quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Hoje é, Dia 19 de agosto “Dia Nacional do Ciclista”

Para você que pedala, ficam os parabéns, neste “Dia Nacional do Ciclista”

“Diretor da Volta a França pede aos espetadores que usem máscara de proteção”

Durante o Critério do Dauphiné o uso de máscara foi encorajado por quatro dos cinco autarcas envolvidos na organização

Por: Lusa

Foto: Reuters

O diretor da Volta a França em bicicleta pediu esta quarta-feira aos espetadores da prova, que decorre de 29 de agosto a 20 de setembro, que usem máscara se forem assistir à corrida, devido à pandemia de covid-19.

"Para os espetadores, na estrada, não é sequer uma questão pedir [o uso da máscara]. Adoro a bicicleta, adoro o Tour, e o senso comum dita que tens de usar máscara, mesmo que a obrigação formal para o fazer dependa dos autarcas dos 32 departamentos que a prova atravessa", disse Christian Prudhomme, numa apresentação à imprensa em Nice, cidade onde arranca a 'Grande Boucle'.

Durante o Critério do Dauphiné, organizado, como o Tour, pela Amaury Sport Organization (ASO), o uso de máscara foi encorajado por quatro dos cinco autarcas envolvidos na organização.

Durante o Tour, um laboratório de testes móvel acompanhará a caravana e promete "resultados conhecidos num máximo de duas horas", com dois testes a cada corredor antes do arranque e em cada dia de descanso.

Serão criadas 'bolhas' de grupo, para cada equipa, para evitar ao máximo o contacto com o exterior, com o protocolo em torno dos pódios reduzido ao mínimo, à semelhança do que tem acontecido em outras corridas WorldTour.

Ao todo, espera-se a participação de cerca de três mil pessoas, entre corredores, equipas técnicas, parceiros, organizadores, patrocinadores e outros trabalhadores envolvidos com a prova, ao contrário dos habituais cinco mil.

O autarca de Nice, Christian Estrosi, disse hoje, na conferência de imprensa, que a apresentação das equipas ao público, marcada para aquela cidade em 27 de agosto, terá um máximo de 1.750 pessoas sentadas, ainda que o número possa ser reduzido dependendo da evolução da pandemia de covid-19.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 781 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 30.451 em França, que regista mais de 331 mil casos de infeção.

Fonte: Record on-line

“Arnaud Démare vence Volta à Valónia com vitória na quarta etapa”

O português André Carvalho (Hagens Berman Axeon) terminou na 38.ª posição

Por: Lusa

Foto: Arnaud Démare

O ciclista francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) venceu esta quinta-feira a Volta à Valónia, ao triunfar na quarta e última etapa da prova belga, que o português André Carvalho (Hagens Berman Axeon) terminou na 38.ª posição.

Démare, de 28 anos, venceu pela segunda vez na Valónia, depois da segunda etapa, no final dos 199,4 quilómetros entre Blegny e Erezée, cortando a meta ao cabo de 4:51.33 horas, num triunfo ao 'sprint' sobre os belga Philippe Gilbert (Lotto Soudal), segundo, e Greg van Avermaet (CCC), terceiro.

O francês, que também triunfou na classificação por pontos, somou o terceiro triunfo da temporada, depois de já ter vencido a Milão-Turim e a segunda etapa, numa prova em que foi ainda sétimo no primeiro dia e segundo no terceiro.

Na geral, acabou com 20 segundos para van Avermaet, que foi segundo, e 25 para o belga Amaury Capiot (Vlaanderen-Baloise), que fechou o pódio, enquanto o único português em prova, André Carvalho, cortou hoje a meta em 45.º para acabar em 38.º.

Fonte: Record on-line

“Fernando Gaviria vence segunda etapa do Tour du Limousin em dia de aniversário”

Rui Costa ocupa o 11.º lugar da classificação geral

Por: Lusa

Foto: UAE Team Emirates

O ciclista colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates) venceu esta quarta-feira a segunda etapa do Tour du Limousin - Nova Aquitânia, ao fazer vingar a fuga no dia em que celebra o 26.º aniversário.

Habitualmente envolvido nas chegadas ao 'sprint', Gaviria surpreendeu e atacou o pelotão a 10 quilómetros do fim, acabando por chegar a Saint-Estéph, após 173,9 quilómetros desde Rouffiac, ao cabo de 4:13.18 horas, batendo sobre a meta o suíço Joel Suter (Bingoal-Wallonie Bruxelles), que foi segundo e é o novo líder da geral individual.

O francês Kevin Ledanois (Arkéa Samsic) foi terceiro, a dois segundos, com o pelotão a chegar a oito segundos do vencedor.

Rui Costa (UAE Emirates) chegou no grupo principal, no 33.º lugar, e caiu para fora do 'top 10' da geral, ocupando agora o 11.º posto, a 16 segundos de Suter, que também lidera a classificação da juventude, enquanto Rui Oliveira (UAE Emirates) foi 114.º na etapa e segue em 103.º na geral.

Na quinta-feira, a terceira etapa liga Ussac a Chamberet ao cabo de 177,9 quilómetros, num dia com quatro contagens de montanha, uma de primeira e três de segunda categoria.

Fonte: Record on-line

“Alessandro Zanardi com "melhorias clínicas significativas" após acidente em junho”

Antigo piloto de Fórmula 1 sofreu grave acidente na semana passada

Por: Lusa

O italiano Alessandro Zanardi, ex-piloto de Fórmula 1 e vencedor de quatro medalhas de ouro paralímpicas, regista "melhorias clínicas significativas", após o acidente sofrido em 19 de junho durante uma prova exibição de paraciclismo, informou hoje o hospital.

Zanardi estava a participar numa prova de exibição de paraciclismo quando perdeu o controlo da sua 'handbike' (triciclo manual controlado com as mãos) e invadiu a faixa contrária da estrada numa curva, colidindo com um camião que seguia em sentido inverso e tendo ficado sob o veículo pesado.

O Hospital San Raffaele, em Milão, refere que Alessandro Zanardi, de 53 anos, "está em tratamento semi-intensivo na Unidade Operacional de Neurorreanimação", após as várias operações realizadas e um período nos cuidados intensivos, e tem respondido ao tratamento com "melhorias clínicas significativas".

No mesmo dia do acidente, em 19 de junho, Zanardi foi submetido a uma delicada operação de neurocirurgia no hospital Le Scotte, em Siena, que durou três horas. Em julho, voltou a ser operado para tratar algumas complicações tardias derivadas da lesão na cabeça.

O antigo piloto competiu em Fórmula 1 desde 1991 a 1994, e em 1999, pelas equipas Jordan, Lotus, Minardi e Williams, mas em 2001, na Fórmula Indy, teve um acidente que obrigou a amputação de ambas as pernas, acima do joelho, e a mudar de vida.

Depois do acidente na Fórmula Indy, 'Alex', como é conhecido em Itália, prosseguiu a carreira de piloto no WTCC e nas provas de Resistência, com um carro adaptado, antes de se dedicar ao paraciclismo, que o levou a conquistar quatro medalhas de ouro paralímpicas e 12 títulos mundiais.

Fonte: Record on-line

“Guy Niv vai ser o primeiro israelita a correr a Volta a França”

Ciclista já tinha participado na Volta a Itália

Por: Lusa

Foto: Instagram Guy Niv

O Guy Niv (Israel Start-Up Nation) vai ser o primeiro israelita a disputar a Volta a França, após a equipa que representa, também daquele país, ter esta quarta-feira anunciado que integra a seleção para a prova.

"Um sonho tornado realidade. Fico arrepiado só de pensar nisso, é gigante. Sempre o quis", declarou o ciclista de 26 anos, citado em comunicado pela equipa detida pelos empresários Sylvan Adams e Ron Baron.

Segundo a Israel Start-Up Nation, que também será a primeira formação daquele país no Tour, "o trepador foi escolhido sobre os colegas de equipa israelitas após uma competição muito disputada por este lugar".

Niv já tinha participado na Volta a Itália de 2018, que abandonou à quinta etapa, e na edição de 2019, que terminou em 113.º entre 142 corredores, tornando-se agora o primeiro israelita na Grande Boucle.

A Israel Start-Up Nation não revelou quais serão os outros sete corredores que vão participar na prova, a partir de 29 de agosto, mas anunciou também que Guy Sagiv vai correr o Giro e Omer Goldstein a Vuelta, enquanto representantes israelitas.

Fonte: Record on-line

“Fausto Masnada troca CCC pela Deceuninck-QuickStep”

Vai estrear a nova camisola nos Nacionais italianos já este domingo

Por: Lusa

Foto: Instagram Fausto Masnada

O italiano Fausto Masnada deixou esta quarta-feira a CCC para assinar pela Deceuninck-QuickStep, ficando desde já disponível para representar os belgas, anunciaram as duas formações.

Masnada, de 26 anos, correu o Critério do Dauphiné pela equipa polaca na última semana e agora muda-se para a formação belga, que ganha um reforço para os próximos meses de competição.

A transferência é rara, pelo momento, no ciclismo ao mais alto nível, com raras exceções à regra de as mudanças de equipas se darem no início de cada ano civil, juntando-se a trocas como a do australiano Rohan Dennis para a BMC, mesmo antes da Volta a Espanha de 2014.

"Estou muito feliz por me juntar a uma equipa deste calibre, uma das maiores do mundo. Quero evoluir e continuar a crescer como corredor. [...] Juntar-me a uma nova equipa não é fácil, tenho de encontrar o meu lugar, mas não será um problema, porque toda a gente me recebeu de forma calorosa", referiu Masnada, citado em comunicado.

O vencedor de uma etapa da Volta a Itália de 2019, prova que deve voltar a atacar este ano, vai estrear a nova camisola nos Nacionais italianos, no domingo, depois de ter convencido o chefe da Deceuninck-QuickStep, Patrick Lefevere, pelo seu "estilo agressivo de correr".

"Estávamos, também, à procura de corredores para reforçar a equipa, depois da má sorte que temos tido nas últimas semanas, e decidimos que o Fausto seria perfeito", reforçou.

A equipa belga perdeu um dos seus grandes nomes, o belga Remco Evenepoel, depois de o jovem de 20 anos, desportista do ano na Bélgica em 2019, ter fraturado a pélvis numa queda violenta na Volta à Lombardia, tendo já assumido que não deve voltar a correr este ano.

Do lado da CCC, o italiano é mais um na debandada da equipa, depois de saídas anunciadas para 2021 de Greg van Avermaet e Michael Schär, para a AG2R, e de Patrick Bevin, para a Israel Start-Up Nation.

"Sem um patrocinador principal assegurado para 2021, corredores sob contrato têm a liberdade de explorar outras opções para a próxima temporada", pode ler-se numa nota da equipa polaca.

Fonte: Record on-line

“Simon Yates renova com Mitchelton-Scott até 2022”

Britânico começou a carreira profissional na equipa em 2014

Por: Lusa

Foto: Instagram Simon Yates

O britânico Simon Yates, vencedor da Volta a Espanha em 2018, vai correr pela Mitchelton-Scott, em que começou a carreira profissional em 2014, até 2022, anunciou esta quarta-feira a equipa australiana em comunicado.

"Ganhámos a nossa primeira grande Volta há dois anos, e acredito sinceramente que o podemos fazer de novo", declarou o corredor de 28 anos, citado pela equipa.

A formação da Austrália destaca Yates como o seu ciclista mais bem sucedido em grandes Voltas, tendo somado, além da Vuelta, uma classificação da juventude na Volta a França em 2017, acabando em sétimo na geral, duas etapas no Tour de 2019 e três na Volta a Itália de 2018.

Os resultados surgiram depois de o britânico ter cumprido uma suspensão de quatro meses por doping, falhando o Tour de 2016, e desde então tem-se assumido como o líder da Mitchelton-Scott, que não esclareceu, ainda, o destino do irmão gémeo de Simon, Adam.

A Volta a Itália será, de novo, o principal objetivo da temporada, depois de em 2019 ter terminado a corrida no oitavo posto.

Fonte: Record on-line

“Europeus de ciclismo de estrada de 2021 confirmados em Trentino”

Crise sanitária levou à relocalização para a cidade francesa de Plouay

Por: Lusa

Foto: Record

Os Europeus de ciclismo de estrada de 2021 vão ser disputados em Trentino, entre 8 e 12 de setembro, depois de a cidade italiana ter abdicado da organização dos campeonatos deste ano, devido à pandemia de covid-19.

A crise sanitária levou à relocalização dos campeonatos da Europa de 2020 para a cidade francesa de Plouay, na Bretanha, onde vão ser disputados entre segunda-feira e 28 de agosto, em substituição de Trentino, que vai acolher as provas em 2021.

Os Europeus de ciclismo, que passaram a incluir elites em 2016, atribuem 13 títulos continentais (contrarrelógio e fundo em juniores, sub-23 e elites, masculinos e femininos, e contrarrelógio por equipas mistas), em cinco dias.

Este agendamento coloca os Europeus de 2021 entre os Jogos Olímpicos Tóquio'2020, que foram adiados para o período entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, e os Mundiais de ciclismo de estrada, em Lovaina, na Bélgica, entre 18 e 26 de setembro de 2021.

Fonte: Record on-line

“Froome admite que Vuelta é um objetivo mais realista e Thomas tem finalmente um plano”

Edição deste ano da Volta a França arranca a 29 de agosto e termina a 20 de setembro

Por: Lusa

Chris Froome não estava confiante de que poderia fazer "o trabalho necessário" na Volta a França, reconheceu esta quarta-feira o britânico, depois de ter ficado de fora da equipa INEOS para a prova francesa que venceu quatro vezes.

"Definitivamente, é uma readaptação para mim - mudar as minhas balizas da Volta a França para a Volta a Espanha -, mas penso que, tendo em conta aquilo que passei no último ano, tive uma grande recuperação de uma queda má, e sou um sortudo por já estar a correr", analisou, num vídeo publicado pela INEOS.

Apesar do progresso feito desde a terrível queda no Critério do Dauphiné, em junho do ano passado, que o obrigou a uma paragem de oito meses, Froome admitiu "não estar confiante de que poderia realizar o trabalho necessário" à equipa na edição deste ano da Volta a França, que arranca em 29 de agosto e termina em 20 de setembro, em Paris.

"Penso que é muito mais realista apontar à Vuelta, o que me dá a oportunidade de almejar um objetivo que realmente é possível", completou o ciclista que, no final da temporada, trocará a INEOS pela Israel Start-Up Nation.

Chris Froome, de 35 anos, venceu a Volta a França em 2017, 2016, 2015 e 2013, sendo o único ciclista a ter quatro triunfos na prova francesa. O britânico está a apenas uma vitória de entrar no lote de recordistas da 'Grande Boucle' e de juntar-se aos franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, ao belga Eddy Merckx e ao espanhol Miguel Indurain, os únicos com cinco triunfos.

Em julho, quando anunciou a saída no final da época da equipa onde esteve durante uma década, Froomey garantiu que o seu foco estava "em ganhar uma quinta Volta a França com a INEOS".

Esta quarta-feira, no entanto, a formação britânica, que venceu sete das últimas oito edições da Grande Boucle, deixou Froome de fora do seu oito para a 107.ª edição do Tour, estabelecendo como meta para o experiente ciclista a Volta a Espanha, prova que este já venceu em 2017 e 2011, e que este ano decorre entre 20 de outubro e 8 de novembro.

Ainda mais surpreendente do que a exclusão do tetracampeão terá sido a de Geraint Thomas, vencedor em 2018 e segundo classificado no ano passado, que tem como novo objetivo a Volta a Itália, entre 3 e 25 de outubro.

Ao contrário do seu companheiro, o galês foi mais incisivo no comentário à ausência do Tour: "É bom ter, finalmente, um plano firme e saber exatamente o que vou fazer, de modo a poder retirar algo de positivo deste ano".

No vídeo, Thomas prossegue recordando que, em 2017, quando liderou a formação britânica no Giro, estava "em grande forma", equiparável à de quando venceu o Tour, mas teve azar ao cair.

"Por isso, sempre quis regressar. Gosto da forma de correr lá, adoro correr em Itália, a estrada, os fãs e a comida. É uma prova de que sempre gostei e à qual desejava voltar e é esse o plano agora", rematou.

Já o colombiano Egan Bernal, o vencedor do Tour do ano passado e o líder da INEOS para esta edição da Grande Boucle, admitiu que uma Volta a França sem Froome e Thomas será "estranha".

Depois de muita especulação - nos últimos dias, chegou a dar-se como certa a ausência de Bernal, por lesão -, a INEOS alinhará com o colombiano de 23 anos, o equatoriano Richard Carapaz, vencedor do Giro em 2019, o costa-riquenho Andrey Amador, o espanhol Jonathan Castroviejo, o polaco Michal Kwiatkowski, o britânico Luke Rowe, o russo Pavel Sivakov e o holandês Dylan van Baarle.

Fonte: Record on-line

“Chris Froome e Geraint Thomas fora da equipa da INEOS para a Volta a França”

Surpreendente ausência dos dois britânicos abriu as portas ao equatoriano Richard Carapaz

Por: Lusa

Foto: Reuters

Os ciclistas britânicos Chris Froome, quatro vezes vencedor da Volta a França, e Geraint Thomas, vencedor em 2018, vão ficar fora da edição deste ano do Tour, revelou esta quarta-feira a INEOS, que será liderada na prova por Egan Bernal.

Em comunicado, a equipa britânica esclarece que Froome, que no final da temporada vai mudar-se para a Israel Start-Up Nation, correrá a Volta a Espanha, entre 20 de outubro e 8 de novembro, enquanto Thomas terá como objetivo a Volta a Itália, que decorrerá entre 3 e 25 de outubro.

A surpreendente ausência dos dois britânicos abriu as portas ao equatoriano Richard Carapaz, vencedor do Giro em 2019, que fará a sua estreia no Tour como número dois do jovem colombiano Egan Bernal, o campeão em título da prova francesa, que vai para a estrada em 29 de agosto e termina em 20 de setembro, em Paris.

"Egan vai, novamente, apontar à camisola amarela em França e também estamos muito entusiasmados por proporcionar ao vencedor da edição do ano passado do Giro, Richard Carapaz, a estreia no Tour", declarou o diretor-geral da INEOS, Dave Brailsford, indicando que Geraint Thomas, ao alinhar no Giro, terá a oportunidade de tornar-se no primeiro galês a juntar a vitória no Tour à conquista da camisola rosa em Itália.

Quanto a Chris Froome, Brailsford começou por salientar que é uma "lenda do ciclismo, um verdadeiro campeão, que demonstrou uma incrível coragem e determinação para regressar depois da sua queda no ano passado", precisamente no Critério do Dauphiné, que o obrigou a uma paragem de oito meses e a falhar a Volta a França de 2019, e o fez perder peso dentro da INEOS.

"Queremos apoiá-lo na demanda por um novo título numa grande Volta e a Vuelta é aquela que lhe dá um pouco mais de tempo para continuar o seu progresso até a um nível de topo", esclareceu.

Chris Froome, de 35 anos, venceu a Volta a França em 2017, 2016, 2015 e 2013, sendo o único ciclista a ter quatro triunfos na prova francesa. O britânico está a apenas uma vitória de entrar no lote de recordistas da 'Grande Boucle' e de se juntar aos franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, ao belga Eddy Merckx e ao espanhol Miguel Indurain, os únicos com cinco triunfos.

Em julho, quando anunciou a saída no final da época da equipa em que esteve durante uma década, Froomey garantiu que o seu foco estava "em ganhar uma quinta Volta a França com a INEOS".

As dúvidas quanto ao oito da formação britânica para a 107.ª edição da Grande Boucle eram mais do que muitas, sobretudo desde a performance medíocre da equipa no Critério do Dauphiné, tradicionalmente o barómetro por excelência do nível de forma antes do Tour - Bernal desistiu, Thomas foi 37.º e Froome ficou-se pela 71.ª posição.

"Estou muito orgulhoso por termos vários e, seguramente, futuros campeões de grandes Voltas na nossa equipa. Selecionar o líder certo para a corrida certa, com os escudeiros certos, é crítico e significa que tivemos de analisar as informações mais recentes, para estarmos seguros de que estaremos na melhor posição possível para otimizar as nossas prestações nos próximos meses", justificou ainda Brailsford.

Depois de muita especulação - nos últimos dias, chegou a dar-se como certa a ausência de Bernal, por lesão -, a formação que venceu sete das últimas oito edições da principal prova velocipédica mundial alinhará com o colombiano de 23 anos, Carapaz, o costa-riquenho Andrey Amador, o espanhol Jonathan Castroviejo, o polaco Michal Kwiatkowski, o britânico Luke Rowe, o russo Pavel Sivakov e o holandês Dylan van Baarle.

Fonte: Record on-line

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