quarta-feira, 4 de maio de 2022

“Richard Carapaz quer "tentar ganhar" o Giro”


Prova que já conquistou em 2019, confiando, para isso, numa equipa da INEOS "bastante potente"

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O campeão olímpico de estrada, o ciclista equatoriano Richard Carapaz, disse esta quarta-feira querer "tentar ganhar" a Volta a Itália, que já conquistou em 2019, confiando, para isso, numa equipa da INEOS "bastante potente".

"Vimos com uma equipa bastante potente e temos claro que queremos fazer o melhor possível e tentar ganhar", detalhou o equatoriano, em conferência de imprensa.

Segundo a 'Locomotiva de Carchi', de 28 anos, o objetivo de repetir o triunfo que já conseguiu em 2019 está alicerçado numa "boa preparação" e na vontade de competir pela vitória em duas das grandes Voltas este ano, começando pelo Giro antes da Volta a Espanha.

A INEOS, de resto, venceu a 'corsa rosa' nas últimas quatro edições -- o campeão em título, o colombiano Egan Bernal, estará ausente por ainda estar a recuperar do acidente grave que sofreu em janeiro -, e, por isso, rodeou o campeão olímpico em Tóquio2020 de nomes como o australiano Richie Porte e o francês Pavel Sivakov, entre outros 'ajudantes'.

Carapaz vê "quatro ou cinco rivais que não podem ser descartados", mas não os nomeou, ao contrário do português João Almeida (UAE Emirates), que o apontou como o favorito número um.

Em vez disso, olhou para o percurso "bastante duro, com muitas opções". "Faremos a nossa corrida", simplificou o terceiro classificado do Tour2021.

Outro dos candidatos à geral poderá ser Romain Bardet, líder de uma DSM que aposta no francês, que quer correr "a melhor corrida possível", ao lado de uma "equipa muito forte, cheia de jovens com muito valor".

Já Giulio Ciccone partilha a liderança da Trek-Segafredo com o neerlandês Bauke Mollema, procurando voltar "a ser competitivo e vencer", depois de um 2021 em que abandonou tanto o Giro como a Vuelta devido a quedas.

"Em 2021, o Vincenzo Nibali foi o líder, e agora que saiu, tenho de assumir essas responsabilidades. Não é problema, sinto-me pronto. Não foi fácil aceitar o ano passado, mas este ano é uma nova história", explicou.

Em ano de despedida do pelotão, o veterano espanhol Alejandro Valverde (Movistar) cumpre o segundo Giro da carreira, aos 42 anos, e quer "conseguir uma vitória em etapa", até porque "a geral é difícil, pela idade e pelas três semanas".

Ao lado do campeão do mundo de 2018 estará o colombiano Iván Sosa, que se diz "disposto a lutar por tudo", ao lado de 'Bala', destacando "a última semana como decisiva e mais complicada, com muitas etapas duras".

Fora da luta pela geral e das montanhas estarão nomes como o neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), que aponta à liderança da prova ainda na 'Grande Partida' da Hungria, nas primeiras três etapas, e a vitórias, depois de ter já colecionado uma camisola amarela na Volta a França de 2021.

"Quero acabar o Giro e o Tour este ano", declarou o neerlandês, que ambiciona tornar-se "um ciclista mais forte" a nível físico e mental.

Aos 27 anos, o vencedor da última Volta a Flandres quer acabar pela primeira vez uma corrida de três semanas, mas antes aponta à vitória já na primeira etapa, onde será "difícil atacar e deixar cair os 'sprinters".

Um desses velocistas é o britânico Mark Cavendish (QuickStep-Alpha Vinyl), que regressa à 'corsa rosa' nove anos depois da última vez, já com 15 etapas no 'bolso', cinco delas só na edição de 2013.

Acompanhado por Michael Morkov, alguém com quem "ama fazer corridas", entre outros, sente-se "confiante" e até pode mesmo apontar à classificação dos pontos, à 'maglia ciclamino', mesmo que "nunca seja um objetivo no arranque das provas".

"A camisola chega quando se consegue ser consistente nos 'sprints' e nos resultados. Espero, sim, vencer uma etapa", declarou o ciclista de 36 anos, que aspirava ao Tour mas para já foi inscrito no Giro.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, na sexta-feira, e termina em Verona, em 29 de maio, 21 etapas depois.

Fonte: Record on-line

“André Soares conquista medalha de bronze no contrarrelógio nos Jogos Surdolímpicos”


Foto: Lucas Uebel/CPP

O português André Soares subiu hoje ao pódio da prova de contrarrelógio dos Jogos Surdolímpicos, graças ao terceiro melhor registo na corrida disputada em Caxias do Sul, Brasil.

André Soares cumpriu os 30 quilómetros em 48'03''52, gastando mais 1'01''56 do que o francês que Theo Moreau, que venceu com um registo de 47'01''96 (média de 38,271 km/h).

Portugal teve ainda em prova João Marques, 12.º classificado, com 50'26''79.

A próxima corrida de ciclismo dos Jogos Surdolímpicos é a prova de fundo, marcada para as 13h00 da próxima sexta-feira. Irã participar novamente André Soares e João Marques.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Giro sem eslovenos nem o campeão Bernal”


A prova, que arranca na sexta-feira em Budapeste, terá, em teoria, um traçado e um elenco de ‘estrelas’ que fazem jus ao epíteto de mais imprevisível das três grandes Voltas

 

Foto: Photo by Luca BETTINI / AFP

As ausências dos ‘canibais’ eslovenos Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Primoz Roglic (Jumbo-Visma), bem como do campeão de 2021, o colombiano Egan Bernal (INEOS), tornam a 105.ª edição da Volta a Itália em bicicleta uma corrida aberta.

Sem Pogacar e Roglic, que têm dominado, respetivamente, a Volta a França e a Volta a Espanha nos últimos anos, e que estão, novamente, concentrados no Tour, e sem o campeão em título Bernal, a recuperar do grave acidente que sofreu em janeiro, a procura pelos favoritos encontra mais de uma dezena de nomes.

Um dos inevitáveis tópicos é o que poderá fazer o português João Almeida na nova equipa, depois de trocar a Deceuninck-QuickStep pela UAE Emirates, em cima de um 2020 em que liderou 15 dias, e acabou em quarto, e de um 2021 em que foi sexto.

O jovem de 23 anos chega em boa forma e será líder incontestado na formação dos Emirados Árabes Unidos, na qual terá a companhia dos compatriotas Rui Costa, 27.º na única participação, em 2017, e Rui Oliveira, um estreante.

O equatoriano Richard Carapaz é um dos antigos vencedores a alinhar à partida, tendo triunfado em 2019, e lidera uma INEOS ‘apetrechada’ com boas ferramentas para defender o líder e com outra carta na manga, o britânico Tao Geoghegan Hart, outro jovem que ‘brilhou’ em 2020, como João Almeida, mas que levou a vitória final.

O britânico Simon Yates (BikeExchange-Jayco) é outro dos nomes a ter em conta, assim como o ‘regressado’ Tom Dumoulin, com o neerlandês à frente da Jumbo-Visma e à procura de repetir a rosa de 2017, numa formação que ainda tem um ‘trunfo’ no norueguês Tobias Foss.

Outras duplas marcam o leque de favoritos, este ano bem largo: Bauke Mollema e Giulio Ciccone encabeçam a Trek-Segafredo, enquanto o italiano Vincenzo Nibali, único a já ter vencido as três grandes Voltas, está ao lado do colombiano Miguel Ángel López na Astana, com o australiano Jai Hindley e o neerlandês Wilco Kelderman de novo juntos, como em 2020, agora na BORA-hansgrohe.

Ao longe surgem outros nomes, menos cotados para a vitória final, mas certamente candidatos ao ‘top 10’, como os franceses Romain Bardet (DSM) e Guillaume Martin (Cofidis), em boa forma este ano, o britânico Hugh Carthy (EF Education-Easy Post) e o homem a quem alguns chamam ‘Deus’, o espanhol Mikel Landa, numa Bahrain-Victorious que também conta com o neerlandês Wout Poels.

De fora das contas da geral estão outras ‘estrelas’ da ‘corsa rosa’, mas com objetivos diferentes: o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) vai retirar-se no final do ano e deve aqui ‘caçar’ etapas, enquanto o neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) quer chegar à ‘maglia rosa’ na primeira semana e ficar em prova até ao fim.

Não faltam ‘sprinters’ puros na lista de partida, entre o colombiano Fernando Gaviria (UAE Emirates), o ‘pocket rocket’ australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) ou a ‘lenda viva’ britânica Mark Cavendish (QuickStep-Alpha Vinyl), que já venceu 15 etapas no Giro e vestiu de rosa duas vezes.

Outras figuras a ter em conta são os velocistas Arnaud Démare (Groupama-FDJ) ou Cees Bol (DSM), além de nomes mais completos como Giacomo Nizzolo (Israel-Premier Tech), num traçado repleto de oportunidades para chegadas ao ‘sprint’, pelo menos seis, e outras para especialistas em fugas e ‘puncheurs’.

Falando do traçado, este distingue-se desde logo dos últimos 50 anos por ter apenas 26 quilómetros de contrarrelógio ao todo: desde 1962 que não eram tão poucos, aqui espalhados entre 9.200 metros na segunda etapa e os 17,1 quilómetros da última, em Verona.

Apesar da menor preponderância do ‘crono’, uma das especialidades de João Almeida, também não é que a ‘corsa rosa’ se tenha virado para os escaladores puros, com pouca sequência entre grandes montanhas.

Entre o final da segunda semana, e o início da terceira, surgem as etapas mais desafiantes, mas um dia de descanso no meio retira dureza ao desafio, com vários dias ‘ondulantes’ mas sem subidas que façam grandes diferenças.

O Etna, logo ao quarto dia, é o primeiro teste real, com outros ‘passos’, do Fedaia ao Pordoi e ao Mortirolo, além do Blockhaus, em Pescara na nona etapa, na ‘ementa’, que conta com um total de 3.445,6 quilómetros, com um acumulado de altitude total de 50.580 metros.

As distâncias mais curtas de cada tirada são outra opção calculada pela organização, com um tríptico de etapas, da 15.ª à 17.ª, como grande teste, pela dureza e altitude, antes do 20.º dia, que combina o Pordoi, a ‘Cima Coppi’ desta 105.ª edição, e o Fedaia, antes do ‘crono’ final.

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida: «O líder sou eu, só temos uma carta para jogar»”


Ciclista português ambiciona chegar ao pódio da geral final

 

Por: Lusa

Foto: Instagram João Almeida

O português João Almeida disse esta quarta-feira por repetidas vezes que é o líder da UAE Emirates na Volta a Itália, que começa na sexta-feira e na qual ambiciona chegar ao pódio da geral final.

Depois do quarto lugar em 2020, e do sexto em 2021, em ambos os casos na Deceuninck-QuickStep, o português mudou-se para a UAE Emirates e hoje, em conferência de imprensa, não se cansou de se assumir como líder único, um ano depois de partilhar essa liderança com o belga Remco Evenepoel, para quem trabalhou e que acabou por abandonar.

"Não quero realmente comparar [uma equipa com a outra]. Agora, estou confiante nos meus colegas de equipa, estamos todos focados no mesmo objetivo. O líder sou eu, e aqui há equipas com mais do que um líder. Só temos uma carta para jogar, sou eu", reforçou.

A ideia de ser protegido pela equipa, de todos trabalharem com "um único objetivo", de ter "sete colegas para trabalhar para o mesmo", foi sendo repetida ao longo da conversa com jornalistas.

Depois de surpreender o pelotão em 2020, no primeiro ano entre o World Tour, e da polémica partilha de responsabilidades com Remco Evenepoel, no ano seguinte, o ciclista de 23 anos afirma-se, para dentro, para a equipa, e para fora também.

A seu lado terá os italianos Diego Ulissi, Davide Formolo e Alessandro Covi, além de dois portugueses, Rui Costa e Rui Oliveira, numa equipa completa com uma outra 'frente de batalha' da equipa, os 'sprints', com o velocista colombiano Fernando Gaviria acompanhado do 'lançador' argentino Max Richeze.

Ter compatriotas na equipa, com o trio a compor o contingente português na prova, permite "fazer umas piadas e falar a língua materna", mas frisou que na equipa "há um bom ambiente": "Somos todos amigos e estamos muito felizes".

A nível pessoal, a "responsabilidade" alia-se a "alguma pressão, não muita", com uma condição física "melhor, no geral", depois de mudanças no treino, com a transferência, à procura de "ser mais forte do que antes e estar melhor nas montanhas".

Além das principais ascensões, do Monte Etna, na quarta etapa, ao Blockhaus, na nona, entre outras, sobretudo "no final da segunda semana e na terceira semana", também "o frio e a chuva trarão dificuldades acrescidas".

"Este ano, não há muitos quilómetros de contrarrelógio. (...) Temos uma nova bicicleta, que tem registado bons números e é melhor do que a antiga. Isso já é uma vantagem, e estou muito ansioso por correr com ela pela primeira vez e testá-la na estrada em competição", acrescentou o ciclista luso.

De resto, este ano, João Almeida vê o percurso como "um pouco mais difícil do que no passado, com etapas com muito acumulado e muitas subidas", numa 105.ª edição em que, como sempre, "todos os dias contam, todos os segundos contam, e é preciso ser mentalmente forte", uma ideia que tem repetido há anos.

"Se não cair, se não adoecer, continuar bem de saúde e acabar na frente, é um bom Giro. Claro, gostava um dia de vencer uma etapa, mas é muito difícil. Quero estar nos primeiros lugares, é esse o objetivo", relativizou.

Quanto aos adversários, o ciclista das Caldas da Rainha é claro.

"Richard Carapaz é o favorito número um", apontou o português, destacando a boa forma e a força mental do equatoriano que vai liderar a INEOS à procura de novo triunfo no Giro, depois de 2019.

Outro nome pelo qual foi questionado foi o do colombiano Miguel Ángel López (Astana), que considerou ser "um dos melhores escaladores do pelotão" e em boa forma, perspetivando, de resto, uma "boa batalha entre todos, porque só pode ganhar um", além de elogiar os blocos de INEOS e Jumbo-Visma, ambas com "mais do que uma carta para jogar".

De resto, a parceria com o esloveno Tadej Pogacar, seu colega de equipa e vencedor das últimas duas edições da Volta a França, nem sempre inclui conversas sobre ciclismo ou 'dicas' sobre grandes Voltas.

"Por vezes sim, outras vezes não. Disse-me para ir dia a dia e ter confiança no trabalho. No fim de contas, tem tudo a ver com as pernas que temos", simplificou.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, na sexta-feira, e termina em Verona, em 29 de maio, 21 etapas depois.

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira: «O principal foco do Giro será mesmo o João Almeida»”


Ciclista da UAE Emirates vai também trabalhar para os 'sprints' do colombiano Fernando Gaviria

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista português Rui Oliveira vai estrear-se na Volta a Itália, que arranca na sexta-feira, com uma missão dupla na UAE Emirates, entre apoiar o líder e compatriota João Almeida e trabalhar para os 'sprints' do colombiano Fernando Gaviria.

Como 'équipier', depois de duas Voltas a Espanha onde, a título individual, chegou ao segundo lugar numa das etapas em 2021, o velocista e 'craque' da pista estará dividido entre trabalhar para o compatriota, líder para a geral, e para novas vitórias ao 'sprint' de Gaviria.

"Eu tenho não só de estar com o João, mas também com o Fernando e o Max [Richeze, o 'lançador' de Gaviria], porque, lá está, já fiz corridas com eles, a ajudá-los ao 'sprint', e a função será essa. O principal foco do Giro será mesmo o João, e de certeza que haverá dias que vou ter de abdicar do trabalho de ajuda [aos 'sprinters'] para estar com o João, essa será sempre a prioridade", explica, em entrevista à Lusa.

Esta época, abriu com um 24.º posto na Volta à Arábia Saudita, em que Rui Costa, outro português na missão da UAE Emirates em prol de João Almeida, foi terceiro, antes de 'passar por casa'.

Na Volta ao Algarve, foi quinto no 'sprint' inaugural, seguindo daí para uma sucessão de clássicas, sobretudo, na Bélgica, sempre a trabalhar, da Omloop Het Nieuwsblad à Gent-Wevelgem e o 'Monumento' Volta à Flandres.

"Depois da Bélgica, tive uma primeira semana praticamente de repousar. Sabia que iria ter de afrontar um estágio e aí sim ia ter de estar bem. [...] Estas últimas três semanas foram muito intensas, deram para apurar a forma. Penso que estou preparado", refere.

Numa equipa com assumido foco principal em Almeida, e depois em Gaviria, o espaço reduzido para tentar fugas poderá estar delegado nos italianos Diego Ulissi ou Davide Formolo, mais experimentados na 'corsa rosa', mas Rui Oliveira não enjeita arriscar, se os líderes estiverem salvaguardados e o percurso lhe assentar mais do que aos colegas mais experientes.

"Nunca digo não a tentar a minha sorte, também tenho as minhas ambições. [...] [Mas] no Giro o principal é fazer bem o meu trabalho, para que o João consiga tentar o pódio. Se conseguir isso, saio do Giro com a cabeça de que fiz tudo bem, e já fico contente", comenta.

Mas se puder lutar por uma etapa... "Claro que não ficarei chateado", atira.

Participar no Giro "é sempre um orgulho" e mostra que a equipa confia no ciclista de 25 anos, natural de Vila Nova de Gaia, que este ano ainda terá pela frente os Nacionais de estrada e várias corridas pela Bélgica, Polónia e Dinamarca, além do objetivo de representar a seleção nacional.

Se é mais certa a participação na Taça do Mundo de pista, em julho na Colômbia, e tentar Europeus ou Mundiais da especialidade, também o campeonato continental e mundial na estrada é uma ambição de sempre.

"De resto, tenho o objetivo de tentar vencer uma corrida este ano, seja ela qual seja. Quero superar-me, e quero muito uma vitória, e irei desbloquear o que me falta", remata.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 6 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.

Fonte: Record on-line

“Organização do Giro quer política fora da 'Grande Partida' na Hungria”


"Gostava que a política e outras coisas não fossem tidas em consideração"
, disse Paolo Bellino, diretor-executivo da empresa que organiza prova

 

Por: Lusa

Foto: Twitter Giro d'Italia

A organização da Volta a Itália, que na sexta-feira arranca na capital da Hungria, Budapeste, disse esta terça-feira que o evento velocipédico não deve ser permeado por protestos políticos, entre a guerra na Ucrânia e as leis húngaras anti-LGBTQ+.

"Gostava que a política e outras coisas não fossem tidas em consideração. Enquanto RCS, e enquanto Volta a Itália, garantimos a todas as pessoas, no geral, a possibilidade de viver um evento incrível", declarou hoje o diretor-executivo da empresa que organiza o Giro, Paolo Bellino.

Para o organizador, o desporto "é o único momento da vida em que, enquanto sociedade, toda a gente é livre de mostrar do que é capaz, e de mostrar a sua paixão", numa conferência de imprensa em que uma questão sobre se são esperados protestos em Budapeste foi interrompida a meio.

A Hungria vai receber a 'Grande Partenza', isto é, três etapas que arrancam a 'corsa rosa', na sexta-feira, no sábado e no domingo, antes de o pelotão voltar a Itália, num plano que já vem de 2020, então gorado pela pandemia de covid-19.

Além da proximidade do presidente do país, Viktor Orbán, ao presidente russo, Vladimir Putin, no quadro da invasão russa à Ucrânia, as políticas de extrema-direita do governo húngaro têm levado a várias leis anti-LGBTQ+ nos últimos anos, num país em que o casamento homossexual, bem como a coadoção, é ilegal.

Estas incluem a proibição de materiais que possam "promover a homossexualidade" ou a mudança de sexo nas escolas, com as novas leis, aprovadas em junho de 2021, a lançarem uma onda de críticas e protestos pelo país.

O desporto não tem passado ao lado da questão, como no Euro2020, em que a UEFA impediu o Allianz Arena, um estádio em Munique, de se iluminar com as cores do arco-íris para o Alemanha-Hungria, como forma de protesto.

As leis têm sido defendidas por Orbán como sendo para "proteger as crianças" e o Parlamento Europeu aprovou, em julho de 2021, o início de um processo jurídico contra a sua adoção.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 06 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.

Fonte: Record on-line

“Manuel Brito: «Não tenho conhecimento oficial dos resultados»”


Presidente da ADoP sobre as análises negativas à urina feitas aos ciclistas da W52-FC Porto

 

Por: Ana Paula Marques

Foto: Duarte Roriz

O presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), Manuel Brito, disse a Record desconhecer ainda os resultados das análises feitas aos ciclistas da W52-FC Porto, no domingo, 24 de abril, por ocasião da Operação "Prova Limpa" levada a cabo pela Polícia Judiciária.

"Não tenho conhecimento oficial dos resultados", garantiu, para depois acrescentar que "não comenta o processo por estar em segredo de justiça".

Fonte: Record on-line

“Eritreu Biniam Girmay estreia-se em grandes Voltas e vai correr o Giro”


Lotto Soudal aposta em Ewan

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista eritreu Biniam Girmay, vencedor da Gent-Wevelgem, é a principal aposta da Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux para a Volta a Itália, na qual a Lotto Soudal terá o 'sprinter' australiano Caleb Ewan como principal destaque, foi hoje anunciado.

A confirmação desta terça-feira dos dois elencos para o Giro, que arranca na sexta-feira na capital da Hungria, Budapeste, tem como principal destaque a estreia do eritreu, primeiro ciclista da África subsariana a ganhar uma clássica, no final de março.

O ciclista apontará, sobretudo, a finais disputados ao 'sprint' e outras chegadas técnicas, contando com uma equipa belga que aposta ainda no veterano italiano Domenico Pozzovivo, de 39 anos, para voltar ao 'top 10' final, o que já conseguiu em cinco ocasiões, de um total de 15 participações.

A Intermarché contará ainda com o estónio Rein Taaramae e o checo Jan Hirt, dois nomes fortes para as montanhas da 'corsa rosa', que decorre entre sexta-feira e dia 29 de maio.

A Lotto Soudal também confirmou hoje o alinhamento para a corrida, com o regresso de Ewan ao Giro, no qual já venceu cinco etapas em três edições diferentes, com o velocista a contar com o apoio na aproximação à meta do 'lançador' alemão Rudiger Selig. A equipa conta ainda com o belga Thomas de Gendt, um especialista em fugas que, segundo a comunicação da Lotto Soudal, se focará este ano em impedi-las ou apanhá-las, a partir do pelotão, mas também o britânico Matthew Holmes e o alemão Michael Schwarzmann.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 6 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.

Fonte: Record on-line

“Exames ao sangue e urina dos ciclistas da W52-FC Porto deram negativo”


Sem vestígios de substâncias proibidas nem irregularidades nos passaportes biológicos

 

Por: Record

Foto: W52-FC Porto

Os exames à urina e sangue dos ciclistas da W52-FC Porto deram todos negativo para a utilização de substâncias dopantes, segundo Record apurou junto de fonte conhecedora do processo.

Para além destas análises, foram ainda escrutinados todos os índices relativos aos passaportes biológicos dos atletas, que foram validados e considerados em ordem. A confirmarem-se estes dados, e ainda antes das autoridades desportivas e judiciais se pronunciarem, parece ganhar força a pretensão do patrocinador Adriano Quintanilha de colocar a W52-FC Porto novamente na estrada, confiando na palavra dos ciclistas que asseguraram não terem consumido qualquer substância ilegal e tendo contratado Jorge Henriques como novo diretor desportivo.

"Os atletas receberam esta tarde os resultados dos exames, e todos eles deram negativo, quer ao sangue, quer à urina. Também os passaportes biológicos estavam corretos", garantiu Adriano Quintanilha ao 'Jornal de Notícias'.

No passado dia 24 de abril, a Polícia Judiciária levou a cabo uma rusga ao obrigo da chamada 'Operação Limpa' que culminou com a detenção do diretor-desportivo Nuno Ribeiro e do adjunto José Rodrigues. Segundo o 'Correio da Manhã', um grupo de 12 ciclistas havia sido tornado arguido na sequência da operação.

"A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, no âmbito de inquérito titulado pelo Ministério Público - DIAP Regional do Porto, procedeu à realização de uma operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis de adulterar a verdade desportiva em provas do ciclismo profissional", revelou a PJ, a 24 de abril, em comunicado.

Fonte: Record on-line

“Giro: Almeida soma bons resultados em 2022 e chega rodeado de compatriotas”


Por: SIF // AMG

O português João Almeida regressa à Volta a Itália em bicicleta após somar bons resultados em corridas World Tour, rodeado de compatriotas da UAE Emirates no ‘assalto’ à 105.ª edição do Giro.

A prova, que arranca na sexta-feira em Budapeste, não será tão ao jeito do luso, com menos quilómetros de contrarrelógio do que nas duas últimas edições, em que o ciclista das Caldas da Rainha se mostrou no pelotão internacional: em 2020, foi quarto e vestiu a camisola de líder durante 15 dias, seguindo-se um 2021 ‘atribulado’ que ainda deu para o sexto lugar.

Atualmente em 10.º no ‘ranking’ mundial da União Ciclista Internacional (UCI), o jovem de 23 anos traz três ‘top 10’ em outras tantas provas por etapas do escalão World Tour em 2022.

Muito antes do abandono no Grande Prémio Miguel Indurain, o único ‘outsider’ na lista desta temporada, já Almeida começava no que a equipa chama de casa, os Emirados Árabes Unidos, aí numa missão dupla, de se mostrar nas novas cores e apoiar a defesa do título, eventualmente bem conseguida, do esloveno Tadej Pogacar.

Ao lado de ‘Pogi’, a grande ‘estrela’ da formação e vencedor das últimas duas edições da Volta a França, foi-se destacando e acabou no quinto lugar final, em segundo na juventude, atrás do seu líder, mostrando-se tanto no ‘crono’ como na principal montanha da prova de sete etapas.

No Paris-Nice, que acabou nas mãos de outro esloveno que não sabe fazer outra coisa que não ganhar, Primoz Roglic (Jumbo-Visma), uma exibição em crescendo permitiu novo ‘top 10’, mais concretamente o oitavo lugar.

Além disso, foi o melhor dos jovens em prova e, aos 23 anos, o ‘Duro das Caldas’ assume-se como um dos valores seguros no que à regularidade de resultados diz respeito: em provas por etapas, desde o início de 2020, só por duas vezes falhou o ‘top 10’ final, na Volta à Alemanha de 2021, mais propensa a ‘sprinters’, assim como no Tour Down Under, a primeira prova que correu no pelotão WorldTour.

No final de março, a Volta à Catalunha trouxe um ponto alto, a vitória na quarta etapa, a mais dura das escaladas da corrida, acabando em terceiro na geral final, fruto de um ataque invulgar de dois sul-americanos na penúltima tirada.

Se o colombiano Sergio Higuita (BORA-hansgrohe) venceu a prova, o equatoriano Richard Carapaz (INEOS) ficou em segundo e mostrou pernas para voltar a vencer no Giro, perfilando-se já como um dos principais rivais do português.

Ao seu lado, na nova equipa, terá especificamente quatro homens que podem apoiar o chefe de fila, dois deles portugueses: Rui Oliveira vem da ‘rodagem’ das clássicas da Primavera para o ‘escoltar’ sobretudo em dias mais planos.

Já Rui Costa, campeão do mundo em 2013, regressa ao Giro, que correu em 2017, acabando em 27.º, agora com funções de gregário de luxo, como já fez para Pogacar no Tour de 2021, depois de arrancar 2022 com dois terceiros lugares, na Volta a Omã e na Volta à Arábia Saudita.

O italiano Alessandro Covi, que este ano já se mostrou com vitórias em etapas de média montanha, será outro dos ‘trunfos’ nos dias mais desafiantes, com dois corredores que oscilarão entre a liberdade e o trabalho para o líder.

Davide Formolo sabe o que é acabar o Giro no ‘top 10’ e o que é vencer uma etapa na corrida, esta última uma habilidade que parece dominada como poucos pelo outro italiano na equipa, Diego Ulissi.

São oito vitórias, em cinco edições diferentes, para o ciclista de 32 anos, outro com funções híbridas, numa equipa que deixou algumas dúvidas sobre a aposta da UAE Emirates na corrida, sem outros nomes fortes da montanha, do espanhol Juan Ayuso, de cuja lealdade ao português se falou durante a Volta à Catalunha, ao norte-americano Brandon McNulty ou o neozelandês George Bennett.

“Vamos ao Giro com uma equipa forte. Almeida será o nosso homem para a geral, e penso que temos uma equipa mais que capaz para o apoiar”, declarou o diretor desportivo Fabio Baldato, aquando da apresentação do ‘oito’ para a prova.

Em paralelo com a luta pela geral, a equipa tem ainda um outro foco, os ‘sprints’, com o colombiano Fernando Gaviria, acompanhado do argentino Maximiliano Richeze, um dos melhores ‘lançadores’ do pelotão mundial.

Para ajudar o colombiano, que já venceu cinco etapas na ‘corsa rosa’, poderá ainda ser chamado Rui Oliveira, outro homem rápido capaz de o auxiliar no regresso aos triunfos no Giro, depois de nunca conseguir erguer os braços na edição de 2021.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 06 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.

Fonte: Lusa

“Giro: Rui Costa regressa a Itália para estar “a 100%” com João Almeida”


Por: SIF // AMG

O português Rui Costa regressa na sexta-feira à Volta a Itália em bicicleta, ao serviço da UAE Emirates e integrado no plano da equipa de apoiar “a 100%” o chefe de fila, o compatriota João Almeida.

“É sempre bom regressar ao Giro, apesar de ser uma prova que só fiz uma vez na carreira. [...] As expectativas aqui são muito claras: temos o João Almeida como líder, vai lutar pela geral, e a equipa está completamente com ele, a 100%”, explica o ciclista de 35 anos à Lusa.

Depois do 27.º lugar de 2017, chega agora com os esforços direcionados para escoltar o compatriota, numa equipa com “duas frentes, uma a apoiar o João e outra com o Fernando Gaviria, nas chegadas ao ‘sprint”, além de querer “estar representada” em fugas com alta probabilidade de discutirem a vitória.

O trabalho ao lado do esloveno Tadej Pogacar, que venceu o Tour pela segunda vez seguida em 2021, mostrou um Rui Costa capaz de apoiar líderes em momentos de ‘aperto’, uma função que será de novo testada agora no Giro, a grande Volta que menos fez, contra duas participações na Volta à Espanha e 10 na Volta a França.

Para já, começou a temporada com dois resultados de destaque em corridas em que foi o chefe de fila, com dois pódios, primeiro na Volta à Arábia Saudita e depois na Volta a Omã, em ambos os casos no terceiro posto.

Seguiu-se o 35.º posto na Milão-Turim, antes de apoiar João Almeida na Volta à Catalunha, que o seu compatriota terminou no terceiro posto e onde venceu uma das etapas, juntando-se agora, como Rui Oliveira, ao esforço coletivo em prol do ciclista das Caldas da Rainha na ‘corsa rosa’.

Com 3.228 quilómetros competitivos cumpridos até aqui esta época, espalhados por 20 dias de prova, o campeão do mundo de estrada em 2013 faz um balanço “bastante positivo do arranque desta temporada”, mesmo que tenha parado duas vezes, após Omã e após a Catalunha, em ambos os casos devido a problemas de saúde.

“Depois reentrei só no estágio da equipa para a preparação do Giro. Saí bem do estágio, não com a forma que queria, mas acredito que o Giro não é para entrar muito forte, mas entrar bem e acabar bem”, destaca.

Na Sierra Nevada, o estágio em altitude com a formação que vai estar na ‘corsa rosa’ permitiu à UAE Emirates testar as sensações, e afinar detalhes, em “montanhas bastante longas e subidas com muita duração”, pelo que o saldo é de um treino “bem-sucedido”.

A ideia de que “o Giro não é de quem entra forte, mas do mais regular, ou possivelmente o que está melhor na última semana”, é uma que Rui Costa ecoa para lembrar a regularidade de João Almeida como força para enfrentar “a dureza e a dificuldade” do remate.

“O João mostrou, nas últimas duas edições, que está forte na última semana, vamos acreditar que as coisas voltem a sair bem. [...] Nas primeiras etapas, queremos sobretudo manter o João salvaguardado de possíveis quedas e perdas de tempo”, refere.

A Volta a Itália de 2022, a 105.ª edição da prova, começa em Budapeste, em 06 de maio, e termina em Verona, em 29 do mesmo mês, 21 etapas depois.

Fonte: Lusa

“Agenda de Ciclismo”


Títulos nacionais de maratona BTT disputam-se em Estremoz

Por: José Carlos Gomes

Num fim de semana com quatro seleções nacionais a competir no estrangeiro, a atividade interna continua em alta. O pelotão sub-23 pedala no GP Azores/Volta a S. Miguel. A comunidade de BTT divide-se entre o Campeonato Nacional de Maratona (XCM), em Estremoz, e mais uma etapa da Taça de Portugal de Downhill (DHI) presented by Shimano, em Boticas.

Estremoz será invadida pelos praticantes de XCM, estando inscritos mais de 600 ciclistas para a disputa do Campeonato Nacional, no próximo domingo. Os participantes, divididos por categorias, começam a partir às 9h00, distribuindo-se pelos três percursos.

Os corredores masculinos de elite até aos masters 45 competem no percurso maior e mais exigente, 95 quilómetros com um desnível acumulado de 2500 metros. As femininas, os masters a partir de 50 anos e os paraciclistas de classe D disputam a prova de 75 quilómetros, com um desnível de 1800 metros. As restantes categorias vão pedalar ao longo de 50 quilómetros, ultrapassando um desnível de 900 metros.

Boticas recebe a quarta prova da Taça de Portugal de DHI. Estão inscritos mais de 200 atletas, de dez nacionalidades, fator potenciado por ser uma corrida de classe 1 UCI. No sábado a pista estará dedicada aos treinos, ficando a competição guardada para domingo. A primeira manga arranca às 11h00 e final às 14h30. A prova irá desenrolar-se numa pista de 2100 metros com um desnível de 300 metros.

O pelotão sub-23 de estrada compete no GP Azores/Volta a S. Miguel, entre sexta-feira e domingo. A primeira etapa liga Ponta Delgada ao Nordeste, num traçado de 111 quilómetros, pontuado por duas contagens de montanha, embora ambas longe da meta.

A segunda etapa é a mais longa, 140 quilómetros desde o Nordeste até à Ribeira Grande. É a viagem menos ondulada, mas, ainda assim, o pelotão vai enfrentar uma subida de primeira categoria ao quilómetro 71.

A etapa-rainha será a terceira e última, no domingo. A partida será na Ribeira Grande e a chegada na Lagoa do Fogo, depois de percorridos 127 quilómetros. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, com 8,4 quilómetros de extensão e 9,5 por cento de inclinação média. Esta será a quinta subida pontuável do dia.

 

Mais eventos oficiais

 

7 de maio: Taça da Madeira de Ciclismo de Estrada, Santo da Serra, Machico

8 de maio: 18.º GP ACR Roriz – Troféu Professor Matias, Roriz, Barcelos

8 de maio: Encontro de Escolas de BTT, Alvalade, Lisboa

8 de maio: Encontro de Escolas de Ciclismo de Estrada, Água de Pena, Machico

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Quatro representantes de Portugal na Taça do Mundo de Paraciclismo”


Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional de paraciclismo inicia a época internacional com a participação em duas etapas da Taça do Mundo, em Ostende, Bélgica, e em Elzach, Alemanha.

O selecionador nacional de paraciclismo, José Marques, convocou quatro corredores para este duplo compromisso internacional: Bernardo Vieira (Academia Efapel de Ciclismo), que vai competir na classe C1, Telmo Pinão, também da Efapel, que correrá em C2, Flávio Pacheco (Santa Cruz/Botelhos.pt), inscrito em H4, e Luís Costa, representante nacional em H5.

A ronda de Ostende decorre entre quinta-feira, 5 de maio, e domingo, 12. Nos dois primeiros dias disputam-se os contrarrelógios. Luís Costa e Flávio Pacheco disputam o exercício individual de 20 quilómetros a partir das 13h45 de quinta-feira. No dia seguinte, a partir das 8h00, é a vez de Bernardo Vieira e Telmo Pinão também enfrentarem os 20 quilómetros de contrarrelógio.

A participação nacional também nas provas de fundo também se distribui por duas jornadas. No sábado, às 14h00, começam das corridas de 81,6 quilómetros para as classes H4 e H5. No domingo, às 16h30, os corredores das classes C1 e C2 arrancam para 71,4 quilómetros em pelotão.

A comitiva nacional viajará depois para a Bélgica, onde correrá a segunda ronda da Taça do Mundo, em Elzach. Neste caso, as provas com participação portuguesa distribuem-se por três dias. A 13 de maio disputam-se os contrarrelógios individuais, de 18,2 quilómetros, a partir das 12h30. No dia seguinte entram em pista Luís Costa, às 13h00, e Flávio Pacheco, às 15h15, para as provas de fundo de classe H5 e H4, que terão 59,2 quilómetros. Às 12h30 de dia 15, Bernardo Vieira e Telmo Pinão fecham a participação nacional nos 44,4 quilómetros de C1 e C2.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“As equipas confirmadas para o 105º Giro e Itália 2022”


Por: José Morais

A quarenta e oito horas do início de mais um Giro de Itália, na sua 105ª edição, apresentamos a equipa confirmadas, num prova com um grande objetivo de muitos, para outros que decidiram não participar no Tour de França, para marcarem presença aqui.

Nesta edição haverá sem dúvida uma luta intensa entre os trepadores, embora exista também espaço para os sprints, que tentaram mostrar-se nos momentos certos, com as equipas a apresentarem um número de ciclistas versáteis, para assim poderem estar em todas as frente.

E quem serão os favoritos, com um pelotão de luxo, e com ciclistas de top, Portugal marcará presença com três ciclistas, a correr atualmente na Equipa dos Emirados Árabes Unidos, são eles João Almeida que irá liderar a formação, Rui Costa e Rui oliveira, com um dos favoritos do Giro de Itália a ser o João Almeida, que irá tentar mais uma vez surpreender outros grande ciclistas do pelotão internacional, ao qual desejamos tudo de bom.




 

As Equipas:

EQUIPA  AG2R CITROËN (ACT)

 

Andrea Vendrame

Lawrence Naesen

Lilian Calmejane

Mikaël Cherel

Felix Gall

Jaakko Hänninen

Nans Peters

Nicolas Prodhomme

 

EQUIPA ASTANA QAZAQSTAN  (AST)

 

Miguel Ángel López

Vincenzo Nibali

David de la Cruz

Harold Tejada

Valerio Conti

Joe Dombrowski

Fabio Felline

Vadim Pronskiy

 

EQUIPA BAHREIN-VITORIOSO  (TBV)

 

Mikel Landa

Pello Bilbao

Wout Poels

Santiago Buitrago

Jan Tratnik

Cúpula Novak

Phil Bauhaus

Jasha Sütterlin

 

EQUIPA BARDIANI-CSF-FAIZANÈ  (BRD)

 

Filippo Zana

Luca Rastelli

Luca Covili

Filippo Fiorelli

Davide Gabburo

Sacha Modolo

Alessandro Tonelli

Samuele Zoccarato

 

 

EQUIPA BORA-HANSGROHE  (BOH)

 

Wilco Kelderman

Giovanni Aleotti

Cesare Benedetti

Emanuel Buchmann

Patrick Gamper

Jai Hindley

Lennard Kämna

Ben Zwiehoff

 

EQUIPA COFIDIS  (COF)

 

Guillaume Martin

Simone Consonni

Davide Cimolai

Davide Villella

Pierre-Luc Périchon

Anthony Perez

Rémy Rochas

Wesley Kreder

 

EQUIPA EOLO-KOMETA   (EOK)

 

Vincenzo Albanese

Davide Bais

Erik Fetter

Lorenzo Fortunato

Francesco Gavazzi

Mirco Maestri

Samuele Rivi

Diego Rosa

 

EQUIPA INEOS GRENADIERS   (IGD)

 

Richard Carapaz

Jhonatan Narvaez

Jonathan Castroviejo

Richie Porte

Pavel Sivakov

Salvatore Puccio

Ben Swift

Ben Tulett

 

EQUIPA ISRAEL-PREMIER TECH  (IPT)

 

Jenthe Biermans

Matthias Brändle

Alex Cataford

Alessandro De Marchi

Alex Dowsett

Desafio Hollenstein

Giacomo Nizzolo

Rick Zabel

 

EQUIPA MOVISTAR TEAM  (MOV)

 

Alejandro Valverde

Ivan Ramiro Sosa

José Joaquin Rojas

Jorge Arcas

Sergio Samitier

Antonio Pedrero

Oier Lazkano

Will Barta

 

EQUIPA DE VINIL ALFA DE PASSO RÁPIDO  (QST)

 

Mark Cavendish

James Knox

Davide Ballerini

Pieter Serry

Mauro Schmid

Bert Van Lerberghe

Michael Morkov

Mauri Vansevenant

 

EQUIPA BIKEEXCHANGE-JAYCO   (BEX)

 

Lawson Craddock

Lucas Hamilton

Michael Hepburn

Damian Howson

Christopher Juul-Jensen

Callum Scotson

Matteo Sobrero

Simon Yates

 

EQUIPA DSM  (DSM)

 

Timo Arensman

Romain Bardet

Cees Bol

Romain Combaud

Albert Dainese

Nico Denz

Chris Hamilton

Martijn Tusveld

 

EQUIPA JUMBO-VISMA   (TJV)

 

Edoardo Affini

Koen Bouwman

Tom Dumoulin

Pascal Eenkhoorn

Tobias Foss

Gijs Leemreize

Sam Oomen

Jos Van Emden

 

EQUIPA TREK SEGAFREDO   (TFS)

 

Giulio Ciccone

Darío Catalado

Mattias Skejlmose

Juan Pedro López

Bauke Mollema

Jacobo Mosca

Edward Theuns

Otto Vergaerde

 

EQUIPA DOS EMIRADOS ÁRABES  UNIDOS (UAD)

 

João Almeida

Fernando Gaviria

Alessandro Covi

Rui Costa

Davide Formolo

Rui Oliveira

Maximilian Richeze

Diego Ulissi

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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