terça-feira, 7 de abril de 2020

“Na Bélgica, foram vendidas mais bicicletas elétricas do que convencionais em 2019”

Pela primeira vez na história, o mercado belga apresentou um número surpreendente: em 2019, mais bicicletas elétricas foram vendidas do que as bicicletas tradicionais.

Segundo o site bike.eu, a venda de bicicletas elétricas na Bélgica aumentou, atingiu 51% do total de bicicletas. Isso faz da Bélgica o primeiro país europeu a atingir um nível tão alto de vendas de bicicletas elétricas. Segundo especialistas, o que se espera agora é que outros países sigam seu exemplo.

Especificamente, um total de 470.000 bicicletas foram vendidas no país. 51% delas (238.102 unidades) eram elétricos. O número de bicicletas não elétricas vendidas foi de 232.000 unidades. Um ano antes, a participação da eletricidade em bicicletas já era de quase 50%, mas não como os números de 2019.

O número pode ser maior, já que os dados de vendas obtidos estão disponíveis, mas são derivados de uma pesquisa realizada entre 1.670 vendedores de bicicletas, além de consultas da Shimano com todos os fabricantes, importadores e fornecedores belgas.

“De acordo com os dados coletados, o mercado de bicicletas permanece estável em termos de números de vendas”, disse Lieven Bisschop, da Shimano , que também destaca um crescimento significativo de 3% nas vendas da chamada e-bike de velocidade, modelo que atingem 45 km/h.

Além disso, a pesquisa mostrou que aproximadamente dois terços das e-bikes vendidas foram vendidas para mulheres. E a grande maioria de todas as bicicletas elétricas que foram vendidas durante 2019 foram para pessoas na faixa etária entre 40 e 50 anos.

Fonte: Revista Bicicleta

“Otimização Biomecânica no Ciclismo em Triatlo”

Ação de formação destinada a Treinadores de Triatlo

O segmento de ciclismo em Triatlo é de extrema importância, sendo cada vez mais decisivo para o resultado competitivo. Este segmento, que ocupa cerca de 50% do volume total da prova, é influenciado pelo segmento de natação que o precede e é claramente influenciador do segmento de corrida. É importante por isso otimizar a adaptação bicicleta-atleta de modo a tornar o processo de treino o mais eficiente possível, obtendo melhores resultados na competição.

A formação será ministrada por Nuno Gama, Licenciado em Ciências Desporto e Doutorado em Neurociências, e também responsável pelo orbis-lab.com. O formador tem vindo a desenvolver investigação neste tema, sendo responsável por várias avaliações (bike-fit) de triatletas e ciclistas. Nesta formação transmitirá, de forma muito prática, conceitos e ferramentas para ser utilizados no terreno por treinadores de triatlo, desmistificando os princípios da biomecânica aplicados ao ciclismo abordando conceitos como aerodinâmica, potência e conforto, entre outros.


Formador: Dr. Nuno Gama

Data: 20/4 das 14h30 às 17h, 22/4 das 14h30 à 17h e 24/4 das 14h30 às 17h30.

UC: 1,0 UC para a componente Específica do Título Profissional de Treinador de Desporto Triatlo

Valor de inscrição: 5€


 PROGRAMA

Ciclismo – Fundamentos físicos e biológicos

– Tecnologia usada na biomecânica do ciclismo

– Otimização da performance:

– Potência, aerodinâmica e conforto;

– Análise da postura/posição na bicicleta;

– Guidelines e identificação de erros mais comuns;

– Correções e alterações da posição com componentes da bicicleta;

– Identificação de standards de bike fit e de práticas pseudocientíficas.

Fonte: FTP

“Coronavírus: Grande Prémio Abimota é nova 'baixa' no calendário velocipédico nacional”

Devido à pandemia da covid-19

Por: Lusa

Foto: João Fonseca

O Grande Prémio Abimota, cuja 41.ª edição deveria ser disputada entre 10 e 14 de junho, foi cancelado devido à pandemia da covid-19, anunciou esta terça-feira a organização.

Em comunicado, a organização do GP Abimota refere que, "depois de uma análise profunda e na sequência da manutenção da suspensão das provas do calendário velocipédico nacional, até 31 de maio, pela Federação Portuguesa de Ciclismo", decidiu suspender a realização da corrida na data para que estava programada.

"Entende a organização da prova que a data prevista está muito próxima da data limite de quarentena atualmente em vigor e uma prova com a dimensão do 41.º Grande Prémio Abimota, que, a partir de Lisboa, percorreria grande parte da Região Centro, poderia trazer riscos que, de forma alguma, entende serem de assumir, quando o que se solicita a todos é contenção e isolamento social", pode ler-se na nota enviada à comunicação social.

Deixando uma palavra de agradecimento "a todas as autarquias e patrocinadores que se tinham já associado ao evento", os organizadores terminam o comunicado desejando "que todos possam passar esta fase rapidamente e com boa saúde", e que a corrida possa regressar "num futuro próximo" para a sua 41.ª edição.

Na sexta-feira, a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) prolongou a suspensão do calendário velocipédico nacional até 31 de maio, seguindo as diretrizes da União Ciclista Internacional, que estabeleceu uma paragem competitiva, pelo menos, até 01 de junho.

As provas abrangidas por esta suspensão são a Clássica Aldeias do Xisto (05 abril), o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela (17 a 19 de abril), a Volta a Albergaria (17 de maio), o Memorial Bruno Neves (24 de maio) e o Grande Prémio O Jogo (28 a 31 de maio).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 75 mil morreram. Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes e 12.442 casos de infeções confirmadas.

Fonte: Record on-line

“600 mil pessoas assistiram à Volta a Flandres virtual na televisão belga”


Parte superior do formula
Parte inferior do fProva correu-se no domingo e contou com 13 ciclistas profissionais

Por: André Antunes Pereira

A Volta a Flandres foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus mas a organização da prova belga, um dos 'monumentos' do ciclismo, acabou por proporcionar aos fãs uma versão virtual que se revelou um autêntico sucesso de audiências.

Realizada no domingo - data prevista para a corrida real de uma das mais icónicas clássicas de primavera -, na plataforma Zwift, a prova foi ganha pelo belga Greg Van Avermaet (CCC) e reuniu 13 ciclistas profissionais que pedalaram 32 dos 266 quilómetros do percurso original.

O canal belga belga 'Sporza' transmitiu a corrida em direto e teve 600 mil pessoas a assistir, sendo que outras 140 mil acompanharam a prova no site do canal, mas a Volta a Flandres virtual chegou também pela televisão a países como Suíça, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda e Noruega.

O balanço da organização não podia ser mais positivo, até porque a prova virtual conseguiu captar novos públicos.

"Estamos satisfeitos. Queríamos dar às pessoas algo coisa nestes tempos sem desporto. Houve uma cooperação muito boa e mostrámos que podemos fazer algo de positivo em tão pouco tempo. Houve um rejuvenescimento da plateia, porque os pais conseguiram que os filhos assistissem à corrida e esse é um dos desafios que enfrentamos atualmente", afirmou ao 'Sporza' Tomas Van De Spiegel, organizador da Volta a Flandres.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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