segunda-feira, 25 de outubro de 2021

“Raquel Rocha em 8.º e João Ferreira em 11.º no IRONMAN 70.3 Portugal Cascais”


Dia 24 de outubro realizou-se IRONMAN 70.3, prova onde participaram cerca de 2000 triatletas.

 

Fotos: Revista Triatl3ta

A Baía de Cascais encheu-se no domingo passado, dia 24 de outubro, para dar as boas-vindas ao IRONMAN 70.3, prova de média distância que conta já com quatro edições e onde participaram três atletas nacionais na categoria pro: Raquel Rocha, João Ferreira e Filipe Azevedo.

Os atletas profissionais masculinos abriram a competição incluindo os dois triatletas nacionais: Filipe Azevedo, Campeão Nacional de Média Distância e que conta inúmeros pódios em provas de longa distância internacionais e João Ferreira, vice-campeão Nacional, com resultados relevantes a nível internacional como foi o caso do 10.º no Campeonato do Mundo de Longa Distância.

João Ferreira foi o melhor português em prova, conquistando uma excelente 11.ª posição com o tempo de 03:52:53, ‘um resultado dentro das expetativas. Esteve num bom dia de Triatlo, pelo que está muito contente com esta conquista entre a enorme start list de classe mundial’ «Tive uma boa prestação na natação, o que me permitiu estar logo no grupo perseguidor e tornou a prova para mim menos agressiva por integrar um grupo grande. Na corrida dei o meu melhor!», diz João Ferreira que expressa também a sua opinião acerca do apoio do público durante a prova: «Foram enormes!»


Filipe Azevedo, que estava a fazer uma boa prova e dentro do nível elevado a que estamos habituados, viu-se forçado a abandonar a competição no início da corrida.

Raquel Rocha, bicampeã nacional, e em estreia no circuito IRONMAN, alcançou uma extraordinária prestação, conseguindo o oitavo lugar com o tempo de 4:33:33.

Os restantes atletas competiram na categoria de grupos de idade, com um grande número de partidas e de atletas a darem o seu melhor, Rui Narigueta, o primeiro atleta nacional da categoria de AG a chegar à meta foi também primeiro no seu grupo de idade e 9.º da geral AG.

Os atletas olímpicos portugueses Melanie Santos, João Pereira e Alexandre Nobre participaram na prova na modalidade de estafetas e Alexis Santos (natação), Vasco Vilaça e Samuel Barata (corrida) competiram também nesta prova, mas na modalidade de estafetas.

 

Pódio do IRONMAN 70.3 Portugal – Cascais 2021

Masculinos PRO:

 

Magnus Ditlev, Dinamarca, tempo: 03:47:50

Aaron Royle, Áustria, tempo: 03:48:34

Menno Koolhaas, Holanda, tempo: 03:48:45

Femininos PRO:

Marjolaine Pierré, França, tempo: 04:17:04

Luisa Baptista, Brasil, tempo: 04:19:47

Julie Derron, Suíça, tempo: 04:20:34

 

Cerca de 2000 triatletas participaram na estreia do IRONMAN PORTUGAL- CASCAIS


 

Os atletas partiram sábado, dia 23 de outubro, às 07:50 da Praia da Ribeira, pouco antes do nascer do sol e após a cerimónia protocolar do hino nacional que contou com a presença do Governo de Portugal, representado por João Paulo Rebelo, Secretário de Estado da Juventude e Desporto e o Vereador do Desporto de Cascais, Francisco Kreye. O tempo excecional e o ambiente festivo ajudaram a construir o cenário ideal para iniciar o segmento de natação de 3,8 km (2,4 milhas) numa única volta na Baía de Cascais, com a saída da água em frente da Fortaleza no Clube Naval.

Após a transição, os triatletas enfrentaram um percurso de ciclismo de 180,2 km (112 milhas) ao longo da estrada da Praia do Guincho e pela mata de Sintra antes de entrar no Circuito do Estoril, antigo palco de competições de Fórmula 1 e Moto GP. Os atletas terminaram o percurso de ciclismo com duas voltas, uma mais curta, em estradas planas e paralelas ao oceano, entre Cascais e Oeiras.

Esta primeira edição contou com cerca de 1700 atletas de Grupos de Idade e 367 nacionais inscritos, alguns deles a alcançar grandes resultados na sua categoria. O mais importante de tudo, com alguns dos portugueses em estreia na distância, foi a sensação gloriosa de chegada à meta!

Jérémy Beaudi, atleta de França e Stephanie Clutterbuck, da Grã-Bretanha foram os grandes vencedores da prova da distância rainha do Triatlo. Já o dinamarquês Magnus Ditlev e a francesa Marjolaine Pierré venceram a 4ª edição do IRONMAN 70.3 Portugal – Cascais 2021, fechando assim um fim de semana cheio de emoções e de triatlo.

 

Pódio do IRONMAN Portugal – Cascais 2021

Masculinos PRO: 

                   

Jérémy Beaudi, França, tempo: 08:56:28

Andreas Wittmann, Alemanha, tempo: 08:57:50

Lee Williams, Grã-Bretanha, tempo: 08:59:34

 

Femininos PRO:

 

Stephanie Clutterbuck, Grã-Bretanha, tempo: 09:52:47

Emily Freeman, Grã-Bretanha, tempo: 10:06:29

Kristina Sendel, Alemanha, tempo: 10:11:57

Muitos parabéns a todos os atletas nacionais que deram o seu melhor!

O IRONMAN Portugal-Cascais disponibilizou 45 slots para o Campeonato do Mundo IRONMAN em Kailua-Kona Hawaii 2022 e o 70.3 Portugal – Cascais oferece 45 slots para o Campeonato do Mundo 70.3 em St. George, Utah 2022.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Polémica na Bélgica: selecionador convocou reunião e Remco Evenepoel não apareceu”


Ainda a ressaca de uns Mundiais que não correram da forma esperada

 

Por: Record

Os Mundiais de ciclismo foram há um mês, mas na Bélgica ainda há resquícios daquela que foi uma atuação para esquecer para o país que atuava em casa. Com nomes como Wout van Aert ou Remco Evenepoel no elenco, esperava-se que os belgas conseguissem pelo menos ir ao pódio, mas a tática saiu totalmente ao lado e, não só a camisola arco-íris continuou na posse de Julian Alaphilippe, como nenhum belga chegou aos três primeiros - Jasper Stuyven foi o melhor, em quarto.

Ora, sabe-se agora que o selecionador belga Sven Vanthourenhout convocou uma reunião (virtual) para analisar o que esteve mal e todos apareceram menos... Remco Evenepoel, jovem da Deceuninck-QuickStep que já tinha criticado publicamente a forma como a prova foi gerida. A revelação foi feita por Jasper Stuyven, que não teve qualquer problema em criticar o seu compatriota.

"Estavam todos lá, mesmo o Remco. Ele sabia, mas pensou que não era necessário. Acho que é um apenas, especialmente porque ele achou que era necessário dizer coisas na televisão. Isso afetou-nos um pouco. Um ciclista forte, como ele é, deve perceber que certas coisas devem ficar em privado. Creio que o Remco devia ser acalmado por quem o rodeia, pois ainda tem que aprender quando pode ou não dizer as coisas", disse Stuyven, ao 'Het Nieuwsblad'.

Fonte: Record on-line

“Iuri Leitão e a prata nos Mundiais de pista: «É o feito mais alto da minha carreira»”


Português foi vice-campeão na vertente de eliminação

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista português Iuri Leitão disse esta segunda-feira que a medalha de prata conquistada, no domingo, em França, nos campeonatos do mundo de ciclismo de pista, na vertente de eliminação, foi "o maior feito" da sua carreira.

"Ter sido campeão da Europa [em 2020] foi um dos grandes pontos da minha carreira, mas o Campeonato do Mundo tem um nível de exigência muito elevado, e fazer segundo lugar numa prova desta dimensão é o feito mais alto da minha carreira", disse o ciclista de 23 anos, na chegada ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, acompanhado da restante comitiva nacional.

Apesar de "muito feliz" pela conquista, Iuri Leitão reconheceu ainda não estar a saber lidar com a sensação de ser vice-campeão do mundo, revelando que não ter chegado ao pódio na corrida de omnium, no sábado, na qual foi quarto classificado, deu "motivação para fazer melhor" na prova do dia seguinte, em que fez o segundo lugar.

"Parti para a corrida de omnium sem muitas expectativas, porque o nível era muito exigente, frente a adversários com muito currículo. Perdi o pódio, mas fiquei com um quarto lugar que me deixou orgulhoso e, apesar de desgastado, muito motivado para a prova de domingo [eliminação]", disse o ciclista natural de Viana do Castelo.

Questionado sobre o segredo do sucesso do ciclismo nacional na vertente de pista nos últimos anos, com várias medalhas e títulos, em campeonatos do mundo e da Europa, Iuri Leitão realçou o "espírito de família" que se vive na seleção nacional.

"Temos um grupo único, que, apesar de pequeno em número de atletas e técnicos, funciona como uma família. Não tendo os recursos de outros países, temos um selecionador que nos une nos bons e nos maus resultados", sublinhou o vice-campeão do mundo, que já se prepara para o novo desafio profissional, no ciclismo de estrada, ao serviço da equipa espanhola Caja Rural.

As palavras de Iuri Leitão deixam Gabriel Mendes, selecionador nacional, "cheio de orgulho" pelo trabalho desenvolvido, lembrando o percurso vitorioso do ciclismo de pista português.

"Trabalhamos literalmente em alto rendimento, porque, com pouco investimento, maximizamos o que temos como poucos no mundo. No rácio entre o que gastamos e o que conquistamos e produzimos, já temos 51 medalhas nos últimos anos", vincou o técnico.

Gabriel Mendes considera que "para manter o atual nível de resultados é preciso aumentar recursos e investimento" na vertente de pista, considerando que a modalidade "tem grande potencial de crescimento e de atração de novos atletas".

"Estes resultados geram o interesse nos mais jovens, e já temos vários atletas que fazem um processo paralelo entre o ciclismo de estrada e pista. É natural que haja mais jovens a querem participar e é importante que o país tire partido desse interesse para o rentabilizar em ainda melhores resultados", vincou o selecionador nacional.

Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, mostrou-se ciente da necessidade de dar sequência aos bons resultados na pista, e aponta um trabalho feito nesse sentido, espelhado num aumento de 15% no número de atletas filiados.

"Temos batido recordes nos êxitos conquistados nos mundiais e europeus, com uma onda positiva que nos dá boas perspetivas para o futuro. Os atuais atletas da seleção nacional têm sido fantásticos e ajudam a estimular novos praticantes", disse o dirigente.

Delmino Pereira lembrou que o "novo ciclista é global", com os corredores a participarem nas diferentes vertentes da modalidade, considerando que o ciclismo de pista "é uma escola de excelência que frequentemente alavanca a carreira na estrada".

Com o êxito de Iuri Leitão nestes campeonatos do mundo, Portugal já soma, no seu historial, três presenças no pódio na maior competição de ciclismo de pista, depois da prata de Ivo Oliveira, em perseguição individual, em 2018, e do bronze de Maria Martins, em scratch, em 2020.

Fonte: Record on-line

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