quinta-feira, 17 de março de 2022

“Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados João Matias (4º) e Linarez (5º) mais uma vez nos lugares cimeiros em Portel na 2ª etapa da Volta ao Alentejo”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados completou hoje a sua prestação na 2ª Etapa da Volta ao Alentejo, uma ligação de 187,7 quilómetros entre Beja e Portel. Um dia onde não foi possível alcançar os dois homens que iam escapados e no sprint pelotão João Matias foi o 2º e Leangel Linarez o 3º, sendo no final o 4º e 5º classificados respetivamente.

A fase inicial da etapa foi agitada por movimentações importantes, um grupo de cerca de 15 unidades destacou-se do pelotão e contávamos com a presença de Francisco Morais, que nos permitia estar salvaguardados no pelotão. O ritmo verdadeiramente nunca abrandou e toda a corrida foi sempre muito rápido.

À entrada do circuito final os ataques sucederam-se no pelotão e acabaram por se formar diversos grupos, e onde acabariam por sair aqueles dois corredores que já não mais seriam alcançados. Na dura chegada a Portel, os dois corredores entraram escapados e a vitória acabaria por cair para Xabier Mikel Azparren (Euskaltel – Euskadi) e 7 segundos mais tarde chegaria o pelotão, onde Leangel Linarez lançou João Matias para o 4º lugar na etapa. Leangel ainda foi o 5º a cortar a linha de meta, ainda assim ambos os corredores terminaram fora das bonificações.


Mais um dia onde a equipa esteve na luta direta da etapa, mostrando que está bem e que tem dois sprinters muito capazes nesta competição. Iremos aproveitar todas as oportunidades restantes nesta competição.

A terceira etapa, mais uma talhada para roladores e velocistas, disputa-se nesta sexta-feira. Irá unir Elvas a Ponte de Sor, num itinerário de 179,3 quilómetros, pontuado por três metas volantes bonificadas e por um prémio de montanha de quarta categoria.


 

Classificação Etapa

Beja - Portel: 187,7 Kms

 

1.º Xabier Mikel Azparren (Euskaltel - Euskadi), 4h29m23s 4.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 5.º Leangel Linarez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

37.º Francisco Morais (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 70.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 82.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 88.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

89.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

 

 

 

Classificação Geral

 

1.º Xabier Mikel Azparren (Euskaltel - Euskadi), 8h35m07s

8.º Leangel Linarez (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 15s 13.º João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 19s 76.º Bruno Silva (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

85.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 88.º António Barbio (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt 89.º Rui Carvalho (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), mt

98.º Francisco Morais (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados), a 1m17s

 

Classificação Equipas

 

1.º Radio Popular/Paredes/Boavista, 25h46m11s 5.º Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, a 7s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Fábio Costa e Luís Mendonça de novo em destaque na 2ª etapa da Volta ao Alentejo”


Fotos: Podium

A dupla Fábio Costa e Luís Mendonça, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, voltou a estar em destaque na chegada da 2.ª Etapa da 39.ª Volta ao Alentejo, que aconteceu em Portel, após 187,7 km que partiram de Beja. Desta feita foi Costa que cruzou o risco em 9.º, seguido de Mendonça, 10.º classificado do dia. O trofense Fábio Costa é o melhor corredor da equipa na Geral Individual, ao ter subido à 12.ª posição, a 18 segundos do novo Camisola Amarela e vencedor do dia: Xabier Azparren (Euskatel- Euskadi).

A tirada mais longa desta “Alentejana” começou de forma agitada. Depois dos 10 km Héctor Sáez iniciou sozinho uma fuga, juntando-se nos quilómetros seguintes sete homens e depois mais quatro, um deles Fábio Costa. Rafael Reis viria depois, mas este grupo de 13 unidades seria absorvido pelo pelotão, que reagiu, aos 41 km. 

Subida a única montanha do dia deu-se a fuga que animaria a maior parte da tirada, com um duo, tendo o seu fim originado uma iniciativa em solitário, que rapidamente o pelotão condenou. Já nos últimos 20 km juntou-se na frente nova dupla, que discutiu a vitória na etapa, com o pelotão a chegar 7 segundos depois, onde entre os melhores estavam Fábio Costa e Luís Mendonça. 

No final da prova, Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, referiu que esta “foi uma etapa que se rolou a grande velocidade, onde o vento também teve um papel importante. Tentámos estar sempre na frente e acabámos por salvar o dia, mantendo as nossas aspirações ao final e fazendo o melhor possível. Ainda faltam três dias, que são decisivos na corrida”. 

Esta sexta-feira a 3.ª Etapa partirá às 11H30 da cidade raiana de Elvas. Os 176,6 km vão terminar no norte alentejano, com o regresso de Ponte de Sor a um final de tirada.


 

CLASSIFICAÇÕES: 

39.ª VOLTA AO ALENTEJO

2.ª ETAPA: Beja – Portel» 187,7 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA

 

1.º Xabier Azparren (Euskatel-Euskadi), 04h29m23s 

2.º Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes-Boavista), mt 

3.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), a 07s 

9.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

10.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

23.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

28.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

42.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

74.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

100.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 38s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª Etapa)

 

1.º Xabier Azparren (Euskatel- Euskadi), 08h35m07s 

2.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), a 03s 

3.º Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes-Boavista), a 06s 

12.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 18s 

16.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 19s 

26.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

37.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

45.º António Carvalho (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

72.º Javier Moreno (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

96.º Héctor Sáez (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 50s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Rádio Popular-Paredes-Boavista, 25h46m11s

3.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 07s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERMELHA  

 

1.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), 43 Pontos 

15.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 4 Pontos 

21.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 3 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA 

 

1.º Rodrigo Caixas (L.A. ALUMÍNIOS-Credibom-Marcos Car), 08h35m20s 

3.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 08h35m26s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Volta ao Alentejo Português e Espanhol combinam vitória em Portel na 2ª etapa”


Xabier Azparren é o novo líder da 39ª Volta ao Alentejo Delta Cafés. O espanhol de 23 anos da Euslkaltel-Euskadi venceu a chegada a Portel que concluiu o dia mais longo desta edição. A segunda etapa terminou com 187,7 quilómetros e com Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes- Boavista) imediatamente atrás do vencedor que, fruto das bonificações, destronou o anterior comandante, Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), que foi terceiro classificado a sete segundos do registo vencedor. Azparren é agora Camisola Amarela Delta Cafés enquanto o venezuelano Aular veste a Camisola Vermelha Correio da Manhã dos Pontos.

Faltavam poucos quilómetros para o fim quando Xabier Azparren e Tiago Machado conseguiram escapar do pelotão. No entendimento entre os dois foi combinado que o jovem basco trabalhava na fuga, ou seja, imprimia ritmo para não serem alcançados e no fim o português comprometia-se a não sprintar deixando a vitória na etapa para o basco. Assim foi. “É um dos melhores momentos da minha vida”, confessou Azparren com um largo sorriso, após conquistar em Portel o primeiro triunfo como profissional de ciclismo. “Vinha para esta prova com bastante esperança e hoje as coisas aconteceram. O Tiago (Machado) é um senhor. Disse-me que a vitória seria para mim e agradeço que tenha cumprido com a palavra. Envergar a camisola de líder é incrível e faz-me muito feliz”. Sobre os próximos dias advertiu para o perigo que representa a proximidade de Orluis Aular na classificação geral a apenas três segundos e, por essa razão, admite que pode perder a liderança. No entanto, espera conseguir vantagem no contrarrelógio do próximo sábado que é mais ao seu jeito.


 

Alqueva emoldura “Alentejana”

 

Esta foi a etapa mais longa da “Alentejana” com 187,7 quilómetros entre Beja e Portel. No pelotão estavam 122 homens, num dia marcado por várias fugas e pelo grande lago de Alqueva contornado e atravessado em vários momentos pela corrida.  Entre os fugitivos Chris Jacobus Jooste foi um dos que mais se distanciou do pelotão.

O sul africano esteve com mais de dois minutos e meio de vantagem, mas a faltarem 25 quilómetros o corredor da JV Perfis/Windmob seria alcançado. A história da tirada seria depois completada pela última escapada, a dos dois homens que chegaram isolados à meta.

Com uma única contagem para o Prémio da Montanha, Rodrigo Caixas (LA Alumínios-Credibom, Marcos Car) tratou de amealhar mais pontos para reforçar a Camisola Verde Carclasse Jaguar. Por continuar a ser o melhor jovem em prova (21 anos) apesar de ter descido para a sexta posição da geral, Caixas manteve a Camisola Branca CMTV.

 

Ó Elvas, ó Elvas

 

Esta sexta-feira, o pelotão da 39ª Volta ao Alentejo Delta Cafés cumpre a terceira etapa e 17 anos depois regressa à cidade fortificada de Elvas, Património Mundial da Unesco. Esta será uma etapa raiana com 176,6 quilómetros que vai terminar em Ponte de Sor, na Avenida da Liberdade. O percurso inclui Metas Volantes em Monforte, Avis e Foros de Arrão e apenas uma contagem de montanha de 4ª categoria, em Montargil. Prevê-se que o final aconteça pouco depois das 16 horas.

Fonte: Podium

“W52 – FC Porto 2ª etapa Volta ao Alentejo”


A segunda etapa da 39ª Volta ao Alentejo, a mais longa da edição com 187,7 quilómetros que ligaram Beja a Portel.

Uma etapa que deu para várias tentativas de fuga, e a última acabou por vingar por 7 segundos.

Logo na primeira um grupo numeroso com José Gonçalves incluído, que aproveitou para ganhar os segundos de bonificação na primeira Meta Volante do dia ao quilometro 25, que passou em primeiro.

O pelotão reagiu e ao quilometro 60 já estava tudo agrupado na passagem pelo único Prémio de Montanha do dia.

Logo depois surgiram novas fugas sem sucesso, mas a faltar 20 quilómetros para a meta Xabier Miker Azparren (Euskaltel-Euskadi) e Tiago Machado (RP-Paredes-Boavista) lançaram um ataque. O duo entendeu-se bem e conseguiu discutir a vitoria entre si, sendo o mais forte Xabier Miker Azparren que terminou com o tempo de 4h29m23s, o pelotão chegou passado 7 segundos.

José Neves foi o primeiro da equipa a cortar a meta incluído no pelotão. A Geral Individual passou a ser comandada por Xabier Miker Azparren e devido às bonificações o melhor ciclista da equipa é o José Gonçalves a 16s do líder.

Amanhã temos a ligação entre Elvas e Ponte de Sor com 176 quilómetros.

 

Classificação Etapa

 

22º José Neves +7s

33º José Gonçalves +7s

36º Samuel Caldeira +7s

41º Daniel Mestre +7s

50º João Rodrigues +7s

69º Rui Vinhas +7s

73º Jorge Magalhães +7s

 

Geral Individual após 2ª etapa

 

10º José Gonçalves +16s

33º Daniel Mestre +19s

38º Samuel Caldeira +19s

48º José Neves +19s

55º João Rodrigues +19s

65º Jorge Magalhães +19s

75º Rui Vinhas +19s

 

Geral Equipas

 

11º W52 – FC Porto +7s

Fonte: W52 – FC Porto

“John Degenkolb ex-campeão do Milão-San Remo vai falhar a clássica'


Por: José Morais

Vai para a estradas no próximo sábado 19 de março mais uma edição do Milão-San Remo, o primeiro monumento da época que já sofreu algumas baixas de participação de diversos ciclistas por ficarem doentes após a realização do Paris-Nice e Tirreno-Adriático, chega agora a vez do ex-campeão da prova, John Degenkolb.

O ciclista alemão da equipa da DSM não irá participar, após a confirmação da equipa de que John Degenkolb se encontra doente, e já não seguiu hoje para Milão, ficando de cama para se recuperar de um forte gripe, foi uma triste notícia e em especial para o ciclista, de não poder participar na corrida, já que é uma das suas preferidas, mas a saúde acima de tudo, afirmou o campeão de 2015.

A falta de participação de John Degenkolb será a terceira entre os vencedores dos últimos sete anos, já existiram ausências do francês Julian Alaphilippe que venceu em 2019, a do ciclista italiano Vincenzo Nibali, que venceu em 2018, assim a equipa da DSM contará com os ciclistas, Nico Denz, Andreas Leknessund, Kevin Vermaerke, Soren Kragh Andersen, Chris Hamilton, Nils Eenkhoff e Joris Nieuwenhuis.       

“Milão-San Remo, Primoz Roglic confirma vai participar e trabalhar para ajudar Van Aert"


Por: José Morais

Foto: Getty Images

Depois do sofrimento no último dia, Primoz Roglic acabou por ser o vencedor do Paris-Nice de 2022, e o ciclista esloveno vai chegar ao primeiro monumento da temporada com a moral bem alta, e confirmou que irá ser o apoio de Wout van Aert no Milan-San Remo.

Primoz Roglic dizia que estava na partida para ajudar o colega Wout van Aert, e depois da conquista do Paris-Nice, vai-se sacrificar como opção no primeiro monumento, para trabalhar com o campeão belga de estrada.

Mas o esloveno sabe que terão um adversário bastante difícil no Milão- San Remo, é o ciclista do momento, Tadej Pogacar, já que o mesmo nunca se sabe o que pode acontecer, ele já se esta preparando, e sei o que o meu compatriota é capaz de fazer, afirmou Roglic.

De salientar que Primoz Roglic na sua única participação na clássica, foi em 2017 o 67ª, e chegou a 1:35 do vencedor, o polaco Michal Kwiatkowski.

“Duatlo Cross: Campeões destacam ambiente “cinco estrelas” em Famalicão”


António Barata e Pauline Vie vão este domingo (20 de Março) a Vila Nova Famalicão tentar revalidar os títulos de campeões nacionais de duatlo cross. Aconteça o que acontecer, uma coisa está garantida, “ambiente cinco estrelas”, como detalha o atleta do Sport Lisboa e Benfica.

Paulie Vie resume os percursos como “muito acessíveis, até demasiado para uma prova de cross”, enquanto António Barata antecipa um traçado que até pode lhe pode ser favorável: “O percurso de corrida é mais plano do que no ano passado, e se calhar mais rápido, pelo que me assenta melhor”.


Em relação ao BTT, o atleta benfiquista não espera um percurso muito difícil em termos técnicos, “apesar de ter uma subida acentuada no início de cada volta”.  Mesmo assumindo que continua sem bicicleta de BTT devido a um acidente, pelo que o treino tem sido condicionado, António Barata sublinha que se sente bem e que vai “fazer os possíveis para revalidar o título”. Já a atleta do Alhandra Sporting Clube prefere assumir que vai “ver o que dá” e que o principal objetivo passa por “acabar com um grande sorriso”.

Aconteça o que acontecer, ambos destacam o bom ambiente da prova de Famalicão, com muito público a apoiar os atletas.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Max Walscheid vence Grande Prémio de Denain, Rui Oliveira em 14.º”


Alemão venceu 63.ª edição da prova ao 'sprint'

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Max Walscheid

O alemão Max Walscheid (Cofidis) venceu esta quinta-feira ao 'sprint' a 63.ª edição do Grande Prémio de Denain - Porte du Hainaut, em que o português Rui Oliveira (UAE Emirates) foi o 14.º classificado.

Walscheid, de 28 anos, já tinha sido segundo na Danilith Nokere Koerse, na quarta-feira, e hoje melhorou o lugar no pódio ao erguer os braços no final, ao fim dos 200,3 quilómetros da tirada, com começo e fim em Denain.

O velocista cumpriu a distância em 04:42.24 horas, o mesmo tempo de um grupo de cerca de três dezenas de corredores que discutiram o 'sprint' final, com o belga Dries de Bondt (Alpecin Fenix) no segundo lugar e o francês Adrien Petit (Intermarché-Wanty-Gobert) no terceiro posto.

Rui Oliveira foi o melhor da sua equipa e foi o 14.º mais rápido a cortar a meta, enquanto André Carvalho, colega de equipa do vencedor na Cofidis, acabou em 90.º, a mais de 14 minutos.

Fonte: Record on-line

“Ciclistas russos falam da "sorte" de poderem competir no pelotão português”


Viktor Manakov e Aleksandr Grigorev defendem que desporto deveria ficar "fora da política"

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Aleksandr Grigorev

Os russos Viktor Manakov e Aleksandr Grigorev coincidem na sorte que têm em estarem integrados no pelotão português e na defesa de que desporto deveria ficar "fora da política", ansiando pela paz na guerra na Ucrânia.

"Há muita coisa a mudar neste momento. É um grande problema para todos nós desportistas, especialmente porque estávamos a viver a nossa vida e tudo mudou repentinamente. Eu sou o sortudo que conseguiu estar numa equipa europeia e pode fazer o que gosta. Os restantes foram 'eliminados' do desporto e têm de permanecer na Rússia", assumiu Viktor Manakov, em declarações à agência Lusa.

O corredor da ABTF-Feirense não está sozinho nessa perceção, já que também Aleksandr Grigorev recorre à palavra "sorte" para definir a sua realidade, num contexto em que a União Ciclista Internacional (UCI) decidiu suspender as seleções nacionais russas e retirar as licenças às equipas deste país e da Bielorrússia, na sequência da invasão da Ucrânia.

"No início, claro, estava muito preocupado por esta situação [guerra] e agora, que estou a competir, que estou a praticar desporto e estou mais concentrado, pelo trabalho que tenho de fazer nas provas, sinto-me um pouco melhor. Mas claro que nos países afetados pelo conflito a situação é muito má. Sinto muito", disse à Lusa o corredor da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, à margem da 39.ª Volta ao Alentejo.

O russo mais algarvio do pelotão nacional - está há cinco anos na equipa de Tavira - 'saltita' entre o português e o espanhol para vincar que "o desporto está fora da política".

"Somos ciclistas e estamos aqui para unir todos os países e isso é muito importante para mim e para todos, penso eu. Sinto muito esta situação, esta guerra. Quero apoiar todos os meus amigos da Ucrânia e da Rússia também e a minha família. Desejo a paz e que fique tudo bem", declarou.

O mesmo é defendido por Viktor Manakov, que considera que a decisão da UCI "não é correta".

"Mudar todas as roupas e cores não significa nada. Aqui, como equipa, não há bandeiras russas, eu não sou campeão nacional, por isso, para mim, nada mudou com estas novas circunstâncias", respondeu num inglês quase perfeito, ao ser questionado sobre o facto de não poder competir sob a bandeira russa.

A dar as primeiras pedaladas no pelotão nacional após nove temporadas em equipas russas, intercaladas por uma experiência na Leopard Development Team (2015), Viktor Manakov confessa que, apesar de ser um 'privilegiado', é complicado estar em Portugal, "porque o câmbio está a baixar, a vida aqui está a tornar-se mais cara".

"Todos esperamos que [a guerra] acabe rápido, mas está a prolongar-se e prolongar-se. Estamos simplesmente a aguardar para ver como vai acabar, porque ninguém sabe. O problema é que não será apenas mau para os países em conflito, será para todo o mundo", vincou.

Na equipa, notam o russo de 29 anos mais cabisbaixo, às vezes preocupado, mas Manakov vai tentando manter o otimismo, procurando acreditar numa solução pacífica negociada para a guerra na Ucrânia.

"Não sou político, não percebo de economia, não posso dar a minha opinião porque não sei como funciona. Os meus pais vivem na Rússia e estão a sentir os efeitos económicos [da guerra]", revelou o russo da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, já mais integrado na vida (e no pelotão) nacional.

Uma imensa gratidão é o que se depreende do discurso de Grigorev, que elogia os colegas, mas também "os portugueses, a equipa, os patrocinadores, a Federação Portuguesa de Ciclismo", que o apoiam e lhe dão ânimo neste momento difícil, iniciado em 24 de fevereiro, com a ofensiva militar russa na Ucrânia, que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos, provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, segundo os mais recentes dados da ONU.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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