nelson Oliveira subiu ao pódio da Vuelta por equipas: "Um orgulho e recompensa"


Movistar venceu classificação por equipas da Volta a Espanha 2020

 

O português Nelson Oliveira subiu hoje ao pódio final da 75.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta com a Movistar, vencedora da classificação por equipas, “um orgulho e uma recompensa para um gregário”.

“Para um gregário, subir ao pódio de uma grande Volta é sempre bom e um orgulho. É uma recompensa para um gregário, [porque] nem todos têm uma oportunidade de subir ao pódio”, afirmou à Lusa, após a conclusão da 75.ª edição, em Madrid.

O ciclista de Anadia, e a formação espanhola, conseguiram repetir um triunfo na classificação coletiva que já tinham logrado em 2018 e 2019, e repete uma subida ao pódio que já havia conseguido na Volta a França, este ano a primeira das grandes Voltas.

Na Vuelta, foi terceiro classificado no contrarrelógio, a nove segundos de voltar a vencer uma etapa, algo que já conseguiu em 2015, e conseguiu “ser combativo e ajudar os líderes”, ficando “contente com a prestação”.

Também a equipa conseguiu um resultado positivo, diz, lembrando o quinto lugar na geral do espanhol Enric Mas, que venceu a classificação da juventude, e o 10.º posto do também espanhol Alejandro Valverde, aos 40 anos, bem como uma vitória em etapa, por Marc Soler.

Depois de acabar o Tour em 55.º, esta época fechou com o 39.º lugar final na Vuelta, a que chegou “bastante melhor”, em termos de forma física e motivação, “apesar de já ser novembro”, quando habitualmente estaria “a descansar ou preparar a próxima época”.

 “Fico contente com a minha prestação, fiz o que a equipa me tinha proposto, fui combativo, ajudei os líderes, dei o meu máximo no contrarrelógio, fiz terceiro porque houve dois melhores que eu. Estou contente e acho que a equipa também”, afirma Oliveira, cujo 39.º é o melhor resultado entre um quinteto de portugueses em prova.

No fim da temporada 2020, quer agora “recuperar desta longa época, e anormal”, devido à pandemia de covid-19, agradecendo “o esforço das organizações” em garantir a realização das três grandes Voltas.

“Conseguimos levar avante o ciclismo. A certo ponto, as coisas não estavam nada favoráveis para nós”, comenta.

A 75.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta terminou hoje com a vitória do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que já tinha triunfado em 2019.

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida ainda está a viver o seu "sonho tornado realidade"”


Português que brilhou no Giro acredita que o ciclismo nacional possa alcançar uma nova e maior projeção

 

Por: Lusa

Foto: EPA

João Almeida precisa de mais tempo para assimilar que fez história na Volta a Itália, embora agora, depois de tantas homenagens e elogios dos portugueses, acredite que o ciclismo nacional possa alcançar uma nova e maior projeção.

Durante três semanas, aquelas em que esteve em Itália a lutar pela vitória no Giro, o ciclista da Deceuninck-QuickStep viveu numa 'bolha', mas, duas semanas depois de aterrar em Portugal, vindo de Milão, onde alcançou o melhor resultado de sempre de um português na prova, o jovem de A-dos-Francos começa finalmente a ter a perceção da euforia nacional motivada pelos seus 15 dias de 'maglia rosa'.

"É o público, são as pessoas que fazem o ciclismo. Ter este reconhecimento, mesmo na rua, ter estas entrevistas, e o carinho que as pessoas dão, é assim que também se vê o feito que fizemos. Estou muito orgulhoso de ser português e pelo apoio de todos os portugueses. Foi um sonho tornado realidade. Nunca pensei. Superei todas as expectativas que tinha e estou muito feliz, obviamente. Ser o melhor português no Giro é fazer história e, com a minha idade, fazer história... isto ainda vai demorar mais algum tempo a assimilar", confessou.

Em entrevista à agência Lusa, João Almeida reiterou, a cada oportunidade, o orgulho sentido pelo apoio dos portugueses, mas também o quão agradecido está a todos eles, assim como à sua equipa, aos colegas, a Ruben Guerreiro... em suma, a todos e a qualquer um que contribuíram para o seu quarto lugar na geral final do Giro.

"Quando chegámos a Portugal, tivemos logo a conferência no aeroporto [de Lisboa] e muitas pessoas a apoiar. Nunca pensei viver isso. Pusemos o ciclismo nas primeiras páginas dos jornais, o que acho que já há muitos anos não acontecia. Podemos estar orgulhosos daquilo que fizemos, eu e o Ruben. E venham mais", reforçou, sem nunca esquecer o compatriota, coroado 'rei da montanha' da 'corsa rosa', na repartição dos 'louros'.

O corredor de 22 anos ia tendo "uma noção" da amplitude dos seus feitos através das redes sociais, e também da mãe, Ana, que lhe enviava "muitas notícias e fotos", contudo, só quando a 'febre rosa' invadiu o país, com cidades e pessoas 'vestidas' com a cor que envergou durante 15 dias, entendeu a verdadeira dimensão do orgulho nacional.

"Eu e o Ruben projetámos o ciclismo internacionalmente, não só em Portugal, mas principalmente em Portugal. Daqui para a frente, acho que conseguiremos fazer mais e mais, porque só custou quebrar aquele gelo e pôr os olhos em nós. A partir de agora, se continuarmos com os bons resultados, e a fazer boas corridas, projetaremos ainda mais o ciclismo português. [Conquistámos] adeptos de todas a idades, especialmente os mais novos, o que é positivo para promover o desporto, não só o ciclismo", avaliou.

Olhando para trás, para aquelas semanas felizes no Giro, o ciclista da Deceuninck-QuickStep garante que não alteraria nada, porque fez "tudo o que tinha a fazer".

"Todas as noites dormi bem, comi bem, tive sempre uma equipa ao meu lado. Acho que podemos estar todos satisfeitos com o resultado final. Não havia assim muito a mudar, simplesmente temos de ficar mais fortes para conseguir um resultado melhor, no pódio", analisou, refutando as críticas ao italiano Fausto Masnada, seu colega de equipa, repetidamente acusado, sobretudo por adeptos portugueses, de não trabalhar para o seu líder.

"As pessoas tendem sempre a dizer essas coisas, mas, para mim, foi um grande colega de equipa, ajudou-me em vários dias, não só nas montanhas. Para mim, ele fez um grande trabalho, estou muito agradecido a ele, porque me ajudou bastante, e é um grande corredor", salientou.

Os elogios de João Almeida estenderam-se a Ruben Guerreiro (Education First), sempre presente para lhe dar "aquela força mental". "Quando chegávamos às montanhas, dava-me um pouco de calma, a dizer que conseguia ficar na frente, a dar conselhos. Às vezes, ajudava-me a posicionar um pouco, também já tinha estado na fuga, já não conseguia fazer muito mais -- a luta para a fuga e para a montanha é muito dura", notou.

Para a história ficará, além do seu quarto lugar, a "pequena amizade" que desenvolveu com Vincenzo Nibali, um senhor da modalidade, e um dos dois ciclistas em atividade a ter vencido as três grandes Voltas.

"Desde o início da corrida, falava um pouco com o Nibali, trocávamos umas palavras, depois notava que, de dia para dia, falávamos cada vez mais. Ele sempre foi um grande ciclista, já ganhou as três grandes Voltas mais do que uma vez, é um dos maiores de sempre. É ótimo ter esse reconhecimento dele. [Para mim] ainda cresceu mais como pessoa. É inexplicável", assumiu.

Conquistado o 'Tubarão do Estreito', Almeida recebeu o apoio do italiano, até porque sempre foi sincero com ele. "Às vezes, na brincadeira, dizia-lhe: hoje não estou com grandes pernas. Ele motivava-me e dizia 'estamos todos assim, sem stress, dá o teu melhor, continua a lutar'. No ciclismo, não falamos muito, mas dizemos ali poucas palavras, que naquela altura se sentem bastante", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Taça do Mundo de triatlo de Valência”


Ricardo Batista brilhou em Espanha

 

Por: Paulo Catarino Vieira

Ricardo Batista, atleta do Clube de Natação de Torres Novas, esteve presente pela Seleção Nacional de Triatlo, na Taça do Mundo de Triatlo em Elites, que se disputou em Valência, este sábado, dia 7 de novembro.

Depois da excelente 15ª posição alcançada no passado mês de setembro, na Taça do Mundo de Karlovy Vary, e da Medalha de Prata alcançada no Campeonato do Mediterrâneo, Ricardo Batista, atual Campeão do Mundo de Juniores e Campeão Nacional de Triatlo na Distância Standard e Sprint, esteve novamente ao seu melhor nível em Valência ao concluir esta Taça do Mundo de Elites, num excelente 14ºlugar.

Numa prova com uma start-list extremamente competitiva de elevado nível, que contou com a presença dos melhores atletas do mundo, entre os quais o Campeão do Mundo, o francês Vicent Luis, que venceu esta Taça do Mundo, Ricardo Batista concluiu a sua prova disputada em distância sprint (750m/natação, 20kms/ciclismo e 5kms/corrida) com um tempo de 51m34s.


Depois de realizar o segmento de natação de 750m em 8m38s, o atleta torrejano integrou o 2ºgrupo no segmento de ciclismo com 20kms, realizando um tempo de 26m23s. No último segmento, os 5kms foram corridos num tempo de 15m23s, realizando desta forma uma brilhante prova em Valência, tendo em conta a concorrência presente de top mundial, e sendo dos atletas mais novos em competição.

Para o seu treinador Paulo Antunes, a época 2020 de triatlo termina desta forma com uma excelente prestação de Ricardo Batista, que confirma com mais este resultado, uma grande consistência no trabalho que tem vindo a realizar.

A preparação da próxima temporada já se iniciou, com a convicção de que o trabalho coordenado pelo técnico Paulo Antunes, que tem vindo a desenvolver com os atletas, manterá a secção de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas no rumo certo para continuar a alcançar sucessos, que têm projetado o Clube e a Cidade de Torres Novas para um plano de referência da modalidade a nível nacional e internacional.

Fonte: Clube de Natação de Torres Novas

“Equipa Portugal/Portugal com quatro corredores no Europeu de Pista”


Por: José Carlos Gomes

A Equipa Portugal compete com quatro corredores no Campeonato da Europa de Pista para a categoria de elite, que se realiza em Plovdiv, Bulgária, entre 11 e 15 de novembro.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, chamou para este compromisso os gémeos Ivo e Rui Oliveira (UAE Team Emirates), Iuri Leitão (Supermercados Froiz) e Maria Martins (Drops).

Os portugueses estarão em pista em todos os cinco dias da competição. Na primeira jornada, quarta-feira, dia 11, vão correr Maria Martins, em Scratch, às 16h25. Vinte minutos mais tarde Iuri Leitão disputa a prova de eliminação. No dia seguinte, a representação nacional terá os mesmos protagonistas, trocando as disciplinas. Iuri Leitão disputa o scracth, às 16h30, e Maria Martins alinha na eliminação, às 17h25.

Ao terceiro dia chega o concurso olímpico de omnium, masculino e feminino. E as cores nacionais voltam a ser defendidas por Maria Martins e por Iuri Leitão. A competição arranca no setor matutino do programa, estendendo-se até ao início da noite.

Às 11h35 inicia-se a qualificação da disciplina de perseguição individual, que contará com os portugueses Ivo Oliveira e Iuri Leitão. A final está marcada para as 16h20. Às 16h35 Maria Martins disputa a corrida por pontos, disciplina em que Rui Oliveira participa às 17h25.

Ivo e Rui Oliveira formam a dupla nacional na disciplina de madison, no domingo, 15 de novembro. O apuramento está marcado para as 9h10, realizando-se a final às 13h45.

 

O Campeonato da Europa de Pista será transmitido em direto pela cadeia Eurosport, com a seguinte grelha de emissões:

11 de novembro: Eurosport 1, 15h55-18h55

12 de novembro: Eurosport 1, 15h55-19h10

13 de novembro: Eurosport 1, 15h55-19h55

14 de novembro: Eurosport 1, 15h55-19h05

15 de novembro: Eurosport 1, 16h00-19h00 (transmissão em diferido)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

  

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