terça-feira, 22 de dezembro de 2020

“João Almeida: «Os 15 dias que andei de camisola rosa são inesquecíveis»”


Ciclista português da Deceuninck-Quick-Step aborda, em entrevista à própria equipa, a experiência na Volta a Itália

 

Por: André Antunes Pereira

Foto: EPA

João Almeida foi uma das grandes figuras da Volta a Itália deste ano. O ciclista português da Deceuninck-Quick-Step vestiu a camisola rosa, símbolo de líder da corrida, durante 15 dias e terminou num brilhante 4.º lugar da classificação geral. Em entrevista à própria equipa, o corredor das Caldas da Rainha assume que nem estava previsto participar no Giro, mas que, logo após o contrarrelógio de abertura, sentiu que era possível envergar a rosa.

"No início da época não era para fazer o Giro. Sò descobri dois meses antes, em agosto, após o recomeço da época. Naquela fase eu estava em boas condições e provei-o com os pódios da Volta a Burgos e do Giro dell'Emilia, mas não tinha expetativas para o Giro. Estava muito confiante e motivado, mas nunca nos meus sonhos mais loucos eu pensei estar no pódio na primeira etapa de uma Grande Volta. Acabar em segundo no contrarrelógio individual de Palermo foi uma loucura, com tantos contrarrelogistas fortes presentes. Mas aquela etapa deu-me asas e fez-me pensar que poderia ficar com a camisa rosa por alguns dias, já que o Filippo Ganna não era trepador", começa por dizer João Almeida, que conta depois como foi liderar a corrida durante tanto tempo.

"Aconteceu no Monte Etna, num dia duro com muita chuva e vento, mas valeu a pena. A equipa foi incrível, dei tudo para tentar ficar com a camisola e quando soube que consegui, por tão pouca diferença, fiquei surpreendido e nem acreditava. A partir daí posso dizer que todos os dias, com aquela camisola icónica nos ombros, sentia enorme confiança, motivação e responsabilidade. Um dos meus melhores dias foi no Piancavallo, onde me senti incrivelmente forte e subi sem esforço, mantendo a camisola rosa no final da segunda semana. Perdi-a alguns dias depois, no Stelvio, outra etapa que nunca esquecerei. Não a perdi porque estava fraco, mas porque outros foram mais fortes. Foi uma subida longa e difícil, sobretudo porque veio após vários dias exigentes que realmente me afetaram", conta o jovem ciclista português.

Mesmo destronado da liderança, João Almeida não desmoralizou e acabou por alcançar um resultado histórico. "Apesar de perder a camisola continuei e consegui terminar em quarto lugar, o que foi algo enorme para a minha primeira participação numa Grande Volta. Fiquei feliz e orgulhoso em Milão, onde a minha família se juntou a mim, senti que aquelas três semanas me ajudaram a melhorar mentalmente e tornar-me muito mais forte. Também me senti privilegiado por ter vivido uma incrível aventura com uma equipa excepcional, um grande grupo de rapazes que se viraram do avesso por mim e contribuíram para os meus inesquecíveis 15 dias consecutivos na 'maglia rosa'", conclui o corredor de 22 anos.

Fonte: Record on-line

“Ciclista italiano agredido a soco por condutor durante um treino”


Andrea Vendrame, da AG2R, já denunciou o atacante às autoridades

           

Por: André Antunes Pereira

Foto: Getty Images

O ciclista italiano Andrea Vendrame revelou ter sido atacado durante um treino, perto de Treviso, em Itália. Em declarações ao 'Il Gazzettino', o corredor de 26 anos disse que enquanto rodava tranquilamente na sua bicicleta, surgiu um carro que parou ao lado dele e o condutor partiu para a agressão... com um soco na cara do ciclista.

"No início nem sabia como reagir, mas pouco depois tirei fotos com o meu telefone e denunciei tudo à polícia", afirmou o corredor, que foi assistido no hospital, mas não sofreu ferimentos. Já o condutor, logo após o incidente, colocou-se em fuga.

Refira-se que esta não é a primeira vez que Vendrame tem problemas deste género. Em 2016, o ciclista foi atropelado por um carro, bateu com a cabeça num dos vidros do veículo e sofreu vários cortes na face.

Fonte: Record on-line

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