terça-feira, 26 de janeiro de 2021

“UCI confirma Mundial de ciclocrosse, mas ‘aperta’ medidas face à COVID-19”


A prova realiza-se no próximo fim de semana em Ostend, Bélgica

 

Foto: Photo by Fabrice COFFRINI / AFP

O campeonato do mundo de ciclocrosse, marcado para sábado e domingo, vai decorrer como planeado na Bélgica, ainda que sob medidas mais apertadas quanto à pandemia de COVID-19, disse hoje a União Ciclista Internacional (UCI).

Os Mundiais de Ostend são "mantidos após a introdução de medidas adicionais, a redução de pessoas acreditadas e regulamentos sanitários mais apertados", pode ler-se na nota da UCI.

Segundo aquele organismo, a confirmação da realização do evento surgiu após "discussões construtivas" com o ministro do Desporto da Flandres, Ben Weyts, mas também a autarquia de Ostend e a Federação Belga de Ciclismo.

"Quero agradecer o espírito de cooperação demonstrado por todos os organizadores, agentes e autoridades competentes envolvidas, que tornaram possível salvaguardar os campeonatos, para benefício de atletas, espetadores, parceiros e todos os fãs deste desporto, apesar das circunstâncias muito desafiadoras", explicou o presidente da UCI, David Lappartient, citado em comunicado.

A competição junta os ciclistas de elite e sub-23, num percurso que mistura areia e relva a testar os ‘candidatos' à camisola arco-íris de campeão do mundo da especialidade.

Em 2020, os Países Baixos dominaram as corridas de elite, com Mathieu van der Poel campeão na prova masculina e Ceylin del Cármen Alvarado na feminina.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Sapo on-line

“Entre tanta nuvem surgiu um raio de luz em Valencia”


Por: José Morais

Uma forte nuvem sobrevoa o pelotão internacional de ciclismo, já que nos últimos dias foram gradualmente surgindo diversos cancelamentos ou adiamentos, de diversas provas de diferentes categorias, entre elas, Tour Down Under, Tropicale Amissa Bongo, San Juan, Challenge de Mallorca, Race Torquay, Langkawi, Cadel Evans Great Ocean, Saudi Tour, Herald Sun, Omã, Antalya, Colômbia, Murcia, Andaluzia, Algarve, Ruanda... todos eles agendados para janeiro e fevereiro tiveram que dizer adeus, embora seja verdade que Mallorca, Andaluzia e Algarve pediram uma nova data para maio.

Porem, a renovada prova valenciana que abriu este fim de semana a temporada de ciclismo da Europa, foi sem dúvida um sopro de ar fresco, com os primeiros raios de sol a serem vistos, numa prova onde a primeira parte era exigente, com a ascensão a Coll de Rates 2º, km 25, onde o forte vento acompanhou ao longo de 98 quilómetros os ciclistas que faziam parte do trajeto, o qual teve de ser encurtado à última hora, por questões de segurança sanitária.

A prova saiu com as coisas muito claras, tentar fazer a corrida, onde apostamos em tornar a mesma mais difícil, dizia Enrique Sanz, um ciclista velocista da Kern Pharma, o qual era favorito, e onde a sua equipa assumiu a liderança, porem Henry subiu ao pódio, como um terceiro lugar, após a surpresa de Manzin e Aristi, com um futuro muito incerto, dizia o diretor Juanjo Oroz, ficamos felizes em poder competir nesta situação, e pudemos assim retribuir a tosos os nossos patrocinadores o seus esforços para nos apoiarem.

E após esta clássica, salvar a Volta à Comunidade Valenciana será um dos próximos objetivos da mesma que está marcada de 3 a 7 de fevereiro, porem o mundo do ciclismo, continua olhando o céu e ver o mesmo muito nublado, e tudo aponta que esses objetivos fiquem fora do programa, por agora fica a satisfação de este fim de semana se terem visto os primeiros raios de sol que satisfizeram o pelotão em fortes pedaladas.

“Dylan Groenewegen sob proteção policial e ameaças de morte após acidente de Jakobsen"


Ciclista holandês revelou ainda o sentimento de paranoia quer em casa quer na rua

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Dylan Groenewegen

O ciclista holandês Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) teve de receber proteção policial após receber ameaças de morte a si e ao filho recém-nascido, revelou o corredor, devido ao acidente com o compatriota Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep).

"As ameaças eram tão concretas e sérias que chamámos a polícia alguns dias depois. A polícia guardou-nos a casa durante semanas, não podia sair de casa de forma espontânea, era acompanhado por um agente", revelou.

Ainda suspenso pela União Ciclista Internacional, que lhe aplicou uma sanção de nove meses, até maio de 2021, a mais longa aplicada a um corredor sem ser por doping, o 'sprinter' holandês deu uma entrevista à revista Helden em que falou dos meses desde o acidente com Jakobsen, que ficou em estado grave após o choque, em agosto de 2020.

"Recebíamos cartas [com ameaças de morte] escritas à mão. Uma delas trazia uma forca, e dizia que com ela podíamos enforcar o nosso filho depois de a ler. Ficámos aterrorizados", contou.

O ciclista, que planeia voltar em maio na Volta à Hungria, revelou ainda o sentimento de paranoia quer em casa quer na rua, porque "começam a surgir coisas que não estão realmente lá", desde o alarme disparar em casa por esquecimento ou manobras arriscadas no trânsito.

Jakobsen, companheiro do português João Almeida da Deceuninck-QuickStep, sofreu uma queda grave na primeira etapa da Volta à Polónia, em 05 de agosto de 2020, Groenewegen o 'atirou' contra as barreiras num 'sprint' a 80 km/hora.

Perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face, chegou a estar em coma induzido pelos médicos e só em novembro voltou aos treinos, num incidente muito polémico, que levou a críticas pelo comportamento que a UCI classificou como "inaceitável" de Groenewegen.

Por outro lado, outros criticaram a organização pela colocação das barreiras, a forma como colapsaram e a muito antecipada chegada em alta velocidade, considerada perigosa ainda antes do arranque da Volta à Polónia.

Fonte: Record on-line

“Outra grande promessa colombiana morre após ser atropelada por um autocarro”


Pedraza tinha apenas 17 anos e foi atropelado enquanto treinava

 

Uma das grandes promessas de ciclismo da Colômbia, Daniel Pedraza morreu após ser atropelado por um autocarro enquanto treinava em modo de contrarrelógio, formado na escola de ciclismo do município de Villapinzón, Pedraza treinou sob a orientação do seu pai Bernardo, ex-ciclista profissional da equipa Manzana Postobón.

Conforme informação dada pela Federação Colombiana de Ciclismo, o acidente ocorreu na estrada que leva de Villapinzón a Chocontá, uma manobra de um autocarro do serviço público, tirou-lhe a vida durante sua rotina habitual de treino.

Pedraza foi considerado "um dos talentos de projeção do município para enfrentar carreira de alto nível a nível nacional", o jovem corredor se destacou por ser um bom ciclista com grandes habilidades de escalada.

Já em dezembro, o ciclismo colombiano perdeu outro jovem promessa do desporto, Yayson Suarez, que foi atropelado por um camião.

Fonte: Marca

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