sexta-feira, 12 de março de 2021

“Dani Navarro regressa a Espanha para correr na Burgos-BH”


Ciclista de 37 anos representou a Israel Start-Up Nation em 2020

 

 Por: Lusa

Foto: Instagram Dani Navarro

O veterano espanhol Dani Navarro está de regresso a uma equipa do país natal para correr pela Burgos-BH, que hoje anunciou a contratação do ciclista de 37 anos, que em 2020 representou a Israel Start-Up Nation.

"Estou muito contente de me juntar a esta equipa, gosto do projeto que estão a formar. [...] Acredito que ainda tenho ciclismo nas pernas e é o que vou demonstrar", assinalou o corredor, que estava desempregado antes de assinar pela formação da segunda divisão do ciclismo mundial.

A Burgos-BH terá em Navarro um reforço para uma época em que a Volta a Espanha sai da cidade que dá nome à equipa, com o ciclista, nascido em Salamanca, a voltar a uma equipa espanhola pela primeira vez desde 2006.

Depois de despontar na Liberty, seguiram-se quatro anos na Astana, dois na Saxobank, antes de seis épocas na Cofidis, por quem acabou em nono a geral final da Volta a França de 2013. Na última temporada, correu na Israel Start-Up Nation, para onde se mudou após a extinção da Katusha.

Fonte: Record on-line

“Mathieu van der Poel vence terceira etapa do Tirreno-Adriático ao 'sprint'”


O belga Wout van Aert lidera a geral

 

 Por: Lusa

 Foto Instagram

O ciclista holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) venceu esta sexta-feira a terceira etapa do Tirreno-Adriático ao 'sprint', à frente do líder da geral, o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).

O holandês cumpriu os 219 quilómetros entre Monticiano e Gualdo Tadino em 5:24.18 horas, batendo o rival Van Aert e o italiano Davide Ballerini (Deceuninck-QuickStep), terceiro.

Em nova edição da rivalidade entre os dois corredores, Van der Poel começou na roda de Van Aert, mas acabou por ser mais forte, e, um dia depois de Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) abrir os braços em festejo, o holandês também se levantou antes da linha de meta, mas de braços cruzados.

Seis dias depois de vencer a Strade Bianche, o corredor de 26 anos somou a terceira vitória da temporada, após ter conquistado também a etapa inaugural da Volta aos Emirados Árabes Unidos, e continua a apurar a forma para a Milão-Sanremo, em 20 de março.

Em 18.º lugar, o português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) chegou com o mesmo tempo do vencedor, beneficiando de um abandono para subir ao sétimo lugar da geral, a 20 segundos do 'maglia azzurra'.

Van Aert lidera com quatro segundos para Van der Poel, que ultrapassou o francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep), agora terceiro a 10.

Nelson Oliveira (Movistar) subiu ao 78.º posto da geral após cortar a meta em 58.º, enquanto Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 24.º na etapa, reentrando no 'top 100' para a 91.ª posição.

No sábado, a quarta etapa liga Terni a Prati di Tivo em 148 quilómetros, com duas contagens de montanha de categoria especial, a última a coincidir com a meta.

Fonte: Record on-line

“Primoz Roglic volta a vencer e reforça liderança do Paris-Nice”


Rui Costa cortou a meta integrado no pelotão

 

Por: Lusa

O ciclista esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) venceu esta sexta-feira pela segunda vez no Paris-Nice, na sexta etapa da prova, na chegada a Biot, e reforçou a liderança da geral individual.

Depois de já ter erguido os braços na quarta tirada, 'Rogla' cumpriu os 202,4 quilómetros entre Brignoles e Biot em 4:40.22 horas, batendo ao 'sprint' o francês Christophe Laporte (Cofidis), segundo, e o australiano Michael Matthews (BikeExchange), terceiro.

Os 10 segundos de bonificação para o vencedor permitem ao 'Canibal', que arranca 2021 na 'Corrida até ao Sol', aumentar para 41 os segundos de vantagem para o alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe), vencedor de 2020, que é segundo.

O português Rui Costa (UAE Emirates) chegou integrado no pelotão, com o mesmo tempo do vencedor, no 37.º posto, e subiu ao 31.º lugar da geral, enquanto o colega de equipa Rui Oliveira caiu para 102.º após ser 106.º na tirada.

A prova entra agora em território 'desconhecido', uma vez que o traçado original, que envolvia a cidade de Nice, não poderá ser cumprido devido a um confinamento localizado nos municípios dos Alpes Marítimos.

A organização redesenhou as últimas duas etapas, a começar por sábado, que agora apresenta 119,2 quilómetros que começam em Le Broc e envolvem a 'escalada' até Valdeblore La Colmiane.

Fonte: Record on-line

“Antigo médico da Sky culpado de ter encomendado testosterona para fins dopantes”


Richard Freeman conheceu hoje a sentença, em Manchester

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

O antigo médico da Sky e da federação britânica de ciclismo Richard Freeman foi esta sexta-feira considerado culpado de ter encomendado testosterona "sabendo ou acreditando" que aquela substância proibida seria usada por um ciclista para dopar-se.

"Considerando a totalidade dos elementos de prova, o tribunal determinou que o Dr. Freeman encomendou e obteve o Testogel sabendo ou acreditando que seria administrado a um atleta para melhorar a sua performance desportiva", declarou o presidente do Tribunal britânico dos profissionais médicos, Neil Dalton.

A sentença, pronunciada hoje em Manchester, culmina uma investigação relativa à encomenda de 30 saquetas de Testogel para o velódromo de Manchester em 2011, numa altura em que Richard Freeman era o médico responsável na federação britânica.

"Tendo em conta a amplitude da desonestidade do Dr. Freeman, o tribunal considerou a sua conduta inverosímil de uma explicação inocente", prosseguiu Neil Dalton.

O médico reconheceu ter encomendado a substância, cuja componente principal é a testosterona, mas negou sempre tê-la comprado para administrá-la a um corredor, dizendo que esta era destinada a tratar problemas de ereção do diretor técnico da federação Shane Sutton, algo que o próprio negou.

Freeman, que trabalhou simultaneamente para a equipa Sky (atual INEOS) e para a British Cycling entre 2009 e 2015, foi suspenso pela federação em 2017 e demitiu-se alegando estar "demasiado doente" para enfrentar um castigo disciplinar por manter registos médicos irregulares.

O tribunal decidirá na próxima semana quais as sanções que serão aplicadas ao médico, nomeadamente se este poderá continuar a exercer medicina. No mês passado, também a autoridade antidopagem britânica acusou Freeman de duas violações das regras antidoping relacionadas com a encomenda das saquetas de Testogel.

Esta não é, no entanto, a única polémica relacionada com doping em que o médico esteve envolvido: em 2017, Freeman negou qualquer prática ilegal na Sky, reportando-se à entrega de um misterioso pacote a Bradley Wiggins, vencedor da Volta a França de 2012, no Critério do Dauphiné do ano anterior.

Numa carta de nove páginas endereçada à comissão de Cultura, Media e Desporto do parlamento britânico, Richard Freeman reiterou que o pacote entregue a Wiggins durante o Critério do Dauphiné de 2011 continha o descongestionante legal Fluimucil, usado para tratar crises de asma.

No entanto, o clínico contrariou declarações de outros elementos da Sky, que diante da comissão parlamentar garantiram que a equipa sempre teve uma conduta médica escrita.

"Em 2011, nenhuma equipa tinha um regulamento médico escrito. Não era uma prática comum nas equipas desportivas naquele momento. No início de 2012, o doutor Steve Peters e eu introduzimos um protocolo básico de controlo dos medicamentos requisitados pela Federação Britânica de Ciclismo. Esse protótipo evoluiu para uma conduta médica escrita", pode ler-se no comunicado de Freeman.

O médico britânico lamentou também não ter mantido os registos clínicos de Bradley Wiggins e de outros ciclistas da equipa, que dominou o Tour nas últimas décadas.

"Aceito que seria desejável ter guardado os registos médicos. Arrependo-me de não o ter feito", assumiu Freeman, que alegadamente terá visto o computador, onde guardava os dados relativos ao Critério do Dauphiné de 2011, roubado numas férias na Grécia em 2014.

A entrega de um pacote misterioso ao primeiro britânico a vencer o Tour foi alvo de uma grande controvérsia, que levou a uma investigação por parte da agência britânica antidopagem e do parlamento britânico, sem que nenhum dos envolvidos tenha sido acusado.

Fonte: Record on-line

“A celebração dos 90 anos da Camisola Rosa do Giro de Itália”


Por: José Morais

Foto; Giro de Itália

Iniciou-se em 1931, e faz este ano de 2021 90 anos da Camisola Rosa do Giro de Itália, camisola que em 2020 o ciclista da Deceuninck–Quick-Step, o português João Almeida conseguiu envergar historicamente durante 15 dias.

A dois meses da realização da 104ª edição do Giro de Itália, que está programado para ir para a estrada a 8 de maio, foi lançada uma exposição virtual, desenvolvida e em colaboração com o Museu Ghisallo e o Museu ACDB, onde se podem encontrar imagens, vídeos, capas de jornais, e ainda uma votação on-line, a fim de eleger a versão mais querida da Camisola Rosa de líder, entre outras atrações.


O Giro de Itália, uma competição com nove décadas, muitos foram os que vestiram a mesma, entre eles encontram-se grandes campeões como, Bartali, Merckx, Coppi, Indurain, Pantani ou Nibali, ou o português João Almeida qua não a conquistou no final do Giro, mas fez furor com a mesma o tempo que consegui andar com a mesma.


Ao longo de 90 anos de paixão e sacrifício, uma única cor, a Camisola Rosa foi o sonho e a alegria de muitos, a qual uniu várias gerações, podendo-se recordar através desta morta virtual, onde foram reunidos esses grandes momentos, em vídeos inéditos, reportagens, fotografias, capas de La Gazzetta Dello Sport, reunidos numa bela história, divididos por muitas décadas e muito mais.

Sáo assim 90 anos de história que podem ser vistos virtualmente, num aniversário muito importante como é este, assista em: www.giroditalia.it/magliarosa

Ficha Técnica

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