quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

“Bicicletas portuguesas distinguidas com prémio europeu”


Por: Ilídia Pinto

Foto: © Rui Oliveira/Global Imagens

O Portugal Bike Value, projeto da Abimota que visa dar a conhecer o potencial nacional "enquanto destino de excelência para investidores que querem apostar na produção de bicicletas", foi distinguido com o Prémio Europeu de Promoção Empresarial na categoria de Apoio à Internacionalização.

O Portugal Bike Value é o vencedor da edição de 2020 dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial (EEPA)na categoria de Apoio à Internacionalização das Empresas. Este é um projeto criado em 2015 pela Abimota - Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins, que visa promover a fileira das duas rodas nos mercados internacionais que, em cinco anos, praticamente triplicou as exportações. Gil Nadais, secretário-geral da associação, destaca o "bom momento" da indústria. Portugal afirmou-se, em 2019, como o maior produtor europeu de bicicletas.

Em causa está uma fileira que produziu, o ano passado, 1,7 milhões de unidades e assegurou exportações no valor global de 400 milhões de euros. "Este crescimento, e, sobretudo, o reconhecimento internacional do setor português, deve-se a todo o trabalho realizado pelo setor, que afirmou Portugal como destino de qualidade, inovação e empreendedorismo", destaca Gil Nadais, em comunicado.

Este responsável lembra que as bicicletas portuguesas são hoje produtos "de elevada qualidade, produzidos com recurso a tecnologias de ponta". E dá exemplos: "Temos entre nós a primeira empresa do mundo a soldar quadros em alumínio através de robôs, as linhas de pintura mais avançadas, mas também a empresa que faz os selins para bicicleta mais leves do mundo (24 gramas n.d.r.), uma das empresas que mais patentes registou no país, fábricas que fazem rodas quase em exclusivo para equipas de competição e dentro de poucos meses, a primeira fábrica de quadros de carbono fora do continente Asiático. Temos também maior fábrica de montagem de bicicletas e a maior fábrica de rodas para bicicleta da Europa".

Ao Dinheiro Vivo, Gil Nadais sublinha o "esforço notável" do setor para "melhorar a sua performance internacional" e garante que este irá "continuar a trabalhar para se afoirmar e para crescer ainda mais, não só em quantidade, mas, também, em qualidade".

Lançados pela Comissão Europeia em 2005, os EEPA visam distinguir as boas práticas de promoção empresarial em seis categorias distintas: Promoção do Espírito Empreendedor; Investimento nas Competências Empreendedoras; Desenvolvimento do Ambiente Empresarial; Apoio à Internacionalização das Empresas; Apoio ao Desenvolvimento de Mercados Ecológicos e à Eficiência de Recursos e Empreendedorismo Responsável e Inclusivo. Dos 185 projetos candidatados este ano pelos vários Estados-membros, Portugal contribuiu com mais de 25%, segundo o IAPMEI, a entidade que coordena a iniciativa junto das empresas portuguesas. No total, foram 51 as candidaturas nacionais apresentadas.

Fonte: Dinheiro Vivo

“UCI adota protocolo para gerir concussões após quedas de ciclistas”


Projeto iniciado há mais de um ano e relançado pelo acidente do francês Romain Bardet na Volta a França

 

Por: Lusa

A União Ciclista Internacional (UCI) adotou esta quinta-feira o seu primeiro protocolo para gerir concussões cerebrais, um projeto iniciado há mais de um ano e relançado pelo acidente do francês Romain Bardet na Volta a França.

Após uma queda a cerca de 65 km/h, numa descida, e apesar de visivelmente atordoado, Romain Bardet voltou a subir para a bicicleta para percorrer os últimos 90 quilómetros da 13.ª etapa, antes de desistir, à noite, depois de ser examinado no hospital.

O caso do ciclista francês ilustra a "dificuldade de detetar suspeitas de concussões num desporto de ritmo rápido", onde é impossível parar a corrida para avaliar um corredor com uma possível comoção cerebral, refere em comunicado a UCI.

Daquelas dificuldades surgiu a ideia de deteção por etapas, permitindo aos ciclistas mais afetados saírem da corrida rapidamente, sem penalizar quem tenta voltar ao pelotão.

Os sete especialistas reunidos desde setembro de 2019 pela UCI apontaram os sinais de "retirada imediata" do atleta, identificáveis sem treino médico pelas primeiras pessoas a chegar ao local de uma queda.

Convulsões, vómitos, olhar ausente, lesão facial, desorientação, dores no pescoço, dores de cabeça, visão dupla são algumas das "bandeiras vermelhas" que a UCI considera sinónimos de abandono forçado.

Se o corredor parecer lúcido, mas o choque foi violento ou o capacete está rachado, o primeiro médico presente no local pode fazer uma avaliação rápida, com a realização de perguntas básicas.

Conforme o tempo for passando, devem ser ainda colocadas ao ciclista acidentado perguntas padrão, testes de equilíbrio, palavras para lembrar e números a serem repetidos ao contrário.

A UCI aponta para a realização de outros dois exames, desta vez mais completos, na mesma noite e no dia seguinte, "para detetar os sinais que apenas aparecem mais tarde".

Em caso de concussão, está prevista a retoma gradual da atividade, mas os corredores serão proibidos de competir até, pelo menos, sete dias após o desaparecimento dos sintomas (14 para os ciclistas juniores).

Fonte: Record on-line

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