sábado, 27 de fevereiro de 2021

“Ballerini vence Omloop Het Nieuwsblad, primeira grande clássica do ano”


André Carvalho, que se mudou este ano para a Cofidis, terminou na 77.ª posição

 

Por: Lusa     

Foto: Instagram Omloop Het Nieuwsblad

O ciclista italiano Davide Ballerini (Deceuninck-QuickStep) venceu este sábado ao sprint a Omloop Het Nieuwsblad, na Bélgica, a primeira clássica do circuito World Tour da temporada.

Para dar a quinta vitória da temporada à sua equipa, Ballerini impôs claramente nos metros finais e terminou em 4:43.03 horas os 200,5 quilómetros entre Gent e Ninove.

Num raro sprint na prova belga - o último tinha sido em 2009 -, o italiano bateu o britânico Jake Stewart (Groupama-FDJ) e o belga Sep Vanmarcke (Israel Start-Up Nation).

Com 45 ciclistas a terminarem com o mesmo tempo do vencedor, esta foi a chegada com um pelotão tão vasto desde 1992, numa altura em que chegaram 91 corredores no grupo da frente.

Na sua primeira prova no circuito World Tour, André Carvalho, que se mudou este ano para a Cofidis, terminou na 77.ª posição, a 3.07 minutos de Ballerini.

Fonte: Record on-line

“João Almeida após 3.º lugar na Volta aos Emirados Árabes Unidos: «Um resultado motivador»”


Jovem das Caldas da Rainha começa a época com o pé direito

           

Por: Lusa

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) considerou este sábado que o terceiro lugar na Volta aos Emirados Árabes Unidos, o seu primeiro pódio no World Tour, lhe dá motivação para a temporada.

"Terminar em terceiro uma corrida deste calibre é um resultado motivador, que eu vou levar para as minhas corridas em março", disse o português, citado no site da sua equipa.

Para o jovem das Caldas da Rainha, "começar a época com o pé direito é sempre bom, algo que qualquer ciclista deseja".

"Estou muito satisfeito com o resultado e com a corrida que fizemos: duas vitórias em etapas e três homens no top-10 é fantástico. Uma grande prestação desta equipa incrível, à qual estou muito agradecido por toda a ajuda e trabalho", referiu.

Almeida, de 22 anos, concluiu a prova a 1.02 minutos do vencedor, o eslovaco Tadej Pogacar (UAE-Emirates), com o britânico Adam Yates (Ineos) a ser segundo, a 35 segundos do campeão da última Volta a França.

A sétima etapa, de 165 quilómetros, entre Deira Island e Abu Dhabi, foi ganha ao sprint pelo australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), em 3:18.29 horas, à frente do irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) e do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious).

Fonte: Record on-line

“Ciclistas sugerem circuitos, 'cronos' ou 'crono escaladas' como solução para paragem”


Com o objetivo de dar "algum retorno aos patrocinadores" e colocar quilómetros nas pernas dos corredores

 

Por: Lusa

A possibilidade de realização e corridas em autódromos ou provas mais curtas, como contrarrelógios ou 'crono escaladas', são sugestões positivas que ciclistas portugueses ouvidos pela Lusa aprovam para pôr fim à paragem competitiva causada pela pandemia de covid-19.

Tiago Machado (Rádio Popular-Boavista) diz à Lusa que o pelotão está "apto a fazer tudo e mais alguma coisa, como circuitos, contrarrelógios, 'crono escaladas'", com o objetivo de dar "algum retorno aos patrocinadores" e colocar quilómetros nas pernas dos ciclistas.

"Basta ver que no domingo se realizou o Nacional de ciclocrosse, que é num circuito. Não dá para entender o porquê de não se fazerem as competições. Estamos todos ansiosos que recomece, porque treinamos ao frio e à chuva e queremos competir. Só queremos o básico da nossa profissão", lamenta.

A sugestão tem sido levantada e implicaria a utilização ou de zonas fechadas ao trânsito ou de circulação já de si limitada, ou de autódromos como os do Estoril, Braga ou Portimão, para a realização de circuitos, um tipo de prova já existente no estrangeiro, ou então 'crono escaladas', subidas a pontos de montanha conhecidos, mas com quilometragem mais curta do que uma etapa ou uma clássica.

"Podes fazer provas num autódromo, numa pista, num local fechado, uma corrida com os atletas, com protocolo de segurança, testes PCR, medição de temperatura, fechado ao público", planeia o espanhol Gustavo Veloso (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel).

O 'veterano' vê com bons olhos a realização de provas como 'crono escaladas' ou circuitos, em autódromos, por um pelotão que imagina soluções como uma subida à Torre, mais curta do que o habitual e com estradas cortadas, ou à Senhora da Graça, ou mesmo contrarrelógios como o da Prova de Reabertura, que em 2020 pôs fim à paragem causada pelo primeiro confinamento.

Gustavo Veloso lembra o potencial de transmissão televisiva ou em 'streaming' de uma prova em circuito fechado, menos exigente do que na via pública, além das vantagens ao "não ser preciso polícia", pela ausência de carros, e acredita na viabilidade até na realização de provas "para outros escalões" etários, igualmente em inatividade.

"O que temos é de procurar soluções para estes momentos. Evidentemente, não se pode correr a época toda em circuito, mas temos de voltar o quanto antes. [...] Com três ou quatro corridas em circuito antes do regresso à estrada, pelo menos temos uma opção de ganhar ritmo, motivação, e fazer o nosso trabalho, os adeptos podem desfrutar, e dar visibilidade aos patrocinadores. O que não é bom é estar parado. Assim, toda a gente ganha, e não temos nada a perder", resume.

Outro dos 'veteranos' do pelotão, Sérgio Paulinho (LA Alumínios-LA Sport), vê com bons olhos a realização de provas mais curtas e menos habituais no contexto nacional.

"Podendo fazer-se em autódromos, estou de acordo, até porque provavelmente os custos iriam ser bastante reduzidos, por isso seria um grande incentivo para se poder colocar já em prática a época desportiva", concorda o vice-campeão olímpico, em Atenas2004, em entrevista à Lusa.

Além de até poder ser "uma evolução para o ciclismo", considera, uma prova de 100 ou 120 quilómetros, mesmo que não na distância e moldes habituais, "já era uma grande ajuda", porque no regresso, na Volta ao Algarve, o pelotão nacional encontrará "equipas com quatro meses de competição" e de escalões competitivos superiores.

Mais cético é César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO), que diz que o sucesso de provas como circuitos "depende muito" da organização e da sua "divulgação mediática", e que "só um dia de corrida" não chegaria, mesmo que visse com bons olhos "alguns circuitos e, logo a seguir, a continuidade do calendário normal", para poder "trazer aquele ritmo" que necessitam.

Questionado pela Lusa sobre a solução, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, recorda que "nada impede que se possam realizar as corridas".

"Se alguém as organizar, será bem-vindo e terá o nosso apoio. A federação, no âmbito do seu plano e orçamento, vai assumir a organização de quatro provas no mês de abril. Não há mais nenhum organizador disponível a fazê-lo. [...] Não temos condições para fazer mais corridas. Se alguém as fizer, terá o nosso acolhimento", afirma.

De resto, o dirigente federativo encara esta como "uma solução, mas não a solução". "Não me parece que seja grande solução e nem sequer foi unânime no contexto das equipas", atira.

Também a relutância dos municípios em receber corridas no âmbito do estado de emergência e de um novo confinamento impediu um regresso antes de 10 de abril, a data apontada para a retoma competitiva, destaca.

Tiago Machado não tem dúvidas que "era fundamental levar para a frente a ideia" dos circuitos, que foi levantada num artigo no Jornal Ciclismo.

"Os circuitos eram algo que se podia fazer facilmente. Com quatro quilómetros por volta, por exemplo, conseguia-se perfeitamente um circuito de 100 quilómetros, e motiva o atleta. Estarmos parados é que não", remata.

Fonte: Record on-line

“UCI atualiza protocolo sanitário e lembra requisitos de testagem”


Testes antigénios não poderão ser usados por ciclistas e equipas técnicas como prova de que a pessoa testada não transporta o vírus

 

Por: Lusa

A União Ciclista Internacional (UCI) anunciou esta sexta-feira ter atualizado o protocolo sanitário relativo à covid-19 para 2021, em traços gerais semelhante ao de 2020, mas com avisos quanto à importância dos testes PCR.

"Dada a fiabilidade mais baixa de testes antigénios, e a falta de provas sobre a sua eficácia perante as novas variantes [do novo coronavírus], estes não poderão ser usados por atletas e equipas técnicas como prova de que a pessoa testada não transporta o vírus", pode ler-se no comunicado hoje divulgado pelo organismo de cúpula do ciclismo mundial.

O protocolo, explica a nota, é similar ao de 2020, destacando o potencial das vacinas, pelo lado positivo, e de novas variantes, pelo lado negativo, para fazer desta uma época diferente, reforçando, numa das alterações, que os atletas já vacinados, como os da UAE Emirates, terão de ser testados na mesma e manter todo o protocolo - de testagem, distanciamento, e inclusão em 'bolhas' de segurança - aplicável ao resto do pelotão.

"Como atletas e jovens adultos não estão entre as prioridades governamentais nos planos de vacinação, decidimos, em conjunto com o grupo responsável pelo protocolo - que inclui representantes de ciclistas, equipas, médicos e organizadores - manter os padrões tão altos como em 2020. [...] O ciclismo mostrou em 2020 como se organizam eventos durante uma pandemia", explicou, citado em comunicado, o presidente da UCI, David Lappartient.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Fonte: Record on-line

“Federação de Ciclismo "atenta e preocupada" com o pós-pandemia Covid-19 Presidente Delmino Pereira mostra receio”


Por: Lusa

Foto: Miguel Barreira

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) disse este sábado à Lusa que o organismo que lidera está "atento e preocupado" ao pós-pandemia de covid-19 e aos impactos que trarão para a modalidade no país.

Em entrevista à Lusa, Delmino Pereira elenca o pós-pandemia como principal preocupação para o ciclismo em Portugal, porque virá "uma crise económica" que causa "grande receio".

"Depois, quando for possível [retomar a atividade competitiva], podemos vir a ter um problema de natureza económica. E vamos ter. Por isso é que a Federação está atenta e preocupada, porque provavelmente teremos de ter uma capacidade de colaboração com vários organizadores, que, numa altura em que seja possível organizar as corridas, também vão ter dificuldades", afirma.

Este "problema de fundo", diz, leva a FPC a reivindicar "mais apoios", por "todos os custos associados", como o policiamento, que vão voltar a surgir para os organizadores, numa altura em que se disputarão corridas "sem grande público".

"Vamos ter dificuldades de retoma, isso é o assunto que mais me preocupa", atira.

O problema, de resto, levou a FPC a submeter propostas, e a uma tomada de posição, na plataforma destinada ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que este organismo classificou, em carta aberta, como "uma oportunidade perdida" perante a urgência de dotar de meios financeiros as entidades que terão de "reativar a atividade desportiva".

"Exige-se que o Estado crie condições para a retoma do desporto, no prazo mais breve possível, compreendendo as dificuldades acrescidas do movimento desportivo no pós-confinamento. Quanto maior for o período de paragem, mais difícil será trazer de volta praticantes, sobretudo jovens. Além disso, a crise económica criará barreiras à captação de patrocinadores privados", alerta o organismo federativo na missiva.

Sobre a retoma competitiva em contexto pandémico, prevista para 10 de abril, com quatro provas organizadas pela própria FPC (Prova de Abertura, as clássicas das Aldeias do Xisto e da Arrábida e a Volta ao Algarve), Delmino Pereira diz que a federação tem "feito tudo o que está ao alcance".

"Não tem sido possível [voltar à estrada mais cedo]. O ciclismo tem uma complexidade que, com o estado de emergência atual, confinamento e fortes restrições às pessoas na rua, têm levado a que os municípios não tenham interesse nas provas na via pública", considera.

Como o ciclismo de estrada "é na rua e não em pavilhões ou estádios", a dificuldade aumenta, esperando o dirigente que "depois da Páscoa a situação esteja mais favorável".

De acordo com o plano de atividades da FPC, publicado em 15 de dezembro, antes de o número crescente de casos de covid-19 em Portugal ter motivado um novo confinamento, nas próximas semanas deveriam correr-se a Prova de Abertura (07 de março), a Clássica da Arrábida (14 de março), a Volta ao Alentejo (17 a 21 de março) -- a primeira prova a ser cancelada -- e a Clássica da Primavera (28 de março).

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.508.786 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.243 pessoas dos 802.773 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Record on-line

“João Almeida 'comanda' Deceuninck no Giro: «Será a 1.ª vez que serei líder desde o início»”


Português refere gostar do percurso deste ano

 

Por: Ana Paula Marques

João Almeida confirmou a Record que vai fazer a Volta a Itália desde ano e com maior responsabilidade: "Gostei bastante do percurso do Giro, só tem dois contrarrelógios e não três como o ano passado, mas o objetivo será ir ao Giro como líder", disse-nos desde os Emirados, onde se encontra a disputar a Volta a este país.

O ciclista da Deceuninck-Quick Step, de apenas 22 anos, vai então ser o chefe-de-fila da equipa numa prova onde em 2020 fez história ao envergar a camisola rosa por 15 dias, terminando no quarto lugar.

"É verdade, será a primeira vez que vou ser um líder assumido desde o início e vamos encarar a corrida com tudo o que temos", frisou ainda o ciclista de A-dos-Francos, que diz ter começado "a época em boa forma".

João Almeida, recorde-se, é terceiro classificado na Volta aos Emirados, tendo à sua frente dois nomes consagrados do pelotão mundial: Adam Yates (Ineos), em segundo, e Tadej Pogacar (UAE Emirates), vencedor do Tour de 2020, na liderança.

O ciclista português vai ter, de resto, grande oposição na Volta a Itália deste ano, estando já confirmadas as presenças de Vincenzo Nibali (Trek), podendo tambem alinhar o colombiano Egan Bernal (Ineos), vencedor do Tour de 2019, ou ainda o britânico Simon Yates (BikeExchange).

Fonte: Record on-line

“Covid-19: Ciclistas entre “frustração” e “injustiça” por paragem competitiva”


Por: SIF // AMG

Os ciclistas do pelotão português de estrada ouvidos pela Lusa não escondem sentimentos como a frustração e a “injustiça” por uma paragem competitiva que se arrasta desde novembro, devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

“Não se compreende. Qualquer outro desporto profissional está a seguir, exceto o ciclismo. [...] Mentalmente, temos de ser fortes, mas por isso é que somos ciclistas. A 10 de abril [data para o regresso]... porque não já no final de março, se podemos e temos autorização enquanto desporto profissional? Que mal há nas corridas?”, questiona, à Lusa, o ciclista da Rádio Popular-Boavista João Benta.

Mesmo que compreendam o adiamento da Volta ao Algarve, que protelou o arranque da temporada para abril, altura em que estão programadas pelo menos quatro provas sob a alçada da Federação Portuguesa de Ciclismo (a Prova de Abertura, a Clássica Aldeias do Xisto, a Clássica da Arrábida e a ‘Algarvia’), a retoma parece “tardia”, comenta à Lusa Tiago Machado (Rádio Popular-Boavista).

Machado lembra que os ciclistas profissionais poderão chegar a abril com meio ano de ausência de corridas, apenas em treinos, e “treinar não é competir”, muito menos para poder “estar à altura das exigências” aquando do regresso, e nota que a situação do país quanto à covid-19 vai conhecendo, por estes dias, “outros números, mais animadores”.

Quinto classificado na Volta a Portugal de 2020, Benta lembra que “os ciclistas têm famílias para sustentar, vivem das equipas”, e estas “vivem dos patrocinadores, que vivem da publicidade”.

Sem corridas, diz, há o receio de que se possa “desenrolar uma bola de neve” que leve a cortes salariais e outros problemas de liquidez no setor, um medo partilhado por outros colegas de profissão.

Sérgio Paulinho, que este ano se vai estrear pela LA Alumínios-LA Sport, explica à Lusa que os ciclistas entendem as limitações, mas “não deixa de haver frustração quando se vê outros a poderem praticar o seu desporto”.

Já outro dos ‘veteranos’ do pelotão, o espanhol Gustavo Veloso, aos 41 anos a viver a última época como profissional, na Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, após oito anos na estrutura da atual W52-FC Porto, quer que o pelotão possa “continuar a trabalhar” perante uma “situação complicada” em que só resta “ser profissional”, mesmo que se torne “duro psicologicamente” treinar sem competir.

“Sei que os organizadores e a federação estão a fazer esforços, mas era preciso também que o Governo português facilitasse. O desporto é parte da solução para ter uma boa saúde, não dos atletas, mas de todas as crianças e adeptos do desporto, para quem muitas vezes somos motivação. No fim de contas, é uma corrente em que está tudo ligado”, comenta à Lusa.

Também o galego vê esta como “uma situação injusta quando há outras modalidades a decorrer”, até porque “o ciclismo mostrou” em 2020 que “era possível fazer competições sem haver um teste positivo”.

Lembrando as medidas de segurança, de testes PCR à realização de um sistema de ‘bolhas’ de segurança durante as provas, entre outras, e que os adeptos podem estar “distanciados ao longo do percurso e de máscara”, Veloso sublinha que “há famílias” cujo meio de subsistência é a modalidade.

“Adoro o ciclismo. Este é o meu último ano, não me afeta, mas não quero que o ciclismo morra, quero que seja melhor. É um desporto muito lindo, lindo demais para que morra”, atira.

Rafael Silva, que vai estrear-se este ano pela Antarte-Feirense após sete épocas na Efapel, diz que o pelotão já estava “um pouco vacinado” depois da experiência em 2020, “aí sim um choque bastante grande”.

O problema, constata, é que vão vendo “as outras modalidades a circular e a fazer a vida normal”. “Também nos sentimos um pouco frustrados, porque queremos ir para a estrada, queremos trabalhar, e creio que fomos um bom exemplo no ano passado”, destaca.

Se os ciclistas são “testados e têm todos os protocolos para combater” o novo coronavírus, não podem ser “grandes causadores de focos”, considera, pedindo “uma oportunidade para correr”.

“Acho injusto para nós. Não critico as outras modalidades, terão as suas precauções, também fazem de tudo para que tudo corra bem. É injusto para nós, que tínhamos todas as condições para estarmos na estrada”, lamenta.

Ainda assim, afirma querer “olhar de forma positiva” para o regresso em abril, mesmo que surjam dificuldades “psicológicas”, para os atletas, e “com os patrocinadores”, ao nível das equipas, com tanto tempo de paragem.

César Fonte (Kelly-Simoldes-UDO) lembra que é preciso ter “consciência do que o país está a atravessar” e entender o adiamento das provas de fevereiro, considerando que o calendário proposto pela FPC “poderá ser um bom calendário para o ciclismo nacional”.

“Acho que é melhor darem agora uma margem e quando começar a época haver uma continuidade de corridas até ao final de agosto e setembro, do que acontecer como no ano passado, em que voltámos a correr, voltámos a parar, e andámos ali sempre a enrolar, se havia ou não Volta. Psicologicamente é muito mais difícil para nós”, comenta à Lusa.

Outro problema que João Benta lembra tem que ver com as camadas jovens, que estão “a ser esquecidas”, há tanto tempo sem competir.

“Quem está no ativo como profissional, não será para toda a vida. Se se deixa morrer uma geração de novos atletas, certamente não haverá futuros ciclistas profissionais”, lamenta.

Fonte: Lusa

“David Gaudu vence clássica Faun-Ardèche e Rui Costa termina em 12.º”


Por: NFO

O ciclista francês David Gaudu (Groupama-FDJ) venceu hoje a clássica Faun-Ardèche, em França, com o português Rui Costa (UAE-Emirates) a ser 12.º classificado.

No final dos 171,3 quilómetros, de um percurso com partida e chegada em Guilherand-Granges, Gaudu superou o compatriota Clément Champoussin (AG2R Citroën) numa decisão a dois, vencendo em 4:32.37 horas.

Na terceira posição, a 11 segundos, chegou o britânico Hugh Carthy (EF Education-Nippo), enquanto Rui Costa terminou a prova a 46 segundos de Guadu.

Fonte: Lusa


“João Almeida segura terceiro lugar no último dia da Volta aos Emirados”


Por: NFO

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) assegurou hoje o primeiro pódio numa prova do World Tour, ao ser terceiro na Volta aos Emirados Árabes Unidos, após a sétima e última etapa.

O jovem ciclista luso, de 22 anos, concluiu a prova a 1.02 minutos do vencedor, o eslovaco Tadej Pogacar (UAE-Emirates), com o britânico Adam Yates (Ineos) a ser segundo, a 35 segundos do campeão da última Volta a França.

A sétima etapa, de 165 quilómetros, entre Deira Island e Abu Dhabi, foi ganha ao sprint pelo australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), em 3:18.29 horas, à frente do irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) e do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious).

A derradeira tirada prometia ser tranquila, mas acabou por provocar alguns sustos, com um 'abanico' a partir o pelotão, com João Almeida a ficar num segundo grupo, que acabou por reentrar.

Depois foi Adam Yates a cair violentamente no meio do pelotão, após a queda de um colega de equipa à sua frente. As restantes equipas reduziram o ritmo no pelotão, permitindo que o ciclista da Ineos reentrasse.

Fonte: Lusa

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