domingo, 16 de agosto de 2020

“Equipa Ciclismo Feirense”

Por: Helena Dias

Fotos: João Fonseca

Aqui ficam algumas imagens dos corredores da Equipa Ciclismo Feirense, nos Campeonatos Nacionais de Estrada 2020, realizados em Paredes.

Fonte: Equipa Ciclismo Feirense















“Caleb Ewan vence primeira etapa da Volta à Valónia”

Português André Carvalho terminou na 20.ª posição

Por: Lusa

Foto: Facebook Caleb Ewan

O australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) venceu este domingo ao sprint a primeira etapa da Volta à Valónia em bicicleta, na qual o português André Carvalho (Hagens Berman Axeon) foi 20.º classificado.

Ewan, de 26 anos, concluiu os 185,8 quilómetros entre Soignies e Templeuve em 4:17.20 horas, batendo sobre a meta o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick Step), segundo, e o belga Tim Merlier (Alpecin-Fenix), terceiro.

Num primeiro dia de traçado sobretudo plano, o pelotão cruzou a meta com o mesmo tempo, sobressaindo Carvalho, de 21 anos, com o 20.º lugar na etapa, o suficiente para ocupar o 22.º posto na geral e o quarto na classificação da juventude, nesta a sete segundos do líder.

Na classificação geral, Ewan é o camisola amarela com dois segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o belga Dries de Bondt (Alpecin-Fenix), que aproveitou a fuga para amealhar bonificações, à semelhança do líder da juventude, o também belga Jens Reynders (Hagens Berman Axeon), que fecha o pódio a três segundos.

Na segunda-feira, a segunda de quatro etapas liga Frasnes-Lez-Anvaing a Wavre ao cabo de 172,3 quilómetros, sem quaisquer contagens de montanha, favorecendo uma chegada ao sprint.

Fonte: Record on-line

“Daniel Martínez bate Pinot na ausência de Roglic e vence Critério do Dauphiné”

Quinta e última etapa foi vencida pelo norte-americano Sepp Kuss

Por: Lusa

Foto: Instagram EF Pro Cycling

O colombiano Daniel Martínez (Education First) venceu este domingo o Critério do Dauphiné, ao bater o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) na luta pelo título, após a desistência do antigo líder, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

A quinta e última etapa foi vencida pelo norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), que completou os 153,5 quilómetros, em Megève em 3:59.39 horas, menos 27 segundos do que Martínez, que foi segundo e selou a vitória na geral individual, num dia repleto de subidas de elevada dificuldade.

Em terceiro lugar chegou o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que acabou no quarto lugar final, enquanto Pinot, que depois da desistência de Roglic era o mais bem posicionado, foi sétimo, a 1.02 minutos de Kuss, acabando por perder o primeiro lugar por 29 segundos.

Para Martínez, de 24 anos, esta é a maior vitória na carreira, dando à Colômbia um primeiro triunfo no Dauphiné desde 1991, com Luis Herrera, enquanto o francês Guillaume Martin (Cofidis) acabou no último lugar do pódio.

Kuss conseguiu, com a vitória na etapa, a sexta da carreira profissional, subir ao 10.º lugar, fechando um top 10 que inclui vários nomes que apontam à Volta a França, que arranca em 29 de agosto, como o colombiano Miguel Ángel Lopez (Astana), quinto, o francês Romain Bardet (AG2R), sexto, ou o holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma), sétimo.

Esta edição do Critério ficou marcada pelas várias quedas, que foram levando ao abandono de vários nomes de destaque do pelotão, de Roglic ao alemão Emmanuel Buchmann e o austríaco Gregor Mühlberger (BORA-hansgrohe), que preparavam o Tour, assim como o holandês Steven Kruiswijk (Jumbo-Visma).

Fonte: Record on-line

“Roglic abandona Dauphiné na liderança após queda”

Vencedor da Vuelta de 2019, caiu no sábado, após 89 quilómetros da quarta etapa

Por: Lusa

Foto: Instagram Team Jumbo-Visma cycling

O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) abandonou este domingo o Critério do Dauphiné, que liderava, falhando a partida para a quinta e última etapa, na sequência da queda sofrida no sábado.

"Como resultado da queda de ontem [no sábado], Primoz Roglic, líder da classificação geral e por pontos, não vai partir para a última etapa. A evolução das suas lesões vai determinar os planos para as próximas corridas. Cruzamos os dedos por uma rápida recuperação", lê-se no comunicado da Jumbo-Visma.

Roglic, vencedor da Vuelta de 2019, caiu no sábado, após 89 quilómetros da quarta etapa, que terminou, mas com feridas no braço esquerdo e nas costas.

O francês Thibaut Pinot, que estava a 14 segundos do esloveno, herdou a liderança da corrida, detendo 10 segundos de vantagem sobre o compatriota Guillaume Martin (Cofidis) e 12 sobre o espanhol Mikel Landa (Bahrain-McLaren).

A prova termina este domingo, com uma etapa com partida e chegada Megève, com quatro subidas de segunda categoria, uma de primeira categoria e uma outra de categoria especial, ao longo de 153,5 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal”

Segunda etapa da Volta a Portugal apresentada em Paredes

Por: José Carlos Gomes

A segunda etapa da edição de 2020 da Volta a Portugal foi hoje apresentada em Paredes pelos presidentes da edilidade local, Alexandre Almeida, e da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, no rescaldo dos Campeonatos Nacionais de Estrada.

Os dois responsáveis revelaram que a tirada, a disputar no dia 29 de setembro, vai unir o concelho de Paredes a Mondim de Basto, terminando na icónica Senhora da Graça. Com este anúncio, começa a ganhar forma a competição, que vai realizar-se entre 27 de setembro e 5 de outubro.

A segunda etapa da Volta a Portugal tem um importante valor simbólico, pois começa num concelho de grande paixão pelo ciclismo, como ficou patente durante este fim de semana, para terminar num dos locais míticos da modalidade no país.

“Depois do sucesso deste Campeonato Nacional de Fundo, é com orgulho que anunciamos que a segunda etapa da Volta a Portugal irá partir do concelho de Paredes. Será uma das etapas mais importantes da Volta, porque vai ligar Paredes à Senhora da Graça, em Mondim de Basto. Paredes é uma terra de grandes campeões. Poderia citar muitos, mas fico-me por dois, Ribeiro da Silva e Cândido Barbosa. Mas é sobretudo especial por ser um concelho em que as pessoas têm um amor verdadeiro pelo ciclismo. Partir daqui para a Senhora da Graça, que é um ícone da Volta a Portugal, é uma etapa feliz, vai ser bonita e marcante”, considera Delmino Pereira.

O presidente da Federação revelou que “as restantes etapas estão em fase bastante avançada de preparação, mas é preciso aguardar os procedimentos de aprovação dos municípios, que tiveram muito boa receção. Esperamos poder fazer o anúncio oficial do percurso da Volta a Portugal Edição Especial 2020 até ao fim do mês”.

Delmino Pereira mostrou-se feliz por fazer o anúncio no dia em que terminaram os Nacionais, que foram “as primeiras provas em pelotão desde o confinamento. Esteve muito público, mas distribuído de forma ordeira e organizada. Motiva-nos para acreditar que é possível fazer o ciclismo acontecer. Obrigado a Paredes por receber a Volta a Portugal e por estes excelentes Campeonatos Nacionais”, concluiu o dirigente federativo.

O edil de Paredes fez o balanço dos Campeonatos Nacionais, antes de referir-se à Volta a Portugal. “Dou os parabéns à Federação Portuguesa de Ciclismo por esta excelente prova, que estava ‘cozinhada’ desde o ano passado. Foi uma corrida com caraterísticas diferentes do habitual. Apesar disso, Paredes é uma terra de ciclismo e, em todo o percurso, havia muitas pessoas na berma, respeitando as normas sanitárias”, sublinhou Alexandre Almeida.

O presidente da Câmara frisou “ter muita satisfação por contribuir para a grande festa que é a Volta a Portugal, uma tradição muito antiga, talvez o evento desportivo mais caraterístico de Portugal. Será uma forma de criar mais emoções nas pessoas. Além disso, o ciclismo promove a dinamização da economia local. Todas as pessoas que nos visitaram neste fim de semana almoçaram e lancharam por cá. Como sabemos, a economia passou muito mal, sobretudo o comércio e a restauração, que tiveram de fechar. Todas as oportunidades que tenhamos para dar um passo em frente e readquirir confiança são muito bem-vindas”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Joaquim Andrade faz balanço positivo dos Campeonatos Nacionais”

Por: Helena Dias

A equipa FEIRENSE finalizou três dias de competição nos Campeonatos Nacionais de Estrada, em Paredes, perto de alcançar o pódio com Rafael Reis, que fechou a prova de contra-relógio no quarto lugar.

Entre sexta-feira e domingo, o pelotão nacional rumou a Paredes, mais precisamente à zona industrial da freguesia de Gandra, para retomar a competição numa das provas mais importantes da época, a disputa pelo título nacional de estrada, em fundo e em contra-relógio.

O esforço individual foi pedalado na sexta-feira numa extensão de 18,1 quilómetros e os primeiros a entrar em competição foram os corredores sub-23. António Ferreira, Afonso Eulálio e Luís Cabral fecharam o dia em 15º, 18º e 23º lugar respetivamente, ficando a vitória nos pedais de Guilherme Mota (Kelly). Entre os corredores elites, Rafael Reis esteve perto de saborear a subida ao pódio, terminando com o quarto melhor tempo do dia, a 26 segundos do corredor do WorldTour Ivo Oliveira (UAE Team Emirates).

As provas de fundo de sub-23 e elites foram celebradas no mesmo percurso, em dias distintos, com a diferença dos mais jovens percorrerem um total de 138,2 quilómetros, dando oito voltas ao circuito, e os elites 164,8 quilómetros, dando mais duas voltas. Ambas as jornadas foram marcadas por uma fuga, que chegou à vitória.

No sábado, a prova dos sub-23 viu um trio da equipa Kelly/InOutbuild/UDO formar uma fuga, que se revelaria vitoriosa ao final de 3h31m18s com Fábio Costa. António Ferreira foi o primeiro corredor feirense a cruzar a meta na oitava posição, seguindo-se Afonso Eulálio em 14º lugar, destacando-se o trabalho deste corredor, que comandou o pelotão durante 80 quilómetros em perseguição à fuga.

No domingo, a corrida dos elites teve o seu momento-chave a cerca de 80 quilómetros do final, quando se começou a formar uma fuga de 14 corredores e da qual saiu o vencedor Rui Costa (UAE Team Emirates). Do lado Feirense, Gonçalo Amado tentou a sua sorte numa das primeiras fugas da jornada, mas sem êxito, seguindo-se o trabalho de Fábio Oliveira na perseguição à principal fuga do dia, ficando perto de alcançar o objetivo na última volta ao circuito. Após este enorme esforço, Fábio cruzou a meta em 22º, seguido de Rafael Reis no 26º lugar.

Neste dia em que celebrou o seu 51º aniversário, o director desportivo Joaquim Andrade fez um balanço sobre os três dias de Campeonatos Nacionais de Estrada:

“Os Campeonatos Nacionais acabam por ser positivos, embora sem os resultados que pretendíamos. Tínhamos uma aposta muito grande no primeiro dia do contra-relógio, mas o percurso era um pouco atípico para contra-relógio e não era ao jeito do Rafael Reis. Sabíamos que ele iria ter mais dificuldade, mas esteve na luta até ao fim. A meio do percurso tinha um tempo que tanto lhe permitia ganhar como fazer quarto. Acabou por fazer quarto, perdendo para corredores de outra dimensão, que correm noutro escalão.

“Na prova de fundo sub-23, corremos com cinco ciclistas muito jovens, a maioria a iniciar este trajeto. Por alguma falta de experiência, quando se deu a fuga juntaram-se três ciclistas da equipa Kelly e, apesar de termos apenas quatro corredores no pelotão, fomos a única equipa a acreditar que ainda estava a correr, as outras equipas limitaram-se a ir na nossa roda até ao final. Tivemos um corredor a puxar 80 quilómetros praticamente sozinho, um jovem que ainda o ano passado era júnior. No fundo, foram três na frente contra um atrás. Foi pena as demais equipas não encararem o Campeonato Nacional com um pouco mais de seriedade, porque todos nós ansiávamos por este momento e não adianta fazer frases bonitas quando as corridas não têm um espírito mais competitivo. Não foi possível chegar à vitória, mas estivemos na discussão da prova e fomos protagonistas.

“A prova de elites de hoje era um pouco mais difícil, porque alinhámos apenas com três corredores. Esta é a desvantagem de ter o nosso misto de experiência e juventude, que neste tipo de provas nos faz alinhar com a equipa dividida. Procurámos estar atentos, o Gonçalo Amado ainda tentou entrar num grupo de fuga, mas não conseguiu.

Quando se formou a fuga principal do dia, tínhamos o Rafael Reis e o Fábio Oliveira atrás, que ainda tentou ajudar na perseguição, mas não conseguimos, apesar de estarmos perto na última volta. Saímos de cabeça erguida, os meus corredores fizeram tudo para abrilhantar a prova e penso que foi um excelente fim-de-semana de ciclismo.

“Agora iremos ter um hiato muito grande até à próxima prova. Felizmente, vamos ter um corredor a correr ao mais alto nível já na próxima semana, mas fazia falta haver alguma competição neste longo período que vamos atravessar. Pelo menos, os corredores já ficaram com outra satisfação por finalmente poderem fazer o que mais gostam.”

 

 

Classificação Geral CRI Elites:

1º Ivo Oliveira (UAE Team Emirates) 23m45s

2º Rui Costa (UAE Team Emirates) a 9s

3º Tiago Machado (Efapel) a 13s

4º Rafael Reis (FEIRENSE) a 26s

20º Gonçalo Amado (FEIRENSE) a 1m49s

 

 

Classificação Geral Fundo Elites:

1º Rui Costa (UAE Team Emirates) 4h04m05s

2º Daniel Mestre (W52-FC Porto) mt

3º Francisco Campos (W52-FC Porto) a 28s

22º Fábio Oliveira (FEIRENSE) a 2m45s

26º Rafael Reis (FEIRENSE) a 2m45s

 

 

Classificação Geral CRI Sub-23:

1º Guilherme Mota (Kelly/InOutbuild/UDO) 24m58s

2º Daniel Dias (Sicasal/CM Torres Vedras) a 15s

3º Pedro Andrade (Hagens Berman Axeon) a 23s

15º António Ferreira (FEIRENSE) a 1m30s

18º Afonso Eulálio (FEIRENSE) a 1m56s

23º Luís Cabral (FEIRENSE) a 2m28s

 

 

Classificação Geral Fundo Sub-23:

1º Fábio Costa (Kelly/InOutbuild/UDO) 3h31m18s

2º Pedro M. Lopes (Kelly/InOutbuild/UDO) mt

3º José Sousa (Kelly/InOutbuild/UDO) a 10s

8º António Ferreira (FEIRENSE) a 1m39s

14º Afonso Eulálio (FEIRENSE) a 1m48s

Fonte: Equipa Ciclismo Feirense

“Prata” Histórica em Paredes”

Texto: After Two //works         

Fotos: Eduardo Campos, João Fonseca e After Two //works

Daniel Dias sagrou-se vice-campeão nacional de contra-relógio individual sub-23 em prova disputada esta sexta-feira no concelho de Paredes.

O atleta de Vila Nova de Gaia conquistou um resultado histórico para a “Sicasal Miticar Torres Vedras | U23 Cycling Team”, que até então nunca havia alcançado o pódio dos campeonatos nacionais de ciclismo de estrada.

Com 19 anos festejados recentemente e a cumprir o seu primeiro ano na categoria, Daniel Dias era apontado como um dos principais favoritos à vitória depois de ter surpreendido toda a concorrência na prova de reabertura, mas bastou apenas cerca de um quilómetro com um desempenho inferior ao desejado, para o fazer perder 15 segundos para Guilherme Mota da Kelly/UDOliveirense, que conquistou o tão ambicionado título nacional. 

O atleta da equipa torriense soube reconhecer a superioridade do adversário e agradeceu a todos que manifestaram o seu apoio aos elementos da equipa, enaltecendo o papel dos patrocinadores que “sempre estiveram connosco, mesmo neste período bastante difícil, proporcionando-nos todas as condições para trabalhar e evoluir da forma mais adequada e confortável”.

O campeonato nacional de fundo realizado sábado acabou por ficar marcado por mais uma demonstração de superioridade da equipa continental Kelly/UDOliveirense. A cerca de 90 km da meta final, a equipa de Oliveira de Azeméis aproveitou a distração dos adversários e colocou 3 atletas em fuga que acabariam por alcançar uma vantagem de 3 minutos, deixando as restantes formações em enormes dificuldades.

Apesar do desempenho esforçado de todos os elementos, a equipa de Torres Vedras não foi exceção e alguns erros individuais prejudicaram uma melhor performance numa prova em que ainda assim ficou evidenciada a superioridade em relação às restantes equipas de formação.

Num total de 6 elementos de equipas sub-23 que terminaram a corrida, 4 eram “torrienses”, com destaque para Diogo Narciso (17º) que foi sempre o atleta mais esclarecido da equipa. Daniel Dias em 18º, Rafael Torres 19º e Francisco Guerreiro 24º, foram os restantes ciclistas a concluir a prova que consagrou Fábio Costa da Kelly/UDOliveirense como novo campeão nacional.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho/UDO


“Campeonato Nacional Estrada, prova de fundo para elite, dia 3”

Rui Costa bate Daniel Mestre num sprint emocionante

Por: José Carlos Gomes

Rui Costa (UAE Team Emirates) é o novo campeão nacional de fundo, batendo hoje, em Paredes, Daniel Mestre (W52-FC Porto), ao cabo de uma corrida eletrizante de 165,6 quilómetros, que terminou num sprint a dois.

A competição, com início e final junto às instalações da Majorfe, em Gandra, ficou marcada por uma intensa luta tática entre as principais equipas, que envolveram os respetivos chefes-de-fila nas movimentações principais, desde muito cedo.

Foi a cerca de 80 quilómetros da meta que alguns dos principais candidatos ao triunfo começaram a juntar-se em cabeça de corrida, num grupo que foi ganhando elementos até ficarem 14 corredores na dianteira.

A W52-FC Porto, com quatro homens na frente, foi atacando à vez, procurando deixar os rivais isolados. A UAE Team Emirates foi a equipa que conseguiu responder melhor. Inicialmente contava apenas com Rui Costa e Rui Oliveira no grupo principal, mas Ivo Oliveira conseguiu fazer “a ponte” para a fuga, equilibrando a contenda.

Na última volta, a pouco mais de 5 quilómetros da meta, Rui Costa desferiu um ataque. Apenas Daniel Mestre conseguiu responder. Os dois mantiveram-se unidos até ao final, oferecendo um excelente espetáculo na reta da meta, uma subida exigente.

Rui Costa foi o vencedor, com 4h04m05s (média de 40,700 km/h), com poucos centímetros de vantagem sobre Daniel Mestre. Francisco Campos (W52-FC Porto), que estivera em fuga solitária, em trabalho para a equipa, ainda teve forças para fechar o pódio, a 28 segundos dos dois primeiros.

“Correr em Portugal não é fácil, apesar de virmos com muito mais ritmo competitivo. Foi uma prova muito bem disputada, sempre num ritmo alto. Vi que o Daniel Mestre estava forte logo no momento em que nos unimos ao grupo da frente. Quando ataquei, o Daniel veio comigo e ficámos juntos até ao fim. Voltar a correr além fronteiras com a camisola de campeão nacional é muito importante e um grande orgulho”, afirmou Rui Costa.

O novo campeão nacional de fundo na categoria de elite, explicou ainda a forma como chegou ao triunfo: “Quis sprintar desde a frente. A 300 metros eu vinha atrás do Daniel, mas passeio-o porque quis lançar o sprint da dianteira. O Daniel, muito valente, deu guerra até à meta, acabei por ganhar por um palmo”.

Rui Costa deixou ainda uma palavra para o trabalho de Ivo e Rui Oliveira. “O Rui esteve praticamente em todos os ‘cortes’. Já na fase mais decisiva, o Ivo fez um esforço enorme, vindo de trás para a frente, com uma volta brilhante. Os dois foram excecionais”, concluiu o poveiro.

“Se o Rui Costa viu que eu estava forte eu também percebi que ele estava muito bem, como sempre está. Vim com ambição de lutar pela vitória. A nossa equipa tinha superioridade numérica, o Rui tem a vantagem de chegar com mais dias de competição. As condições eram ela por ela. Foi uma luta até ao fim e há que dar os parabéns ao vencedor. Nos campeonatos nacionais os piores lugares são o segundo e o quarto, o que fica atrás do vencedor e o que não ganha qualquer medalha. Coube-me o segundo, mas sendo atrás do Rui Costa dá-me motivação para as próximas competições”, resumiu Daniel Mestre.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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