sexta-feira, 24 de julho de 2020

“Volta a Itália arranca na Sicília”

A Volta a Itália em bicicleta arranca em 03 de outubro, com as primeiras quatro etapas a decorrerem na região da Sicília, com um contra-relógio inaugural em Palermo, anunciou hoje a organização da prova.

A 103.ª edição da prova, inicialmente agendada para decorrer entre 09 e 31 de maio, iria começar em Budapeste, com as três primeiras etapas em solo húngaro, mas o adiamento devido à pandemia da COVID-19 levou à reformulação do percurso.

Pela nona vez na sua história, a última em 2008, o Giro vai começar a ser disputado na Sicília, junto à Catedral de Monreale, Património Mundial da UNESCO, na zona metropolitana de Palermo.

O pelotão segue para a zona de Agrigento e terá a primeira subida de montanha na terceira etapa, no Monte Etna, que chega a uma altitude de 1775 metros.

A organização revelou hoje apenas as primeiras quatro etapas, com o resto do percurso a ser desvendado nos próximos dias.

O Giro vai decorrer entre 03 e 25 de outubro, cinco meses após as datas iniciais.

Fonte: Sapo on-line


“Copenhaga quer adiar início da Volta a França em bicicleta de 2021 para 2022”

O presidente da câmara de Copenhaga, Frank Jensen, disse hoje que está a negociar com os organizadores da Volta a França o adiamento para 2022 do início da prova velocipédica, previsto para 2021 na capital dinamarquesa.

“É cada vez mais provável que seja em 2022 [a partida da Volta a França em Copenhaga] e cada vez mais improvável em 2021”, declarou Frank Jensen numa entrevista à televisão dinamarquesa DR.

O adiamento para 2021 dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e do Euro2020 de futebol, devido à pandemia de covid-19, levou a que o Tour do próximo ano fosse ‘apanhado’ entre dois grandes eventos desportivos.

Como Copenhaga também é coorganizador do Euro2020, situação que irá obrigar a profundas mexidas na cidade, planear a partida da Volta a França, com toda a enorme logística que isso implica, seria uma tarefa difícil de coexistir.

"Mas está fora de questão que o Tour não chegue a Copenhaga ou à Dinamarca, ele virá”, garantiu Frank Jensen.

Além da partida em Copenhaga, agendada para 02 de julho de 2021, com um contrarrelógio no centro da cidade, outras duas etapas dinamarquesas foram agendadas para o Tour de 2021, em 03 e 04 de julho.

Fonte: Sapo on-line


“Delmino Pereira: "Faremos a Volta que for possível"”

O Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo aponta um 'boom' no número de casos como o principal risco para a organização da prova.

A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) organizará a Volta a Portugal “possível” no contexto da pandemia de covid-19, com Delmino Pereira a prometer que tudo fará para que a prova aconteça, mas a reconhecer que há fatores impossíveis de controlar.

“O que podemos garantir é que vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para conseguir organizar a Volta a Portugal ‘edição especial 2020’. O resto… de facto, há fatores que não são possíveis de controlar, especialmente esta doença, a sua instabilidade. É a maior dificuldade de todas as dificuldades, porque não nos permite planear, não nos permite dizer com segurança aquilo que é o nosso grande objetivo, que é, efetivamente, organizar a Volta”, reconheceu o presidente da FPC.

Em entrevista à agência Lusa, Delmino Pereira apontou uma eventual evolução negativa da pandemia em território nacional – com um ‘boom’ de casos na ‘véspera’ da prova, remarcada entre 27 de setembro e 05 de agosto – como “o principal” fator que obrigaria a federação a “desmontar a Volta”.

“Espero que seja apenas esse, que os outros seja possível dominá-los”, desabafou. Entre esses fatores, o mais premente parecem ser as autarquias, pelo que a FPC já iniciou a missão de explicar “porta a porta, caso a caso”, que medidas vai implementar para organizar a principal corrida do calendário nacional “com as normas definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”, e quais são os constrangimentos inerentes a uma “edição especial”, condicionada pela pandemia.

Apesar do trabalho junto das autarquias estar ainda “numa abordagem inicial”, Delmino Pereira perspetiva que a edição especial da Volta a Portugal será muito semelhante à 82.ª edição, que deveria ir para a estrada entre 29 de julho e 09 de agosto e foi adiada, embora admita que, caso os municípios continuem renitentes quanto à passagem da caravana, possa ter de abdicar de etapas míticas, como a da Torre ou da Senhora da Graça.

“Faremos a Volta que for possível. É uma corrida, deve ter o seu equilíbrio, o seu espaço de montanha, plano, para contrarrelogistas. Deve ser uma prova com cabeça, tronco e membros. Faremos tudo o que for possível, mas temos ainda muitas subidas em Portugal para descobrir. Terá, forçosamente, de ser uma Volta a Portugal mais ou menos como aquilo que conhecemos”, esclareceu.

“Aqui, o fator mais importante, é que a Volta a Portugal é um evento de interesse nacional. É um evento que interessa ao nosso país. Precisamos de trazer para a rua outros eventos que venham dar um pouco de alento à nossa sociedade, e a Volta pode ser esse evento especial e pode ser um evento que ajuda a economia em época mais baixa. Pode ser um evento que venha dar colorido, venha promover o orgulho nacional, o espírito da superação, de resistência, da nossa obrigação e da nossa capacidade de ultrapassar uma doença que, neste momento, não estamos a conseguir ultrapassar”, destacou.

Notando que a sociedade está “completamente exausta”, o presidente da FPC acredita que é preciso “oferecer um pouco de emoção e alegria e até de energia positiva à população”, e “nada melhor do que ver um pelotão a passar” para consegui-lo, uma convicção que transmitiu quer ao Governo, quer ao Presidente da República.

“Nessa altura, haverá menos pessoas na rua, não haverá tanto calor, muitas pessoas já estarão a trabalhar. Iremos fazer uma prova responsável, mas, efetivamente, temos de continuar a viver. Foi esse o desafio [transmitido às autoridades nacionais] e é uma característica reconhecida por toda a sociedade, e também pelo Presidente da República, a importância de termos um evento com esta dimensão, que nos motive, e nos faça encarar o futuro com mais esperança”, pontuou, esperando que a Volta atinja “esse estatuto” pela voz de Marcelo Rebelo de Sousa.

Delmino Pereira negou ainda qualquer diferendo com a Podium, dizendo perceber que a concessão da Volta a Portugal tem “uma lógica comercial”, que num contexto de pandemia, perante “circunstâncias especiais e as “muitas regras que a DGS” impôs, “não era possível executar”, uma realidade que levou a FPC a avançar para organizar a corrida nas novas datas.

“Por isso, tivemos de avançar para uma solução alternativa e penso que vamos arranjar uma solução boa para todos”, acrescentou, referindo que as situações que levaram a empresa a não conseguir organizar a prova este ano são “perfeitamente compreensíveis e aceitáveis”.

 “São circunstâncias que teremos de aceitar, porque são de natureza contratual”, rematou.

Fonte: Sapo on-line


“Feirense compete em Espanha no Circuito de Getxo”

No próximo domingo, 2 de Agosto, a equipa FEIRENSE ruma a Espanha para competir no Circuito de Getxo - Memorial Hermanos Otxoa (UCI 1.1).

A equipa FEIRENSE irá alinhar no Circuito de Getxo com Afonso Eulálio, António Ferreira, Fábio Oliveira, Gonçalo Amado, Jesus Arozamena, Oscar Pelegrí e Rafael Reis.

A 75ª edição contará com um pelotão composto de 19 equipas, entre as quais as formações WorldTour: Movistar Team, NTT Pro Cycling, Trek-Segafredo, UAE Team Emirates e Bahrain-McLaren.

Serão percorridos 177 quilómetros, com a corrida a ter início marcado para as 10h30 (hora portuguesa), em Puente de Bizkaia, e chegada prevista para as 15h (hora portuguesa), no alto de 3ª categoria Calle Los Fueros. O pelotão irá entrar no circuito de sobe e desce constante estando percorridos 24,6 quilómetros, tendo pela frente dez prémios de montanha, todos de 3ª categoria à excepção do penúltimo de 2ª categoria: cinco passagens por Calle Los Fueros (0,9 km de extensão a 6,7% de pendente média), quatro passagens pelo alto de Akarlanda (0,6 km a 5,3%) e uma passagem na 2ª categoria de Pike Bidea (2,2 km a 9,4%), estando situado a cerca de 15 quilómetros da chegada e sendo novidade nesta edição.

 

Declarações do director desportivo Joaquim Andrade:

“Esta é uma prova aliciante para os nossos corredores, que vão estar em confronto directo com algumas das melhores equipas do mundo. Foi com agrado que recebemos o convite da organização, em reconhecimento pela prometedora prestação dos nossos jovens corredores em 2019, já que entre os cinco corredores mais jovens em prova quatro eram do Feirense, com Pedro Andrade e António Ferreira a maravilharem a organização com uma corrida magnífica.”

“Esta época, a equipa Feirense aspira a uma boa prestação. O Rafael Reis está num momento excepcional e pode surpreender; o António Ferreira, o Gonçalo Amado e o Oscar Pelegrí também estão num bom momento e o terreno adequa-se às suas características. E tenho a certeza que os nossos restantes jovens corredores irão suplantar-se, motivados por estarem a correr ao lado de alguns dos seus ídolos.”

“Vamos correr com a esperança da vitória e de sermos protagonistas da corrida. Se alcançarmos um Top 10 ficaremos satisfeitos. Somos conscientes do momento actual que se vive no mundo e sabemos que, até ao dia da corrida, tudo pode acontecer. Acima de tudo, esperamos que a prova se realize, porque a nossa modalidade adoptou todas as medidas necessárias para poder competir em segurança. No entanto, não dependemos apenas de nós e a saúde de todos é a principal prioridade neste momento.”

O Circuito de Getxo terá transmissão televisiva nos canais em Espanha: Teledeporte e Euskal Telebista.

Fonte: Equipa Professional de Ciclismo Feirense


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