sábado, 7 de agosto de 2021

“Volta a Portugal/4ª Etapa - Dia 5”


8 de Agosto Belmonte – Guarda 181,6 quilómetros

 

Por: José Morais

Fotos: Podium

Alejandro Marque é um dos ciclistas mais velhos do pelotão, mas provou este sábado que a idade nem sempre trava os grandes momentos como o que viveu na subida à Torre este sábado, o espanhol tem 39 anos, venceu com mais de um minuto de vantagem uma das mais importantes etapas da 82ª Volta a Portugal, regressou assim aos bons resultados, que lhe permitiram ser vencedor da prova há 8 anos em 2013.

Mas Depois da etapa da Torre, e antes do dia de descanso, vem aí uma intitulada de “Rompe Pernas”, a chegada à Guarda é sempre muito difícil, e depois do esforço este sábado na chegada ao alto da Serra da Estrela, será que Alejandro Marque vai aguentar, e manter a liderança da Camisola Amarela conquistada no alto da Torre, vamos ver o que aconte-se na etapa deste domingo.  


Na véspera do dia de descanso, na 4ª etapa em linha, o pelotão vai percorrer 181,6 km, irá sair de Belmonte pelas 12:05, e chegará à Guarda pelas 17:14, passando por Caria, a bela aldeia histórica de Sortelha, Sabugal, Almeida, Pinhel, Trancoso, Celorico da Beira e Videmonte.

Numa etapa difícil, na parte final os ciclistas vão encontrar muita montanha, que vai endurecer a corrida, assim os corredores vão encontrar pela frente três Metas Volantes, ao km 31,8 no Sabugal, ao km 92,9 em Pinhel, e ao km 132,5 em Celorico da Beira, e ainda quatro Prémio de contagem de Montanha, ao km 19,3 de 4ª categoria em Sortelha, e as restantes nos últimos trinta km que irá sem dúvida desgastar os ciclistas, uma ao km 152 de 2ª categoria em Videmonte, ao km 172,2 de 3ª categoria na Guarda, e ao km 181,6 de 3ª categoria, novamente na Guarda, a coincidir com a meta.

“Mikel Landa ganha Volta a Burgos pela segunda vez na carreira”


Ciclista já tinha vencido a prova em 2017, com Nelson Oliveira a não alinhar à partida

 

Por: Lusa

Foto: Reuters/Arquivo

O ciclista espanhol Mikel Landa, da equipa Bahrain, venceu este sábado a Volta a Burgos, pela segunda vez na sua carreira, fechando em sexto na quinta e última etapa, que já não contou com o português Nelson Oliveira.

Mikel Landa chegou à linha da meta a apenas 16 segundos do vencedor da etapa, o inglês John Carth (EF Education), e voltou a subir ao lugar mais alto do pódio na competição após a vitória de 2017.

Já o português Nelson Oliveira, que seguia na sexta-feira na 39.ª posição da geral, não partiu para a estrada, segundo a informação disponível no site da organização.

Fonte: Record on-line

“Volta: Marque reencontrou-se com a amarela ao cumprir um sonho na Torre”


No domingo, Alejandro Marque terá o primeiro teste à sua liderança, nos acidentados 181,6 quilómetros entre Belmonte e a Guarda, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de terceira categoria

 

Foto: Nuno Veiga

Alejandro Marque reencontrou-se hoje com a camisola amarela da Volta a Portugal, com o galego a exibir o maior sorriso do pelotão na Torre, numa vitória que expôs as debilidades dos ciclistas de W52-FC Porto e Efapel.

Passou demasiado tempo desde a última vez que o galego da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel venceu, mais concretamente três temporadas, e ainda mais desde que vestiu pela última vez a amarela da Volta a Portugal, mas, oito anos depois de subir ao pódio final como vencedor da Volta2013, ‘Alex’ demonstrou toda a sua classe para conquistar o terceiro triunfo na prova, o primeiro em montanha.

“É um reencontro. A verdade é que quando subi ao pódio e voltei a olhar para a amarela… são sentimentos que realmente tiveste no passado e voltas a reencontrar. São dessas coisas que nunca se esquecem”, assumiu, ainda incrédulo com o feito que tinha acabado de alcançar: “este é o dia com que sempre sonhei. Vencer aqui em cima é o desejo de qualquer ciclista que está na Volta a Portugal”.

Entretidos a vigiarem-se entre si, os homens da W52-FC Porto e da Efapel menosprezaram o ataque de Marque e pagaram cara a arrogância, sendo derrotados pelos galegos da equipa de Tavira – Gustavo Veloso leu na perfeição a corrida e ‘atrapalhou’ movimentações de ‘dragões’ e ‘amarelos’ – e estando, para já, a distâncias que seriam impensáveis no início da terceira etapa.

Veloso, que foi quinto na etapa a 01.12 minutos, é segundo na geral, a 1.09 minutos, enquanto o primeiro ‘portista’, Joni Brandão, empatado em tempo com o colega Amaro Antunes, é terceiro, a 1.26 minutos do novo líder da geral.

A Efapel foi derrotada em toda a linha, porque, apesar de Mauricio Moreira ter sido segundo na etapa a 1.03 minutos, o uruguaio foi penalizado em 40 segundos por ser repetente no abastecimento irregular – a equipa voltou a repetir um erro de amadores que já cometeu no ano passado – e António Carvalho e Frederico Figueiredo, que esteve bastante ativo nas respostas aos ataques dos ‘dragões’, estão já, respetivamente, a 1.37 e 1.46.

A ‘etapa rainha’ da Volta a Portugal foi notícia antes mesmo de as bicicletas começarem a rolar para os 170,3 quilómetros entre a Sertã e o ponto mais alto de Portugal continental: a confirmação de dois casos de covid-19 na Caja Rural e o abandono da equipa espanhola causaram ansiedade em toda a caravana, nomeadamente nos ciclistas da W52-FC Porto e do Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, submetidos a testes rápidos a menos de uma hora do início da tirada.

O susto, felizmente, não passou disso mesmo – a tensão dos corredores era ‘palpável’ nos ‘longos’ minutos de espera até à receção do resultado negativo – e o pelotão pôde seguir o seu caminho, com a fuga do dia a formar-se logo ao quilómetro zero.

Iker Ballarin (Euskaltel-Euskadi), Juan López-Cózar (Burgos-BH), Bruno Silva e Rafael Silva (Antarte-Feirense), Marcelo Salvador (LA Alumínios-LA Sport), Edo Goldstein (Israel Cycling Academy), Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), Rui Rodrigues (Louletano-Loulé Concelho), César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO) e o seu companheiro Luís Gomes e Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), respetivamente vencedor da regularidade e ‘rei da montanha’ de 2020, construíram uma vantagem que ultrapassou os seis minutos.

Esses são os nomes que a Torre esqueceu, a partir do momento em que Luís Gomes se destacou e chegou ao início dos 20,2 quilómetros de subida, na Covilhã, com quatro minutos de vantagem, já depois de o inesgotável Luís Mendonça (Efapel), que comandou o pelotão em solitário durante dezenas de quilómetros, ter terminado o seu trabalho.

A Torre apareceu imponente no horizonte, ‘polvilhada’ de espetadores – e foram talvez milhares os que escolheram a Volta como programa ideal para um sábado à tarde -, momento escolhido pela W52-FC Porto para iniciar o seu trabalho.

O primeiro dos favoritos a ‘estourar’, a uns distantes 17 km da meta e quando Rafael Reis já se tinha despedido da amarela, foi Vicente García de Mateos (Antarte-Feirense) - um verdadeiro ‘flop’ pelo segundo ano consecutivo -, mas vários passaram por dificuldades, inclusive o próprio vencedor da etapa, na sucessão de ataques da W52-FC Porto, sempre correspondidos pela Efapel – Carvalho foi aquele que pior passou, a par de João Benta (Rádio Popular-Boavista), que perdeu 2.53 minutos.

Marque foi o primeiro a abrir um verdadeiro fosso para o grupo de favoritos, a nove quilómetros da meta. Contrarrelogista de excelência, o galego aproximou-se rapidamente de Luís Gomes, que ainda seguia isolado, galgando quilómetros numa fase mais plana, e juntou-se ao português a quatro quilómetros do alto, isolando-se pouco depois, para só parar na meta, com o tempo de 4:59.10 horas.

Abner González (Movistar) foi terceiro, com o mesmo tempo de Moreira, mas também foi penalizado em 20 segundos por abastecimento irregular, e foi despromovido a quinto na geral.

No domingo, o galego de 39 anos terá o primeiro teste à sua liderança, nos acidentados 181,6 quilómetros entre Belmonte e a Guarda, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de terceira categoria.

Fonte: Sapo on-line

“Mauricio Moreira penalizado em 40 segundos por duplo abastecimento irregular na Volta a Portugal”


Por: AMG

O ciclista uruguaio Mauricio Moreira (Efapel) foi hoje penalizado em 40 segundos pelo colégio de comissários da 82.ª Volta a Portugal, por ter cometido duas infrações referentes a abastecimento irregular na terceira etapa.

Moreira, que foi segundo na etapa a 01.03 minutos do vencedor, o espanhol Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), era segundo na geral a 51 segundos, mas a classificação foi retificada pela organização, com o comunicado do colégio de comissários a referir que o uruguaio foi penalizado em 20 segundos por cada uma das infrações que cometeu.

O ciclista da Efapel caiu, assim, da segunda para a sétima posição da geral, estando agora a 01.31 minutos do camisola amarela Alejandro Marque.

Já no ano passado, na edição especial da Volta a Portugal, António Carvalho, também da Efapel, tinha sido penalizado em 20 segundos pelo colégio de comissários por abastecimento irregular na etapa da Torre.

Fonte: Lusa

“W52 – FC Porto/Na Torre ficam 4 ciclistas no top 15”


Hoje corremos a etapa rainha da Volta a Portugal, a mítica subida à Serra da Estrela este ano pela Covilhã. É a primeira etapa de montanha deste ano que se diz ser a Grandíssima com mais montanha das últimas edições.

Logo nos quilómetros iniciais formou-se a fuga do dia, com 11 elementos que facilmente ganhou uma vantagem superior a 6 minutos. E lutaram entre eles pelos pontos das 3 Metas Volantes e 3 Prémios de Montanha do meio da etapa.

Na entrada para a Covilhã passamos para a frente, entramos na subida final, o Prémio de Montanha Especial da Torre na frente. Nesse momento o grupo da fuga já se tinha desintegrado e quem seguia na frente era Luís Gomes (Kelly/Simoldes/UDO).

Subida acima reduzimos o grupo perseguidor a um numero reduzido e atacamos sucessivamente para tentar isolar algum dos nossos ciclistas mas os adversários não o permitiram. A 9 quilómetros do fim quem atacou foi Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) e sem resposta dentro do grupo dos lideres rapidamente alcançou o Luís Gomes passou-o e venceu isolado a etapa com o tempo de 4h59m10.

No grupo onde seguia João Rodrigues, Joni Brandão e Amaro Antunes, foi o Amaro que atacou para ganhar tempo aos adversários diretos terminando a etapa em 4º, Joni Brandão foi 7º e João Rodrigues 10º

Passamos a ter 4 ciclistas no Top-15 com Ricardo Vilela a terminar em 14º na etapa seguido de Ricardo Mestre.

Amanhã temos mais uma etapa com montanha, são 181 quilómetros que vão ligar Belmonte à Guarda.

           

Classificação Etapa

 

4º Amaro Antunes +1m12

7º Joni Brandão +1m33

10º João Rodrigues +1m38

14º Ricardo Vilela +2m05

15º Ricardo Mestre +2m36

60º Daniel Mestre +16m21

63º Samuel Caldeira +16m21

 

Geral Individual após 3ª etapa

 

5º Joni Brandão +1m26

6º Amaro Antunes +1m26

8º João Rodrigues +1m37

14º Ricardo Vilela +2m17

21º Ricardo Mestre +3m54

57º Daniel Mestre +16m21

59º Samuel Caldeira +17m48

Geral Equipas / Team General

2º W52 – FC Porto +31s

 

Geral Combinado

 

3º Joni Brandão

Fonte: W52 – FC Porto

“Efapel/Mauricio Moreira é o segundo na Torre e sétimo na Geral da Volta a Portugal


Fotos:  João Fonseca Photographer

Mauricio Moreira, da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, cruzou hoje a meta em 2.º lugar no Alto da Torre, ao cabo dos 170,3 km da Etapa Rainha da 82.ª edição da Volta a Portugal. Na Geral Individual o uruguaio desceu para o 7.º posto, após ter sido penalizado por abastecimento irregular, ficando a 01m31s do novo líder, Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), a quem Rafael Reis passou a Camisola Amarela, num dia em que o terreno em nada o favorecia. Contas feitas são quatro os corredores no Top 15 da Geral, com a EFAPEL a permanecer na liderança coletiva.


Com partida na Sertã, rumo ao Alto da Torre, na Serra da Estrela, um grupo de 11 corredores formou a fuga do dia, que chegou a ultrapassar os seis minutos de diferença para o pelotão, com Luís Mendonça na frente, ao liderar a perseguição, quilómetros a fio, num trabalho irrepreensível em nome da equipa.

Na subida para a Torre, nos últimos 16 km e com o terreno cada vez mais inclinado, o pelotão começou a fragmentar-se e formou-se um grupo reduzido na frente, do qual Rafael Reis já tinha perdido o contacto. Frederico Figueiredo estava no grupo, onde atacou várias vezes até ao fim da etapa, nunca desistindo de alcançar o triunfo. Em cabeça de corrida, isolado, seguia Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), que tinha ganho vantagem quando a subida iniciou.


Já muito próximo da meta, Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) atacou e não havendo resposta da concorrência que seguia no grupo, alcançou Luís Gomes e venceu isolado. No grupo perseguidor houve inúmeros ataques da W52-FC Porto, com Maurício Moreira a neutralizar todos e ainda a reunir forças para arrancar para a meta, não conseguindo já alcançar o espanhol da formação algarvia e rematando a tirada com a 2.ª posição.


Amanhã disputa-se a 4.ª Etapa, um percurso de 181,6 km entre Belmonte e a Guarda. Na freguesia de Videmonte, localidade mais alta do concelho da Guarda, há um Prémio de Montanha de 2.ª categoria. Já na Guarda, a cidade mais alta de Portugal, surge uma contagem de 3.ª categoria na parte final da etapa, que coincide com o risco da meta, no Largo General Humberto Delgado.

 

CLASSIFICAÇÕES:

82.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

3.ª ETAPA: Sertã - Covilhã (Torre) » 170,3 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA


 

1.º Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 04h59m10s

2.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 01m03s

3.º Abner González (Movistar Team), mt

9.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m36s

11.º António Carvalho (EFAPEL), a 01m40s

16.º Javier Moreno (EFAPEL), a 02m39s

20.º André Cardoso (EFAPEL), a 03m07s

40.º Rafael Reis (EFAPEL), a 07m00s

101.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 26m16s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 3.ª ETAPA)

 

1.º Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 13h16m14s

2.º Gustavo César Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), a 01m09s

3.º Jóni Brandão (W52-FC Porto), a 01m26s

7.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 01m31s

9.º António Carvalho (EFAPEL), a 01m37s

10.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m46s

15.º Javier Moreno (EFAPEL), a 02m38s

36.º Rafael Reis (EFAPEL), a 06m35s

38.º André Cardoso (EFAPEL), a 06m59s

102.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 38m32s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EFAPEL, 39h52m21s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), 61 Pontos

2.º Kyle Murphy (Rally Cycling), 45 Pontos

3.º Rafael Reis (EFAPEL), 40 Pontos

18.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 8 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS

 

1.º Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), 25 Pontos

3.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 20 Pontos

16.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 5 Pontos

19.º António Carvalho (EFAPEL), 3 Pontos

Fonte: Efapel

“A vitória da veterania, Alejandro Marque voltou a brilhar no Alto da Torre”


Alejandro Marque é um dos ciclistas mais velhos do pelotão, mas provou este sábado que a idade nem sempre trava os grandes momentos como o que viveu na subida à Torre este sábado. O espanhol tem 39 anos e venceu com mais de um minuto de vantagem uma das mais importantes etapas da 82ª Volta a Portugal Santander, regressando aos bons resultados que lhe permitiram ser vencedor da prova em 2013.

Com a W52-FC Porto (Amaro Antunes, Joni Brandão e João Rodrigues) e a Efapel (António Carvalho, Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira) a controlarem-se mutuamente, foi o homem da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel a atacar no grupo perseguidor de Luís Gomes (Kelly/Simoldes/UDO), que fez boa parte da subida em fuga, mas acabou por claudicar nos quilómetros finais. Marque passou para a frente e ninguém mais o agarrou, sendo recebido por uma calorosa receção do público a contrastar com o ar bem fresco que estava na serra. O minuto e três segundos que conseguiu na chegada deram-lhe a liderança da Volta.

"É uma alegria imensa [ganhar na Torre]. Já há algum tempo que não tinha uma vitória. A última vez foi no Tour de China em 2018 e durante estes anos estive sempre a tentar. Ganhar aqui em cima faz-me lembrar o meu grande amigo David Blanco [recordista de vitórias na Volta a Portugal, com cinco triunfos] quando ganhou aqui. Esta manhã mandou-me uma mensagem, a mim e ao Gustavo Veloso, a explicar qual a melhor a tática para vencer aqui (risos)”.

Agora é tempo de começar a pensar na defesa da Camisola Amarela Santander. "Vamos ver o que acontece nos próximos dias, a Volta é muito comprida. Sei que vou ter comigo o meu grande amigo Gustavo, vamos ajudar-nos mutuamente e esperemos que no final da Volta possamos festejar", referiu Marque.


 

Infrações Ditaram Nova Classificação após a Torre

 

Marque foi protagonista na chegada, mas Mauricio Moreira continua a confirmar estatuto na Efapel. Depois do brilharete vitorioso na Volta ao Alentejo fez segundo lugar na Torre com o mesmo tempo de Abner González (Movistar), mas ambos acabaram penalizados por abastecimento irregular. Foi pior para o uruguaio Moreira, porque repetiu a infração e em vez de 20 segundos levou castigo a dobrar, o que o arredou da vice-liderança da Volta.

Com as penalizações do colégio de comissários, a classificação geral teve uma nova reviravolta já depois de terminada a etapa e a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel passou a ter dois homens nos dois primeiros lugares.

Gustavo Veloso, outro veterano (41 anos) está agora a 1:09 minutos do companheiro, enquanto Joni Brandão (W52-FC Porto) surge no terceiro lugar, a 1:26, a mesma diferença de Amaro Antunes, outro ciclista da equipa portista.

 

Suspeita de Covid 19 retirou Equipa Espanhola da Volta


As primeiras noticias deste domingo contaram o abandono da Caja Rural-Seguros RGA. Devido aos procedimentos de despiste existentes na 82ª Volta a Portugal Santander, foram identificados dois casos suspeitos de Covid 19 na equipa espanhola. A formação, cumprindo o normativo de segurança sanitária da organização, já não alinhou à partida da etapa que começou este sábado na Sertã.

Na sequência das suspeitas e seguindo o protocolo sanitário, foram efetuados testes às equipas que partilharam o mesmo hotel da Caja Rural, a Movistar, W52/FC Porto e Atum General-Maria Nova Hotel-Tavira, tendo os resultados sido negativos.

 

Fuga a Pensar nas Camisolas

 

Se é certo que as grandes movimentações desta terceira etapa, iniciada na Sertã, aconteceram na subida da Covilhã para o alto da Torre, também é preciso dizer que desde os primeiros metros da tirada que vários corredores tentaram escapar e não demorou a formar-se uma fuga de 11 homens onde já estava Luís Gomes (Kelly/Simoldes/UDO) que seria o último aventureiro a ser alcançado na parte final dos 170 quilómetros.

Gomes dedicou-se a somar pontos e no final envergou a Camisola Verde Rubis Gás, prémio de consolação para uma boa etapa, apesar de não ter conseguido ganhar como queria. Na montanha, Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) bem tentou vestir a Camisola Bolinhas Continente, mas a chegada de Alejandro Marque ao topo da Estrela destronou-lhe esse sonho e é o espanhol também o líder dos trepadores.

 

 

A Camisola Branca da Juventude Jogos Santa Casa ficou na Movistar, mas agora com Abner González. Por equipas, a Efapel mantém-se em primeiro.

Como era esperado, a Serra da Estrela iniciou a seleção daqueles que querem e que estão em condições de lutar por uma geral em aberto, mas com um veterano a ser aquele que todos vão ter de perseguir.

 

Depois da Torre vem aí uma Etapa “Rompe Pernas”

 

Segunda-feira é dia de folga, mas este domingo ainda há muito trabalho pela frente nos 181,6 quilómetros entre Belmonte e Guarda. A parte final será de muito sobe e desce com três contagens de montanha: Videmonte (aos 152 quilómetros, segunda categoria), Guarda (172,2, terceira categoria) e a meta está numa terceira categoria, na mesma cidade. Antes, logo a abrir, aos 19,3 quilómetros, haverá uma quarta categoria, em Sortelha. As metas volantes estão no Sabugal (31,8), Pinhel (92,9) e Celorico da Beira (132,5).

Fonte: Podium

“Zonas de descarte dividem pelotão: «Quem as idealizou há muito tempo que não anda de bicicleta»”


Joaquim Silva, da Tavfer-Measindot-Mortágua, é um dos ciclistas contra a medida

 

 Por: Lusa

Foto: Lusa

As zonas de descarte estrearam-se nesta Volta a Portugal sem reunir consenso no pelotão, dividido entre as preocupações ecológicas e a dificuldade de 'carregar' bidons ao longo de dezenas de quilómetros durante as etapas.

Tem a palavra António Ferreira (Antarte-Feirense), um dos três primeiros multados em 250 francos suíços (cerca de 232 euros), por ter atirado o bidon fora de uma das zonas previstas para o descarte de "lixo ou outros objetos" na primeira etapa.

"Foi erro meu. Nós temos zonas para descartar o lixo, zonas que estão previamente marcadas, eu vi que estávamos nessa zona, mas nem sempre é possível ir ao bidon e deitar fora. Eu vi que a zona ia acabar, tínhamos passado para aí 50 metros, e eu achei que não iria fazer mal, deitei o bidon fora e acabei por ser visto e multado", relata à agência Lusa.

O miúdo de 21 anos reconhece que é "difícil não deitar o lixo para o chão", mas realça que acha correto haver essas zonas, de modo a evitar que os ciclistas estejam permanentemente a 'livrar-se' dos resíduos durante toda a etapa.

"Mas também acho que devia haver um critério um bocado mais flexível, porque estava mesmo perto da zona. A medida não é exagerada e devemos ser castigados quando não cumprimos as regras. Vou ter mais cuidado e estar atento a onde as zonas abrem e fecham", promete António Ferreira.

A cumprir a sua terceira temporada no pelotão, o ciclista da Antarte-Feirense acredita que, "com todas as preocupações ambientais que existem hoje em dia, já não tem sentido" os corredores irem "pelo percurso fora a deitar plástico constantemente para o chão".

"No meu caso, é mesmo só os bidons, porque os papeis das barras e assim, ou objetos mais pequenos, consigo guardar nos bolsos e chegar ao fim com eles", revela.

O contrário acontece com César Fonte, o experiente corredor da Kelly-Simoldes-UDO para quem o problema são precisamente os 'pequenos resíduos'.

"Já não é de agora que, quando era para deitar os bidons fora, tentava deitar quando via pessoas, como forma de lembrança para quem estava a ver. No que tem a ver com os bidons, acaba por não ser estranho, o mais estranho é o lixo dos géis, barras, comidas de prata", enumera.

O ciclista de 34 anos explica que os restos de géis, por serem mais líquidos, ao serem colocados nas camisolas, causam desconforto por ficarem a colar, mas, ainda assim, defende que esta "é uma boa medida".

"Também temos que pensar trazer as medidas ecológicas para o ciclismo, embora seja complicado, porque as zonas de descarte não existem em quilómetros seguidos: há agora e só passado 20 ou 30 quilómetros é que há outra. Muitas vezes até, no meio do pelotão, acabam por não se ver essas indicações e só quando os ciclistas que vão na frente começam a atirar o lixo é que percebemos", conta.

As normas da União Ciclista Internacional (UCI), que entraram em vigor em 1 de abril, penalizam os ciclistas que atirem resíduos fora das zonas determinadas para o efeito, uma medida que tem como objetivo tornar o ciclismo uma modalidade mais 'verde' e que sofreu várias 'atenuações' desde a polémica gerada pela expulsão do suíço Michael Schär (AG2R) na Volta a Flandres.

"É uma medida um bocado complicada de cumprir. Por exemplo, na primeira etapa, a primeira zona de descarte era ao quilómetro 30 e a segunda zona era ao quilómetro 90. É impossível para cada um que vai buscar água ao carro levar os bidons de toda a gente e trazer novos. É mesmo impossível", garante Joaquim Silva.

Para o líder da Tavfer-Measindot-Mortágua, as pessoas da UCI que idealizaram esta medida "já há muito tempo que não andam de bicicleta, nem andam no pelotão", e desconhecem que, "muitas vezes, é muito difícil levar os bidons para trás".

"Quando não conseguimos entregá-los, temos de os meter no bolso ou na camisola. Por exemplo, como aconteceu na quinta-feira: foram-nos buscar um bidon de água e um bidon de sais e nós tivemos de tirar os nossos dois bidons e fomos 40 quilómetros com eles nos bolsos. É muito inconveniente, realmente. Acho que não fazia mal que essa medida fosse adaptada, para quando se visse gente, entregarmos os bidons. Faz todo o sentido deitar os bidons para as pessoas. Muitas vezes até é isso que traz mais gente à estrada", vinca.

Joaquim Silva lembra que "as pessoas gostam de ter interação com os ciclistas, nomeadamente a de agarrarem um bidon". "Nos finais, muitas crianças vêm ter connosco, e nós damos os bidons porque não podemos negar o pedido de uma criança. Às vezes, são esses gestos que fazem as crianças virem a gostar de ciclismo e com essas regras fica difícil", completa.

Contudo, este sábado, no dia em que o pelotão da 82.ª Volta a Portugal escala a Torre, os comissários da corrida permitirão que, dentro dos últimos 50 quilómetros, "desde que seja um prémio de montanha", os ciclistas possam deitar os bidons fora das zonas de descarte, se virem gente.

"Isso facilita muito, porque numa etapa como a Serra [da Estrela], levar um bidon ou nem que seja meio por ali acima, são 250 gramas que pesam. E nós, muitas vezes, andamos a lutar para perder 500 gramas e levar 250 subida acima é um contrassenso", aponta o candidato da Tavfer-Measindot-Mortágua à geral final.

Entre contentes e descontentes, César Fonte é aquele que melhor resume a situação: "Temos de nos habituar. Claro que no início custa, mas é uma regra como tantas outras e só temos de cumprir".

Fonte: Record on-line

“Volta: Caja Rural abandona prova devido a dois casos suspeitos de covid-19”


Por: AMG // PFO

A Caja Rural abandonou hoje a 82.ª Volta a Portugal em bicicleta, após dois elementos da equipa espanhola terem sido considerados casos suspeitos de covid-19, confirmou hoje a organização.

Os positivos na formação espanhola obrigaram a que os ciclistas, assim como o ‘staff’, da W52-FC Porto, do Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel e da Movistar, que estavam instalados na mesma unidade hoteleira, fossem testados antes do arranque da terceira etapa, que hoje ligou a Sertã e o alto da Torre (Covilhã), no total de 170,3 quilómetros.

A testagem de cerca de cinco dezenas de pessoas atrasou a partida da tirada, com os envolvidos a aguardarem em fila para ser testados e, posteriormente, à porta ou dentro dos autocarros pelos resultados.

“Neste momento, temos condições para continuar a Volta com essas equipas”, disse a médica Ana Lúcia Pereira, a médica responsável pelas medidas sanitárias da prova.

O início da terceira etapa, que deveria ter começado às 12:25, foi atrasado 10 minutos.

Fonte: Lusa

“Rafael Reis estava preparado para perder a camisola amarela na Torre: «Subida não é para mim» dizia”


Ciclista da Efapel ganhou o prólogo e a primeira etapa na chegada a Setúbal

 

Por: Record

Foto: Lusa/EPA

Rafael Reis estava a viver dias de grande emoção, depois de ter sido o protagonista no prólogo e na chegada a Setúbal, região de onde é natural, levando até que o castelo de Palmela estivesse iluminado com a cor amarela. Mas o ciclista da Efapel reconheceu que hoje a história seria outra.

"A subida para a Torre não é para mim. Mas há colegas bem posicionados na geral", frisou, em alusão por exemplo a António Carvalho (8º), que é a aposta da equipa para a geral, apesar de Ruben Pereira continuar a dizer que a Efapel está na Volta a Portugal para "ir dia a dia" e não com o "objetivo de discutir a geral".

Seja como for, o diretor desportivo reconhece que será o terreno a ditar quem é ou não candidato. "A Torre, acima de tudo, vai pôr cada um no seu lugar, não vai ser amiga de ninguém. A subida vai decidir quem são os mais fortes desta Volta a Portugal".

Fonte: Record on-line

“O filme da etapa 3ª Etapa – Sertã/Torre 170,3 km”


Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel vence na Torre, e é o novo Camisola Amarela

 

Por: José Morais

Fotos: RTP

Rafael Reis saiu hoje para a Torre, lá bem no alto da Serra da Estrela de Camisola Amarela vestida, será que vai conseguir no final dos 170,3 km da 3ª etapa resistir e erguer a mesma, vamos aguardar, e iniciamos aqui o filme da 3ª etapa em linha, está tudo a postos.


 

Primeiras pedaladas:

 

Vamos à Torre:

 

Terceira etapa da 82ª Volta a Portugal Santander e vamos até à Torre, foi a única subida de categoria especial da corrida e pode começar a definir quem estará na luta pela geral, a tirada arrancou na Sertã são 170,3 km, havia três Metas Volantes, uma em Oleiros km 22,7, outra no Fundão km 92,1 e outra na Covilhã km 150,1, mas antes de atacarem a Torre, os ciclistas tinham uma contagem do Prémio Montanha ao km 33,9, um terceiro ao km 45,8 e outro ao km124,8.


 

Pelotão já pedalava:

 

Pelas 12:29 era dada a partida simbólica com o público na Sertã a animar e muito o arranque para a 3ª etapa da Volta a Portugal, o líder da geral era Rafael Reis da Efapel, vestia a Camisola Amarela Santander, tinha 13 segundos sobre o seu companheiro de equipa, o uruguaio Mauricio Moreira, e 17 sobre o espanhol Diego Lopez (Kern Pharma), entretanto o americano tinha mais pontos, o vencedor da etapa de ontem, em Castelo Branco, Kyle Murphy o americano da Rally Cycling  envergava a Camisola Verde Rubis Gás, símbolo da liderança da classificação dos pontos, somava 45, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO 44 e Rafael Reis da Efapel 40.


 

O primeiro na montanha:

 

De relembrar a fuga de ontem, Marvin Scheulen da LA Alumínios-LA Sport passou em primeiro nas três passagens de terceira categoria de Montanha do dia e assumia a liderança da classificação da mesma, com 15 pontos, vestia a Camisola Continente, a quatro pontos estava Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, o vencedor desta classificação na Volta a Portugal Edição Especial 2020, e sete Carlos Oyarzún do Louletano-Loulé Concelho, melhor jovem era o alemão da Movistar, Juri Hollmann de 21 anos e era o detentor da Camisola da Juventude Jogos Santa Casa, tinha nove segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa, Abner González e dez sobre Alex Molenaar da Burgos-BH, e na classificação por equipas, a Efapel liderava por equipas, a equipa tem a espanhola da Movistar do escalão World Tour a 18 segundos e a W52-FC Porto a 27, a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel estava em quarto a 33 segundos, seguindo-se a Kern Pharma com 43.


 

E começava a corrida:

 

Era 12:48 quando foi dada a partida real, arrancava assim a terceira etapa da 82ª Volta a Portugal Santander com 170,3 km entre a Sertã e a Covilhã (Alto da Torre.

 

Abandono da Caja Rural:


 

Estavam em prova 116 ciclistas, com o pelotão mais reduzido, já que a equipa espanhola da Caja Rural-Seguros RGA foi obrigada a abandonar a corrida, dois ciclistas acusaram covid, e foram obrigados a regressar a casa, entretanto surgiam as primeiras movimentações, com oito ciclistas a tentam sair do pelotão.

 

E a composição da fuga era a seguinte:


 

Os sete ciclistas estavam na frente era, Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi, Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH, Bruno Silva da Antarte-Feirense, César Fonte e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista e Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport, tinham na altura 4:10 minutos de vantagem para o pelotão, ao km oito, mas surgia um grupo intermédio a alguns segundos, era, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy, Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, Rui Rodrigues do Louletano-Loulé Concelho, e Rafael Silva da Antarte-Feirense, e ainda Pedro Pinto da Tavfer-Measindot-Mortágua, saia também do pelotão, e está numa segunda posição intermédia.


 

Junção aos fugitivos:

 

Entretanto era feita a junção dos quatro ciclistas intermédios, a apanharem os fugitivos da frente da corrida, e era agora 11 ciclistas a fugir, entretanto mais uma baixa, Jelle Vanendert da Bingoal Pauwels Sauces WB abandonava a Volta a Portugal, e Pedro Pinto da Tavfer-Measindot-Mortágua que tentava chegar à frente da corrida, era apanhado pelo pelotão, a diferença para a frente da corrida era de mais de três minutos, e na passagem de pela primeira Meta Volante do dia em Oleiros ao km 22,7, o 1º era Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO), 2º César Fonte da Kelly(Simoldes/UDO), e 3º Rafael Silva da Antarte-Feirense.


 

O 1º prémio da montanha do dia:

 

E na passagem do 1º prémio da montanha do dia de quarta categoria ao km 33,9 o 1º era César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3º Bruno Silva da Antarte-Feirense, entretanto na primeira hora da corrida tinham sido percorridos 38,5 km, e no início da subida para o segundo prémio da montanha, a diferença para a frente da corrida para o pelotão era de 6:10 minutos, e na passagem de terceira categoria, ao km 45,8 a diferença entre a frente da corrida e o pelotão aumentava para 6:20 minutos.


 

Entretanto a vantagem diminuía um pouco:

 

A diferença entre pelotão e fugitivos descia um pouco para os 5:40, ao km 52, na frente do pelotão estava um ciclista da Efapel e a equipa da Israel Cycling Academy, e, entretanto, na contagem do prémio da montanha de terceira categoria ao km 45,8 o 1º era Bruno Silva da Antarte-Feirense, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e 4º Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport.


 

O abandono da Caja Rural:

 

De referir e relembrando que a equipa espanhola não partiu para a terceira etapa da Volta a Portugal, a Caja Rura-Seguros RGA explicou que houve dois testes positivos à covid-19, pelo que a decisão foi abandonar a corrida, "com o objetivo de preservar a saúde da equipa e do resto do pelotão", pode lê-se no comunicado.

 

Diferença dos fugitivos diminui um pouco:

 

E ao km 67 a diferença para o pelotão era de 5:25 minutos, entretanto havia alteração nos resultados do Prémio da Montanha, existia uma retificação nos resultados do primeiro Prémio de Montanha, de quarta categoria ao km 33,9, o 1º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 2º Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, quando era cumprida a segunda hora de corrida, estavam percorridos 73,8 km, sendo a média de 36,9, e ao km 77 a diferença entre os 11 da frente e o pelotão era de 5:15 minutos.


 

Entretanto recordamos a fuga:

 

A sua constituição era a seguinte, Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi, Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH, Bruno Silva do Antarte-Feirense, César Fonte e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy, Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, Rui Rodrigues do Louletano-Loulé Concelho e Rafael Silva da Antarte-Feireinse, quando a vantagem voltava a subir ao km 86 para o grupo da frente aumentava para os 6:05 minutos.

 

2ª Meta Volante:


E na 2ª Meta Volante do dia no Fundão ao km 92,1, o 1º era Luís Gomes, da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Rafael Silva da Antarte-Feirense, 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e pelas 15:30 eram ultrapassados os 100 quilómetros, já estão percorridos mais de 100 quilómetros, e a diferença entre os fugitivos e o pelotão estava nos 6:05 minutos, era cumprida a terceira hora de corrida, percorridos 111,5 km, a andar-se a uma média de 37,1, com a diferença para o pelotão ao km 112, a diferença entre a frente da corrida e o pelotão era de 5:50 minutos.

 

Efapel na frente do pelotão:

 

Há muito que um ciclista da Efapel liderava, era Luis Mendonça, o pelotão com a Israel Cycling Academy colocada logo atrás, e ao km 119 era 5:10 minutos de diferença para a frente da corrida, entretanto ficava para trás Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua, perdia o contacto com a frente da corrida, na subida de Erada, com a frente da corrida, os fugitivos estavam a 45 km da chegada.


 

Entretanto Paulinho recupera posição:

 

Pedro Paulinho recolava e está novamente no grupo da frente, continuavam 11 ciclistas na fuga, mas, um ataque, Bruno Silva da Antarte-Feirense atacava no grupo da frente, e tinha 15 segundos de vantagem, e quando surge o Prémio de Montanha de terceira categoria em Erada ao km 124,8 quilómetros, o 1º era César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, 3ª Bruno Silva da Antarte-Feirense, e 4º Iker Ballarin da Euskaltel-Euskadi, quando Bruno Silva da Antarte-Feirense passava a marca dos 35 quilómetros para a chegada, e tinham 30 segundos de vantagem para o grupo perseguidor que agora era de dez ciclistas.

 

A diferença para o pelotão:


 

Era 16:35 e o pelotão estava a 5: 55 minutos da frente da corrida, numa altura em que se começava a pensar cada vez na subida à Torre que se aproximava, quando, entretanto, novamente Pedro Paulinho da Tavfer-Measindot-Mortágua perdia novamente o contacto com o grupo que perseguia Bruno Silva da Antarte-Feirense, e novo ataque, no grupo perseguidor tentava sair Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, e queriam-se juntar-se a Bruno Silva da Antarte-Feirense na frente da corrida.

 

W52-FC Porto liderava, entretanto, o pelotão:

 

Mas, a km 27 da meta a diferença entre a frente da corrida e o pelotão era de 5:20 minutos, com a W52-FC Porto a liderar agora o pelotão, e o trio da frente Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, já estavam com Bruno Silva da Antarte-Feirense na frente da corrida, e no grupo perseguidor, Edo Goldstein da Israel Cycling Academy e Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport, perdiam o contacto, e Bruno Silva estava em dificuldades, foi o primeiro a atacar no grupo da fuga, mas agora que tinha companhia, começava a perder contacto com Lopes-Cozar e Luís Gomes.


 

O grupo perseguidor:

 

Marcelo Salvador da LA Alumínios-LA Sport e Edo Goldstein da Israel Cycling Academy conseguiam recuperar o lugar no grupo perseguidor, quando a vantagem e a diferença para a frente da corrida para o pelotão era de 4:20 minutos, e cumprida a quarta hora da corrida ao km 147, a uma média era de 36,7 por hora, mas, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO estava na frente da corrida sozinho na subida à Torre, na Serra da Estrela, o pelotão está a 2:50 minutos, e a situação na frente era a seguinte, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO está na frente da corrida com 25 segundos de vantagem sobre Lopez-Cozar da Burgos-BH, e a 1:10 minutos estava Bruno Silva da Antarte-Feirense.

 

A situação da corrida:

 

Eram 17:31 e a situação da corrida era a seguinte com Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO a estar na frente com 1:20 minutos de vantagem e era perseguido por Amaro Antunes, Joni Brandão e João Rodrigues do W52-FC Porto, Abner González da Movistar, António Carvalho, Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira da Efapel, João Benta, Luís Fernandes e Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista, Henrique Casimiro da Kelly/Simoldes/UDO, Gustavo Veloso e Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, e Diego Lopez daKern Pharma.


 

Alejandro Marque na frente de corrida:

 

Entretanto Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, apanhava e deixava para trás Luís Gomes da Kelly-Simoldes-UDO, e consegue chegar à meta instalada no alto da Torre, a vitória é espanhola na Etapa Mítica, foi de Alejandro Marque, mas a equipa é portuguesa, é o Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel), o mesmo cruzou a meta em primeiro lugar na etapa mítica da Torre, em plena Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal Continental, recordamos que o espanhol de 369 anos, já tinha vencido no alto da Torre em 2013.


 

Vitória espanhola na Etapa Mítica:

 

Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel é o novo Camisola Amarela Santander da 82ª Volta a Portugal Santander, com Rafael Reis depois de três dia de amarelo, perde na quarta etapa da Torre a mesma, já que chegou com mais 8 minutos depois do vencedor da etapa.


 

O Top 3 da 3ª Etapa Volta a Portugal Santander:

 

E a classificação provisória após a etapa era a seguinte:

 

1º Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, 2º Mauricio Moreira da Efapel, e 3º Abner Gonzalez da Movistar Team, com Alejandro Marque também líder da Montanha com 25 pontos.


























Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com