sexta-feira, 25 de agosto de 2023

“O percurso da Vuelta'2023: análise etapa a etapa”


Por: Marques dos Santos

Na edição passadac a Vuelta começou na Holanda, com três etapas naquele país do centro europeu. Este ano volta às origens, com um início que promete em Barcelona. Tal como em 2022, a primeira etapa será logo um contrarrelógio coletivo que provavelmente colocará um candidato à geral com uma ligeira vantagem. Mas nada de mais. Até porque as dificuldades chegarão logo depois, um pouco à imagem do que vimos no Tour, com um arranque logo a todo o gás... montanha acima.

Ao todo serão pouco mais de 3.100 quilómetros durante 3 semanas (21 dias), num programa que contempla dois contrarrelógios - um coletivo e um individual -, e os tradicionais dois dias de descanso. A montanha será o prato principal desta Vuelta, com sete tiradas de alta montanha, oito com perfil ondulante e, em teoria, quatro a convidar aos velocistas.


A análise, da autoria do especialista Marques dos Santos, está nas linhas abaixo.

Nota: os gráficos de algumas etapas surgem com indicações de distância diferentes das oficiais, devido a alterações de última hora.

 

Etapa 1: Barcelona a Barcelona (14,8 km - contrarrelógio coletivo)


 

Tal como a edição transata, o pontapé de saída da Vuelta será dado com um contrarrelógio coletivo, desta vez pelas ruas de Barcelona, que marcará o regresso da prova à região da Catalunha. Com um percurso técnico, mas essencialmente plano e mais curto que o verificado em Utrecht, em 2022, não se esperam diferenças significativas entre as equipas com pretensões à classificação geral.

Aposta: Jumbo-Visma


 

Etapa 2: Mataró a Barcelona (181,8 km)

 

Será logo ao segundo dia de competição que os ciclistas vão enfrentar as primeiras montanhas. Com uma 3.ª categoria logo a abrir e uma 2.ª ainda na primeira metade, será o ritmo imposto pelo pelotão que ditará o desfecho da etapa. Devido ao terreno mais acessível após a segunda ascensão da tirada, as equipas dos sprinters tentarão não deixar uma fuga vencer. Contudo, os 900 metros de subida a 9,4% do Montjuïc, já nos quilómetros finais, poderão a levar a ataques dos ciclistas mais explosivos em busca da vitória na etapa e deverão fazer descolar os velocistas mais frágeis.


Aposta: Marijn Van der Berg (EF Education)

 

Etapa 3: Súria a Arinsal/Andorra (158,5 km)

 

Embora os favoritos possam optar por poupar-se a grandes esforços na segunda etapa, estratégia sensata perante a dureza do percurso que ainda terão pela frente, a terceira tirada já deverá trazer-nos as primeiras movimentações entre os ciclistas da geral. Numa etapa quase sempre em ascensão, duas montanhas de 1.ª categoria já nos 40 quilómetros finais, a últimas das quais a terminar em cima da linha da meta, poderão definir as primeiras diferenças e fazer a primeira seleção entre os candidatos. Quem ainda não estiver nas condições ideais poderá passar um mau bocado, mas entre os ciclistas em melhor forma não haverá grande margem para criar fossos assinaláveis.


Aposta: Primoz Roglic (Jumbo-Visma)

 

Etapa 4: Andorra la Vella a Tarragona (183,4 km)

 

Depois de uma primeira passagem pelos Pirenéus, os ciclistas terão pela frente uma etapa que se espera mais tranquila e uma chance de ouro para os sprinters, que não terão assim tantas oportunidades de brilhar nesta edição da Volta a Espanha. As dificuldades dos dias anteriores podem pesar nas pernas de alguns ciclistas e levar a que uma fuga possa vingar, mas o facto de ainda estarmos no início da prova torna uma chegada ao sprint com o pelotão compacto o cenário mais provável.

Aposta: Bryan Coquard (Cofidis)


 

Etapa 5: Morella a Burriana (186,5 km)

 

Apesar de muito sobe e desce e uma 2.ª categoria a cerca de 50 quilómetros da meta, esta será mais uma etapa que os sprinters terão apontado no seu planeamento para a prova. A subida do Collado de la Ibola terá de ser bem gerida pelas suas equipas, por forma a não deixar escapar a fuga, mas também não sufocar os seus trunfos para a etapa. O sprint intermédio já perto do fim será um incentivo extra para os candidatos à camisola verde.

Aposta: Gerben Thijssen (Intermaché-Wanty)


 

Etapa 6: La Vall d'Uixó a Observatorio Astrofísico de Javalambre (183,5 km)

 

Após dois dias que podem fazer os sprinters sonhar, a Vuelta volta ao seu terreno de eleição para a sua segunda chegada em alto. Com duas subidas categorizadas e terreno inclinado durante a maior parte do percurso, será na subida do Pico del Buitre, que fará apenas a sua segunda aparição na história da prova, que os favoritos tentarão fazer as diferenças. Com 10,9 km de extensão a uma pendente média de 8%, a subida que termina no Observatório Astrofísico de Javalambre contempla rampas que chegam aos 16%. Um mau dia de qualquer um dos favoritos pode levar a perdas muito difíceis de recuperar.

Aposta: Enric Mas (Movistar)


 

Etapa 7: Utiel a Oliva (201 km)

 

A segunda etapa mais longa desta edição da Volta a Espanha, que contempla apenas duas tiradas acima dos 200 quilóemtros, será em teoria mais tranquila para os homens da geral, depois da dureza do dia anterior. O controlo da corrida estará certamente a cargo das equipas dos sprinters, que terão aqui uma chegada bem ao seu jeito. O vento nas estradas junto à costa pode, contudo, ser um aspeto a ter em conta.

Aposta: Bryan Coquard (Cofidis)


 

Etapa 8: Dénia a Xorret de Catí (165 km)

 

Mais um dia recheado de montanha, com cinco subidas categorizadas e pouco terreno plano para os ciclistas recuperarem o fôlego. Embora não acabe numa chegada em alto, a subida ao Xorret de Cati será o momento mais aguardado da etapa. Com apenas 3,9 quilómetros de extensão, esta será uma das mais exigentes ‘paredes’ desta edição da Vuelta, com rampas acima dos 20% de inclinação e uma pendente média de 11,4%. Embora devam existir movimentações entre os favoritos, a vitória poderá sair de uma fuga com ciclistas já atrasados na geral.


Aposta: Lennard Kämna (Bora)

 

Etapa 9: Cartagena a Collado de la Cruz de Caravaca (184,5 km)

 

Na última tirada antes do primeiro dia de descanso, a 2.ª categoria no final da etapa conta com várias rampas acima dos 15% que poderão fazer diferenças entre os favoritos. Embora uma fuga possa sair vencedora, as equipas dos trepadores devem assumir o controlo da corrida, até porque há bonificações à espera dos mais fortes que podem ser preciosas.

Aposta: Remco Evenepoel (Soudal–Quick-Step)


 

Etapa 10: Valladolid a Valladolid (25,8 km - contrarrelógio individual)

 

O único contrarrelógio individual desta edição da Vuelta. O traçado pelas estradas de Valladolid não trará grandes dificuldades e a relativa curta extensão reduz a probabilidade de se verificarem grandes diferenças entre os favoritos à vitória final. Nesse sentido, serão os melhores roladores quem vai retirar mais partido desta tirada. Remco Evenepoel, acabadinho de se sagrar campeão do mundo nesta vertente, é a aposta mais óbvia para a etapa.

Aposta: Remco Evenepoel (Soudal–Quick-Step)


 

Etapa 11: Lerma a La Laguna Negra (163,5 km)

 

Mais uma etapa cujo desfecho dependerá da forma como as equipas dos candidatos à geral optarem por abordar a corrida. Em 2020, Primoz Roglic foi segundo no alto da única dificuldade desta tirada, na altura com algumas diferenças entre os favoritos. O esloveno será um dos candidatos ao triunfo, caso a vitória seja discutida entre os pesos pesados, embora uma fuga numerosa possa estragar esses planos.

Aposta: Primoz Roglic (Jumbo-Visma)


 

Etapa 12: Ólvega a Zaragoza (151 km)

 

Embora não seja uma etapa verdadeiramente plana, o regresso da Volta a Espanha a Saragoça não tem qualquer montanha categorizada e tudo indica que os sprinters terão mais uma oportunidade para lutar pela vitória. No entanto, o vento será um fator a ter em conta ao longo da tirada.

Aposta: Alberto Dainese (Team DSM)


 

Etapa 13: Formigal a Col du Tourmalet (135 km)

 

Uma das etapas mais curtas da prova, mas sem dúvida uma das mais decisivas para a classificação geral. Com uma chegada em alto numa das subidas mais míticas da Volta a França, o tiro de partida será dado já numa 3.ª categoria, sendo que até ao Tourmalet os ciclistas vão enfrentar outra categoria especial e uma 1.ª categoria. Uma tirada que ajudará a perceber quem são os verdadeiros candidatos à camisola vermelha e onde um dia mau provocará danos irreversíveis nas aspirações de vários ciclistas, com largos minutos de perda para os melhores.

Aposta: Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma)


 

Etapa 14: Sauveterre-de-Béarn a Larra-Belagua (156,5 km)

 

Depois da brutalidade do dia anterior, os ciclistas despedem-se dos Pirenéus com mais uma etapa duríssima. Com duas categorias especiais e a meta no topo de uma 1.ª categoria, esta será mais uma etapa para os favoritos tentarem fazer diferenças. Ainda assim, a fadiga acumulada do dia anterior faz com que seja provável que o pelotão deixe fugir trepadores já atrasados na geral, que tentarão conquistar a etapa.

Aposta: Santiago Buitrago (Bahrain)


 

Etapa 15: Pamplona a Lekunberri (158,5 km)

 

Uma etapa perfeita para uma fuga, especialmente depois da dureza dos dias anteriores. Apesar das várias subidas categorizadas, nenhuma delas deverá criar problemas de maior ao pelotão, que deverá aproveitar para gerir o esforço e deixar os ciclistas escapados discutir a vitória no final. A última montanha, a apenas 8 quilómetros da meta, será o local ideal para o ataque decisivo.

Aposta: Jay Vine (UAE Emirates)


 

Etapa 16: Liencres Playa a Bejes (120,5 km)

 

Após o dia de descanso, os ciclistas regressam à estrada para uma etapa que guardará as emoções para o final, onde estará a única dificuldade do dia. Caso o pelotão chegue compacto ao início da subida, os homens da geral poderão aproveitar as rampas a 15% para lançar um ataque para a vitória na etapa. A sua curta extensão não deixa, no entanto, antever diferenças significativas.

Aposta: Primoz Roglic (Jumbo-Visma)


 

Etapa 17: Ribadesella a Alto de L'Angliru (124,5 km)

 

Depois de uma etapa teoricamente mais calma, as emoções regressarão em força para a tirada que termina com a mítica subida ao Angliru. Curta, mas explosiva, a 17.ª etapa terá fortes implicações na classificação geral, com os últimos 6 quilómetros a uma pendente média de 13,5% a prometerem drama e, claro, muito sofrimento para os ciclistas. A vitória estará só mesmo ao alcance dos melhores trepadores do mundo.

Aposta: Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma)


 

Etapa 18: Pola de Allande a La Cruz de Linares (179 km)

 

Possivelmente a última grande etapa de montanha da Volta a Espanha, as duas ascensões até La Cruz de Linares, já depois de três subidas categorizadas e com o cansaço acumulado do dia anterior, prometem ser mais um momento de decisão para a classificação geral e quem sabe a última oportunidade para uma reviravolta na liderança. Uma estratégia bem delineada, suportada por um coletivo forte, poderá fazer toda a diferença.

Aposta: Remco Evenepoel (Soudal–Quick-Step)


 

Etapa 19: La Bañeza a Íscar (177,5 km)

 

Depois de duas etapas arrasadoras, os sprinters recebem uma pequena prenda da organização, com uma tirada perfeita para uma chegada com pelotão compacto. Resta saber se ainda haverá energia para controlar a corrida e quantos dos homens mais rápidos ainda estarão em prova.

Aposta: Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck)


Etapa 20: Manzanares el Real a Guadarrama (208 km)

 

Para o penúltimo dia ficou reservada a tirada mais longa desta edição da Volta a Espanha, com um total de dez (!) subidas categorizadas, que certamente serão bastantes disputadas pelos ciclistas envolvidos na luta pela camisola da montanha. Ainda assim, sem nenhuma ascensão particularmente exigente, a discussão pela etapa deve passar pela fuga.

Aposta: David de la Cruz (Astana)


 

Etapa 21: Hipódromo de la Zarzuela a Madrid (101,5 km)

 

Etapa de consagração para os ciclistas. A tirada mais curta da prova, os sprinters que resistiram ao terreno montanhoso terão a oportunidade de fechar a Vuelta com chave de ouro.

Aposta: Bryan Coquard (Cofidis)

Fonte: Record on-line

“A análise de todas as equipas da Vuelta'2023”


Conheça as apostas de cada formação e também os seus objetivos

 

Por: Pedro Filipe Pinto

Depois de Giro e Tour, é hora das equipas jogarem as últimas cartadas na temporada, para uma Vuelta que conta com um dos elencos mais fortes dos últimos anos. A lógica é a habitual, com 22 equipas presentes, 18 vindas do escalão UCI WorldTeams, 2 do UCI ProTeams e 2 convidadas, que como seria de esperar são espanholas, no caso a Burgos BH e Caja Rural–Seguros RGA.

Abaixo poderá conhecer um pouco melhor cada uma delas, saber as suas apostas e quais os reais objetivos. Uma análise da autoria do especialista Pedro Filipe Pinto.

 

SOUDAL QUICK-STEP

 

Remco contra todos! Com uma equipa bastante medíocre à sua volta, o recém-coroado campeão do Mundo de contrarrelógio vai defender a camisola vermelha que conquistou na época passada, missão que não se avizinha nada fácil. O belga tem um percurso à sua medida, mas os números poderão fazer a diferença, principalmente quando se olha para os outros nomes que têm vitória final na mira. Há poucos ciclistas na história da modalidade que possam dizer que ganharam tanto como Remco aos 23 anos. Isso mostra que estamos a falar de um corredor especial que não se contenta com o 2º lugar. A Covid-19 traiu-o no Giro quando parecia dois ou três degraus acima de toda a gente, por isso chega a Espanha ainda mais motivado e com o objetivo de conquistar a segunda grande volta da carreira. Se Evenepoel falhar, é bem possível que a Soudal saia da Vuelta completamente de mãos a abanar.

 

JUMBO-VISMA

 

Ganhar ou… ganhar! A Jumbo tem a oportunidade de fazer história tornando-se na primeira equipa a conquistar as 3 grandes voltas numa temporada. Roglic venceu o Giro, Vingegaard bisou no Tour e agora dividem a liderança no ataque à Vuelta. O percurso é a cara chapada do esloveno, mas o dinamarquês já mostrou que, em forma, está um nível acima de Pogacar e pelo menos dois acima de todos os outros. A estrada vai ditar quem é o líder, sendo que estes dois trazem uma super equipa para os ajudar: Sepp Kuss, o melhor gregário de montanha do Mundo, vai fazer a sua terceira grande volta deste ano, e a ele se juntam nomes importantes como Kelderman, Van Baarle ou Valter. Vai ser muito complicado desmoronar este bloco…

 

UAE TEAM EMIRATES

 

Tal como a Jumbo, a Emirates também traz dois líderes – Juan Ayuso e João Almeida –, mas há duas ‘pequenas’ diferenças: estes nunca ganharam uma grande volta e o bloco de apoio está cerca de 63 degraus abaixo em relação às ‘abelhas’. Marc Soler e Vine vão ter o papel de deixarem Ayuso e Almeida confortáveis, mas depois caberá aos dois líderes terem a capacidade de responder a Roglic e Vingegaard. Já há uns meses que venho a dizer que só Ayuso vai conseguir aproximar-se de Pogacar e Vingegaard nos próximos anos, e tem aqui uma palavra forte a dizer. Peço desculpa aos fãs portugueses, vejo-o com fortes possibilidades de ganhar esta Vuelta e, por isso, acho que vamos ver João Almeida a trabalhar para ele. Mas isso não significa uma má posição para o português, veja-se o que a Emirates fez no Tour, colocando dois homens no pódio. Nota ainda para Rui Oliveira, que vai ter um papel determinante para lançar Molano nas chegadas ao sprint.

 

MOVISTAR TEAM

 

Depois da desilusão que foi a queda na primeira etapa do Tour, Enric Mas chega com sentimento de vingança e o objetivo mínimo será repetir o pódio das últimas duas edições – foi segundo em ambas. O espanhol apresenta-se sempre em boa forma nesta corrida, mas tem sempre apanhado pela frente ‘monstros’, e isso vai voltar a acontecer. Ou seja: ou vira monstro também, ou então nem ao pódio irá. Vai fazer grande parte do trabalho sozinho, porque, perante a concorrência vejo Ruben Guerreiro e Einer Rubio a focarem-se mais em vitórias de etapa. Uma palavra também para Nelson Oliveira, que, depois da excelente prestação nos Mundiais de contrarrelógio (6º), vai ser o principal ajudante de Mas no crono coletivo do 1º dia.

 

INEOS GRENADIERS

 

Quando acaba Geraint Thomas? Parece que o fim ainda não está perto, e nós só podemos agradecer. Porque para além de uma simpatia de realçar, o galês continua a ser dos melhores voltistas do Mundo e, depois do 2º lugar no Giro, tenciona intrometer-se entre (permitam-me de novo esta expressão) os monstros. Aos 37 anos, aponta a outro pódio numa grande volta e contará com a preciosa ajuda de homens como De Plus, Arensman, Ganna e Bernal, que tem aqui mais 21 dias de competição na quase impossível missão que é tentar voltar ao que já foi – o melhor voltista do planeta. O top 3 é objetivo, mas tendo em conta a concorrência, um top 5 também não seria um mau resultado.

 

ASTANA QAZAQSTAN TEAM

 

Se estão à espera de ver a Astana na frente… isso só acontecerá nas fugas. Este alinhamento dos cazaques é digno de 2º escalão e não me admirava que não retirassem nada de bom da Vuelta. A grande esperança para a geral acaba Battistella, mas acredito mais nas fugas, também com os experientes David de la Cruz, Dombrowski, Fabio Felline ou Luis León Sánchez.

 

TEAM DSM – FIRMENICH

 

Romain Bardet está pela terceira vez alistado para a Vuelta e espera acabar no top 10 pela primeira vez. Como é normal na DSM, não terá grande apoio à sua volta pelo que a sua posição final vai depender das pernas (que informação dramática) e da capacidade que terá para escolher as fugas certas na última semana, com a intenção de surpreender os adversários e subir algumas posições na geral, porque no confronto direto não terá qualquer hipótese. Dentro desta equipa, estou curioso para ver Lorenzo Milesi, recém-coroado campeão do Mundo de sub-23 em contrarrelógio, que também deixou boas indicações na corrida de fundo. Já Dainese, com a fraca classe de sprinters que teremos, ‘arrisca-se’ a ganhar uma ou duas etapas e a lutar pela camisola dos pontos.

 

AG2R CITROEN TEAM

 

Imaginem estar a escrever a análise das equipas da Volta a Espanha, super entusiasmados para falar da Jumbo, da Emirates, do Remco Evenepoel… e depois chegam a esta AG2R. Depois do excelente Tour que fizeram com Gall no 8º posto, podiam mostrar um pouco mais de ambição do que Vendrame, Warbasse e Lapeira. Não merecem mais caracteres…

 

LOTTO DSTNY

 

O mesmo se aplica a esta Lotto, que podiam, ao menos, trazer Arnaud de Lie. Têm ali uma ‘bomba’ de sprinter, e com a fraca qualidade que há nesta Vuelta no que a homens rápidos diz respeitam, podiam dar este ‘bombom’ ao belga de 21 anos que leva 7 vitórias esta época. Depois ia sofrer bem nas montanhas, mas algum dia terá de estrear-se numa grande volta… Sendo assim, as esperanças estão em Milan Menten para os sprints e em Eduardo Sepulveda e Korn. Há também De Gendt para as fugas, veremos se o ‘rei’ ainda tem pernas para sacar uma vitória.

 

TotalEnergies

 

Por causa de uma estupidez de um adepto, Steff Cras caiu e foi forçado a abandonar a Volta a França quando lutava pelo top 10. Agora tem aqui outra boa oportunidade, mas arrisco-me a dizer que a concorrência é ainda mais forte. O belga de 27 anos é a grande esperança da TotalEnergies, que está desesperada para encontrar uma nova fonte de rendimento (desportivo e não só) devido à já anunciada reforma de Peter Sagan. Mas para além de Cras, esta equipa tem Pierre Latour. Nunca atingiu o potencial que lhe era atribuído, mas sabe o que é ganhar na Vuelta: fê-lo em 2016, veremos se tem capacidade para ‘renascer’ 7 anos depois.

 

CAJA RURAL-SEGUROS RGA

 

A minha grande dúvida é: será que Iuri Leitão não conseguiria bons resultados nos sprints desta Volta a Espanha? É provável, mas a Caja Rural preferiu o campeão venezuelano ao campeão do Mundo de omnium. Mas se Oluis Aular ganhar uma etapa na Vuelta terá um pouco de sabor português, isto porque o corredor de 26 anos conquistou a Volta ao Alentejo deste ano… sem vencer uma única etapa. Sprinta bem, passa bem as colinas e tem explosão. Nome interessante para ter debaixo de olho. No que toca às montanhas, Jefferson Cepeda é o nome forte desta formação espanhola.

 

BAHRAIN VICTORIOUS

 

A última grande volta de Mikel Landa ao serviço da Bahrain. O fim de um ciclo. Será desta que o espanhol vai subir ao pódio? Com Buitrago e Caruso, é bem possível que haja uma mudança de planos ao longo da prova, mas se isso acontecer, há uma boa notícia: o Landismo estará vivo! Agora a sério: Landa vai lutar pelo top 5, mas a concorrência é muita e pelo que tem mostrado nos últimos tempos (foi 19º no Tour), não é líquido que consiga alcançar esse objetivo. Buitrago será um perigo nas fugas e, com elas, vai ameaçar o top 10. Já Caruso é capaz de ser o homem mais regular da equipa. Poels, se apresentar a forma do Tour, também poderá atacar a vitória de etapa.

 

INTERMARCHÉ - CIRCUS – WANTY

 

A própria equipa anunciou que vai à Vuelta com apenas um objetivo: ganhar etapas. E tem muitas e boas cartas a jogar. Um dos ases de trunfo é Rui Costa, que está a fazer uma temporada de excelente nível e, apesar de não ter tido oportunidade para brilhar no Tour, mostrou em San Sebastian (8º) que continua em boa forma e vai ser uma ameaça real nas fugas. Kobe Goossens, Rune Herregodts e Taaramäe também serão armas importantes da equipa belga, mas o outro ás de trunfo chama-se Gerben Thijssen: o sprinter de 25 anos tem 4 vitórias em 2023 e pode marcar uma posição importante nesta Vuelta.

 

TEAM JAYCO ALULA

 

A prestação de Dunbar no Giro (7º), prova na qual chegou a ameaçar o pódio de João Almeida, mostrou que sair da Ineos foi o passo certo e agora tem na Vuelta mais uma hipótese para se cimentar como líder da Jayco em grandes voltas. A concorrência é muito mais forte do que em Itália, pelo que o objetivo deve passar pelo top 10 e, quem sabe, uma etapa. A estratégia pode ser, tal como Bardet, defender-se numa primeira instância e depois acerta na fuga certa para fazer perigar os lugares cimeiros. Tal como no Giro, Filippo Zana estará ao lado do líder irlandês, mas terá liberdade para procurar uma etapa.

 

GROUPAMA – FDJ

 

Tivemos Pinot, tivemos Bardet, tivemos (sim, tivemos) Gaudu… agora temos Lenny Martinez. França tem um novo menino bonito e neste jovem de 20 anos que recaem todas as esperanças de uma nação que há 38 anos não ganha o Tour – o último foi Bernard Hinault, em 1985. Tal como os outros nomes mencionados, Lenny é um trepador puro e vai estrear-se numa grande volta, para, quiçá, preparar-se para o Tour do próximo ano. Tem apenas uma vitória na carreira, mas foi na Clássica do Mont Ventoux, contra nomes como Michael Woods, Simon Carr ou Iván Ramiro Sousa. O entusiasmo está lá todo (tal como estava com os outros), falta saber se o ‘puto’ vai conseguir responder bem a esta pressão. Storer vai ser o seu principal ajudante em Espanha.

 

TEAM ARKEA – SAMSIC

 

Não há muitas chegadas para pelotão compacto, mas, como já disse, a classe de sprinters é fraca, pelo que até Hugo Hofstetter pode ter uma oportunidade para brilhar e ser o salvador de uma Arkéa que não leva grandes nomes a Espanha. Cristian Rodríguez será a aposta para as etapas de montanha, sendo que Ries e Gesbert também vão tentar a sorte.

 

LIDL – TREK

 

Já disse que a qualidade dos sprints vai ser muito má? Já? Então vou mudar: imaginem que vão ao Lidl a meio do mês, com pouco dinheiro para comprar uma vitória de etapa. Só conseguem comprar se estiver em promoção, porque a vossa carteira não é muito funda. Sabem como se chama? Edward Theuns. Até ele pode ser candidato. Se Roglic quiser arriscar, até ele poderá sacar uma vitória. Peço desculpa aos sprinters desta Vuelta, estou a exagerar e a ser mau. No que toca à geral, a Lidl Trek tem Bauke Mollema como líder, mas acredito que o objetivo seja mais a conquista de etapas, com o holandês e também com o talentoso Juanpe López.

 

EF EDUCATION – EASYPOST

 

Foi na Volta a Espanha que Hugh Carthy conseguiu o melhor resultado da carreira – 3º lugar final – mas a verdade é que nunca mais se viu esse corredor. Agora é apenas e só um bom trepador com pouco potencial para fazer top 10 nas grandes voltas com o talento que agora há no pelotão. Deverá focar-se em tentar ganhar uma etapa, tal como a restante equipa, com principal destaque para Caicedo e Marij van de Berg, sprinter que recentemente venceu na Volta à Polónia. Bisegger é candidato no contrarrelógio individual, mas depois da desilusão nos Mundiais (16º) já não digo nada…

 

COFIDIS

 

Depois de um excelente Tour (apesar de não ter nenhuma etapa), Bryan Coquard será dos principais candidatos à vitória nas chegadas em pelotão compacto e o grande favorito para a classificação dos pontos. Para além dele, Jesús Herrada procurará nova vitória através de fugas e estou curioso qual será o papel de André Carvalho, português de grande talento que se estreia em grandes voltas.

 

BORA – HANSGROHE

 

É loucura eu achar que numa equipa com Vlasov, Kamna, Higuita e Buchmann, Cian Uijtdebroeks vai ser a principal figura? O jovem belga terá liberdade para lutar por aquilo que bem lhe apetecer, porque a Bora ainda precisa de perceber bem onde é que o potencial tremendo deste jovem de 20 anos vai dar. Foi 7º na Suíça, 6º na Romandia, 9º na Catalunha e em Omã. Consistência ao longo de todo o ano mostra que há ali algo especial, não é um Remco, mas há potencial. Dos nomes seguros, Vlasov será o líder e o top 5 é o objetivo mínimo, principalmente quando tem uma equipa tão forte à sua volta. Kamna, se não estiver bem colocado na geral, será um perigo à solta nas fugas.

 

BURGOS-BH

 

Lembram-se do Daniel Navarro? Os resultados não o mostram, mas era um super trepador e em 2013 fez o seu único top 10 numa grande volta, e logo no Tour. Admito que era fã do espanhol e gostava de o ver ganhar uma etapa nesta Vuelta. Só há um pequeno problema: tem 40 anos. Não será fácil para ele nem para a equipa. Curioso para ver o que consegue fazer José Manuel Díaz, que ganhou uma etapa no Troféu Joaquim Agostinho. Jetse Bol tentará os sprints e Barthe está ativo nas fugas.

 

ALPECIN-DECEUNINCK

 

O melhor sprinter do pelotão ficou guardado para o fim. A Alpecin foi a última equipa a anunciar os convocados para Vuelta e isso deu-lhe a vantagem de perceber que o seu homem rápido seria, teoricamente… o mais rápido de todos. Kaden Groves, vencedor de uma etapa no Giro, traz um bloco completamente concentrado em si tem 6 etapas boas para si. Veremos é se consegue chegar ao fim. Em Itália desistiu na 12ª etapa.

Fonte: Record on-line

“Ciclista belga Tijl De Decker morre aos 22 anos após acidente em treino”


O anúncio foi feito pela equipa Lotto-Dstny

 

Por: Lusa

Foto: Lotto-Dstny

O ciclista belga Tijl De Decker, vencedor este ano da Paris Roubaix no escalão de sub-23, morreu esta sexta-feira, aos 22 anos, dois dias depois de sofrer um acidente durante um treino, comunicou a sua equipa, a Lotto-Dstny.

"É com grande tristeza que informamos da morte de Tijl De Decker, após o acidente de treino na quarta-feira", escreveu a equipa na rede social, antigo Twitter.

De Decker bateu violentamente na traseira de um carro durante o treino e foi transportado para o hospital de Lierre (Antuérpia), onde foi operado, antes de ser transferido para o Hospital Universitário de Antuérpia, onde permanecia em coma induzido.

Vencedor de etapas na Volta a Taiwan e da Alsácia, já em julho, o belga notabilizou-se ao vencer o Paris-Roubaix, na variante de esperanças, tendo assinado um contrato profissional com a Lotto-Dstny, com vista à próxima época.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal de Juniores 2ª etapa duas seções”


Daniel Tenorio reforça camisola amarela

 

Por: Vasco Moreira

Daniel Tenorio (GSport+Vatios) confirmou o bom momento na Volta a Portugal de Juniores. O ciclista espanhol destacou-se com o terceiro lugar no primeiro setor e fez ainda melhor no segundo setor, tendo sido o mais rápido no contrarrelógio, dois resultados que lhe permitiram reforçar a liderança da prova.

No primeiro setor da segunda etapa, disputado na manhã desta sexta-feira, entre Penamacor e Sabugal, a etapa foi conquistada por Pablo Lospitao (Electromercantil/GR100), que cimentou a segunda posição na geral, depois de ter superado José Moreira (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel), segundo classificado e o líder Daniel Tenorio, terceiro, sendo que os dez primeiros terminaram com o mesmo tempo.


No segundo setor, os jovens ciclistas começaram a partir às 16h para o contrarrelógio individual de 15,4 quilómetros, no Soito, aldeia do concelho do Sabugal. Daniel Tenorio, que já tinha reforçado a liderança com o terceiro lugar no primeiro setor, defendeu a amarela da melhor forma possível, tendo percorrido o percurso em 21m39s, o melhor registo entre todos os participantes.

Também Pablo Lospitao, que venceu o primeiro setor e era segundo na geral, cimentou a sua posição ao terminar a apenas sete segundos de Daniel Tenorio. Na terceira posição, ficou Manuel Marques (ABTF Betão/ Bairrada), campeão nacional de contrarrelógio, tendo terminado a 10 segundos do melhor registo.


Contas feitas, Daniel Tenorio passou a ter 58 segundos de vantagem sobre Pablo Lospitao na classificação geral e 1m32s sobre Finlay Hawker, atual terceiro classificado, que terminou o contrarrelógio na quinta posição, a 25 segundos do líder, e comanda a classificação da juventude. O líder da geral segue ainda na liderança nos pontos e na montanha. Nota ainda para a ABTF Betão/ Bairrada, que é líder entre as várias equipas.


Para este sábado está agendada a terceira etapa, a mais longa e uma das mais exigentes da competição. Começa em Almeida, às 12h30, e termina em Manteigas, depois de percorridos 120,1 quilómetros, cerca das 15h45. A subida de primeira categoria da Estrada Florestal de Manteigas, a 12 quilómetros do final, será, certamente, um ponto decisivo desta Volta a Portugal de Juniores.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional Volta a França do Futuro 6ª etapa”


Gonçalo Tavares melhor português em dia pouco conseguido para Portugal

 

Por: José Carlos Gomes

Gonçalo Tavares foi o melhor elemento da Seleção Nacional na sexta etapa da Volta a França do Futuro, 68.5 quilómetros entre Méribel e o Col da la Loze, primeira jornada alpina, ganha pelo mexicano Isaac del Toro.

Apesar de curta, a corrida teve diferentes fisionomias ao longo do percurso. A primeira fase foi animada por uma fuga cuja composição foi mudando, mas que teve sempre o mesmo instigador, Francesco Busatto. O italiano mais bem colocado na geral à partida gastou todos os cartuchos na fase inicial da viagem. Ainda conseguiu entrar na frente na subida de 23,2 quilómetros para a meta. Mas, aí, a corrida mudou de tom.

A longa escalada do Col de la Loze fez-se em eliminação. Quem tinha mais capacidade ia persistindo no grupo em cabeça de corrida, que foi perdendo elementos até sobrarem apenas oito ciclistas na dianteira. António Morgado e Alexandre Montez foram os portugueses que melhor resistiram, mas perderam o contacto com cerca de metade da subida ainda por ultrapassar.

Entre os ciclistas que se deram melhor com a subida, foram dois norte-americanos a lutar pela vitória e a dividir os prémios. O mexicano Isaac del Toro foi o melhor do dia. O estadunidense Matthew Riccitello foi o segundo classificado, a 1 segundo, mas assumiu o primeiro lugar na geral. O terceiro do dia foi o italiano Davide Piganzoli, a 29 segundos.

Apesar de Morgado e Montez terem sido os últimos portugueses a descolar, foi Gonçalo Tavares o primeiro nacional a cortar a meta. Após ter sofrido uma queda no acesso à subida final, o campeão nacional de fundo em sub-23 ficou cedo para trás, mas colocou o próprio ritmo, ultrapassando vários grupos subida acima, para terminar no 36.º lugar, a 9m54s. Lucas Lopes, que foi chamado a ajudar Tavares no regresso deste ao pelotão após queda, também fez uma subida em progressão, cortando a meta no 39.º posto, com o mesmo tempo do melhor elemento da equipa. António Morgado foi 43.º, a 11m00s, seguindo-se Alexandre Montez, 56.º, a 13m25s, Diogo Gonçalves, 82.º, a 18m17s, e José Bicho, 132.º, a 25m24s.

Matthew Riccitello é o novo dono da camisola amarela. Tem por perto Davide Piganzoli, a 25 segundos, e Isaac del Toro, a 26. Gonçalo Tavares é o 27.º na geral, a 10m45s, antecedendo na classificação António Morgado, 32.º, a 12m22s, Alexandre Montez, 39.º, a 14m01s, Lucas Lopes, 75.º, a 28m56s, Diogo Gonçalves, 98.º, a 37m32s, e José Bicho, 128.º, a 53m07s.

Portugal desceu uma posição na geral por equipas, ocupando agora o sétimo lugar.

A sétima etapa, a disputar neste sábado, divide-se em dois setores. De manhã será corrida uma cronoescalada de 11 quilómetros, entre Montricher-Albanne e Les Karellis. O setor vespertino tem 69,6 quilómetros, entre Les Karellis e o Col du Mont Cenis. É uma tirada curta, mas com três subidas pontuáveis e de grau crescente de dificuldade. A última fica a 5 quilómetros da meta, colocada num planalto.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Gabriel Baptista sexto classificado no scratch do Mundial”


Por: José Carlos Gomes

O português Gabriel Baptista foi o sexto classificado na prova de Scratch do Campeonato do Mundo de Pista para Juniores, disputada na noite de quinta-feira, em Cali, Colômbia.

Devido ao elevado número de inscritos, foi necessário fazer duas séries de apuramento para a final, fase competitiva que Gabriel Baptista ultrapassou, na estreia pessoal em Campeonatos do Mundo.

A final decorreu de forma equilibrada, apenas com um corredor a conseguir dobrar o pelotão e a ganhar a vantagem que lhe permitiu chegar à medalha de ouro. Foi o russo Ruslan Kuznetsov, a correr sob bandeira neutra por imperativos políticos.

Gabriel Baptista manteve-se no pelotão que discutiu as restantes posições de pódio e acabou nas primeiras posições, fechando a prova no sexto lugar. A medalha de prata foi para o britânico Matthew Brennan e a de ouro para o dinamarquês Conrad Haugsted.


Patrícia Duarte também esteve em pista no final de dia de quinta-feira e também ela se viu obrigado a ultrapassar uma ronda de apuramento para poder discutir a final. Mas no caso da júnior feminina aconteceu na disciplina de eliminação.

Tendo sido uma das 21 apuradas para a corrida decisiva, a jovem portuguesa, a disputar o primeiro Mundial da carreira, conseguiu ser a sétima corredora a ser eliminada, o que lhe valeu a 15.ª posição final. A vitória foi para a italiana Anita Baima, que teve no pódio a companhia da britânica Isabel Sharp e da japonesa Ayana Mizutani.

Nesta sexta-feira e primeiras horas de sábado, os dois portugueses regressam ao velódromo de Cali. Gabriel Baptista vai disputar a qualificação de corrida por pontos às 15h30, enquanto Patrícia Duarte tem a qualificação para o concurso feminino de omnium 50 minutos depois. Em caso de apuramento, Gabriel Baptista disputa a final da corrida por pontos às 23h05. O concurso feminino de omnium decorre entre as 18h00 e as 0h35.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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